Amarelo, com quase 12 centímetros de comprimento, o escorpião de cauda grossa chega a ser amedrontador. Até parece que ele sabe do que é capaz, pois quando se sente ameaçado não corre. Para, levanta a cauda por cima da cabeça e aguarda. A maioria dos atacantes foge.

O medo não é sem motivo. O ferrão desse bicho pode injetar um veneno tão forte que, sem tratamento, é capaz de matar um homem. Quando está caçando, o escorpião de cauda grossa só usa o ferrão como último recurso. Ele é nativo do Norte da África e dos países do Oriente Médio. Apesar de ter oito olhos, como algumas aranhas, isso de nada adianta. Ele sofre de “miopia” para longe e perto e não enxerga direito. Se fosse depender unicamente da visão, o valente escorpião de cauda grossa morreria de fome.

Uma vez, Jesus se encontrou com um rapaz que nunca havia enxergado. Ele o curou no momento em que passou sobre os seus olhos um pouco de barro misturado com saliva.

A cura do cego incomodou os fariseus porque aconteceu em um sábado. Fizeram até um interrogatório para investigar o caso. Tentaram forçar o ex-cego a dizer que não havia sido curado por Jesus, pois estavam mais preocupados em vigiar um preceito da lei do que em fazer uma pessoa feliz.

Jesus não só iluminou aqueles olhos que viviam na escuridão, como também deu ao homem a alegria de conhecê-Lo. Ele voltou do tanque enxergando, mas não sabia como era o rosto Dele. Então, encontrando-o outra vez, Jesus lhe perguntou: “Você crê no Filho do homem?” E a resposta foi: “Quem é Ele, Senhor, para que eu Nele creia?” Então Jesus lhe disse: “Você já O tem visto. É Aquele que está falando com você!” (João 9:35-37).

Barro misturado com saliva nunca foi remédio para cegueira, até que Jesus o usasse. É claro que a cura não estava no barro ou nas águas do poço, mas em Jesus. Ele curou o cego dando-lhe um pouco de Sua vida.

Quando Jesus coloca a mão sobre os olhos cegos, eles não resistem e se abrem. A vida que existe em Jesus é para os que se deixam tocar por Ele.