Lição 3
13 a 19 de julho
Sábado: um dia de liberdade
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Pv 12-15
Verso para memorizar: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27).
Leituras da semana: Êx 16:16-18; 20:8-11; Dt 5:12-15; Mt 12:9-13; Lv 25:1-7

Deus criou o sábado como o ato final da semana de criação. Dizem que Ele não apenas descansou no sétimo dia, mas criou o descanso como parte integrante do mundo. O sábado foi uma demonstração de que fomos criados para interagir com Deus e uns com os outros.

Portanto, não é surpresa constatar que o sábado, como um dos mandamentos no plano de Deus para Seu povo, aparece logo no início do estabelecimento da nova nação israelita. Ele devia ter uma função essencial na vida dos hebreus.

Muitas vezes, quando falamos sobre o sábado, a conversa logo muda para a maneira pela qual devemos guardá-lo, quais coisas não devemos fazer e coisas similares. Por mais importantes que sejam essas questões, precisamos compreender a função integral que o sábado foi planejado para desempenhar no mundo e na vida do povo de Deus como um símbolo da graça e de Sua provisão.

Como Jesus disse, o sábado foi criado para toda a humanidade. Quando realmente nos lembramos do sétimo dia, ele nos beneficia todos os dias da semana e, como Jesus demonstrou, ele também pode ser um meio para abençoar outras pessoas.



Domingo, 14 de julho
Ano Bíblico: Pv 16-19
Maná suficiente

Após gerações de escravidão e a degradação social que essa condição infligiu a Seu povo oprimido, Deus buscou elevar os recém-­libertados israelitas, apontando-lhes um estilo de vida melhor e dando-lhes leis para a melhor organização de sua nova sociedade. Porém, uma das primeiras partes desse processo veio na forma de uma lição prática e instrutiva.

Continuando durante todos os 40 anos de peregrinação do povo pelo deserto, esse ritmo de vida, evidência visível da provisão de Deus e do exercício de altruísmo, devia ter se tornado parte da cultura da sociedade israelita. Essa lição ocorreu na forma do maná, uma comida que aparecia no chão todas as manhãs ao redor do acampamento dos israelitas.

1. Leia Êxodo 16:16-18. Em sua opinião, qual é a importância da medida específica para cada pessoa, enfatizada nesses versos?

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Em 2 Coríntios 8:10-15, Paulo fez referência a essa história como um exemplo de como os cristãos devem doar: “Neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade” (v. 14, ARC).

A lição para os israelitas (e para nós) é esta: Deus concede o suficiente para Seu povo e para Suas criaturas. Se pegarmos apenas aquilo de que necessitamos e estivermos preparados para compartilhar o excedente com os outros, Deus cuidará de nós e nos proporcionará todas as coisas. Pegar apenas o maná suficiente para o dia exigia do povo a confiança de que haveria mais no dia seguinte. Pessoas oprimidas, como os escravos israelitas, tendem a se concentrar em sua sobrevivência; porém, Deus desejava mostrar a eles uma vida de confiança, generosidade e solidariedade.

Mas havia outra dimensão notável nessa prática. Todas as sextas-­feiras surgia no chão uma porção dupla de maná e, nesse dia – e somente nesse dia – as pessoas deviam recolher o maná extra, em preparação para o sábado. A provisão especial para o sábado se tornou um meio adicional para que o povo aprendesse a confiar no Senhor em todas as suas necessidades. Essa porção extra de maná, um ato de graça da parte de Deus, permitiu-lhes desfrutar ainda mais plenamente do descanso que Deus lhes prometeu no sábado.

O que podemos fazer às sextas-feiras para aproveitar melhor o que Deus nos oferece no sábado?


Segunda-feira, 15 de julho
Ano Bíblico: Pv 20-24
Duas razões para o sábado

2. Leia Êxodo 20:8-11 e Deuteronômio 5:12-15. Como essas duas versões do quarto mandamento se complementam?

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O ato de “lembrar” é uma parte importante do relacionamento que Deus busca restabelecer com Seu povo – um relacionamento centrado no fato de que Ele é nosso Criador e Redentor. Ambas as funções aparecem nas duas versões bíblicas, o quarto mandamento define o porquê, o como e quem está envolvido na lembrança do sábado.

Ao saírem de uma terra dominada por tantos deuses falsos, os israelitas precisavam ser lembrados da função do verdadeiro Deus como Criador. O sábado era uma forma crucial de fazer isso e se tornou ainda mais significativo no contexto do ciclo semanal de provisão extra de maná às sextas-feiras, um poderoso exemplo de Seu poder criativo. Deus, como Criador, é revelado mais claramente na versão do quarto mandamento apresentada em Êxodo 20.

Em contrapartida, o resgate, a redenção e a salvação do povo são o foco do quarto mandamento em Deuteronômio 5. Os israelitas deviam recontar regularmente essa história de salvação; eles poderiam se reconectar com ela especialmente a cada sábado. Sua história tratava, em primeiro lugar, de um resgate real e físico da escravidão no Egito; contudo, à medida que sua compreensão de Deus e da salvação se desenvolvesse, o sábado também se tornaria um símbolo e celebração semanal de sua salvação espiritual.

Ambas as motivações para a guarda do sábado tratavam da restauração do relacionamento entre Deus e Seu povo: “Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica” (Ez 20:12). E, como vimos, a questão nunca foi somente a respeito desse grupo de pessoas. Fundamentados nesse relacionamento, os israelitas deveriam estabelecer uma nova sociedade que fosse bondosa com estrangeiros e uma bênção para o restante do mundo.

“O Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Dt 5:15). Ao guardarmos o sábado como uma forma de lembrar e celebrar a nossa criação e redenção, podemos continuar crescendo em nosso relacionamento não apenas com o Senhor, mas com aqueles que nos rodeiam. Deus é bondoso conosco; portanto, devemos ser amáveis para com os outros.

A guarda do sábado nos torna pessoas melhores, mais gentis, mais atenciosas e compassivas?


Terça-feira, 16 de julho
Ano Bíblico: Pv 25-27
Um dia de igualdade

Uma leitura rápida dos Dez Mandamentos em Êxodo 20 e Deuteronômio 5 torna evidente que o quarto mandamento é o mais detalhado. Enquanto alguns mandamentos são registrados em apenas duas palavras em algumas versões bíblicas, o quarto mandamento define o porquê, o como e quem está envolvido na lembrança do sábado.

3. Leia Êxodo 20:8-11. O que o texto diz sobre os servos, estrangeiros e animais? O que isso significa? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Apenas nós devemos guardar o sábado.

B. (  ) Devem descansar, pois todos somos iguais.

Entre esses detalhes sobre o sábado, é notável o foco nas outras pessoas e criaturas. Sigve K. Tonstad argumentou que esse tipo de ordem é singular entre todas as culturas do mundo. O mandamento do sábado, explicou ele, “prioriza de baixo para cima e não de cima para baixo, considerando primeiramente os mais fracos e mais vulneráveis da sociedade. Os que mais necessitavam de descanso – o escravo, o estrangeiro e o animal de carga – foram mencionados de maneira especial. No descanso do sétimo dia, os desfavorecidos, e até os animais mudos, encontram um aliado” (The Lost Meaning of the Seventh Day [Michigan: Andrews University Press, 2009, p. 126, 127).

O mandamento tem um foco especial na recomendação de que o sábado seja desfrutado por todos. À luz do sábado, somos iguais. Se você é um empregador, não tem autoridade para fazer seus empregados trabalharem nesse dia, pois Deus também deu a eles o descanso. Se você é empregado – ou mesmo escravo – o sábado será um lembrete de que foi igualmente criado e redimido por Deus e Ele o convida a celebrar esse fato de maneira diferente das suas obrigações habituais. Mesmo os estrangeiros que residem entre o povo guardador do sábado, “os estrangeiros que morarem em tuas cidades” (Êx 20:10; NVI), devem se beneficiar do sábado.

Essa ideia representa uma notável mudança de perspectiva para os israelitas, que haviam acabado de sair da escravidão e marginalização. Ao se estabelecerem na nova terra, Deus não desejava que eles adotassem os hábitos de seus antigos opressores. Além de lhes conceder leis detalhadas para sua sociedade, o Senhor concedeu a eles (e a nós), de uma forma poderosa, um lembrete semanal de que todos somos iguais diante de Deus.

Como você pode compartilhar o sábado em sua comunidade de modo que os outros também se beneficiem desse dia?


Quarta-feira, 17 de julho
Ano Bíblico: Pv 28-31
Um dia de cura

Embora a visão original do sábado e de sua observância seja ampla e inclusiva, o sábado se tornou algo bem diferente para muitos líderes religiosos na época em que Jesus veio à Terra. Em vez de um dia de liberdade e igualdade, o sábado se tornou um dia de restrições e regras humanas e tradicionais. Em Seus dias, Jesus Se opôs a essas atitudes, especialmente quando elas eram impostas aos outros.

É interessante que Ele tenha feito isso de maneira mais significativa ao realizar diversas curas no sábado. Parece que Jesus realizou milagres intencionalmente nesse dia, e não em qualquer outro, para demonstrar algo importante sobre o que o sábado deveria ser. Muitas vezes Jesus comentou que a cura nesse dia era apropriada, e os fariseus usavam Suas declarações como desculpa para promover conspirações para matá-Lo.

4. Leia as histórias sobre as curas de Jesus no sábado. Quais são as coisas mais significativas nesses relatos? Mt 12:9-13; Mc 1:21-26; 3:1-6; Jo 9:1-16

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Jesus confirmou que o sábado é importante. Precisamos mantê-lo especial e permitir que esse tempo semanal seja uma oportunidade para crescermos em nosso relacionamento com Deus, com nossa família, igreja e comunidade. Mas a guarda do sábado não deve estar relacionada apenas com nossos interesses egoístas. Como Jesus disse: “É lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12).

Muitos membros da igreja fazem um bom trabalho em cuidar das outras pessoas. Mas também sentimos que devemos fazer mais para ajudar. Sabemos que Deus Se importa com os sofredores, oprimidos e abandonados e que devemos nos importar também. Visto que somos ordenados a não exercer nosso trabalho regular e ficamos livres das pressões da semana, no sábado temos tempo para nos concentrar nas outras pessoas como uma das formas de guardar esse dia de modo verdadeiro e ativo: “De acordo com o quarto mandamento, o sábado foi dedicado ao repouso e ao culto religioso. Toda atividade secular devia ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estavam em harmonia com o propósito do Senhor. [...] Aliviar os aflitos e confortar os tristes é um trabalho de amor que presta honra ao dia de Deus” (Ellen G. White, Beneficência Social, p. 77).

O que você faz para beneficiar os outros no sábado?


Quinta-feira, 18 de julho
Ano Bíblico: Ec 1-4
Descanso sabático para a terra

Como vimos, o sábado era uma parte enraizada no ciclo da vida da nação israelita. Mas o princípio do sábado não se referia apenas a um dia a cada semana. Ele também incluía um descanso especial em todo sétimo ano, culminando no ano do jubileu após sete séries de sete anos, ou seja, a cada 50 anos.

5. Leia Levítico 25:1-7. O que é marcante nessa instrução? De que maneiras você pode incorporar esse princípio em sua vida e trabalho?

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O ano sabático permitia que a terra agrícola permanecesse em repouso durante o ano. É um extraordinário ato de administração do solo, e a sabedoria dessa prática agrícola tem sido amplamente reconhecida.

O sétimo ano também era importante para os escravos (veja Êx 21:1-11). No caso de um israelita ficar tão endividado a ponto de se vender como escravo, ele seria libertado no sétimo ano. Da mesma forma, as dívidas pendentes deveriam ser canceladas no final do sétimo ano (veja Dt 15:1-11).

Como ocorria no tempo do maná concedido por Deus aos israelitas no deserto, o fato de não plantar durante um período era um ato de confiança de que Deus proveria o suficiente no ano anterior e a partir daquilo que a terra produzisse por si mesma no ano sabático. Semelhantemente, libertar escravos e cancelar dívidas era um ato de misericórdia, mas também um ato de confiança no poder de Deus para suprir as necessidades deles. De certa maneira, as pessoas necessitavam descobrir que não precisavam oprimir os outros para se sustentarem.

Os princípios e o modelo do sábado deveriam estar intimamente ligados à estrutura da sociedade israelita como um todo. Semelhantemente, a guarda do sábado contemporânea deve ser uma disciplina espiritual que transforme todos os nossos outros dias. Em sentido prático, o sábado é uma forma de viver as instruções de Jesus de buscar primeiramente
“o Seu reino e a Sua justiça”. Ele disse: “Vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas” essas coisas, e elas “vos serão acrescentadas” (Mt 6:32, 33).

Que diferença a guarda do sábado deve fazer para os outros seis dias da semana? Afinal, se alguém é ganancioso, egoísta e insensível de domingo a sexta-feira, é possível ser diferente no sábado? O que precisamos mudar para que a nossa semana seja mais parecida com o espírito do sábado?


Sexta-feira, 19 de julho
Ano Bíblico:
Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: Patriarcas e Profetas, p. 295-297 (“Do Mar Vermelho ao Sinai”); O Desejado de Todas as Nações, p. 281-289 (“O Sábado”); texto de Sigve K. Tonstad: The Lost Meaning of the Seventh Day [O Significado Perdido do Sábado], p. 125-143 (“The Social Conscience of the Seventh Day [A Consciência Social do Sétimo Dia]).

“Jesus lhe asseverou que a obra de aliviar os aflitos estava em harmonia com a lei do sábado. Estava em harmonia com os anjos de Deus que estão sempre descendo e subindo entre o Céu e a Terra para servir à humanidade sofredora. [...]

“E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado ou noutro dia qualquer” (Ellen G. White,
O Desejado de Todas as Nações, p. 206, 207).

Perguntas para discussão

1. De que maneira você tem vivenciado o sábado como demonstração de confiança em Deus? Você já teve uma experiência como a do maná, em que Deus providenciou o sustento em resposta à sua fé?

2. No quarto mandamento (Êx 20:8-11; Dt 5:12-15), Deus enfatizou diferentes aspectos do sábado. Qual deles você mais aprecia?

3. Como podemos compartilhar as bênçãos do sábado com nossa comunidade?

4. Em que área de sua vida os padrões e princípios do sábado deveriam ter um impacto maior?

Resumo: Deus concedeu o sábado como uma lembrança da criação e da redenção, mas ele também nos ensina a confiar na provisão de Deus e a promover a igualdade; e pode se tornar uma disciplina espiritual capaz de transformar todos os nossos relacionamentos. Jesus demonstrou Seu ideal para o sábado tornando-o um dia para beneficiar os necessitados.

Respostas e atividades da semana:

1. Não devemos acumular mais do que precisamos para as nossas necessidades, mas trabalhar para colher as bênçãos que Deus providencia para nós. Devemos repartir com os que não têm.

2. Em Êxodo 20:8-11, Deus pede que o povo se lembre do sábado como uma referência ao ato da criação; em Deuteronômio 5:12-15, o Senhor instrui o povo a guardar o sábado como um memorial da redenção e libertação da escravidão do Egito.

3. B.

4. Essas histórias mostram que o sábado é o tempo de promover o descanso para o corpo e a alma.

5. A terra também deve receber o descanso sabático.



Resumo da Lição 3
Sábado: um dia de liberdade

O sétimo dia da semana da criação, o primeiro dia completo na vida de Adão e Eva, foi um dia de descanso. “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito" (Gn 2:2, ênfase acrescentada). O sábado é um monumento que honra a Deus como nosso grande Criador. A reiteração do quarto mandamento em Deuteronômio 5:15 liga a observância do sábado à obra divina de redenção. Portanto, era desígnio de Deus que o sábado fosse um memorial de Sua obra criativa e redentiva. Ele não foi criado para ser uma recompensa pelas nossas próprias obras e labores durante a semana.

Objetivos do professor:

• Lembrar aos alunos que Deus realizou o milagre do maná durante 40 anos antes que Moisés reiterasse a lei de Deus nas fronteiras da terra prometida (Dt 4:1; Dt 5:6-21). Esse milagre incluía uma provisão diária de maná (de domingo a sexta-feira), bem como uma provisão para o sábado, dada na sexta-feira.

• Observe que o quarto mandamento chama o povo de Deus a conceder o privilégio do descanso sabático universal e igualitário a todas as pessoas, incluindo escravos e estrangeiros. A ordem de Deus para o descanso sabático também se estende aos nossos animais domésticos. Nossa crença no privilégio igualitário do descanso sabático para todas as criaturas deve governar nosso pensamento e nossas atitudes em relação aos outros, bem como nossas atividades particulares nos outros seis dias da semana.

• Lembre aos seus alunos que até mesmo as terras que estavam sob o controle da nação israelita deveriam descansar a cada sete anos.

• Dirija a atenção deles para a atitude de Jesus em relação à cura no sábado. Destaque que o exemplo de Cristo em relação a esse assunto deve governar as atitudes e ações deles a cada dia da semana.

 

Ilustração

"Coma a sua refeição! Há crianças em outras partes do mundo que estão morrendo de fome!” Pais e mães costumam dizer essas palavras em muitos lares para evitar o desperdício de alimentos. Essa repreensão familiar é verdadeira. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 35 milhões de toneladas de alimentos são jogados fora todos os anos, o que constitui 40% de todo o alimento comprado anualmente por essa nação.

A história do maná exemplifica o princípio de tomar, do suprimento de alimento oferecido por Deus, somente o que for necessário para atender às nossas necessidades, evitando assim o desperdício. Esse princípio também deve governar nossa maneira de atender às nossas outras necessidades. Inicialmente, os israelitas tiveram dificuldade em confiar nesse princípio. Em vez de acreditar que Deus repetiria o milagre no dia seguinte, algumas pessoas guardaram maná extra sem necessidade, trocando o milagre de Deus por vermes. Essa lição do maná apresenta um preceito bíblico que é repetido várias vezes em outros contextos nas Escrituras. Por exemplo, convide a classe para ler Levítico 19:9, 10 e Marcos 6:34-44.

Para discussão em classe: Em Levítico e Marcos, o que o Senhor pede que compartilhemos com os pobres? Alimento? Dinheiro? Tempo?

• Como Deus vê o acúmulo de posses? (Ver Lc 12:16-21).

• Quais princípios sabáticos adicionais vemos demonstrados na provisão do maná para o sábado?

• Como a ausência do maná no sábado e a ausência de vermes na provisão extra de maná colhida antes do sábado nos ensinam lições sobre (1) confiança em Deus e (2) a importância da preparação para o sábado?

• Como a ordem de Deus para que Seu povo descanse do trabalho regular no sábado reforça o princípio da igualdade?

• Quais outros princípios bíblicos a ausência de maná no sábado e a falta de vermes nos ensinam?

Escritura

Criação e redenção andam juntas. A Bíblia liga a obra criativa de Cristo à Sua obra redentiva. O texto de Hebreus 1:1-3 descreve Cristo como Aquele que “fez o Universo” (Hb 1:2). Imediatamente após essa afirmação, Paulo mencionou Cristo como Aquele que “realizou a purificação dos pecados” (Hb 1:3, NVI). Em Colossenses 1:16, 20, Paulo apresentou um padrão similar, revelando Cristo como Criador e Redentor. Para completar, ele chamou o cristão de "nova criatura" (2Co 5:17). De fato, a redenção é um ato criativo.

O texto de Deuteronômio 5:15 apresenta a redenção da escravidão como a razão para guardar o sábado. Para os escravos, isso era uma notícia fantástica! Eles não mais precisariam trabalhar para seus antigos senhores, e a liberdade faria parte da vida deles para sempre. Escravos não podem faltar em nenhum dia de trabalho, mas pessoas livres podem. Guardar o sábado é exercitar a liberdade. Assim, no sábado, estar livre do trabalho significa estar liberto do cativeiro.

Comente com a classe: Como você exercita sua liberdade no sábado? Quais padrões você utiliza? Qual é a diferença entre princípios e regras? Compartilhe com a classe alguns princípios de observância do sábado e algumas regras que podem derivar desses princípios. Compartilhe e avalie algumas regras que não estão fundamentadas em princípios. Quanto são eficazes ou boas essas regras?

Ilustração

Sim, o sábado é um dia de cura. Sete dos milagres de cura de Jesus aconteceram no sábado. Os escritores dos evangelhos registram esses milagres como um testemunho do desígnio de Deus de que o sábado seja um tempo de cura (Mt 12:9-15; Mc 1:21-28; Lc 4:38, 39; Lc 13:10-17; Lc 14:1-6; Jo 5:1-18; Jo 9:1-41). Por meio desses milagres de cura, Jesus fez questão de reeducar a mente do povo sobre a observância do sábado. Seu dia santificado havia sido prejudicado pelas pesadas regras impostas sobre ele e contaminado pela atitude dos inventores das regras.

Jesus também curou pessoas em outros dias da semana. O sábado deu o tom para a obra que Ele realizou, e que Ele nos chama a fazer, durante o restante da semana. Abraham Joshua Heschel diz: “O sábado é o inspirador, os outros dias os inspirados” (Abraham Joshua Heschel, O Schabat: Seu Significado Para o Homem Moderno, 2ª edição; São Paulo: Perspectiva, 2014, p. 37). A restauradora paz do sábado flui para a nova semana, permeando nossas atitudes e nosso modo de vida.

A seguir são apresentadas algumas ilustrações que retratam a realidade da verdadeira observância do sábado.

1. A cerimônia judaica da Havdalah marca o encerramento do sábado. Além de acender a vela da Havdalah, com seus pavios trançados que simbolizam a união da família no sábado, os adoradores colocam uma taça sobre um pires e derramam vinho ou suco de uva na taça até transbordar. Esse ato significa a crença de que o sábado transbordou de alegria e bênção para a família. E também simboliza a comunicação da influência do sábado para a nova semana.

2. Em seguida, a família passa em torno de uma caixa especial de sábado, cheia de uma mistura de especiarias chamada besamim (pode ser uma pequena caixa decorada com cravo e canela dentro dela). A besamim representa a fragrância da vida que a família desfruta mediante a convivência mútua durante o sábado. À medida que os membros da família passam a caixa um ao outro, dizem: "Que a fragrância do sábado permaneça com você durante a próxima semana", ou algo nesse sentido (May-Ellen Colón, From Sundown to Sundown: How to Keep the Sabbath… and Enjoy It! [Do Pôr do Sol ao Pôr do Sol: Como Guardar o Sábado... e Desfrutá-lo!]; Nampa, Idaho: Pacific Press Publishing Association, 2008, p. 150, 151).

3. O sábado é como um suco de laranja concentrado quando misturado com água. Quando nos concentramos em Jesus no sábado, recebemos uma dose concentrada Dele. À medida que nossa semana passa (cujos dias são simbolizados pela água), misturamos o "sábado concentrado" com nosso trabalho, atividades e interações com as pessoas. Dessa forma, os dias da semana recebem o sabor do sábado (Ibidem, p. 108).

Comente com a classe: Como a fragrância restauradora ou o sabor do sábado afetam nossos relacionamos com as pessoas à nossa volta? Leia 2 Coríntios 2:15 para obter mais ideias.

Escritura

Os três sábados

1. O sábado semanal: Levítico 23:3 ecoa Êxodo 20:8-11. Levítico 25 nos mostra que a preocupação do período sabático se estende dos sábados semanais para os anos sabáticos: o sábado dos anos e o jubileu.

2. O ano sabático segue o padrão do ciclo semanal de seis dias, seguido do dia do sábado de descanso, estendendo o padrão para um ciclo de sete anos. Não apenas os moradores, mas a terra também era incluída no descanso sabático. No ano sabático, o padrão do sábado semanal aparece novamente, “priorizando de baixo para cima e não de cima para baixo, considerando primeiro os membros mais fracos e mais vulneráveis da sociedade. Aqueles que mais precisavam de descanso – o escravo, o estrangeiro, e o animal de carga – são destacados e recebem menção especial” (Sigve K. Tonstad, The Lost Meaning of the Seventh Day [O Significado Perdido do Sétimo Dia]; Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2009, p. 126).

3. Jubileu: O ano do jubileu se junta ao ano sabático, oferecendo cuidado à terra e preocupação pelos desfavorecidos (esse sábado foi estudado na lição 2).

Comente com a classe: Como cristãos adventistas do sétimo dia, somos bem-sucedidos ao aplicar os princípios dos “três sábados” à nossa vida hoje? Devemos observar os três sábados literalmente? Por quê?

Aplicação para a vida

Deus ordena que descansemos aos sábados de nosso trabalho semanal e deixemos de buscar nossos próprios interesses, sejam eles financeiros ou em outras áreas, durante essas horas sagradas. No entanto, aprendemos que, mesmo no sábado, somos dependentes do contínuo poder mantenedor divino em nosso favor:

“Deus não poderia por um momento deter Sua mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, nem em outro dia qualquer" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 207).

Como os “atos de misericórdia” que realizamos no sábado se harmonizam com o ensinamento de Jesus de que o sábado foi feito para a humanidade (Mc 2:27)? Convide os membros da classe para compartilhar testemunhos em que colocaram em prática o ensinamento de Jesus. Talvez, na experiência deles, tenham encontrado pessoas necessitadas ou em situação de emergência, que estavam como o “boi no buraco”, por assim dizer (Lc 14:2-5). Como os membros da classe conseguiram manter a santidade do sábado enquanto procuravam aliviar o sofrimento do próximo nesse dia sagrado?


Ministério de intercessão

Durante a jubilação, muitos pastores adventistas retornam à terra natal e passam seus últimos anos em casa com a família. Não Okanama Kevi, pastor veterano do vilarejo de Ura, nas regiões montanhosas do Pacífico Sul. A vida dele ficou ainda mais agitada quando se sentiu chamado por Deus para iniciar um ministério de intercessão em tempo integral.

O nome do pastor Okanama se tornou conhecido em Papua Nova Guiné, à medida que Deus respondia às suas preces de maneira muito especial. Os adventistas e pessoas de outras denominações o chamam em seu celular e batem à porta de sua cabana em uma floresta montanhosa. Ele compilou uma longa lista de pessoas em favor das quais ora a Deus todas as manhãs e noites.

Certo dia, um pastor de outra denominação apareceu na casa do pastor Okanama. O visitante, Ricky, morava em outra província e ouviu do ministério de oração do pastor enquanto resolvia assunto de sua igreja em Ura. Ricky chegou à casa do pastor Okanama com a esposa grávida. “Por favor, pode orar por minha esposa?”, Ricky pediu. “Já completaram as semanas de gravidez e estamos muito preocupados.” O pastor Okanama ungiu a esposa com azeite de oliva e orou por ela e, passados dois dias, deu à luz uma menina saudável.

No sábado seguinte, Rick foi à igreja adventista com a esposa e seis filhos, incluindo a recém-nascida. Imediatamente, o pastor Okanama o convidou participar, com a esposa, da classe batismal da igreja, que ele dirigia. Os cinco filhos mais velhos do casal, com idades entre oito e doze anos, também começaram a estudar a Bíblia. Em agosto de 2017, após vários meses de estudo, o casal e seus cinco filhos foram batizados. “Ricky abandonou a antiga igreja e seu trabalho como pastor”, disse o pastor Okanama em uma entrevista. “Ele é um membro fiel em nossa igreja.”

Após o batismo de Ricky, um pastor de sua antiga igreja visitou a igreja adventista na aldeia. Tendo oportunidade de falar algo após o culto no sábado, ele se levantou e, chorando, fez um discurso emotivo. “Eu investi muito no Ricky”, disse. “Agora ele me abandonou e veio para a Igreja Adventista. Vocês se importam com ele, assim como eu.” Dito isso, ele abençoou a decisão de Ricky.

Além do trabalho como pastor, Ricky possuía duas pequenas empresas de aluguel e venda de carros. Após o batismo, ele chamou o Pastor Okanama para dedicar a empresa ao Senhor. O pastor realizou a tarefa com alegria. “Ele é fruto do meu ministério de intercessão”, diz o pastor Okanama, 66 anos. “Através desse ministério oro por muitos pastores.” Ele não tem nenhum plano para se aposentar. E vocês?

Parte da oferta do trimestre de 2016 ajudou a construir salas de Escola Sabatina para as crianças em Papua Nova Guiné, na região onde o pastor Okanama vive. Muito obrigado pelas ofertas missionárias.


Comentário da Lição da Escola Sabatina

3º Trimestre de 2019

Tema Geral: “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados

Lição 3: 13 a 20 de julho

Sábado: um dia de liberdade

Autor: Geraldo L. Beulke Jr.

Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br

Revisora: Josiéli Nóbrega

 

SÁBADO: UM DIA DE LIBERDADE

No comentário passado citamos brevemente que o sábado semanal tem um caráter graciosamente inclusivo. Nesta semana, temos a oportunidade de dedicar atenção especial ao papel do sétimo dia na restauração dos relacionamentos e na amenização do sofrimento.

O SÁBADO E O MANÁ

O episódio de Êxodo 16:16-18 deveria ensinar uma sociedade concentrada na autopreservação a confiar na provisão de Deus e no Seu cuidado diário para com os seres humanos. Além disso, a porção dobrada de maná encontrada unicamente no sexto dia permitia que o povo exercitasse a fé e usufruísse graciosamente do descanso providenciado pelo Senhor: Deus havia preparado a refeição do sábado! A relação do sábado com o maná implica a manutenção de um relacionamento de confiança dos filhos em seu Pai, o que os desintoxica dos efeitos degradantes da condição de escravos do Egito (Êx 19:4). Podemos imitar essa atitude de Deus em relação a Israel preparando antecipadamente uma refeição para uma família ou convidando-a para almoçar conosco.

O SÁBADO E OS RELACIONAMENTOS

O texto da lição de terça-feira traz uma citação que necessita ser destacada neste comentário, pois afirma que o mandamento do sábado “prioriza de baixo para cima e não de cima para baixo, considerando primeiramente os mais fracos e mais vulneráveis da sociedade. Os que mais necessitavam de descanso eram o escravo, o estrangeiro e o animal de carga. Eles foram mencionados de maneira especial. No descanso do sétimo dia, os desfavorecidos e até os animais mudos encontram um aliado”. Essa leitura do mandamento deve nos impressionar com o caráter inclusivo e restaurador do sábado sobre relações que, fora da graça divina, são carregadas de opressão e injustiça.

O SÁBADO EM ISAÍAS 58

É extremamente importante percebermos como os versos 13 e 14 de Isaías 58 nos remetem a uma visão das horas sagradas do sábado como um tempo dedicado também para aliviar o sofrimento e socorrer as vítimas de injustiças. A nota tônica de toda a repreensão do profeta Isaías sobre a ética equivocada do povo de Deus deriva do discurso divino no capítulo 1. Note algumas expressões: “De que Me serve a multidão de vossos sacrifícios?”; “não Me agrado”; “não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para Mim abominação, e também as festas da Lua Nova, os sábados e a convocação das congregações”; “não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene”; “quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue”; “aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas”. Entenderemos melhor a relação entre a prática do culto e a prática da justiça em conteúdo posterior.

À luz de Isaías 1:10-17, e de todo o capítulo 58, os versos 13 e 14 de Isaías 58 nos ensinam que as expressões “não profanar o sábado”, “não cuidar dos nossos próprios interesses”, “não fazer a nossa própria vontade”, “não falar palavras vãs”, implicam em não manter, no sábado, uma religiosidade apenas de fachada, que ofereça culto a Deus, mas despreze o sofrimento e a necessidade do semelhante. Oferecer culto aos sábados, quando fechamos os ouvidos ao necessitado durante toda a semana, é profanar o sábado. Ir a um local de adoração, mas não ter ido ao encontro de quem precisa, é fazer a própria vontade e cuidar dos próprios interesses. Cantar bonitas palavras de um hino ou pregar um lindo sermão, mas não usar nossas palavras para encorajar, instruir e consolar os desfavorecidos é falar palavras vãs. Honramos o sábado quando ele não é apenas um apêndice na semana, mas o clímax de uma vida de amor a Deus e ao próximo durante os outros dias.

Ellen White, caracterizada pelo bom senso, nos dirige essas palavras inspiradas: “Tornar-se um batalhador, prosseguir pacientemente na prática do bem que reclama esforço abnegado, é uma tarefa gloriosa, sobre a qual o Céu dispensa seu sorriso. O trabalho fiel é mais aceitável a Deus do que o mais zeloso culto revestido da mais pretensa santidade. O verdadeiro culto é o trabalho junto com Cristo. Orações, exortações e palestras são frutos baratos, frequentemente artificiais; mas os frutos que se manifestam em boas obras, no cuidado dos necessitados, dos órfãos e das viúvas, são frutos genuínos, e produzem-se naturalmente na boa árvore” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 24).

O SÁBADO E JESUS

Jesus tinha o hábito de estar na sinagoga no dia de sábado, conforme lemos em Lucas 4:16, 31-33; 6:6, 7. Ali, como Homem, Ele participava ativamente da adoração ao Pai, lendo as Escrituras, ensinando-as, ajustando a visão bíblica daqueles que estavam presentes e realizando, inclusive, algumas curas naquele ambiente. E há outros relatos em que Jesus curou, no sábado, fora da sinagoga (Jo 9:14-16). Um desses episódios foi registrado no Evangelho de João, no capítulo 5:1-18. Algumas das lições que aprendemos desse relato sobre nossa função restauradora nas horas do sábado são: 1) Nesse dia, em especial, embora Jesus tivesse o costume de estar na sinagoga, mesmo sendo sábado e estando em Jerusalém, a cidade do templo, num dia de festa religiosa, Ele Se dirigiu primeiro ao tanque de Betesda (v. 1, 2, 5 e 6). Somente depois de Jesus ter realizado a cura O encontramos no templo (v. 14). Não devemos negligenciar nossos momentos de adoração coletiva a Deus, como Jesus não negligenciava, mas podemos socorrer o aflito em outros momentos do próprio sábado. 2) Embora aquele homem tivesse sido curado de 38 anos de paralisia, os líderes viram apenas suas regras fundamentadas em tradições humanas. Eles não demonstraram admiração pela cura, mas reprovação pela ação de carregar uma esteira; não perguntaram quem foi que o curou, mas quem havia dado a ordem para tomar o leito e andar. Ao contrário desses líderes, nossas regras humanas não devem obscurecer a obra de Deus a ser feita aos sábados (ver DTN, p. 204). 3) Embora o relato bíblico não forneça informações sobre o restante da vida desse homem, esperamos que ao receber o toque de cura de Jesus, ele tenha permitido ter o coração transformado, tornando-se para os outros o que desejava para si à beira do tanque – um auxílio e consolo.

Duas preciosas afirmações inspiradas devem fechar nossas considerações sobre a relação entre o sábado e a liberdade que Deus deseja conceder:

“Cristo queria ensinar, aos discípulos e aos inimigos, que o serviço a Deus está acima de tudo. O objetivo da obra de Deus, neste mundo, é a redenção do homem; portanto, tudo quanto é necessário que se faça no sábado no cumprimento dessa obra, está em hamonia com a lei do sábado” (O Desejado de Todas as Nações, p. 285).

“É o serviço de amor que Deus aprecia. Quando falta esse, a mera rotina da cerimônia é-Lhe ofensiva. O mesmo quanto ao sábado” (O Desejado de Todas as Nações, p. 286).

Conheça o autor do comentário: O pastor Geraldo L. Beulke Júnior é natural de Porto Alegre, RS. Graduou-se em Teologia no ano de 2003 e já serviu à Igreja tanto na obra educacional quanto distrital, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia e Espírito Santo. Atualmente, pastoreia o Distrito de Mangueiras, em Tatuí, São Paulo. Em 2014, concluiu o mestrado em Interpretação e Ensino da Bíblia, pelo SALT – FADBA, e está cursando o programa de doutorado em Teologia Pastoral pelo SALT – UNASP – EC. É casado com a pedagoga Elisama Gama Beulke, com quem tem três filhos: Lara, de 12 anos, Alícia, de 9, e William, de 1 ano.