Quarta-feira
24 de novembro
VESTIDURAS BRANCAS
Entrando [...] o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? Mateus 22:11, 12

Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. Foi dado à igreja “vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro” (Ap 19:8), “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5:27). O linho finíssimo, diz a Escritura, “são os atos de justiça dos santos” (Ap 19:8). A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado são, pela fé, comunicados a todos os que O aceitam como Salvador pessoal.

A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais, quando foram postos por Deus no santo Éden. […] Ao entrar o pecado, porém, cortaram sua ligação com Deus, e desapareceu a luz que os cingia. […] O homem nada pode fazer para suprir as perdidas vestes de inocência. […] Somente as vestes que Cristo proveu podem nos habilitar a aparecer na presença de Deus. Cristo dará essas vestes de Sua própria justiça a todos os que se arrependerem e crerem. “Aconselho-te”, diz Ele, “que de Mim compres […] vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez” (Ap 3:18, ARC).

Esse vestido fiado nos teares do Céu não tem origem humana. Em Sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito e nos oferece esse caráter. “Todas as nossas justiças” são “como trapo da imundícia” (Is 64:6). Tudo que podemos fazer de nós mesmos está contaminado pelo pecado. Mas o Filho de Deus “Se manifestou para tirar os pecados; e Nele não existe pecado” (1Jo 3:5). […] Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito se torna um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. É isso o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová (Parábolas de Jesus, p. 310-312).

 

Ellen G. White, 11/3/1977