Lição 3
08 a 14 de abril
Sacerdócio real
“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9).
Prévia da semana: Pedro citou várias passagens do Antigo Testamento a fim de lembrar seus leitores de sua posição especial diante de Deus como membros da comunidade da nova aliança, sendo eles a continuidade do povo da aliança do Antigo Testamento, edificados sobre o mesmo fundamento, o Messias.
Leitura adicional: Êxodo 19; Levítico 9. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, capítulo 51, “Um Fiel Subpastor”; Olhando para o Alto [MM 1983], 27 de abril
Domingo, 09 de abril
Funcionários da casa real!

Você já imaginou como seria trabalhar na casa real da monarquia britânica? Aqueles que trabalham no Palácio de Buckingham têm o dever de aconselhar e orientar a rainha para que ela governe bem a nação e o povo.

O palácio emprega quase 1.200 funcionários nas mais diversas funções. São profissionais de marketing, jardineiros, nutricionistas, cozinheiros, engenheiros, advogados, médicos, ambientalistas, sociólogos, etc.

A rainha e a família real contribuem muito para com a comunidade. Seus funcionários são orientados a imitar o exemplo da realeza, desenvolvendo ações que possam contribuir para o desenvolvimento do país e o bem-estar de seus cidadãos.

Como membros do sacerdócio real de Cristo, também temos um dever a cumprir: Devemos deixar nossa luz brilhar no mundo, iluminando pessoas e comunidades que ainda não aceitaram o Salvador. A Bíblia declara que somos embaixadores do Reino dos Céus na Terra. Por meio do batismo, morremos para o pecado e passamos a pertencer à família de Deus (Rm 6:1-4).

Assim como um funcionário da casa real adota políticas e estratégias em defesa da realeza e dos habitantes de seu país, e a serviço deles, os cristãos, como representantes de Cristo, devem defender neste mundo os princípios do reino celestial. Nosso estilo de vida deve refletir a Cristo.

Nesta semana, vamos estudar sobre o que significa viver como geração escolhida e povo exclusivo de Deus (1Pe 2:9). Vamos descobrir de que maneira podemos desempenhar nossa responsabilidade diante do elevado chamado que recebemos para fazer parte da casa real de Cristo. Não importa nacionalidade, cor nem gênero. Por meio do sangue de Cristo, somos todos membros do Seu sacerdócio real. Talvez não pertençamos às antigas tribos de Israel, mas, por meio da graça salvadora de Jesus, agora pertencemos à Sua família real.

Portanto, precisamos nos apegar às Suas promessas e fazer avançar a causa do Céu enquanto aguardamos Sua segunda vinda.

Eric Onyango | Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

1. Leia 1 Pedro 2:1-3. De que maneira devemos viver? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) Abandonando a maldade, a hipocrisia e a inveja, e buscando o verdadeiro alimento espiritual.

B.( ) Deixando de lado o amor, a disciplina e o bom senso.

C.( ) Rejeitando a graça e confiando em nós mesmos.

Pedro exortou os cristãos a se livrarem da maldade, engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência (1Pe 2:1, NVI).  Ele também dirigiu seus leitores à fonte desse alimento espiritual (ver Hb 4:12; Mt 22:29; 2Tm 3:15-17), a Bíblia. É na Palavra de Deus que podemos crescer espiritual e moralmente, pois nela temos a revelação mais plena possível de Jesus Cristo.

Segunda-feira, 10 de abril
Passos para um viver cristão

A Palavra de Deus é a base do viver cristão (Hb 4:12). Dependemos da Bíblia para conhecer a vontade de Deus, e nosso dever é cumprir Sua vontade em tudo o que fazemos. Aceitar a vontade de Deus é um ato de fé, é nossa decisão de realizar em nossa vida tudo que Deus nos pede. A Palavra de Deus é um poderoso instrumento para todo aquele que deseja viver como alguém transformado.

Entregar-se à Pedra viva (Sl 118:22). O sábio Salomão, que escreveu o livro de Provérbios, disse: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Pv 9:10). Não há outro meio de tornar nossa vida uma obra-prima se não nos entregarmos ao Autor da vida.

A verdadeira sabedoria é adquirida somente quando entendemos a natureza e a vontade de Deus, e Lhe pedimos que nos mostre o caminho certo. Deus é a fonte da sabedoria de que precisamos para viver como geração eleita nesta Terra. Cristo, nossa Rocha eterna, aparece no Antigo Testamento para mostrar que o povo escolhido de Deus precisava depender dEle para se manter fiel. Como israelitas espirituais hoje, temos que confiar nessa mesma Rocha para manter um profundo relacionamento com Deus. Essa Pedra viva é Jesus Cristo.

Quando entregamos totalmente o controle de nossa vida a Jesus, Ele nos dá sabedoria para tomar decisões corretas a respeito da família, carreira, casamento e finanças.

Pertencemos ao povo da aliança divina (Gn 15:18-21; 17:1-27). A aliança entre Deus e Seu povo escolhido remonta ao tempo dos profetas. Essa aliança teve início com Abraão e foi estendida a Isaque, Jacó e ao povo de Israel. Essa aliança era um compromisso entre Deus e Seu povo que devia ser preservado ao longo das gerações. Seu propósito era orientar o estilo de vida dos israelitas a fim de que se distinguissem dos outros povos. Deus disse a Abraão: “Ande segundo a Minha vontade e seja íntegro” (Gn 17:1).

No Antigo Testamento, essa aliança foi confirmada pelo sangue de sacrifícios e ofertas (Êx 24:8). No Novo Testamento, ela foi renovada por meio do sangue de Cristo. Jesus mencionou o sangue da aliança durante Sua última ceia com os discípulos, ao dizer a respeito do suco de uva: “Isto é o Meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados” (Mt 26:28). Portanto, isso implica que, quando aceitamos a Cristo, Seu sangue nos salva, independentemente de nossa origem. Em Cristo, tanto judeus como gentios têm a mesma oportunidade de se tornarem membros de Sua geração eleita.

Sacerdócio real (Êx 19:3-6; 1Pe 2:5-10). Após libertar Seu povo do Egito, Deus, por intermédio de Moisés, lembrou aos israelitas o que deviam fazer. Eles deviam se reconciliar com Ele, obedecer Sua lei e guardar a aliança (Êx 19:5). A aliança era uma instituição que estabelecia um vínculo entre o Senhor e a nação escolhida. Por causa dela, os israelitas sabiam exatamente o que Ele requeria deles.

Quando Cristo veio, Ele completou o processo de reconciliação que teve início no Monte Sinai. Todo aquele que aceita a Cristo e nEle crê se torna membro do Seu sacerdócio real. Seu sangue, derramado no Calvário, é a nova aliança que une os cristãos com o Céu (1Co 11:25).

Obediência à aliança (Dt 4:6; 26:18, 19). Deus escolheu a nação de Israel para ser Seu povo exclusivo. Em troca, Ele exigiu obediência irrestrita. Eles deviam obedecer aos mandamentos do Senhor e preservá-los para as gerações futuras. Se conseguissem se manter puros aos olhos de Deus, outras nações seriam atraídas por seu estilo de vida e aceitariam o Deus verdadeiro. Ao seguir as ordens divinas, seriam luz sobre as nações ao seu redor. Eles proclamariam os grandes feitos de Deus, e Ele exaltaria a nação israelita entre todos os povos da Terra.

Nosso privilégio como povo escolhido está vinculado ao dever de cumprir nossa parte na aliança. Deus pode nos conceder a mais alta honra e o mais elevado nome. No entanto, Ele nos chama para levantar e resplandecer (Is 60:1, ARA) a fim de que outros possam vê-Lo em nós. Ao aceitar Cristo como nosso Salvador, prometemos a Ele que iremos andar com Deus, seguir Seus preceitos e proclamar louvores ao Altíssimo.

Nosso valor aos olhos de Deus (1Pe 2:9, 10). Uma nota de cem reais não perde seu valor, mesmo que esteja velha. O mundo pode ver os cristãos como pessoas de pouco valor, mas nosso valor aos olhos de Deus é infinito. O apóstolo Pedro declarou que somos preciosos aos olhos de Deus, e, qualquer que tenha sido nosso estilo de vida no passado, por meio do sacrifício de Cristo nos tornamos participantes do Seu sacerdócio real. Mesmo que seu passado tenha sido escuro ou que você esteja enfrentando provações por causa de sua fé, o fato de ter aceitado a Cristo o torna um tesouro especial para Ele.

Tony Philip | Oreso, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

2. Leia 1 Pedro 2:4-8 (e também Is 28:16; Sl 118:22; Is 8:14, 15). Que verdade foi mencionada por Pedro? Como devemos agir em resposta ao sacrifício de Jesus? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Jesus é a pedra que não será rejeitada por ninguém.

B.( ) Jesus foi uma grande Pedra, mas está morto e não pode nos ajudar em nada.

C.( ) Jesus é a pedra angular, rejeitada por muitos. Devemos nos achegar a Ele e oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus.

Depois de instruir seus leitores a buscar o alimento espiritual, Pedro imediatamente dirigiu a atenção deles para Jesus Cristo, a Pedra viva, muito provavelmente uma referência ao templo de Jerusalém.

3. Leia 1 Pedro 2:5. O que significa “oferecer sacrifícios espirituais”? Como os cristãos, sendo parte de uma comunidade de adoradores, fazem isso?

Pense Nisto
Como Cristo renovou a aliança que Deus estabeleceu com o povo de Israel? O que aconteceu com o povo de Israel quando eles desobedeceram os mandamentos do Senhor? O que pode acontecer conosco se procedermos da mesma forma? Qual é a vantagem de ser uma geração eleita?
Terça-feira, 11 de abril
Reconhecendo a Pedra viva

“Por mais de mil anos, o povo judeu havia aguardado a vinda do Salvador. Nesse acontecimento, estavam fundamentadas suas mais gloriosas esperanças. No cântico e na profecia, no ritual do templo e nas orações em casa, haviam envolvido o nome dEle. […]

“Deus havia escolhido Israel. Ele tinha chamado essa nação para conservar entre os seres humanos o conhecimento de Sua lei e dos símbolos e profecias que apontavam para o Salvador. Desejava que ela fosse como uma fonte de salvação para o mundo. O que Abraão havia sido na terra em que peregrinou, o que José tinha sido no Egito e Daniel nas cortes de Babilônia, assim devia ser o povo hebreu entre as nações.”1

“Mas os israelitas depositaram suas esperanças em grandezas mundanas. Desde a época de sua entrada na terra de Canaã, afastaram-se dos mandamentos de Deus e seguiram os caminhos dos pagãos. Foi inútil Deus ter enviado advertências por meio de Seus profetas. Em vão eles sofriam o castigo da opressão de nações estrangeiras. Toda reforma era seguida por uma apostasia ainda mais profunda.

“Se os filhos de Israel tivessem sido leais ao Senhor, Ele teria realizado Seu plano de honrá-los e exaltá-los. Se tivessem andado nos caminhos da obediência, teriam sido exaltados “em louvor, renome e glória sobre todas as nações que fez” (Dt 26:19). Moisés declarou: “Todos os povos da Terra verão que és chamado pelo nome do Senhor e terão medo de ti” (Dt 28:10). […] Porém, devido à sua infidelidade, o propósito de Deus só pôde ser executado por meio de contínua adversidade e humilhação.”2

Pelo sangue do Cordeiro pertencemos agora à família israelita, a nação escolhida. Somos israelitas espirituais. É importante que façamos uma mudança de paradigma, que tiremos nosso foco das coisas mundanas e o coloquemos em Cristo, nosso Salvador e nossa Pedra viva. Diferentemente dos israelitas, que se afastaram dos mandamentos de Deus logo que entraram em Canaã, devemos tornar Cristo o centro de nossa vida.

1. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 27.

2. Ibid., p. 28.

Patrick Kasavuli | Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

4. Leia Gênesis 17:1-4 e Êxodo 2:24; 24:3-8. O que esses textos revelam sobre a aliança que Deus fez com Israel?

O que é aliança?

É um tratado ou acordo formal entre duas partes. O termo em hebraico é berit.  A aliança podia ser feita entre dois indivíduos (ver Gn 31:44), dois reis (ver 1 Rs 5:12), entre um rei e seu povo (ver 2Sm 5:3). Entre essas relações está o relacionamento especial de aliança entre Deus e Seu povo escolhido.

O Gênesis traz o relato da aliança de Deus com Abraão (Gn 15:9-21; 17:1-26). O Senhor “lembrou-Se” dessa aliança quando resgatou Seu povo da opressão egípcia (Êx 2:24). Ele a renovou nos dias de Moisés quando deu aos filhos de Israel os Dez Mandamentos e outras leis (veja Êx 19:1–24:8, especialmente Êx 24:3-8).

Pense Nisto
O antigo Israel rejeitou Cristo em Sua primeira vinda. De que maneira podemos estar rejeitando o Salvador?
Quarta-feira, 12 de abril
Escolhido desde a infância

Em sua carta a Timóteo, o apóstolo Paulo destacou as qualidades de caráter do jovem pastor e companheiro de ministério. Desde sua infância, Timóteo tinha sido corretamente instruído na Palavra de Deus por sua mãe e sua avó.

Ao visitar essa família para falar a respeito de Cristo, Paulo se deparou com pessoas simples, mas que já possuíam profundo conhecimento do reino de Deus. As boas-novas da salvação que Paulo pregou para eles só veio somar a tudo o que já conheciam, e eles aceitaram Jesus como seu Salvador.

O caráter nobre de Timóteo, adquirido pelo estudo das Escrituras sob a instrução da mãe e da avó, deve ser o alvo de cada jovem hoje. Os pais exercem papel fundamental na formação espiritual de seus filhos. A experiência de Timóteo nos mostra quanto devemos ser receptivos à Palavra de Deus. Nem os estudos, nem a profissão, nem o trabalho devem prevalecer sobre nossa necessidade de uma adequada nutrição espiritual.

Paulo ensinou a Timóteo que só o fato de conhecer a Palavra de Deus não qualifica ninguém para a salvação. Existe uma grande diferença entre conhecer a respeito de Deus e aplicar, na vida, a vontade de Deus. A Bíblia deve ser um instrumento para moldar nosso crescimento espiritual.

Nosso alvo, como membros do sacerdócio real, é chegar à perfeição em Cristo. A palavra “perfeito” (2Tm 3:17, ARA) se refere a algo novo, recente ou completo. Todo homem escolhido de Deus tem o privilégio de se tornar perfeito, assim como a lei de Deus é perfeita e imutável (Mt 4:4; 24:35).

Somos a geração eleita por Deus. Como jovens, encontramos desafios na área das finanças, dos relacionamentos ou do mercado de trabalho. Mas a orientação da Palavra de Deus nos ilumina para lidar com cada situação.

Lavender Onyango | Homa Bay, Quênia

Mãos à Bíblia

5. Leia 1 Pedro 2:5, 9, 10 e Êxodo 19:6. O que Pedro quis dizer quando chamou os cristãos de “sacerdócio real” e de “nação santa” (1Pe 2:9)? Como adventistas do sétimo dia, qual é nosso dever? Complete as lacunas:

O ____________________________________ de Deus foi escolhido para ser uma luz ao ____________________________________; fomos______________________ para ____________________________________ as grandezas dAquele que nos chamou das ____________________________________ para a Sua maravilhosa luz.

“Casa espiritual”, “geração eleita”, “sacerdócio real” e “povo exclusivo de Deus” são expressões de honra. Elas descrevem o relacionamento especial que o Senhor tinha com os descendentes de Abraão. Pedro usou a mesma linguagem da aliança e a aplicou aos membros da igreja no contexto do Novo Testamento, de Jesus e da cruz. As promessas da aliança feitas a Israel foram estendidas não apenas aos judeus que acreditavam em Jesus, mas também aos cristãos gentios.

Pense Nisto
O que você precisa abandonar para que outros o vejam como alguém que faz parte de uma geração eleita? Como a Bíblia nos ajuda a ser perfeitos em Cristo?
Quinta-feira, 13 de abril
Requisitos para a vida cristã

O crescimento espiritual requer exercícios apropriados e dieta adequada, assim como o crescimento físico. Em 1 Pedro 2:1-3, o apóstolo falou a esse respeito. Imagine os seguintes casos:

Primeiramente, alguém que passa o dia comendo fast-food e não se exercita. Como resultado, torna-se obeso. Seria como alimentar nossa mente fora dos padrões divinos até ficar embotada e ser dirigida pelo inimigo. Depois, uma pessoa que se alimenta bem, mas não se exercita. Levando para o lado espiritual, seria equivalente a se deitar no sofá, ler a Bíblia, mas não colocar nada em prática. Finalmente, imagine alguém que trabalha o tempo todo. No sentido espiritual, seria como desempenhar várias funções na igreja, ser zeloso no trabalho do Senhor, mas estar desnutrido espiritualmente porque não toma tempo para ter comunhão com Deus e Sua Palavra.

Por mais imaginários que sejam esses casos, eles nos tocam profundamente porque, como cristãos, fomos chamados para pregar o evangelho na prática. Chamados para amar uns aos outros (1Pe 1:22), proclamar o testemunho de Cristo (1Pe 2:5, 9) e contribuir para a salvação do nosso próximo. Essas atividades requerem bom condicionamento e força espiritual. Para conservar nossa vida cristã, precisamos ter uma lista de prioridades.

Pense nos alvos e objetivos espirituais que você deseja alcançar. A Bíblia nos diz: “[Deus] conceda-te o desejo do teu coração e leve a efeito todos os teus planos” (Sl 20:4).

Estabeleça prioridades. Depois de elaborar seu planos, você deve estabelecer as prioridades para conseguir alcançar seus objetivos. Peça a orientação do Espírito Santo para saber o que é mais importante.

Dedique tempo e energia aos seus planos. O fato de você dedicar seu tempo e energia garantirá que você não se desvie dos seus planos e busque a direção divina para guiá-lo até o fim.

Fred Musyoka | Kitui, Quênia

Mãos à Bíblia

6. O que os seguintes textos têm em comum? Dt 4:6; 26:18, 19; Is 60:1-3; Zc 8:23

A.( ) A falta de sabedoria divina.

B.( ) A missão de evangelizar o mundo por meio do testemunho.

C.( ) A desobediência aos dez mandamentos.

Como povo da aliança, o antigo Israel tinha a missão de alcançar o mundo com o evangelho, a salvação oferecida pelo Senhor. Os cristãos têm a mesma missão divina. Somos chamados a compartilhar nossa experiência e conhecimento de Deus e o que Ele fez ao mundo por meio de Cristo.

7. Leia 1 Pedro 2:10. Por que esse verso é fundamental para a missão e o propósito dos cristãos? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) Porque nos lembra de que, por nossas próprias forças, podemos alcançar a salvação e evangelizar as pessoas. 

B.( ) Porque mostra que estávamos perdidos e não podíamos nos salvar. Mas, pela graça, Cristo nos constituiu Seu povo.

C.( ) Porque revela que a missão de evangelizar depende unicamente de Deus. Não precisamos fazer nada para cumpri-la.

Sexta-feira, 14 de abril
Somos privilegiados!

Se alguém lhe perguntar sobre a diferença entre cristãos e não cristãos, você pode usar como resposta as palavras de Pedro: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam” (1Pe 2:9, 10).

Nessa mensagem, Pedro destacou as bênçãos e os privilégios que passam a desfrutar os que aceitam Jesus como Seu Salvador. No entanto, não podemos nos esquecer de que ser cristão também envolve sofrimento e sacrifício. Pessoas notáveis da Bíblia, como Estêvão, João e Paulo, enfrentaram grandes dificuldades em sua missão de pregar o evangelho.

Pedro destacou que esses privilégios que recebemos como povo escolhido nos distinguem do mundo. Precisamos compreender que somos preciosos e especiais aos olhos de Deus, mesmo quando enfrentamos desafios, perseguição e sofrimento. Fomos chamados para mostrar ao mundo o amor de Cristo.

Pedro escreveu aos santos para estimulá-los a se concentrarem na sua missão especial. Hoje, nossa tarefa é continuar realizando essa missão. Não importa se vamos enfrentar ou não sofrimento e perseguição, o mundo continua nos considerando diferentes. Um cristão verdadeiro é estranho diante do estilo de vida adotado pelo mundo. Pedro se referiu aos cristãos como povo escolhido, assim como o antigo Israel (Dt 7:6).

Isso não significa que sejamos melhores do que as outras pessoas, mas que temos a graça salvadora de Deus. Recebemos esse favor imerecido por meio da morte de Jesus. Deus nos escolheu para receber a salvação por meio de Cristo, de maneira que vivamos com Ele e desfrutemos Sua presença para sempre.

Ann Akoth | Rongai, Nairóbi, Quênia

Pense Nisto
Que certeza podemos ter de que somos parte do povo escolhido de Deus? De que maneira podemos conservar nossa pureza como povo escolhido?
Mãos à obra
Faça uma pesquisa sobre a residência do líder de seu país (Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada, etc.). O que se destaca nela? Que profissionais são necessários para auxiliar no seu funcionamento? Pense nas histórias de José (Gn 41), Daniel (Dn 1; 6) ou Ester (Et 4; 9). Imagine o que significaria para você estar envolvido no governo de uma nação como esses heróis bíblicos, e ao mesmo tempo ter que permanecer leal a Deus. Faça uma lista do que você imagina que seriam suas dificuldades e desafios. Encontre um local seguro, completamente escuro, e passe ali alguns minutos sentado em silêncio. Reflita sobre essa experiência e sobre o que significa ser uma luz na escuridão. Então, acenda uma vela ou uma pequena lanterna e observe a diferença. Peça a Deus que o ajude a ser uma luz onde você estiver. Pense numa forma criativa pela qual você poderia ser um “vaso de bênção” para alguém.