Imagine-se vivendo em alguma cidade da Galileia, na época de Cristo. Um dia, você sai de casa e encontra Jesus no caminho. Ao passar por Ele, você diz: “Bom dia”, e Ele responde: “Bom dia, tudo bem?” E ambos continuam seu caminho. Essa cena seria possível? Creio que seria improvável, pelo simples fato de que é impossível se encontrar com Jesus e seguir a vida como se nada houvesse acontecido. Sua simples presença obriga todos a tomar decisões.

Certa vez, Cristo encontrou um jovem que Lhe perguntou: “‘Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?’ Respondeu-lhe Jesus: ‘Por que você Me pergunta sobre o que é bom? Há somente Um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos’” (Mt 19:16, 17). E o jovem perguntou: “Quais?” O Salvador citou vários, e o jovem respondeu: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?” (v. 20). Jesus então tocou no ponto fraco do rapaz quando mencionou algo que carregava a essência da bondade interior: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-Me” (v. 21).

Não há problema em ser rico. A Bíblia não diz que o dinheiro é a raiz de todos os males, mas o amor ao dinheiro, sim, e isso faz toda a diferença (1Tm 6:10). O dinheiro é uma bênção quando administrado com sabedoria. O problema do jovem não era o dinheiro, mas suas prioridades.

Você sabe que não são os pobres que sustentam a obra de Deus na Terra? Quem a sustenta então? Também não são os ricos! Quem sustenta a obra de Deus são os verdadeiros cristãos, ricos ou pobres, porque para Ele, mais importante do que o valor disponível é a intenção daqueles que doaram. E, quando a motivação é correta, os recursos se multiplicam de maneira sobrenatural. Se você tirar o foco daquilo que é humano e passageiro e direcioná-lo a Jesus, priorizando as pessoas e amando aqueles por quem Ele morreu, sua vida será uma bênção, repleta de alegria, paz e esperança de um futuro melhor.