Sexta-feira
26 de junho
O preço do discipulado
Se alguém quiser acompanhar-Me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Mateus 16:24

É perigoso ser um discípulo de Jesus. Tudo o que aconteceu com o Mestre se repete na vida do discípulo. O caminho até Jesus passa sempre pelo Calvário. Não há discipulado sem cruz.

Hoje é legal ser crente. Os cristãos são respeitados. Ocupam posições de destaque na sociedade. Interferem na elaboração de leis e participam nas discussões políticas. E, se você estuda numa escola cristã, a maioria de seus colegas partilha de suas crenças. E, se estuda numa escola em que é minoria, as pessoas “nem precisam” saber de seu compromisso.

No início da igreja cristã não era assim. Quando as pessoas se dispunham a seguir a Cristo, eram tratadas como o esgoto do mundo. Algumas eram maltratadas, arrastadas diante das autoridades, presas e condenadas pelo “crime” de amar Jesus.

Há uma cruz no caminho do discipulado. Ela representa o senhorio de Cristo. O apóstolo Paulo disse: “Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” (1Co 2:2). Antes de usar alguém, Deus o leva primeiro para a cruz. Nosso ego deve ser crucificado.

Ellen White afirmou: “Todo aquele que entrar pelas portas de pérola da Cidade de Deus o fará como vencedor, e sua maior conquista terá sido a do próprio eu” (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 381).

Levar o eu para a cruz não é fácil. Alguns pensam que discipulado é simplesmente deixar de ouvir certas músicas, abandonar determinados alimentos ou deixar de frequentar certos ambientes. Essa é a parte fácil.

É muito mais fácil desistir de coisas do que de atitudes. Não é fácil tirar o eu do trono. Dietrich Bonhoeffer escreveu: “Quando chama um homem, Jesus o convida: ‘Venha e morra.’” E você? Está disposto a atender a esse chamado?