Lição 9
19 a 25 de agosto
Apelo pastoral de Paulo
“Eu lhes suplico, irmãos, que se tornem como eu, pois eu me tornei como vocês” (Gl 4:12).
Prévia da semana: Após forte argumento espiritual, Paulo fez um apelo emocional para que os gálatas permanecessem no evangelho da graça.
Leitura adicional: Efésios 4; 1 Pedro 4; Hebreus 10:19-25. Ellen G. White, Jesus, Meu Modelo [MM 2009]
Domingo, 20 de agosto
A verdade tem que ser dita

Nasci e cresci em uma família que praticava a bruxaria. Todos os anos, na época do Ano Novo, eu acompanhava meus pais até uma fazenda para comprar animais que seriam sacrificados e oferecidos aos nossos ancestrais e ao diabo.

Algumas vezes, missionários bateram à nossa porta e falaram sobre “o caminho, a verdade e a vida”. Porém, meus pais os rejeitavam e diziam: “Desculpe, adoramos os mortos.” Meus irmãos e eu dizíamos a mesma coisa quando nos ofereciam gratuitamente folhetos e literatura cristã em locais públicos.

Felizmente, fui convencida pela verdade e tirada da escuridão. Depois de aceitar Jesus como Salvador, levei a mensagem para meus quatro irmãos mais novos. Eles também a aceitaram e foram batizados. Nunca desisti de pregar o evangelho, mesmo quando sofri injúrias e desprezo dos meus familiares. Eles diziam que eu estava “obcecada demais por Jesus”.

Eu me tornei como o apóstolo Paulo. Meu coração mudou depois que encontrei a verdadeira luz. “Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo Seu apelo por nosso intermédio” (2Co 5:20). Tornei-me embaixadora de Jesus Cristo, e Ele está me usando para ajudar outros a se reconciliarem com Deus.

Embora meus pais tenham ficado irados e tristes, viram como Deus atuou, não só na minha vida, mas também na vida dos meus irmãos. No entanto, por se orgulharem de suas práticas de adoração aos mortos, recusaram a verdade.

Deus nunca desistiu de mim! Meus pais ainda têm a oportunidade de abandonar o mal e escolher a luz. Deus nos coloca onde precisamos falar sobre a verdadeira salvação e em situações em que a nossa presença é necessária. As pessoas verão nosso testemunho e aceitarão a mensagem divina. “Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês” (Gl 4:19).

Tracii Maixia Vang | St. Paul, Minnesota, EUA

Mãos à Bíblia

Mãos à Bíblia

1. Leia Gálatas 4:12-20. Qual é a essência da mensagem de Paulo nesses versos? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Paulo fez um apelo pastoral aos gálatas, lembrando--lhes como eles o haviam recebido pela primeira vez, exortando para que fossem como ele e não fizessem dele um inimigo.

B. ( ) Paulo mostrou que os problemas teológicos dos gálatas não o afetavam.

C. ( ) Paulo disse que os gálatas haviam ido longe demais em seus erros.

2. Qual era o objetivo de Paulo para os gálatas? De todo o seu “trabalho” em favor deles, qual resultado ele queria ver? Gl 4:19

Tendo primeiramente descrito os gálatas como sendo formados no ventre, Paulo então falou deles como se fossem mulheres grávidas. A palavra traduzida como “formado” era usada na medicina para se referir ao desenvolvimento de um embrião. Por meio dessa metáfora, Paulo descreveu o que significa ser cristão, tanto individualmente quanto coletivamente, na igreja.

Segunda-feira, 21 de agosto
Vasos fiéis

Livres em Cristo (Gl 4:19). Na carta dirigida às igrejas da Galácia, Paulo censurou os gálatas por terem se esquecido tão rapidamente do evangelho que lhes havia sido ensinado. O apóstolo enfatizou que a obediência à lei de Deus deve ser uma resposta de amor ao sacrifício de Cristo e não uma tentativa de obter a salvação pelas obras.

Para os fariseus, era muito difícil deixar de reconhecer as leis mosaicas e outras tradições como autoridade final. Consequentemente, muitos deles preferiram a salvação pelas obras, voltando ao seu antigo estilo de vida. Eles também exigiam que os recém-convertidos cumprissem as exigências das leis cerimoniais. Paulo se colocou como um pai para esses judaizantes, de modo semelhante ao que Deus fez para instruir e redirecionar Seus filhos desobedientes entre o povo de Israel. “Até que Cristo [fosse] formado [neles]” (Gl 4:19).

Paulo usou a ilustração da promessa divina feita a Abraão e os desdobramentos dela. Abraão creu em Deus e todas as nações foram abençoadas nele. Os descendentes de Isaque, o filho da mulher livre, são os filhos da promessa. Os que nascem de Ismael, o filho da escrava, são escravos da lei, isto é, da aliança feita com Moisés no Monte Sinai (note o paralelismo aqui). A lei mosaica foi dada por Deus, mas também devia ser obedecida pela fé. A chave é a fé. Quando a exercemos, ficamos cheios do Espírito, e Ele nos ajuda a obedecer aos mandamentos do Senhor por amor, não por medo de perder a salvação.

Paulo explicou que os gentios receberam a circuncisão espiritual por meio do Espírito, e não necessitaram recebê-la fisicamente, como ordenava a lei de Moisés. Os gentios foram “enxertados” na família abraâmica por meio da aceitação de Cristo, o Leão da tribo de Judá. Portanto, todos os que estão em Cristo são filhos de Abraão e herdeiros conforme a promessa. A pergunta é: Somos um ramo que está seguramente enxertado ou somos um ramo prestes a se desprender da árvore?

Relações interpessoais (Gl 4:12-16). Embora a maior parte da carta aos Gálatas tenha se concentrado no assunto “fé versus obras”, paralelamente, Paulo também se concentrou em seu relacionamento com os gálatas. “Como sabem, foi por causa de uma doença que lhes preguei o evangelho pela primeira vez. Embora a minha doença lhes tenha sido uma provação, vocês não me trataram com desprezo ou desdém; pelo contrário, receberam-me como se eu fosse um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus” (Gl 4:13, 14). Anteriormente, no capítulo 1, Paulo havia dito que pregava para agradar a Cristo, não a homens, e que havia recebido capacidade para pregar pela revelação de Cristo a ele. Portanto, era importante que eles não só ouvissem sua mensagem, mas prestassem cuidadosa atenção a ela. Embora Paulo estivesse doente, os gálatas confiaram nele e o receberam de todo o coração.

Paulo ficou surpreso pelo fato de que os gálatas estavam praticando algumas coisas que já haviam abandonado depois que tinham aceitado a Cristo. Ele os repreendeu. Parece que isso os deixou zangados, ou talvez constrangidos (Gl 4:16). Muitas vezes não admitimos que estamos errados nem renunciamos às coisas que queremos.

Deus é amor (2Rs 4; At 26:28, 29; 2Co 5:17; Gl 5:14). “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Co 5:17). Nessa nova identidade, tornamo-nos justos pelo nosso relacionamento com Cristo e pela nossa glorificação dAquele que nos estendeu Sua graça, a fim que pudéssemos ser redimidos. No entanto, tentar alcançar a justificação pela obediência à lei significa dizer que Jesus morreu em vão.

Lembremo-nos de que em Cristo somos um, e todos recebemos o mesmo desafio, que é o de distribuir o glorioso óleo, o Espírito Santo, por meio do evangelho. “Então Agripa disse a Paulo: ‘Você quase me persuadiu a me tornar cristão.’ E Paulo disse: ‘Assim Deus permitisse que não só você, mas todos os que me ouvem hoje, pudessem se tornar quase, e totalmente, como eu sou, exceto por estas correntes’” (At 26:28, 29, New King James Version). Profundo, não é?

A lei (Torah) tinha o objetivo de levar as pessoas a Cristo até que o Messias chegasse. Hoje, somos chamados a exercer fé naquilo que não vemos e a ser cheios do Espírito. Só então poderemos ser justificados pela fé e fortalecidos para enfrentar as provações que teremos pela frente.

Contudo, somos chamados a praticar, em todos os momentos, um aspecto da lei: “Toda a lei se resume num só mandamento: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’”
(Gl 5:14). Somos chamados a ser cheios do Espírito e, depois, a derramar o Espírito, por meio do evangelho, em todas as vasilhas vazias, até que não sobrem mais vasilhas para ser enchidas (2Rs 4). E, talvez, nós mesmos sejamos as vasilhas que precisam ser enchidas.

Stefani Danielle Leeper | Lincoln, Nebraska, EUA

Mãos à Bíblia

3. Qual era a necessidade dos gálatas e o que Paulo pediu a eles? Paulo tinha autoridade para fazer esse apelo? Leia Gálatas 4:12 e compare com os seguintes textos: 1Co 11:1; Fp 3:17; 2Ts 3:7-9; At 26:28, 29. Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Pediu que os gálatas o imitassem com base na própria autoridade do apóstolo.

B. ( ) Pediu que os gálatas tolerassem os que pregavam outro evangelho.

C. ( ) Pediu que os gálatas fossem como ele, fiéis ao verdadeiro evangelho e produzissem os frutos dessa verdade. Sua autoridade vinha de Deus.

Ao longo de suas cartas, diversas vezes Paulo encorajou os cristãos a imitar seu comportamento. Em Gálatas 4:12, Paulo não pediu que eles o imitassem. Em vez disso, pediu que eles se tornassem como ele era; ele estava falando sobre ser e não sobre agir. Por quê? O problema na Galácia não era comportamento antiético nem estilo de vida pecaminoso, como na igreja de Corinto. A questão na Galácia estava enraizada na essência do próprio cristianismo. Era mais sobre a “essência” do que sobre o “comportamento”. Paulo não estava dizendo “proceda como eu”, mas “seja o que eu sou”. A terminologia exata de Gálatas 4:12 ocorre no apelo de Paulo a Herodes Agripa II, em Atos 26:29, onde Paulo disse: “Peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu, porém sem estas algemas”. Em outras palavras, Paulo estava se referindo à sua experiência como cristão, um fundamento que se apoiava unicamente em Cristo, uma fé que confiava no que Jesus havia feito por ele e não em suas obras da lei. Os gálatas estavam dando mais valor ao seu comportamento do que à sua identidade em Cristo.

Pense Nisto
Estou preso à lei? O que posso fazer para me libertar? Em qual fase me encontro na vida espiritual? Sou uma vasilha cheia do Espírito, uma vasilha que enche as outras, uma que está sendo enchida, ou uma vasilha vazia?
Terça-feira, 22 de agosto
Amor, repreensão e doutrina

“É difícil odiar e reprovar o pecado e ao mesmo tempo manifestar compaixão e bondade para com o pecador. […] Precisamos nos guardar contra a severidade indevida para com a pessoa em erro. Entretanto, embora devamos encorajá-la em seus esforços para corrigir seus erros, precisamos cuidar para não perder de vista a grande malignidade do pecado. Conquanto haja necessidade de paciência e amor cristãos para com aquele que erra, existe sempre o perigo de se manifestar tanta tolerância para com seu erro que ele não se julgue merecedor da reprovação, e a rejeite como indevida e injusta.”1

“Insistam sobre a necessidade da santidade prática. Demonstrem que vocês são cristãos que desejam a paz e que amam as pessoas. Façam com que elas vejam que vocês são sinceros. Assim vocês poderão ganhar sua confiança; e haverá tempo suficiente para doutriná-las. Conquistem seu coração, preparem o solo, e depois semeiem a semente apresentando a verdade em amor como é em Cristo.”2

“Paulo plantou as puras verdades do evangelho na Galácia. Pregou a doutrina da justiça pela fé e seu trabalho foi recompensado ao ver a igreja gálata convertida ao evangelho. Então Satanás começou a trabalhar por intermédio de falsos mestres para confundir o espírito de alguns dos crentes. A ostentação desses mestres e a manifestação de seu poder de realizar maravilhas cegaram a visão espiritual de muitos dos novos conversos, e foram induzidos ao erro. […]

“Por algum tempo, Paulo perdeu o domínio sobre os que haviam sido enganados; apoiando-se, porém, na Palavra e no poder de Deus, e recusando as interpretações dos mestres apóstatas, foi capaz de levar os conversos a ver que haviam sido iludidos, derrotando assim os desígnios de Satanás. Os novos conversos volveram à fé, preparados para, com inteligência, tomar sua decisão em favor da verdade.”3

1. Ellen G. White, Sketches From the Life of Paul, p. 321.

2. ___________ , Obreiros Evangélicos, p. 120.

3. ___________ , Evangelismo, p. 358.

Eliezer Roque Cisneros | Olathe, Colorado, EUA

Mãos à Bíblia

4. Leia 1 Coríntios 9:19-23. Essa passagem ajuda a entender o que Paulo quis dizer na última parte de Gálatas 4:12?

Gálatas 4:12 pode parecer um tanto obscuro. Por que os gálatas deviam se tornar como Paulo, se ele já se havia tornado como eles? Como vimos na lição de ontem, Paulo queria que eles se tornassem como ele na sua completa fé e confiança na total suficiência de Cristo para a salvação. Seu comentário sobre ter se tornado como eles foi um lembrete de como, embora fosse judeu, ele havia se tornado um gentio “sem lei” para que pudesse alcançar os gentios da Galácia com o evangelho. Como o grande missionário ao mundo gentílico, Paulo havia aprendido a pregar o evangelho tanto aos judeus quanto aos gentios. De fato, de acordo com 1 Coríntios 9:19-23, embora o evangelho permanecesse o mesmo, o método de Paulo variava dependendo das pessoas que ele estava tentando alcançar.

Pense Nisto
Uma coisa é dizer que precisamos repreender com amor; outra coisa é aceitar a repreensão feita com amor. Qual seria a nossa reação ao ser corrigido? Como essa reflexão nos ajuda a abordar as pessoas quando precisarmos repreendê-las?
Quarta-feira, 23 de agosto
Chamados à lembrança

Ao ler a carta aos Gálatas, talvez seja difícil imaginar como os leitores de Paulo haviam sido no passado. Porém, eles haviam caído na armadilha dos falsos mestres a respeito da observância da lei como meio de salvação.

Paulo precisou rever com eles o conceito bíblico de que a salvação pela graça nada tem a ver com a guarda da lei (Gl 4:12-20). Ele usou fortes argumentos doutrinários e evidências históricas para persuadir os gálatas de que a salvação é obtida somente por meio de Cristo.

Em Gálatas 4:12, Paulo escreveu: “Eu lhes suplico, irmãos, que se tornem como eu, pois eu me tornei como vocês. Em nada vocês me ofenderam”. O verbo “tornar”, no grego (ginomai), significava vir à existência ou nascer. Foi o que Jesus explicou para Nicodemos (Jo 3). Paulo sabia o que era ter uma mentalidade legalista, que faz com que o indivíduo afaste Cristo para longe enquanto exalta a si mesmo cada vez mais.

Todos temos uma chance. Não importa se tenhamos ido para longe, Deus nos oferece o perdão e a oportunidade de voltar e “nos tornarmos” (nascermos) novamente.

Paulo não desistiu. Ele sabia que os gálatas ficariam zangados, mas disse a verdade mesmo que ela os machucasse (Gl 4:16). Ele sabia que a graça era fundamental para o crescimento deles na fé (v. 17-19). “Paulo persistiria em seus esforços até que Cristo reinasse novamente no coração deles […] Jesus falou a Nicodemos da experiência do novo nascimento, e Paulo fala de Cristo sendo formado naqueles que O aceitam […] Esse processo continua até o cristão alcançar a ‘medida da estatura da plenitude de Cristo’ (Ef 4:13).”*

* Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1073, 1074.

Emily Wood | Lincoln, Nebraska, EUA

Mãos à Bíblia

5. De acordo com Gálatas 4:13, qual evento parece ter levado Paulo a decidir pregar o evangelho na Galácia? Complete a lacuna:

“E vós sabeis que vos ____________________________________ o evangelho a primeira vez por causa de uma ____________________________________”.

6. Por que Deus permitiu que Paulo sofresse? Como Paulo poderia ministrar aos outros quando ele mesmo estava lutando com seus próprios problemas? Rm 8:28; 2Co 4:7-12; 12:7-10. Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Porque ele não devia se ensoberbecer. A graça do Senhor lhe era suficiente.

B. ( ) Porque ele precisava pagar pelos pecados que atrapalhavam Seu ministério.

C. ( ) Porque só assim ele poderia garantir a salvação e levar outros para o Céu.

Qualquer que fosse a doença de Paulo, certamente foi grave. Essa enfermidade poderia ter sido facilmente usada como desculpa a fim de culpar Deus por seus problemas ou simplesmente desistir de pregar o evangelho. Paulo não fez nada disso. Em vez de permitir que sua situação o deixasse decepcionado com Deus, o apóstolo a usou como oportunidade para confiar mais plenamente na graça de Deus.

Pense Nisto
De que modo podemos valorizar a lei sem nos tornar legalistas como os gálatas?
Quinta-feira, 24 de agosto
Regras por uma razão

Imagine uma criança cuidada alternadamente por duas babás. Uma delas dá ouvidos às regras dos pais e as cumpre, e a outra deixa a criança fazer tudo o que quer, contanto que os pais não descubram.

Talvez a criança pense que a segunda babá gosta mais dela, por causa da liberdade que tem. No entanto, regras existem por alguma razão. Elas não são feitas para punição, mas para proteção da criança, por amor a ela. A primeira babá entende isso, e faz o melhor que pode para proteger a criança.

Na carta aos Gálatas, Paulo tratou a questão da obediência da mesma forma. Precisamos agir assim com as verdades bíblicas. Ainda que elas pareçam “duras”, devemos fazer de tudo para que o ouvinte entenda que as orientações estão sendo transmitidas com amor. Somos embaixadores de Cristo e apelamos em nome dEle (2Co 5:20). Quando insistimos com as pessoas a respeito da mensagem da salvação, não estamos fazendo isso para nosso benefício, mas em favor delas e, acima de tudo, em obediência a Deus.

Precisamos permitir que o Senhor atue por meio de nós, ou não realizaremos nenhuma obra para Ele. Se Deus está impressionando você a falar com alguém que esteja fazendo algo errado, faça o que Jesus faria, com amor e bondade, para ajudar a pessoa a ser libertada desse mal.

Algumas vezes, pode ser que as pessoas não estejam prontas e o trabalho não tenha resultado, mas nossa parte é demonstrar-lhes amor e compreensão. Falando aos gálatas, Paulo mencionou como eles estiveram dispostos a fazer qualquer coisa por ele no passado, mas agora o tratavam como estranho, porque ele estava tentando corrigir os erros deles (Gl 4:16, 17). Só porque você se aproxima de alguém com o amor de Jesus não significa que a pessoa aceitará o que você tem a dizer. Não importa. Faça como Jesus. Dê tempo às pessoas e demonstre amor por elas.

Marveen Gentillon | Lincoln, Nebraska, EUA

Mãos à Bíblia

7. Qual pergunta poderosa Paulo fez em Gálatas 4:16? Você já passou por uma situação semelhante? Jo 3:19; Mt 26:64, 65; Jr 36:17-23. Asssinale a alternativa correta:

A. ( ) “Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade?”

B. ( ) “Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou?”

C. ( ) “Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?”

8. Em Gálatas 4:17-20, o que Paulo disse sobre seus oponentes? O que mais ele desafiou, além de sua teologia?

Em contraste com a sinceridade do evangelho de Paulo, pelo qual ele assumiu o risco de ter que enfrentar a ira dos gálatas, seus oponentes estavam ativamente cortejando o favor dos gálatas, não por amor a eles, mas por seus próprios motivos egoístas. Não está claro exatamente o que Paulo quis dizer quando declarou que seus adversários queriam “isolá-los” (v. 17), embora isso talvez se refira a uma tentativa de excluí-los dos privilégios do evangelho até que eles se submetessem primeiramente à circuncisão.

Pense Nisto
A honestidade ao apresentar as verdades bíblicas e a demonstração de amor devem caminhar juntas.
Sexta-feira, 25 de agosto
“U-bi-du, eu quero ser como você”

No filme “Mogli, o Menino Lobo”, há uma cena em que Mogli aparece nas ruínas da Índia, balançando e dançando ao som de uma música no estilo jazz, cantada pelo rei Louie (um orangotango) e seus macacos. Durante a música, Louie pergunta a Mogli sobre o segredo da “flor vermelha dos homens” (o fogo) para que ele e seus macacos possam se tornar humanos. Na música intitulada: “I wan’na be like you” [Eu quero ser como você], Louie canta:

“Oh, u-bi-du / Eu quero ser como você: / Andar como você, / Falar como você também. / Você vai ver então / Que um macaco como eu / pode aprender a ser homem também.”*

Na esperança de se tornar humano como o “filhote de homem” (Mogli), Louie diz que pode aprender a ser homem seguindo o exemplo do menino das selvas.

Em 1 Coríntios 11:1, Paulo escreveu: “Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo.” A segunda parte do verso expressa o objetivo principal de Paulo. Ele desejava que os cristãos de Corinto renunciassem às paixões mundanas e seguissem seu exemplo, como ele seguia o exemplo deixado por Jesus.

A vida de Cristo é o maior exemplo de como viver segundo a vontade de Deus. Ele demonstrava genuína preocupação e amor pelas pessoas. Quando Se sentia desprezado, buscava forças em Seu Pai. Nos momentos em que necessitava de fé, Ele confiava no poder do Alto.

Se desejamos ser instrumentos usados por Deus para a salvação das pessoas, devemos imitar a Cristo. Sua vida nesta Terra nos mostra tudo o que precisamos para alcançar os perdidos. Ao imitarmos a vida de Cristo e as obras realizadas em Seu ministério, obteremos sucesso na arte de conquistar o coração das pessoas para o Reino dos Céus.

* Traduzido do inglês, http://www.stlyrics.com/lyrics/classicdisney/iwannabelikeyou.htm, acessado em 23 de maio de 2016.

Colin King | Lincoln, Nebraska, EUA

Pense Nisto
O que você gostaria de imitar da vida de Cristo? Se não estou seguindo a Cristo, que outros exemplos estou seguindo?
Mãos à obra
Planeje um programa JA com base na experiência de Paulo com os gálatas (Gl 4:12-20). Procure enfatizar o poder de um ministério fundamentado na bondade. Observe alguns animais de estimação, particularmente, cães, gatos e cavalos. Eles têm a capacidade intuitiva, dada por Deus, de saber quando as pessoas precisam de ajuda, companhia, etc. O que podemos aprender com eles? Envie uma mensagem, telefone ou visite alguém que você não tem visto na igreja. Procure saber como essa pessoa está e tente ajudá-la de alguma forma. Escreva um pensamento motivador e deixe-o em seu quarto como lembrete de que devemos sempre imitar a Jesus em tudo.