Sábado
09 de novembro
Mãe!
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Gálatas 5:22, 23

– Mãe! Não derrame seu suco na mesa! – Instantaneamente me arrependi do tom áspero ao ver o olhar no rosto da minha mãe e o início de uma lágrima. À medida que a demência de minha mãe piora, eu me sinto cada vez mais desafiada.

Não tenho filhos, e não aprendi a paciência de criar filhos. Apesar disso, imagino que os erros de um filho em crescimento, mesmo que frustrantes e irritantes às vezes, tragam uma certa satisfação quando os pais veem a criança aprendendo e gerenciando novas habilidades. Os erros de uma memória falha, porém, não trazem essa alegria.

Cuidar da minha mãe, que me criou e me amou como só uma mãe faz, proporciona suas alegrias. Cuidar dela dá a satisfação de proporcionar um lar amoroso para a mulher que me deu um lar e uma família carinhosa. E que memórias agradáveis eu tenho desses anos como resultado de seu cuidado por mim!

Hoje em dia, busco voluntariamente as bênçãos, como por exemplo, o amor e os sorrisos que minha mãe ainda demonstra a todos aqueles que ela ainda reconhece. Isso me deixa orgulhosa de ser sua filha.

À medida que os dias e os anos passam, cresço em paciência, bondade e aceitação por meio dessa tarefa de amar minha mãe. Eu sei que Deus está desenvolvendo meu caráter por meio dos dias em declínio dela. Ele quer suprir as necessidades especiais da minha mãe neste momento desafiador, um tempo que ela não compreende mais. Ele quer que ela experimente a felicidade. E Ele quer amá-la, usando a mim.

Senhor, não sou digna de cuidar dessa maravilhosa mãe que me amou incondicionalmente. Por favor, preencha-me com o Teu Espírito Santo. Que minhas palavras e ações mostrem o mesmo amor, alegria, paz, paciência, bondade, gentileza e autocontrole com minha mãe que ela sempre demonstrou para comigo. Amém.

Suzanne Blaylock