Sexta-feira
13 de setembro
Contraste
E a si mesmo se purifica todo o que Nele tem esta esperança, assim como Ele é puro. 1 João 3:3

Comparar a vida de João e Judas permite perceber um dos maiores contrastes entre os 12 apóstolos. De um lado, encontramos o trovejar do temperamento forte e ambicioso do filho do trovão, que, ainda assim, era sensível e submisso a Deus. De outro, nos deparamos com a capacidade e inteligência admiráveis de Judas, que eram inflamadas por excessivas doses de ­egoísmo e ganância.

João é um grande exemplo de santificação. Ellen White declara: “Dia a dia seu coração era atraído para Cristo, até que perdeu de vista o próprio eu no amor pelo Mestre. O poder e a ternura, a majestade e a brandura, o vigor e a paciência que ele via na vida diária do Filho de Deus encheram-lhe a alma de admiração. Ele submeteu seu temperamento ambicioso e vingativo ao modelador poder de Cristo” (Atos dos Apóstolos, p. 557).

Sua relação sincera com Cristo e a luta intensa contra o pecado permitiram que o Mestre realizasse nele o processo da santificação, que, conforme o ensino de Ellen White, “não é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas da vida toda. […] É o resultado de morrer constantemente para o pecado e viver constantemente para Cristo” (ibid., p. 560).

Em contraste com a santificação de João, vemos a apostasia de Judas. Ele desejou seguir o Senhor e não era totalmente insensível às tentativas do Céu de salvá-lo, “mas ele não humilhava o coração nem confessava seus pecados” (ibid., 557). Por conta disso, ele permitiu que o pecado crescesse de modo descontrolado em sua vida “até que Satanás alcançou sobre ele pleno controle” (ibid., p. 558).

Os dois tiveram as mesmas oportunidades. Ellen White indica o motivo de eles terem tido finais tão diferentes: “João guerreou ferozmente contra suas faltas; mas Judas violava a consciência e cedia à tentação […]. Ao passo que um em humilhação estava aprendendo de Jesus, o outro revelava não ser cumpridor da Palavra, mas ouvinte apenas. Um, morrendo diariamente para o eu e vencendo o pecado, era santificado pela verdade; o outro, resistindo ao poder transformador da graça e condescendendo com desejos egoístas, era levado para a escravidão de Satanás” (ibid., p. 558).

Qual tem sido sua escolha? Permita que Deus realize em sua vida a maravilhosa obra de santificação diária, que preparará você para viver no Céu.