Terça-feira
14 de novembro
O amor de Deus por mim
O Senhor [...] é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. 2 Pedro 3: 9

Alguém muito próximo a mim estava fazendo escolhas perigosas, ao habitualmente transgredir as leis locais de trânsito. Ao longo dos anos, eu havia conversado e suplicado, orado e suplicado, avisado e suplicado, mas em vão. Ao se multiplicarem as transgressões, os órgãos competentes emitiam as multas e aplicavam as punições. Com frequência eu ajudava, intervinha e chorava, mas essa preciosa pessoa não ligava para as leis.

Certa noite, quando mais uma dura penalidade foi aplicada, sentei-me com essa pessoa para recapitular, no papel, o registro das infrações. Juntos, examinamos suas escolhas anteriores e as consequências resultantes. As perspectivas pareciam desesperançadas. Em desespero, essa pessoa olhou para mim, confusa e embriagada, gemendo: “O que é que vamos fazer, Rose?”

Sem fala, considerei a pergunta e, com silenciosa tristeza, lembrei-me de Deus. Obtive um vislumbre de Sua longanimidade, Sua inflexível paciência e Seu incompreensível amor por mim. Entendi, então, em uma pequena escala, como Deus Se sente quando deixo de atentar para Sua amorável voz e advertências por meio de Suas leis. Que tristeza Ele deve sentir quando me observa enfrentando os resultados da minha desobediência!

Muitas vezes, tenho ignorado a Palavra de Deus ou duvidado dela, e seguido adiante como uma criança teimosa decidida a fazer o que bem entende. Com frequência, Deus tem feito apelos por meio de Sua Palavra, Seus servos e Suas providências. Contudo, sigo adiante, a todo vapor, até que a justiça cruze o caminho da minha rebelião e exija que eu arque com as consequências. Quando minhas infrações rendem resultados medonhos, ergo as mãos e lamento: “O que é que nós vamos fazer, Senhor?” Ainda assim, se a Sua misericórdia apaga ou não as tristes consequências de meus pecados, a graça de Sua presença me conforta, guia e restaura.

Meus pecados O magoam. Ele não suporta me ver enfrentando o preço de meus infelizes atos, mais do que posso suportar ver meu ente querido sofrer como resultado da quebra de tantas leis do trânsito.

Então, em resposta à pergunta, eu disse: “Estou aqui com você. Tenho ficado por perto para ajudar, guiar e suavizar, assim como Deus, pelo amor de Cristo, faz por mim.”

Querido Deus, graças Te dou por não me abandonares quando me desgarro. Por favor, dá-me um coração que ouve e obedece. Pela confiança e obediência, encontrarei a felicidade em Jesus. Amém.

Rose Joseph Thomas