Terça-feira
14 de setembro
Vamos jejuar?
Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Mateus 4:2

Por meio do exemplo de Jesus, temos a prova de que qualquer uma de nós também pode ser vitoriosa contra a tentação.

Enquanto enfrentava tentações, Jesus tinha o hábito de se abster do alimento e entregar-Se à oração, vencendo sempre. O jejum é um excelente preparo para a mente ter melhor percepção da Palavra de Deus.

Ellen White diz o seguinte: “Pontos difíceis da verdade presente têm sido compreendidos através de fervorosos esforços de uns poucos que eram dedicados à obra. Jejum e fervente oração a Deus têm levado o Senhor a abrir-lhes Seus tesouros de verdade ao entendimento” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 650, 651).

Quando necessitamos de auxílio divino especial, o jejum também é um poderoso aliado. “Para certas ocasiões, o jejum e a oração são recomendáveis e apropriados. Na mão de Deus são o meio de purificar o coração e promover uma disposição de espírito receptiva” (Carta 73, 1896).

Deveríamos também nos abster do alimento vários dias quando jejuamos? “O verdadeiro jejum, que deve ser recomendado a todos, é a abstinência de qualquer espécie estimulante de alimento, e o uso apropriado de alimento saudável e simples, que Deus proveu em abundância” (Ibid.). Um jejum pode ser possível escolhendo-se alimentos simples, deixando de lado os estimulantes.

No entanto, jejuar não carrega em si um potencial milagroso. “Todo o jejuar do mundo não substituirá a simples confiança na Palavra de Deus. […] Vocês não são chamados a jejuar quarenta dias. O Senhor suportou esse jejum por vocês no deserto da tentação. Não haveria virtude em um jejum assim; há, porém, virtude no sangue de Cristo” (Carta 206, 1908).

O jejum pode servir como remédio para a doença, mas não necessariamente como divulgado na mídia. Um bom conselho está no livro A Ciência do Bom Viver: “Em muitos casos de doença, o melhor remédio é o paciente jejuar por uma ou duas refeições, a fim de que os sobrecarregados órgãos digestivos tenham oportunidade de descansar. Um regime de frutas por alguns dias tem muitas vezes produzido grande benefício aos que trabalham com o cérebro. Muitas vezes um breve período de inteira abstinência de comida, seguido de alimento simples e moderadamente tomado, tem levado à cura” (p. 235).

Você já experimentou os benefícios desse jejum?