Terça-feira
21 de maio
Aranha-assinatura
Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e Ele nos livrará das suas mãos, ó rei. Mas, se Ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer. Daniel 3:17, 18

Algumas espécies de aranhas são excelentes arquitetas. Constroem suas teias com esmero e capricho. É o caso da aranha-assinatura, que faz uma linda teia circular. Ela começa de um determinado ponto central de onde partem diversos raios. A amarração é feita com fios que interligam os raios e formam uma espiral de dentro para fora.

Enquanto faz a teia, a aranha aplica uma cola nos fios horizontais. Essa cola é a armadilha da teia. Qualquer bichinho que pousar fica grudado. A aranha desliza sobre a teia sem problemas porque seus pés são banhados por um óleo que os torna antiaderentes.

Ao terminar de tecer, a aranha-assinatura age como um artista que concluiu seu trabalho: assina. Ela faz um desenho no centro da teia. Escolhe dois fios verticais e entre eles tece diversas camadas de fio em zigue-zague. Não se sabe o motivo da assinatura, mas o fato é que esse acabamento evita que a teia seja atropelada por pássaros que veem o desenho e se desviam.

Você também pode deixar sua assinatura no mundo. Os três amigos de Daniel deixaram a deles: sua fidelidade a Deus. O rei de Babilônia construiu uma imagem de si mesmo e deu ordem para que todas as pessoas se ajoelhassem diante dela. Os três rapazes decidiram obedecer a Deus.

Acusados por desacato à autoridade do rei, foram levados a sua presença. Eles estavam decididos: “Sobre isso não precisamos falar. Não ajoelharemos diante da imagem. Se o nosso Deus quiser livrar-nos, ótimo. E se não, aceitaremos o que Ele fizer com a nossa vida.”

Todos nós deixamos marcas. Em casa, na escola, entre os amigos, na igreja ou no trabalho. Cada palavra ou ação, cada decisão, é um fio de seda que vai tecendo nossa assinatura. Que marca estamos deixando?