Sexta-feira
14 de maio
Prova de amor
Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí. Jeremias 31:3, ARA

Onde há amor não há desperdício de palavras. O amor é sempre um termo de referência que norteia atitudes e posições. Sem dúvida, ele é o melhor argumento. Entretanto, não vale um amor de palavras apenas. Tem que ser também de ação; um amor prático que ultrapassa barreiras, respeita a liberdade, mostra o caminho, vence a morte e morre por você. Essa é a linguagem que o ser humano entende, e foi isso que Jesus fez por nós.

Quando Cristo viveu na Terra, muitas vezes Suas palavras não foram aceitas pelos que O seguiam. O apóstolo João mencionou esse fato: “Daquela hora em diante, muitos dos Seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-Lo. Jesus perguntou aos Doze: ‘Vocês também não querem ir?’ Simão Pedro Lhe respondeu: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna” (Jo 6:66-68).

Ao encontrar-se com Cornélio, Pedro afirmou que Jesus andava “por toda parte fazendo o bem” (At 10:38). Cristo era mestre em transformar Seu amor em atos de bondade! Ele tinha mão ajudadora e um toque gentil, cheio de cura. Quando chegava a algum lugar, milagres aconteciam: cegos voltavam a ver, famintos eram alimentados, sofredores eram aliviados e viúvas eram amparadas.

Isso ainda ocorre hoje. Quando Jesus nos mostra Suas mãos perfuradas pelos pregos, está dizendo: “Eu morri por você, para lhe trazer cura e salvação. Deixei o Céu e vim à Terra a fim de salvá-lo, porque amo você.” Só Ele tem as palavras da vida eterna. Palavras seladas por meio de Seu sacrifício. Sacrifício tão cheio de amor que nos constrange. Se não formos a Jesus, a quem iremos?

A morte de Cristo nos revelou o que é amor na prática. Ele carregará para sempre as marcas de Sua humilhação, rejeição e morte, para que tenhamos as marcas da dignidade, aceitação e vida. O olhar de Jesus convida você: “Venha! Beba da água da vida. Venha, aceite Meu sacrifício!” Quem neste mundo poderia oferecer algo tão maravilhoso assim?