Terça-feira
02 de junho
A segunda chance
Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim. Filemom 11

Quando criança, Albert Einstein tinha dificuldade com algumas matérias na escola. Sua família, inclusive, acreditava que ele pudesse ter dislexia. Após concluir os estudos na Escola Politécnica Federal, em Zurique, ele ficou um tempo desempregado, tendo que se manter ministrando ocasionalmente aulas particulares. Poucos anos depois, revolucionou a Física com sua teoria da relatividade.

Thomas Edison frequentou a escola por pouco tempo, sendo considerado um aluno inoportuno e indisciplinado. Até o fim da vida, foi responsável por 1.093 patentes, sendo um dos maiores inventores da história. Louis Pasteur não era um aluno brilhante na escola nem mesmo na universidade, mas suas descobertas influenciaram os rumos da Química e da Medicina.

Todos nós conhecemos histórias de rejeição seguida de êxito, graças a uma segunda chance. Isso não se limita à vida intelectual ou profissional. Nesse âmbito, há pessoas que lutam com todas as forças para alcançar a superação. Entretanto, no aspecto espiritual, quando ficamos desacreditados por causa de erros cometidos, precisamos de algo fora de nós mesmos: compaixão e graça. Quantos casos considerados perdidos já foram recuperados! Graças ao Deus que é especialista em nos dar a segunda, terceira, quarta, quinta, décima… infinitas chances, enquanto não bloqueamos a voz do Espírito Santo na consciência.

Jesus Cristo fez isso com Zaqueu, Pedro, João e todos os outros discípulos que tinham seus altos e baixos, mas que se deixaram alcançar. Ellen White afirmou: “Pode haver notáveis defeitos na vida de um indivíduo; contudo, quando ele se torna um verdadeiro discípulo de Cristo, o poder da graça divina o transforma e santifica. Contemplando como em um espelho a glória do Senhor, é transformado de glória em glória, até alcançar a semelhança Daquele a quem adora (2Co 3:18)” (Atos dos Apóstolos, p. 559).

Onésimo trabalhava para Filemom, mas, por alguma razão lhe causou sérios prejuízos e fugiu. Filemom estava magoado. Convertido pelo trabalho de Paulo, Onésimo teve nele um intercessor por uma nova chance que, certamente, abriria o caminho à reparação que precisava ser feita.

Em seus relacionamentos, há alguém que precise de uma nova chance? Está a seu alcance dá-la ou interceder em seu favor? Não se negue. É incalculável o bem que isso causa ao beneficiado e ao benfeitor.