No estudo desta semana, é possível que achemos difícil entender a exposição que Paulo fez sobre a doutrina da justificação pela fé. Mas alguns dos nossos hinos expressam como alguém se sente quando a experimenta. Por exemplo, “Graça Excelsa” (Hinário Adventista, 208), que foi escrito por John Newton em 1772. Tendo abandonado a igreja após sua infância, Newton se tornou um jovem rebelde e de comportamento irrefreável. Durante uma de suas viagens, a bordo do navio Greyhound, Newton foi definido pelo capitão como um dos homens mais profanos que ele já havia conhecido. Posteriormente, ele passou a trabalhar com navios negreiros, participando do horrível tráfico de escravos.
Porém, depois de sobreviver a uma terrível tempestade em que seu navio naufragou, Newton se voltou para Deus, experimentou uma conversão real, tornou-se sacerdote e escreveu muitos hinos, dos quais “Graça Excelsa” é o mais conhecido.
Em 1738, Charles Wesley escreveu o hino “And Can It Be?” (adaptado para o português por José Ilídio Freire, sob o título “Divino Amor”). Sua vida foi diferente da trajetória de John Newton. Ele sempre foi um filho exemplar que se tornou clérigo na Inglaterra. Ele e seu irmão John Wesley dirigiram um grupo de oração e estudo da Bíblia. Eles foram os fundadores da Igreja Metodista. A palavra “metodista”, usada para descrever os membros do grupo, surgiu do estudo metódico da Bíblia e da ênfase em um estilo de vida disciplinado. No entanto, apesar de todo esse esforço para viver de maneira santa, Charles se sentia indigno aos olhos de Deus.
Porém, tudo mudou quando ele passou por uma experiência real de conversão e, então, dedicou-se a pregar o evangelho para pessoas simples, viajando e pregando nas zonas rurais.
Nesse hino, ele admitiu que não podia entender por que Jesus teve que assumir a responsabilidade por seus pecados. Não fazia sentido! Mas sua expressão de como isso é maravilhoso torna esse hino também um dos mais conhecidos e apreciados.
Jenny Waller | Somerset, Reino Unido
1. Leia Gálatas 2:15. O que Paulo quis dizer com essas palavras?
As palavras de Paulo devem ser entendidas no seu contexto. Na tentativa de conquistar os judeus cristãos para seu lado, Paulo começou com um raciocínio que eles aceitariam, a tradicional distinção entre judeus e gentios.
2. Paulo usou a palavra justificado quatro vezes em Gálatas 2:16, 17. O que ele quis dizer por “justificação”? Veja também Êxodo 23:7 e Deuteronômio 25:1
O verbo justificar era um termo-chave para Paulo. Justificação é um termo legal, usado nos tribunais. É o oposto de condenação. Assim, justificação envolve mais do que simplesmente absolvição ou perdão. É uma declaração afirmativa de que a pessoa é correta.
Ser “justificado” também significava ser considerado membro fiel da comunidade da aliança divina, a família de Abraão.
Paulo poderia se orgulhar de sua cidadania romana e infância passada na rica cidade comercial de Tarso, na Cilícia. Ali, a cultura greco-romana proporcionava variadas oportunidades educacionais e ele aprendeu a falar e escrever o grego helênico.
Como judeu, mais tarde, ele também recebeu a educação hebraica em Jerusalém. Mas, pelo fato de ter sido criado na cultura helênica, talvez ele tenha se sentido um estranho. Talvez seu modo de se vestir e seu sotaque tivessem provocado zombaria. Por alguma razão, ele se tornou fariseu e posteriormente opositor fanático dos seguidores de um Messias que parecia pouco mais que um fraco. Para Paulo, o povo escolhido de Deus somente seria salvo da destruição se seguisse rigorosamente a lei de Moisés e praticasse os rituais e as cerimônias judaicas.
No entanto, o apóstolo Paulo, que escreveu aos gálatas, era um novo homem. Ele tinha vindo do frio do legalismo para o calor da graça redentora em Cristo. Ele passou a ter uma nova missão: pregar o evangelho. Porém, mesmo assim, era alguém “de fora”, em quem os cristãos não sabiam se podiam confiar. Penso que Deus escolheu Paulo por causa de sua dedicação à tradição rabínica. Ele entendia a necessidade de ir além do que era socialmente aceitável e compartilhar Cristo com os de fora, como os gálatas, sem exigir que eles assumissem a identidade judaica. A nova aliança em Cristo abre espaço para a diversidade cultural que se estende para além das fronteiras étnicas, o que resulta na igualdade de fé, não no exclusivismo.
Margaret Arbuckle Paterson | Bracknell, Reino Unido
3. Leia Gálatas 2:16. O que Paulo quis dizer com a expressão “obras da lei”? O que esses textos (Gl 2:16, 17; 3:2, 5, 10; Rm 3:20, 28) revelam sobre essa questão? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Obediência; prática da lei.
B.( ) Obediência que dá direito à salvação.
Antes de entender a expressão “as obras da lei”, precisamos entender o que Paulo quis dizer com a palavra lei. A palavra lei (nomos, em grego) é encontrada 121 vezes nas cartas de Paulo. O uso principal dela se refere a toda a coleção dos mandamentos de Deus dada ao Seu povo por meio de Moisés.
A expressão “as obras da lei” provavelmente envolva, portanto, todos os requisitos encontrados nos mandamentos de Deus, sejam morais ou cerimoniais. O raciocínio de Paulo é que, não importa quanto nos esforcemos para seguir e obedecer à lei de Deus, nossa obediência nunca será suficientemente boa para que Deus nos justifique, para que nos declare justos diante dEle.
Em Gálatas 2:14-21, Paulo reagiu à notícia de que os líderes da igreja, inclusive Pedro (Cefas), Barnabé e outros antigos judeus, estavam exigindo que os conversos não judeus seguissem os costumes judaicos e fossem circuncidados. Isso ia muito além do que os próprios líderes faziam. “Estava em perigo o bem-estar dos cristãos gentios, e até mesmo o destino do próprio evangelho. Se a causa dos judaizantes fosse reconhecida como legítima, a salvação pela fé na morte expiatória de Jesus seria suplantada pela doutrina da salvação pelas obras da lei. Assim, ‘a verdade do evangelho’ já não seria proclamada.”1
A importância da fé (Gl 2:20). Não está claro se as palavras de Paulo advertindo Pedro terminam no verso 14 ou continuam até o verso 21. Já que, a partir do verso 14, Pedro não aparece mais, provavelmente, seria melhor considerar que a censura de Paulo a ele termina no verso 14, e que os versos seguintes são uma declaração em miniatura do conceito paulino do evangelho, especificamente, no contexto da situação existente na Galácia.2
No verso 20, Paulo deixou claro que a fé é o fundamento do relacionamento com Cristo e do evangelho como um todo. “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim” (Gl 2:20).
Essa afirmação sobre o fundamento da fé é tema recorrente, tanto nos evangelhos (Jo 1:12; 3:16) como nas cartas de Paulo (ver Rm 4:3; 5:1).
A doutrina da justificação pela fé (Sl 143:2). Paulo argumenta que a justificação, termo legal que significa tornar alguém justo, ou livre da culpa, é um dom gratuito de Deus por meio do sacrifício de Cristo. As obras não desempenham nenhuma parte nessa transação. Deus tornou isso possível por meio de Cristo. Como pecadores, precisamos somente aceitar pela fé esse dom imerecido (graça) e crer que Deus pode e deseja nos justificar (salvar). Unicamente a fé é o meio pelo qual somos justificados.3
Para Paulo, essa doutrina tem a ver, acima de tudo, com a aceitação do amor e da paz de Deus revelados em Cristo. Justificação pode ser um termo legal, mas significa simplesmente que somos aceitos por Deus, recebemos permissão para nos apresentar como membros de Sua família e somos reconhecidos como Seus filhos, com o direito de receber a Sua herança. Nossa posição é restaurada da mesma forma que o filho pródigo foi restabelecido à sua antiga posição, pela graça do pai, quando tudo que ele procurava era a posição de um servo. Note que Paulo usou o Salmo 143:2 em seu argumento. Para os judeus a Bíblia era o tribunal máximo de apelação.
Pela doutrina da justificação pela fé, sem a necessidade das obras da lei, Paulo evitava duas dificuldades. Primeiro, a graça de Deus se torna essencial, ao passo que, se pudéssemos ser justificados pelas obras, não haveria necessidade da graça. Em segundo lugar, a morte de Cristo permanece no centro, ao passo que, se buscarmos salvação pela lei de Moisés, a morte de Cristo se torna desnecessária.4
A reforma protestante (Rm 1:17). A doutrina da justificação pela fé está no âmago da reforma protestante do século 16. Martinho Lutero, uma das principais figuras da reforma, rejeitou a afirmação da igreja medieval de que o perdão podia ser comprado com atos de penitência ou por meio da aquisição de indulgências.
“Por um decreto daqueles dias, tinha sido prometida pelo papa certa indulgência a todos os que subissem ajoelhados a ‘escada de Pilatos’, que se diz ter sido descida pelo nosso Salvador ao sair do tribunal romano, e miraculosamente transportada de Jerusalém para Roma. Certo dia, Lutero estava subindo devotamente esses degraus quando, de repente, uma voz semelhante a trovão pareceu dizer-lhe: ‘O justo viverá pela fé’ (Rm 1:17). Ele deu um salto, ficou em pé e saiu apressadamente do lugar, envergonhado e horrorizado. Esse texto nunca perdeu a força sobre seu coração. Desde aquele tempo, viu mais claramente do que nunca o engano de se confiar nas obras humanas para a salvação e a necessidade de fé constante nos méritos de Cristo. Seus olhos foram abertos, e nunca mais se iriam fechar aos enganos do papado.”5
1. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1048.
2. George Arthur Buttrick, ed., The Interpreter’s Bible (New York: Abingdon-Cokesbury, 1951-1957), v. 10, p. 482.
3. Frederick Carl Eiselen, Edwin Lewis e David G. Downy, eds., The Abingdon Bible Commentary (New York: Abingdon Press, 1929), p. 1212.
4. Matthew Henry’s Commentary, p. 638.
5. Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 125.
Roy King | Bracknell, Reino Unido
4. Leia Romanos 3:22, 26; Gálatas 3:22; Efésios 3:12; e Filipenses 3:9. Qual é a única base para nossa salvação? Assinale a melhor resposta:
A.( ) Nossa obediência à lei e o sacrifício de Cristo.
B.( ) Nossa obediência e a obediência de Cristo.
C.( ) A fidelidade de Cristo por nós e Sua perfeita obediência, aceitas pela fé.
É importante lembrar que a fé nada acrescenta à justificação, como se houvesse mérito em si mesma. A fé é, em vez disso, o meio pelo qual nos apegamos a Cristo e Sua obra em nosso favor. Não somos justificados com base em nossa fé, mas com base na fidelidade de Cristo por nós, que a reivindicamos para nós por meio da fé.
Cristo fez o que todos deixaram de fazer: só Ele foi fiel a Deus em tudo que fez. Nossa esperança está na fidelidade de Cristo, não na nossa. Essa é a grande e importante verdade que, dentre outras, inflamou a Reforma Protestante, uma verdade que continua sendo tão crucial hoje quanto foi no tempo em que Martinho Lutero começou a pregá-la há séculos.
Os escritos de Ellen White contêm extenso material sobre o assunto da salvação pela fé e o papel das obras.
“A justificação pela fé está fora de controvérsia. E toda essa discussão estará terminada logo que seja estabelecida a questão de que os méritos do ser humano caído, em suas boas obras, jamais poderão obter a vida eterna para ele.
“A luz que me foi dada por Deus coloca esse importante assunto acima de qualquer dúvida em minha mente. A justificação é inteiramente de graça, não sendo obtida por obra alguma que o ser humano caído possa efetuar.”1
“Temos que aprender na escola de Cristo. Coisa alguma senão Sua justiça pode nos conceder o direito a uma única bênção da aliança da graça. Por muito tempo temos desejado e procurado obter essas bênçãos, mas não as recebemos porque temos acariciado a ideia de que podemos fazer alguma coisa para nos tornar dignos delas. Não temos olhado para além de nós mesmos, crendo que Jesus é o Salvador vivo. Não devemos pensar que nossa própria graça e méritos nos salvem; a graça de Cristo é nossa única esperança de salvação.”2
“‘Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus’ (Ef 2:8). Eis aqui a verdade que desdobrará o assunto à mente de vocês, se não a fecharem para os raios de luz. A vida eterna é um dom infinito. Isso a coloca fora da possibilidade de a conquistarmos por nós mesmos, pois é infinita. Ela deve ser necessariamente uma dádiva. E, como tal, tem que ser recebida pela fé, e gratidão e louvor devem ser oferecidos a Deus. Uma sólida fé não conduzirá ninguém ao fanatismo, nem a desempenhar o papel do servo indolente. É o fascinante poder de Satanás que leva as pessoas a olhar para si mesmas, em vez de olharem para Jesus. A justiça de Cristo deve ir à nossa frente para que a glória do Senhor seja a nossa recompensa. Se fazemos a vontade de Deus, podemos aceitar grandes bênçãos como generosa dádiva Sua, mas não em virtude de algum mérito em nós, pois isso não tem valor.”3
1. Ellen G. White, Fé e Obras, p. 20.
2. ___________ , Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 351.
3. ___________ , Fé e Obras, p. 27, 28.
Érica Hole | Binfield, Reino Unido
5. De acordo com Gênesis 15:5, 6; João 3:14-16; 2 Coríntios 5:14, 15 e Gálatas 5:6, qual é a origem da fé?
6. Se a fé é uma resposta ao Senhor, o que essa resposta deve incluir? O que podemos entender sobre a natureza da fé? Jo 8:32, 36; At 10:43; Rm 1:5, 8; 6:17; Hb 11:6; Tg 2:19
Muitas pessoas definem fé como “crença”. Isso não diz nada. Um exame cuidadoso das Escrituras revela que a fé envolve não só o conhecimento sobre Deus, mas um consentimento mental ou aceitação desse conhecimento. A fé envolve compromisso com nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e não apenas uma lista de regras.
A discussão em Gálatas 2 a respeito da circuncisão está relacionada ao exclusivismo e ao conceito de pertencer a uma comunidade distinta de “salvos” pela obediência à lei. Paulo ficou “admirado” com esse comportamento (Gl 1:6, NTLH), classificando-o como perversão do evangelho. Então, como podemos evitá-lo?
Não use a lei para julgar os outros. Os mandamentos e estatutos divinos têm o objetivo de nos proteger do que Paulo chama de “obras da carne” (Gl 5:19). Porém, não temos o direito de usá-los para julgar os outros.
Esse é um tema constante nos evangelhos. Zaqueu, o coletor de impostos, e a mulher apanhada em adultério (Jo 8:3-11), foram apresentados a Cristo como pecadores, mas foram perdoados por Ele. Não somente eles, mas todos nós, somos reconciliados (justificados) por Deus mediante a fé em Cristo, não pelas obras que fazemos nem pelo comportamento que adotamos.
Reflita sobre o juízo. Quando comparecermos diante de Deus, no juízo final, não seremos declarados “perfeitos” por causa do que fizemos na vida, por mais obedientes que tenhamos sido, nem pelos atos bons que tenhamos praticado, mas pela graça de Cristo em nosso favor (dom gratuito que não merecemos). Embora não tivesse pecado, Ele sofreu a punição que merecíamos. O fato de aceitarmos esse dom nos conservará na fé, não nas obras. A “justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo” é dada “para todos os que creem” (Rm 3:22).
Viva em harmonia com sua fé. O testemunho da fé que professamos como seguidores de Cristo se revela em nossos atos, em nossas escolhas e em nossa maneira de tratar as pessoas. Sim! Elas percebem. Tiago disse: “Mostre-me sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei minha fé pelas obras” (Tg 2:18).
Rob Waller | Somerset, Reino Unido
Uma das principais acusações contra Paulo era a de que seu evangelho da justificação pela fé apenas encorajava as pessoas a pecar (Rm 3:8; 6:1). Lutero também enfrentou acusações semelhantes.
7. De acordo com Gálatas 2:17, 18, como Paulo respondeu à acusação de que a doutrina da justificação pela fé apenas encorajava o comportamento pecaminoso?
Paulo respondeu às acusações de seus adversários nos termos mais fortes possíveis: “De maneira nenhuma”! (ARC). Embora seja possível que uma pessoa caia em pecado após ir a Cristo, a responsabilidade certamente não seria de Cristo. Se transgredimos a lei, nós mesmos somos os transgressores.
8. Como Paulo descreveu sua união com Jesus Cristo? Como essa descrição refuta as objeções levantadas por seus adversários? Gl 2:19-21
Se cremos que somos justificados pela fé e não pelos nossos atos, isso significa que, desde que tenhamos boas intenções, não importa o que façamos?
Para o psicólogo Izzy Kalman, a maioria dos problemas do mundo é causada por boas intenções.1 Hitler acreditava que estava fazendo a coisa certa eliminando judeus e outros que ele tinha como impuros, para tornar o mundo um lugar melhor.
Na década de 1970, os criadores de peixes introduziram a carpa asiática em seus tanques com a intenção de conter a proliferação de plânctons e algas e melhorar a qualidade dos peixes-gatos. Lamentavelmente, a voraz e agressiva carpa asiática dizimou dezenas de espécies de peixes nativos. Há um ditado que diz: “A estrada para o inferno está pavimentada com boas intenções.”
Para Kalman, precisamos não só de boas intenções, mas de bons atos. “Não podemos presumir que todos os resultados de nossas boas intenções sejam positivos. As boas intenções, sozinhas, não são suficientes para tornar virtuosos nossos atos.”2
Em Gálatas 5, encontramos uma forma de “testar” nossas ações para ver se estão no caminho correto. Se agirmos de acordo com a vontade de Deus, tudo que fizermos estará fundamentado no fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5:22, 23). Imagine como a História teria sido diferente se alguns líderes mundiais tivessem aplicado esse teste às suas ações.
Para o filósofo cristão C. S. Lewis, a discussão milenar sobre o que é mais importante, a fé ou as obras, na verdade não é uma discussão válida. Ambas são importantes.
“Os cristãos têm discutido muitas vezes se, no lar cristão, o que está à frente são as boas obras ou a fé em Cristo. […] Isso me parece igual a perguntar qual dos lados da tesoura é mais necessário.”3
1. Izzy Kalman, “Principle Number One: The Road to Hell Is Paved With Good Intentions”, https://www.psychologytoday.com/blog/resilience-bullying/201008, acessado em 12 de maio de 2016.
2. Ibid.
3. C. S. Lewis, Mere Christianity (New York: HarperOne, 1952), p. 148.
Elizabeth Rhodes | Somerset, Reino Unido