Segunda-feira
11 de setembro
Semelhanças entre pais e filhos
Vinde, filhos, e escutai-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor. Salmo 34:11

O que são os pais, em grande parte, também serão os filhos. As condições físicas dos pais, suas disposições e apetites, suas tendências morais e mentais são, em maior ou menor grau, reproduzidas em seus filhos.

Quanto mais nobres os objetivos, mais elevados os dotes mentais e espirituais, e mais desenvolvidas as faculdades físicas dos pais, mais bem aparelhados para a vida estarão os filhos. Cultivando a melhor parte de si mesmos, os pais exercem influência no moldar a sociedade e aprimorar as gerações futuras.

Os pais precisam compreender sua responsabilidade. O mundo está cheio de laços para os pés da juventude. Multidões são atraídas por uma vida de egoísmo e prazeres sensuais. Não podem discernir os perigos ocultos nem o terrível fim do caminho que parece a eles ser o caminho da felicidade. Pela condescendência com o apetite e a paixão, desperdiçam as energias, e milhões se arruínam tanto para este mundo como para a vida futura. Os pais devem lembrar que os filhos enfrentarão essas tentações. Mesmo antes do nascimento da criança, deve começar o preparo que a habilitará a combater com êxito na luta contra o mal.

A responsabilidade repousa especialmente sobre a mãe. Ela, de cujo sangue a criança se nutre e se forma fisicamente, comunica-lhe também influências mentais e espirituais que tendem a formar-lhe a mente e o caráter. Foi Joquebede, a hebreia que, fervorosa na fé, não temeu o “decreto do rei” (Hb 11:23), a mãe de Moisés, libertador de Israel. Foi Ana, a mulher de oração e espírito abnegado, inspirada pelo Céu, que deu à luz Samuel, a criança divinamente instruída, juiz incorruptível, fundador das escolas sagradas de Israel. Foi Isabel, a parente e especial amiga de Maria de Nazaré, que gerou o precursor do Messias. […]

O efeito das influências pré-natais é olhado por muitos pais como algo de menor importância, mas o Céu não o considera assim. A mensagem enviada por um anjo de Deus, e duas vezes dada da maneira mais solene, mostra que isso merece nossa mais atenta consideração (A Ciência do Bom Viver, p. 371, 372).