Quando eu era adolescente, lutava para compreender a lei de Deus e sua utilidade em minha vida. Na minha percepção, era impossível guardar os mandamentos divinos. Estava cansado de desapontá-Lo, então, desisti do cristianismo. Para mim, não fazia sentido jogar um jogo em que não podia ganhar. Eu orava, mas logo depois falhava novamente com Deus. Meu fracasso começou a prejudicar minha compreensão de Deus como Criador e Salvador. Se Deus é tão amoroso, por que Ele havia me dado uma tarefa impossível de cumprir? Se Deus desejava o melhor para mim, por que me deixava enfrentar uma batalha que Ele sabia que eu perderia? Eu não somente estava fracassando, mas deixando de ver Deus como Ele realmente é.
O tempo passou. Continuei lutando com meus fracassos. Embora não tivesse mais nada a ver com Deus, ainda sofria quando pensava que havia falhado com Ele. Eu ia à igreja com a consciência pesada; ia para a escola com senso de culpa. Continuei sofrendo, porque era um fracassado. Eu sabia que estava errado, mas continuava desorientado na minha caminhada rumo à perfeição. Na minha opinião, se eu abandonasse a Deus minha vida seria melhor, mas isso só fez com que eu me sentisse pior.
Em Gálatas 4, Paulo descreve duas mães: uma é livre, a outra é escrava. Embora ele não faça isso explicitamente, parece que está sempre perguntando: Quem é sua mãe? Parecia que minha mãe tinha sido uma escrava chamada “fracasso”, porque eu naturalmente continuava falhando com Deus. Ainda assim, em Sua infinita misericórdia, Ele graciosamente me concedeu a oportunidade de trocar minha certidão de nascimento, dando-me uma “nova mãe” – a vitória em Cristo.
Não se trata de fazer as coisas certas, não se trata de ser perfeito; trata-se de escolher. Nesta lição, espero que você faça sua escolha: continuar como filho ou filha de uma escrava, ou obter uma nova certidão de nascimento como filho ou filha de Deus.
Brittany Hudson | Lacombe, Alberta, Canadá
1. De acordo com Gênesis 1:28; 2:2, 3, 15-17, qual foi a base da aliança original de Deus com Adão, no Jardim do Éden, antes do pecado?
A palavra hebraica traduzida por “aliança” é berit. Ela ocorre quase trezentas vezes no Antigo Testamento e se refere a um contrato obrigatório, acordo ou tratado.
Embora o casamento, o trabalho físico e o sábado fizessem parte das provisões gerais da aliança da criação, seu foco principal era o mandamento de não comer do fruto proibido. A natureza básica da aliança era “obedecer e viver”. A obediência era a inclinação natural da humanidade. No entanto, Adão e Eva escolheram fazer o que não era natural e, nesse ato, não apenas romperam com a aliança da criação, mas tornaram impossível o cumprimento de seus termos aos seres humanos, agora corrompidos pelo pecado.
2. Leia Gênesis 3:15, a primeira promessa evangélica da Bíblia. Onde, nesse verso, encontra-se um indício da esperança que temos em Cristo?
Se Paulo pudesse ter escrito uma carta para Agar, talvez tivesse dado a ela a Epístola aos Gálatas. A história dessa escrava é uma miniatura da história das igrejas da Galácia, da Jerusalém rejeitada, das religiões que se baseiam nas obras, e, às vezes, da nossa própria história.
Por meio de seu relacionamento com Abraão, Agar se tornou livre. Pela graça que lhe foi concedida, Ismael, o filho de Agar, poderia chamar Abraão de pai e ser o herdeiro de parte das bênçãos materiais e espirituais que Deus havia concedido a Abraão.
Contudo, em vez desfrutar de sua liberdade, Agar a usou para servir à carne, para odiar Sara, competir com ela, lutar contra ela, em vez de servi-la em amor (Gl 5:13, 19-21). Ela e seu filho perseguiram aquele que havia nascido segundo o Espírito (Gl 4:29).
Embora tivessem sido reconhecidos e favorecidos por Deus, Agar e Ismael voltaram aos rudimentos fracos e pobres, provocando Isaque e tendo inveja dele (Gl 4:29; 5:26). “Os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5:21). Assim, foi pronunciado o juízo: “Mande embora a escrava e o seu filho, porque o filho da escrava jamais será herdeiro com o filho da livre” (Gl 4:30).
Agar se colocou sob o jugo da escravidão, e, como Onésimo, ela fugiu do seu Senhor. Cansada, sem lar e faminta, essa fugitiva estava em condição pior do que se estivesse acorrentada. Então ela se encontrou com Jesus face a face. Maravilhada com tal manifestação da graça, ela perguntou: “Teria eu visto Aquele que me vê?” (Gn 16:13). Como ocorreu com Saulo, e também ocorre conosco hoje, foi por meio dessa revelação do Redentor que ela conheceu o verdadeiro evangelho (Gl 1:12). Quando ela encontrou Jesus, nasceu de novo, não mais para andar segundo a carne, mas segundo o Espírito (Gl 5:24-26).
Como ocorreu com os gálatas, Agar transgrediu, mas teve a oportunidade de reconstruir o que havia sido destruído.
Gabrielle A. Baker | Gassaway, West Virginia, EUA
3. Quais promessas da aliança Deus fez a Abrão em Gênesis 12:1-5? Qual foi a resposta de Abrão? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Ele seria abençoado na sua própria terra. Abrão obedeceu e ficou.
B.( ) Ele seria uma nação pequena e desconhecida, mas abençoada.
C.( ) Ele seria uma nação grande, abençoada e respeitada. Abrão seria uma bênção para todas as famílias da terra. Ele aceitou e obedeceu.
4. Após dez anos de espera pelo nascimento do filho prometido, quais perguntas Abrão tinha sobre a promessa de Deus, de acordo com Gênesis 15:1-6?
É fácil exaltar Abrão como o homem de fé que nunca teve quaisquer dúvidas ou perguntas. No entanto, as Escrituras pintam um quadro diferente. Abrão acreditou, mas também teve dúvidas ao longo do caminho. Sua fé foi crescente. Como o pai do relato de Marcos 9:24, Abrão basicamente disse a Deus em Gênesis 15:8: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” Em resposta, Deus graciosamente deu a Abrão a certeza do cumprimento da Sua promessa, ao entrar numa aliança formal com ele (Gn 15:7-18). O que torna essa passagem tão surpreendente não é o fato de que Deus tivesse entrado em aliança com Abrão, mas quanto Ele estava disposto a ceder para realizá-la.
Nascidos como escravos (Jo 8:34; Rm 6:16-18). Ao longo dos séculos, a História tem revelado episódios muito tristes. Seres humanos têm sido submetidos à escravidão por sistemas e governos corruptos. Os registros mais antigos de escravidão estão registrados no Código de Hamurábi, de 1754 a.C.1 Registros também mostram que a escravidão existiu na Grécia durante o sétimo século a.C. O século 15 d.C. marcou a introdução do tráfico de escravos na Europa e o crescente cativeiro de escravos negros levados da África para muitas partes do mundo.2 Esses homens e mulheres sonhavam com a liberdade durante toda a sua vida.
Embora não estejamos literalmente acorrentados como estiveram esses escravos, nascemos escravos do pecado. A verdadeira liberdade deve ser nosso supremo desejo.
Libertos da escravidão (Mt 5:21; Jo 3:27; 8:28). Cerca de dois mil anos atrás, por meio do Seu sacrifício, Cristo nos libertou para sempre da escravidão. Antes disso, os judeus se apegavam a um sistema religioso que, no pensamento deles, garantiria a sua salvação. Quando o Messias veio, eles não compreenderam que o objetivo de todos aqueles rituais era somente dirigi-los Àquele que entregaria tudo para que eles fossem libertados.
Alguns pensam que, com a morte de Cristo, a lei perdeu sua validade. Contudo, durante Seu ministério terrestre, Ele sempre buscou promover a lei pelo exemplo de vida e pelos ensinos que ministrou (Mt 5:17-21). Tornando-Se um de nós, Cristo cumpriu a lei valendo-Se do mesmo poder que está ao nosso alcance (Jo 3:27; 5:19, 30; 8:28).
Embora Sua morte tenha nos libertado da escravidão do pecado, muitos ainda vivem como prisioneiros. Quando escolhemos viver no pecado, permanecemos na prisão da iniquidade. O dom da graça, que Cristo nos concede livremente, não pode ser plenamente nosso até que tomemos posse dele. Não precisamos pagar pelos nossos pecados, pois Cristo pagou todos os débitos que possuíamos. Sua oferta de salvação é gratuita.
A lei escrita no coração (Jr 31:31-33; Rm 13:10; Gl 5:14). Isso é mais do que poderíamos merecer! Pelos méritos de Jesus nos tornamos verdadeiramente livres. Nossos próprios esforços para obedecer à lei são inúteis, mas em Cristo a possibilidade é real. A antiga aliança gravou a lei divina em pedras. E a nova aliança colocou em ação um plano maior. A nova aliança não significa, de maneira alguma, que a lei deixou de ser válida, nem que ela nos dá licença para pecar. A nova aliança abre a cortina e mostra a beleza do amor de Deus. Obtemos um pequeno vislumbre disso em Jeremias 31:33: “‘Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias’, declara o Senhor: ‘Porei a Minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o Meu povo.’” Juntamente com essas palavras foi dada a promessa da vinda do Salvador e da habitação do Espírito Santo no justo.
Quando o Espírito de Deus habitasse no coração de Seu povo, sua vida seria colocada em harmonia com a lei, como resposta natural de um coração obediente. Assim, quando procurasse honrar a Deus, obedecendo à Sua lei e cumprindo Sua vontade, seria verdadeiramente livre!
Perdoados e livres (Jo 8:34-36; 12:16; Rm 6:23; 1Co 4:1, 2). A triste notícia é que muitos permanecerão escravos enquanto continuarem servindo ao ao pecado. Esse era o problema dos fariseus na época de Jesus. “Eles lhe responderam: ‘Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?’ Jesus respondeu: ‘Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado’” (Jo 8:33, 34).
O pecado é um senhor cruel e opressor. Como podemos nos libertar dele? João 8:32 diz: “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” Nosso chamado, como povo escolhido de Deus, é para viver como filhos da mãe livre, não como filhos da escrava (Gl 4:26). Jesus é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). É a essa verdade que Ele Se refere quando fala de libertação.
Quando nos comparamos a Cristo, vemos quão pecadores somos e ansiamos por uma nova vida, uma mudança em nossa condição pecaminosa. Em João 8:36, Cristo disse: “Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.” Quando permitimos que Cristo entre em nossa vida, deixamos de ser escravos desse senhor cruel. Tornamo-nos servos de Cristo (Jo 12:26; 13:16; 1Co 4:1, 2; 7:22, 23).
Agora não há mais nenhuma necessidade de continuarmos como escravos. Não temos que ficar sob o domínio do pecado, o qual não promete nenhuma outra recompensa, a não ser a morte (Pv 14:12; Ez 18:20). “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). Foram-se as correntes, pois Cristo nos libertou. Ele vive em nós, e agora somos livres.
1. http://abclegaldocs.com/blog-Colorado-Notary/code-of-hammurabi-babylon-1754-bc/, acessado em 23 de maio de 2016.
2. http://www.historyworld.net/wrldhis/PlainTextHistories.asp?ParagraphID=cio, acessado em 23 de maio de 2016.
Alexandra Yeboah | Toronto, Ontario, Canadá
5. Por que Paulo tinha uma visão tão depreciativa do incidente com Agar? Qual ponto crucial sobre a salvação foi apresentado mediante essa história do Antigo Testamento? Gl 4:21-31; Gn 16. Assinale a alternativa correta:
A.( ) Por que o filho de Agar representava a salvação pelas obras, pois Abraão tentou ajudar Deus a cumprir Sua promessa.
B.( ) Porque Agar se ofereceu para dar um filho a Abraão e assim usurpar a bênção da aliança.
C.( ) Porque Agar não quis permitir que Sara chegasse perto de Ismael, que acabou impedido de receber a bênção da aliança.
O lugar de Agar na história de Gênesis está diretamente relacionado ao fato de que Abraão deixou de crer na promessa de Deus.
Nessa história, temos um poderoso exemplo de como até mesmo um grande homem de Deus falhou em sua fé ao enfrentar circunstâncias assustadoras.
6. Em contraste com o nascimento de Ismael, considere as circunstâncias que envolveram o nascimento de Isaque. Por que essas circunstâncias exigiram muita fé por parte de Abraão e Sara? Gn 17:15-19; 18:10-13; Hb 11:11, 12. Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Porque Sara era estéril.
B.( ) Porque tanto Abraão quanto Sara eram idosos.
C.( ) Porque Abraão era estéril.
Por que Paulo tinha uma visão tão depreciativa do incidente com Agar? Qual ponto crucial sobre a salvação foi apresentado mediante essa história do Antigo Testamento? Gl 4:21-31; Gn 16. Assinale a alternativa correta:
A.( ) Por que o filho de Agar representava a salvação pelas obras, pois Abraão tentou ajudar Deus a cumprir Sua promessa.
B.( ) Porque Agar se ofereceu para dar um filho a Abraão e assim usurpar a bênção da aliança.
C.( ) Porque Agar não quis permitir que Sara chegasse perto de Ismael, que acabou impedido de receber a bênção da aliança.
O lugar de Agar na história de Gênesis está diretamente relacionado ao fato de que Abraão deixou de crer na promessa de Deus.
Nessa história, temos um poderoso exemplo de como até mesmo um grande homem de Deus falhou em sua fé ao enfrentar circunstâncias assustadoras.
6. Em contraste com o nascimento de Ismael, considere as circunstâncias que envolveram o nascimento de Isaque. Por que essas circunstâncias exigiram muita fé por parte de Abraão e Sara? Gn 17:15-19; 18:10-13; Hb 11:11, 12. Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Porque Sara era estéril.
B.( ) Porque tanto Abraão quanto Sara eram idosos.
C.( ) Porque Abraão era estéril.
“Enquanto permanecia em Corinto, Paulo teve motivos para sérias preocupações a respeito de algumas das igrejas estabelecidas. Por meio da influência de falsos ensinadores que tinham se levantado entre os crentes em Jerusalém, divisão, heresia e sensualismo estavam rapidamente ganhando terreno entre os crentes na Galácia. Esses falsos mestres estavam misturando tradições judaicas com as verdades do evangelho. Desconsiderando a decisão do concílio geral de Jerusalém, impuseram aos crentes gentios a observância da lei cerimonial.
“A situação era crítica. Os males que haviam sido introduzidos ameaçavam destruir rapidamente as igrejas da Galácia. Essa aberta apostasia, da parte daqueles a quem Paulo ensinara fielmente os princípios do evangelho, tinha ferido seu coração e perturbado sua alma. Imediatamente ele escreveu aos crentes enganados expondo as falsas teorias que tinham aceitado. Com grande severidade, repreendeu a todos os que estavam se afastando da fé. […]
“Ele tomou posição firmemente ao lado da verdade e da justiça; e sua suprema fé e confiança na mensagem que apresentara ajudaram muitos cuja fé havia fracassado a retornarem à obediência ao Salvador.
“Quão diferente da maneira de Paulo escrever à igreja de Corinto foi o caminho que ele seguiu em relação aos gálatas! Aos primeiros repreendeu com cautela e ternura; aos últimos, com palavras de severa reprovação. […]
“Nas igrejas da Galácia, o erro estava suplantando a mensagem do evangelho de maneira aberta e desmascarada. Cristo, o verdadeiro fundamento da fé, fora praticamente trocado pelas obsoletas cerimônias do judaísmo. O apóstolo viu que, para que os crentes da Galácia fossem salvos das perigosas influências que os ameaçavam, as mais decisivas medidas deviam ser tomadas e dadas as mais incisivas advertências.”*
* Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 383-385.
Ryan Scavella | Oshawa, Ontário, Canadá
7. Que tipo de relação de aliança Deus desejava estabelecer com Seu povo no Sinai? Quais são as semelhanças entre essa aliança e a promessa de Deus a Abraão? Êx 6:2-8; 19:3-6; Dt 32:10-12
8. Se a relação de aliança que Deus ofereceu a Israel no Sinai é similar àquela dada a Abraão, por que Paulo identificou o Monte Sinai com a experiência negativa de Agar? Êx 19:7-25; Hb 8:6, 7
É muito estranho receber boas notas no boletim escolar ou alguns prêmios sem tê-los conquistado. Simplesmente não parece correto obter algo que não merecemos. Por outro lado, esforçamo-nos tanto nos estudos, no trabalho e em tantas coisas na vida, que um pouco de reconhecimento não faria mal. O problema é que temos a tendência de querer estar sempre em evidência, o suficiente para que alguém nos note e nos dê um tapinha nas costas.
Às vezes, queremos ser tão zelosos com as coisas de Deus que podemos acabar caindo em alguma perversão do evangelho, como aconteceu com os gálatas. Como podemos controlar nosso zelo para que ele não nos torne “escravos do legalismo”?
Vigiando e orando. Em primeiro lugar, precisamos permanecer em oração, especialmente ao estudar a Palavra de Deus. Isso é essencial, pois falsas interpretações são mais comuns hoje do que nunca antes. Devemos buscar constantemente sabedoria, conhecimento e compreensão.
Dedicando tempo para reflexão. Efésios 2:8, 9 nos lembra de que não somos salvos pelas obras, mas pela graça de Deus. Isso pode ser difícil de admitir porque predomina em nossa mente a crença de que nosso esforço deve ser recompensado.
Escolhendo sabiamente nossas amizades. Finalmente, embora seja muito importante cultivar relacionamentos com pessoas do nosso círculo religioso, precisamos ter cuidado com as pessoas que, consciente ou inconscientemente, demonstram zelo excessivo por tradições e regras que nada têm a ver com a salvação. Portanto, é imperativo que examinemos tudo, como os bereanos faziam. Que passemos mais tempo crescendo juntos na graça do que causando divisão no rebanho.
Zelinda Sealy-Scavella | Oshawa, Ontário, Canadá
9. De acordo com Gálatas 4:28-31 e Gênesis 21:8-12, o que os verdadeiros descendentes de Abraão enfrentarão neste mundo?
Ser o filho prometido trouxe a Isaque não somente bênçãos, mas também oposição e perseguição. Em referência à perseguição, Paulo tinha em mente a cerimônia de Gênesis 21:8-10, em que Isaque foi honrado e Ismael apareceu zombando dele. A palavra hebraica em Gênesis 21:9 significa literalmente “rir”, mas a reação de Sara sugere que Ismael estivesse zombando de Isaque ou ridicularizando-o. Embora o comportamento de Ismael pareça insignificante para nós hoje, ele revelava hostilidades mais profundas, numa situação em que o direito de primogenitura da família estava em jogo. Muitos governantes da antiguidade tentaram assegurar sua posição eliminando rivais em potencial, incluindo irmãos (Jz 9:1-6). Embora Isaque enfrentasse oposição, ele também desfrutava de todos os privilégios do amor, proteção e favor relacionados com a condição de ser o herdeiro de seu pai.
Quando eu era criança, minha avó me ensinou um cântico simples, porém profundo em seu significado. Ele possui algumas variações, mas, de maneira geral, enfatiza duas atividades espirituais essenciais para se obter uma vida cheia do Espírito: a oração e o estudo da Bíblia. Uma das versões diz o seguinte:
“Leia a Bíblia
E faça oração (3x),
Leia a Bíblia e faça oração, se quiser crescer.
Quem não ora
E a Bíblia não lê (3x),
Quem não ora e a Bíblia não lê, não crescerá.”*
Infelizmente, muitos negligenciam esses elementos vitais que ajudam a testemunhar do amor de Cristo. Fazemos orações rápidas e não lemos sistematicamente a Bíblia. Raramente refletimos sobre nossa condição espiritual para cuidar das áreas deficientes. Fica difícil vencer a tentação e abandonar o pecado se negligenciamos os momentos diários de oração e estudo da Bíblia.
Jesus nos deixou Seu exemplo quando esteve neste mundo. Em Sua condição humana, o Filho de Deus, cada manhã, passava tempo orando, meditando e buscando forças e orientação do Pai (Mc 1:35). Ele passava muito tempo Se comunicando com o Criador e meditando em Sua Palavra. “Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti” (Sl 119:11).
Sua missão era muito maior do que a famosa primeira viagem do homem à Lua. Ele devia viver nesta Terra e vencer sem usar Sua divindade e sofrer isolamento, rejeição, pobreza, tentações, separação de Seu Pai e uma morte brutal nas mãos de Seu próprio povo. Ele sabia que essa não seria uma missão fácil e que apenas podia ser cumprida por meio de uma forte ligação com o Pai.
Não precisamos muito mais dessa conexão com Deus? Somos afligidos por dúvidas, temores, tentações, doenças, morte e pobreza, entre outras coisas, mas também podemos vencer e ter uma vida cheia do Espírito se, como Jesus, passarmos tempo de qualidade em oração e estudo da Bíblia.
* “Leia a Bíblia e faça oração”, https://www.youtube.com/watch?v=CYshdwSji0U, acessado em 7 de dezembro de 2016.
Akay Hendricks | Scarborough, Ontário, Canadá