[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:21461″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Sl 100-105)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-01″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 01 de julho de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Também disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a Terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1:26).
Leituras da semana: Gn 1:26-28; Sl 8:3-8; Gn 2:15; Rm 8:20-22; Êx 20:1-17; Rm 1:25; 2Ts 3:10
Na queda, nossos primeiros pais perderam mais do que apenas a imagem original de Deus. “Quando foi criado, Adão foi colocado no domínio da Terra. Porém, ao ceder à tentação, colocou-se sob o poder de Satanás, e o domínio que havia exercido passou para aquele que o havia vencido. Assim, Satanás se tornou ‘o deus deste mundo’ (2Co 4:4, NTLH). Ele usurpou o domínio da Terra que havia sido confiado originalmente a Adão. Mas Cristo, que por Seu sacrifício pagou a penalidade do pecado, não só redimiria o homem, mas recuperaria o domínio que este havia perdido. Tudo o que tinha sido perdido pelo primeiro Adão seria restaurado pelo segundo” (Ellen G. White, Signs of the Times, 4 de novembro de 1908).
Embora a ideia de “domínio” tenha conotações negativas hoje, isso não ocorria lá no Éden. O que significava o domínio concedido aos seres humanos? O que a igreja pode fazer para ajudar as pessoas a recuperar um pouco do que foi perdido após a trágica queda de nossos primeiros pais no Éden?
Inicie uma classe bíblica com os juvenis e jovens de sua comunidade, com o objetivo de prepará-los para o batismo da primavera, no mês de setembro.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Criado para o domínio (Ano Bíblico: Sl 106-110)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-03″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 03 de julho de 2016″]
Recentemente alguém escreveu o seguinte sobre uma amiga, ateísta declarada, que disse que às vezes “acorda no meio da noite, preocupada com uma série de perguntas profundas: ‘Será que este mundo é verdadeiramente resultado de uma grande explosão cósmica acidental? Como pode não haver nenhum planejamento, nenhum grande propósito para nossa existência e para a do Universo como um todo? Será que todas as vidas – incluindo a minha, a do meu marido e as dos meus dois filhos – são totalmente irrelevantes e sem sentido? Será que minha vida não tem nenhum significado nem propósito?’”
Depois da queda, a humanidade perdeu muito! Como a história da queda mostrou, tornamo-nos alienados, não só de Deus, mas uns dos outros. Até mesmo nossa relação para com a Terra mudou. E, como mostram as perguntas feitas pela mulher citada acima, também lutamos para entender quem somos e qual é o propósito da vida. Para muitos, esses problemas se tornam muito piores pela ideia prevalecente de que nossa existência resultou apenas do acaso, sem nenhum planejamento ou propósito estabelecido por um Deus criador.
1. Quais são os propósitos para a criação da humanidade? Gênesis 1:26-28; Salmo 8:3-8; Isaías 43:6, 7. O que significa a expressão “criei para Minha glória” (Is 43:7)? De que forma a glória de Deus está relacionada ao domínio?
Como podemos ver nos versos de Gênesis, ainda que Deus tenha tido outras razões para criar Adão e Eva, eles também foram criados para ter domínio sobre a Terra (Gn 1:26-28). Juntos, refletindo a glória e o caráter de Deus, o primeiro casal devia ser um canal por meio do qual Aquele que tem a glória e o domínio supremos (Ap 1:5, 6) iria sustentar, administrar e cuidar do restante de Sua criação na Terra. Quem sabe como a glória de Deus teria sido revelada por meio deles e de seu domínio sobre o mundo se não tivesse surgido o pecado?
Agora, porém, por meio da fé em Jesus e da entrega de nossa vida a Ele em fé, obediência e cooperação, podemos dizer, com Davi: “O Senhor cumprirá o Seu propósito para comigo!” (Sl 138:8, NVI). Saber que Deus tem um propósito para cada um de nós é motivo de confiança e alegria, especialmente quando nos entregamos a Ele para que Sua vontade se cumpra em nós.
Se alguém lhe perguntasse: “Qual é o propósito da sua vida?”, o que você responderia, e por quê?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – O privilégio do domínio(Ano Bíblico: Sl 111-118)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-04″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de julho de 2016″]
2. Qual é o “domínio” que os seres humanos deviam ter sobre a Terra? Gn 1:26-28
A palavra bíblica “domínio” vem do verbo hebraico radah. Essa palavra indica direito e responsabilidade de governar. Implica, nesse contexto, uma hierarquia de poder e autoridade, na qual a humanidade está posicionada acima do restante do mundo natural. Embora o verbo radah, de acordo com seu uso no Antigo Testamento, não defina como esse domínio devia ser exercido, o contexto de uma criação inocente e perfeita mostra que a intenção deve ter sido um domínio de natureza benevolente.
Conclusões semelhantes podem ser extraídas a respeito da ordem de sujeitar a Terra em Gênesis 1:28. O verbo sujeitar, do hebraico kavash, também retrata um relacionamento hierárquico no qual os seres humanos estão colocados acima da Terra e recebem poder para controlá-la. Em outras partes do Antigo Testamento o verbo kavash é ainda mais enfático do que radah, e descreve o ato literal de subjugar, de forçar outra pessoa a ocupar uma posição subordinada (Nm 32:22, 29; Jr 34:11, 16; Et 7:8; Ne 5:5). Em muitos desses casos, fica evidente o abuso de poder e Deus expressa Seu desagrado com isso. Mas, novamente, tendo em vista o contexto da história da Criação, de um casal sem pecado criado à imagem de Deus para governar a Terra, essa sujeição poderia ser caracterizada somente como um serviço benevolente que os seres humanos prestariam à criação, como representantes do Criador. Certamente, isso não consistiria numa exploração.
Encontramos uma dimensão adicional desse conceito de domínio em Gênesis 2:15, quando Deus colocou Adão no jardim para cultivá-lo (abad –trabalhar, servir, lavrar) e guardá-lo (shamar – cercar, guardar, proteger, cuidar, olhar atentamente, vigiar, preservar, considerar, reservar).
Tendo isso em mente, descobrimos que domínio é administração ou governo cuidadoso e amoroso. Em seu relacionamento com Deus, nossos primeiros pais tinham todos os recursos e a autoridade de que precisavam para exercer seu domínio, que deveria refletir o amor de Deus por Sua criação.
Embora a palavra “domínio” tenha conotações negativas, não era esse o caso quando ela foi usada pela primeira vez na Bíblia. Quais princípios aprendemos com o uso desse termo antes do pecado? Como podemos aplicá-los aos nossos relacionamentos com coisas ou pessoas sobre as quais temos “domínio”?
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[cv_toggle title=”TERÇA – Limites (Ano Bíblico: Sl 119)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-05″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 05 de julho de 2016″]
O domínio dos seres humanos sobre “toda a Terra” (Gn 1:26) indica que não há limites ao nosso domínio? A história bíblica indica que o domínio (que também pode ser entendido como “administração”) precisa ter limites.
Por exemplo, Deus disse a Adão que a árvore do conhecimento do bem e do mal era proibida (ver Gn 2:15-17). O primeiro pecado, portanto, foi no contexto da administração. Adão e Eva excederam os limites que Deus havia estabelecido ao domínio deles. A criação ainda está sofrendo por causa dessa violação de limites (ver Rm 8:20-22).
3. Leia Êxodo 20:1-17. Que tipo de “limites” são estabelecidos pela lei de Deus? O que a lei nos diz sobre os limites do domínio humano?
Ao longo da história da humanidade (por exemplo, o faraó em Êxodo 1–14; Herodes em Mateus 2), e até o fim dos tempos (ver Apocalipse 13), tiranos dirigidos por Satanás são conhecidos por tentar dominar aquilo sobre o que não têm controle legítimo. Eles imitam Satanás, que usurpou o poder e se tornou “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31, NVI). O domínio que se degenera se torna opressão.
Por outro lado, há aqueles que se recusam a administrar as coisas sobre as quais precisam exercer domínio (ver Mt 25:14-30; Lc 19:12-27).
Embora o pecado tenha levado a humanidade a perder o nível de domínio concedido na criação, nosso domínio original não foi inteiramente perdido por causa do pecado. Ainda há muita coisa dentro de nossa atual esfera de responsabilidade: por exemplo, o controle sobre nossa vida pessoal, que Cristo nos capacita a exercer (ver 1Co 9:25-27; Gl 5:22, 23), e o cuidado da Terra e de suas criaturas, bem como de tudo o que Deus nos concedeu (ver Tg 1:17; Mt 25:14-30). Como cristãos, precisamos compreender quais são nossos limites, e então ser administradores fiéis dentro desses limites.
Quais são os limites específicos que você precisa respeitar em relação aos outros, como familiares, amigos e colegas de trabalho? Que princípios podemos usar para saber quais são esses limites (ver, por exemplo, Mateus 7:1, 12)?
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[cv_toggle title=”QUARTA – O cuidado da Terra (Ano Bíblico: Sl 120-134)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-06″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 06 de julho de 2016″]
4. “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2:15). Que princípio encontramos nesse texto sobre a maneira pela qual devemos cuidar do planeta?
Antes do pecado, Adão e Eva tinham recebido a incumbência de administrar tudo o que Deus havia criado. Eles tinham controle sobre a vida vegetal e animal. Contudo, após o pecado toda a natureza parecia se rebelar contra eles na mesma extensão em que eles se haviam rebelado contra Deus. Os seres humanos começaram a verificar que eram impotentes diante dos elementos (o clima, o cultivo da terra e o reino animal).
“Entre os seres inferiores, Adão estivera como rei, e enquanto permaneceu fiel a Deus, toda a natureza reconheceu seu governo. Mas quando ele transgrediu, foi despojado desse domínio. O espírito de rebelião que ele mesmo havia acolhido, estendeu-se por toda a criação animal. Assim, não somente a vida do homem, mas a natureza dos animais, as árvores da floresta, a relva do campo, o próprio ar que ele respirava, tudo apresentava a triste lição do conhecimento do mal” (Ellen G. White, Educação, p. 26, 27).
Hoje ainda somos devastados por desastres naturais e pelo nosso ecossistema em deterioração, pelo menos em alguns lugares. Assim, fazemos grandes esforços para usar a tecnologia e a indústria a fim de nos proteger. Contudo, ainda que a tecnologia e a indústria nos ajudem, às vezes essa mesma tecnologia pode causar danos ao planeta. A ecologia é uma questão moral, ética e teológica, principalmente quando a exploração da Terra pode levar a grandes dificuldades para outros.
“Os adventistas defendem um estilo de vida simples e saudável, em que as pessoas não participam da rotina do consumismo desenfreado, do acúmulo de bens e da produção exagerada de lixo. É necessário que haja respeito pela criação, restrição no uso dos recursos naturais, reavaliação das necessidades e reafirmação da dignidade da vida criada” (Declarações da Igreja, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP, 2003, p. 36).
Como alcançar o equilíbrio em nossa atitude para com a Terra, sendo bons administradores do nosso lar e evitando o perigo de transformar em deuses a Terra e o meio ambiente? Que advertência encontramos em Romanos 1:25?
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[cv_toggle title=”QUINTA – Restauração do domínio (Ano Bíblico: Sl 135-139)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-07″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 07 de julho de 2016″]
Por meio da queda os seres humanos perderam muito, inclusive o tipo de domínio que nossos primeiros pais tiveram o privilégio de exercer no Éden. Cristo veio a fim de restaurar para nós aquilo que perdemos.
Pelo que Cristo fez por nós, também somos chamados por Deus para alcançar outros, ajudando-os a recuperar, em Cristo, aquilo que Ele nos havia concedido. Esse processo só será concluído na segunda vinda de Jesus e nos eventos que ocorrerão depois disso. No entanto, podemos fazer muita coisa agora para auxiliar os necessitados, perdidos e oprimidos. Podemos ser usados por Deus para ajudar a iniciar essa restauração agora mesmo, alcançando e auxiliando os necessitados em todos os aspectos.
5. O que podemos fazer para ajudar as pessoas a recuperar um pouco do “domínio” perdido através do pecado?
Dt 15:7-12:
Lc 14:12-14:
1Pe 3:15:
Tg 1:27:
Is 58:7:
2Ts 3:10:
Como parte do corpo da igreja, há muito que podemos fazer, que devemos fazer e que fomos chamados a fazer para ajudar os necessitados. Às vezes, pode ser algo básico, como oferecer alimento, roupas ou abrigo para alguém em urgente necessidade. Embora o serviço humanitário seja necessário, é preciso algo mais que isso para ajudar as pessoas a restaurar o domínio em sua vida.
Embora devamos sempre estar prontos a dar a razão da esperança que há em nós, devemos também, quando e onde pudermos, satisfazer as necessidades físicas das pessoas e indicar-lhes um modo de vida melhor.
Embora cada situação seja diferente, e as necessidades sejam variadas, fomos chamados por Deus para ser luz e fonte de cura e esperança em nossa comunidade. Essa é uma parte essencial do que significa ser testemunhas do Deus de amor e salvação a quem servimos.
Na força do Senhor, precisamos fazer tudo que pudermos para ser um farol que ilumina e leva esperança aos necessitados. Como cristãos, não podemos fazer menos que isso. Ao cumprir esse papel de serviço, ajudamos as pessoas a ver como Deus é. Além disso, ao cuidar das suas necessidades físicas, preparamos o caminho para que o coração delas seja alcançado pelo Espírito Santo. Era isso que Jesus fazia, e é isso que somos chamados a fazer também.
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Sl 140-144)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-08″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 08 de julho de 2016″]
Leia, de Ellen G. White, “Temperança e Dietética” e “Disciplina”, em Educação, p. 202-206, 287-290; “Necessidade de Domínio Próprio”, em Conselhos sobre o Regime Alimentar, p. 73, 74; “Os Princípios da Mordomia” e “Participando das Alegrias dos Remidos”, em Conselhos sobre Mordomia, p. 111-113, 348-350.
Se não fosse pela Palavra de Deus, que revela nossas origens e a origem do pecado, da morte e do mal, simplesmente consideraríamos isso como algo comum, meramente uma parte da vida. Mas a história da queda nos mostra que, na verdade, as coisas não deveriam ser assim. Então, logo depois que eles pecaram, repentinamente sua relação com o mundo se tornou diferente, porque eles mudaram, e o mundo físico mudou também. Subitamente, o domínio que eles haviam desfrutado foi perdido, e as consequências foram enormes! “Os espinhos e cardos (Gn 3:17, 18), as consequências do dilúvio (Gn 7:12), as terras desérticas e áridas, e os gemidos da Terra por libertação (Rm 8:19-22) são algumas das imagens usadas pela Bíblia para descrever o efeito do pecado sobre o mundo” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tatuí, SP, Casa Publicadora Brasileira, 2011; p. 286). Deveríamos ser muito gratos pelo plano da salvação, que irá restaurar tudo o que foi perdido!
Perguntas para reflexão
1. Embora o contexto imediato de Êxodo 23:10-12, Deuteronômio 11:11, 12 e 20:19, 20 não tenha a ver com a ecologia como a entendemos hoje, que princípios encontrados nesses textos nos ajudam a entender nossa necessidade de ser bons administradores do meio ambiente? Como saber se já ultrapassamos os limites, deixando de ser bons mordomos do meio ambiente para nos tornarmos adoradores dele?
2. Pense sobre o mundo natural que conhecemos. Ele é um amigo ou um inimigo? Como você pode justificar sua resposta?
3. Qual é o significado e o propósito da vida? Qual é a diferença entre nossas respostas e as respostas dos que não creem em Deus nem na salvação?
4. Como podemos recuperar o domínio do mundo de tal maneira que ajude a restaurar seu significado original?
Respostas sugestivas: 1. Refletir a imagem de Deus; administrar o meio ambiente e os outros seres vivos com base na vontade do Criador; viver em família e se multiplicar; adorar e glorificar o Senhor. 2. Governar a Terra e suas criaturas; administrar a natureza, proteger o meio ambiente e, ao lado dos seres criados, adorar o Criador. 3. Os limites do amor, os limites da lei dos dez mandamentos, que nos dizem para amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos. O mandamento do sábado ensina o respeito aos trabalhadores e aos animais. 4. Devemos cultivar a terra para que ela produza alimento para manter a vida humana; não devemos explorar nem destruir a natureza por motivos gananciosos; precisamos ajudar a proteger e restaurar o meio ambiente. 5. Doar e emprestar aos pobres com generosidade; ser justo para com os empregados; dar atenção e ajuda aos necessitados e pessoas que não podem nos recompensar; ensinar aos outros sobre a esperança em Cristo; visitar órfãos e viúvas nas suas tribulações; buscar a santificação; repartir o pão com o faminto, recolher em casa os desabrigados e vestir o nu; ser acessível aos semelhantes; ser um exemplo no trabalho, para não ser pesado aos outros.
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[disponivel em=”2016-07-01″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 01 de julho de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Salmos 8:3-8
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: O devido lugar do ser humano na criação, bem como a importância de compreender a posição que cabe a Deus como Criador e Senhor do Universo.
Sentir: Humildade diante do Criador e responsabilidade de cuidar das outras criaturas com amor e bondade.
Fazer: Refletir o cuidado e a administração de Deus na maneira de interagir e cuidar das pessoas e do restante da criação divina.
ESBOÇO
I. Conhecer: Avaliando nosso papel
A. Que princípios podemos aprender pelo modo como Deus exerce domínio sobre nós? Como podemos aplicá-los em nosso relacionamento com os outros e na maneira de tratar a natureza?
B. Que papel a adoração deve desempenhar na compreensão de nossa função e lugar no Universo?
C. Se a Terra será destruída e restaurada por Deus um dia, por que nossa maneira de tratar o meio ambiente hoje é importante?
II. Sentir: A alegria da mordomia cristã
A. Sendo criaturas, como podemos cultivar a humildade? Como equilibrar esse sentimento com a certeza de que somos filhos e filhas de Deus? B. Quando foi a última vez que expressamos gratidão a Deus por Suas obras criadas?
III. Fazer: A responsabilidade do domínio
A. Meu comportamento demonstra que aceitei a responsabilidade de ajudar a cuidar da criação? Há coisas que preciso mudar em minha conduta?
B. Como adventistas do sétimo dia, sabemos que devemos adorar a Deus como Criador e não idolatrar as criaturas. Porém, quais são os “ídolos” que devo retirar de minha vida, por meio da oração e esforço espiritual?
RESUMO: O salmista nos lembra qual é nosso devido lugar na ordem criada por Deus. Quando tentamos mudar essa ordem, tudo se desalinha. Nossa missão é refletir a imagem de Deus na maneira pela qual nos relacionamos com as outras pessoas e no nosso modo de cuidar de Suas criaturas.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Salmo 8:3-8
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Para compreender corretamente o domínio que foi dado aos seres humanos, devemos enxergá-lo no contexto de nossa exata posição no Universo: acima dos animais, mas sujeitos a Deus.
Para o professor: Domínio é uma palavra um tanto ultrapassada, raramente utilizada hoje em dia. Ela sugere posse, poder e controle. No entanto, às vezes nos esquecemos de que “domínio” também implica mordomia cristã, cuidado e responsabilidade. Explore o significado dessa palavra para nós hoje, como adventistas do sétimo dia, enquanto buscamos ser fiéis ao que Deus
nos mandou fazer.
Discussão inicial
No Salmo 8, Davi descreve claramente a ordem do Universo. No ponto mais alto Deus reina soberanamente, dominando sobre todas as coisas: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a Terra é o Teu nome! Pois expuseste nos céus a Tua majestade” (Sl 8:1). Abaixo de Deus estão os anjos, os “seres celestiais”, que estão acima dos seres humanos (Sl 8:3-5). Por fim,
os animais são inferiores aos seres humanos (Sl 8:6-8).
A organização do Universo é clara: Deus está acima de todos; os anjos estão logo abaixo dEle; nós somos os próximos da lista, e depois de nós está o reino animal, sobre o qual nos foi dado o domínio.
Ao longo da História temos visto exemplos de pessoas que tentaram modificar a ordem de Deus a fim de que ela servisse às suas preferências. Alguns procuraram se colocar acima de Deus, mas sofreram consequências desastrosas! Recentemente temos observado esforços da biotecnologia para eliminar a distinção entre os seres humanos e os animais. Porém, a Bíblia ensina que fomos criados “à imagem de Deus” (Gn 1:26, 27). Sejam quais forem as semelhanças físicas e genéticas entre nós e os animais, Deus estabeleceu o ser humano como uma ordem moral distinta. Uma parte importante de nosso propósito é cuidar do restante da criação, mas isso não implica que somos iguais aos animais.
Pense nisto: Como a nossa autopercepção é distorcida se tentamos nos elevar dentro da ordem da criação instituída por Deus? Por outro lado, quais são as consequências de nos enxergarmos como “inferiores” ao que Deus planejou para nós? Que resultados práticos podem decorrer de ambas as distorções da realidade? De que modo uma verdadeira compreensão de nossa posição na ordem da criação pode contribuir para o nosso relacionamento com as outras pessoas?
Compreensão
Para o professor: Na lição de hoje, concentre-se nos aspectos práticos do exercício do verdadeiro domínio. Como essa responsabilidade dada por Deus deveria se manifestar em nosso cotidiano e em nossas decisões? Como uma compreensão incorreta da palavra “domínio” pode distorcer nossa forma de pensar?
Comentário bíblico
I. Permita que Deus tenha o domínio
(Recapitule com a classe Gn 1:26-28; 3:1-7.)
Somente podemos ser eficientes em exercer o domínio dado por Deus a nós se reconhecermos os limites dele. Depois de criar Adão e Eva, o Senhor lhes concedeu autoridade sobre os animais. Da mesma forma, Ele confiou ao casal o pleno domínio sobre a Terra e também a liberdade para comer de tudo o que desejassem no jardim (frutas, nozes, grãos), com exceção do fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas a serpente lhes disse que Deus estava tentando limitar o poder deles. Ela deu o primeiro exemplo já registrado de uma prática que, no mundo político de hoje, seria chamada de “sofisma”, na qual a verdade é distorcida a fim de comunicar uma impressão errada ou incompleta. O sofisma torna irreal o que é real, e real o que é irreal. A serpente falante, a mais “sagaz” de todas as criaturas que Deus havia formado (Gn 3:1), desvirtuou a ordem divina. Ela expressou incredulidade perguntando se Deus havia ordenado a Adão e Eva que não comessem de nenhum fruto de todo o jardim (uma ordem que ela sabia que Deus não tinha dado). “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gn 3:1). Eva respondeu: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: ‘Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais’” (Gn 3:2, 3).
Imediatamente a serpente contradisse Eva, dizendo: “É certo que não morrereis”! (Gn 3:4). Eva ficou convencida. Não apenas o sofisma da serpente era atrativo, pois a tornaria “sábia”, mas também o fruto era “bom para se comer, agradável aos olhos” (Gn 3:6). Desde então, o ser humano tem sido confrontado com diversos “frutos” atrativos que prometem muitas coisas: sabedoria, paz, poder, felicidade, saúde, satisfação e realização. Mas a promessa é vazia; não é real. A verdadeira satisfação só vem quando nos damos conta de que Deus possui completo domínio sobre todas as coisas, e de que o nosso direito de dominar sobre a Terra é valido somente na medida em que reconhecemos que Ele é o soberano de tudo.
Pense nisto: Dizem que nas sociedades democráticas o poder político é legitimado pelo “povo”. Portanto, líderes eleitos exercem poder em nome das pessoas a quem eles representam e respondem, em última instância, a essas pessoas. Até que ponto essa é uma boa analogia para representar a responsabilidade que Deus nos concedeu sobre a Terra? Em que aspecto essa ideia de “domínio transmitido por Deus”, de respondermos a Deus por nossas ações, influencia o nosso modo de tratar as pessoas e os recursos do mundo?
II. Domínio sobre os outros
(Recapitule com a classe Sl 8:3-8; Mc 10:35-45.)
O salmista descreve claramente a ordem estabelecida por Deus no Universo (Sl 8:3-8). O pecado subverte essa ordem e leva o ser humano a ter um comportamento inadequado. Um exemplo disso pode ser visto na ambição mundana de Tiago e João, os “filhos do trovão”. Insatisfeitos com o domínio que Deus lhes concedera sobre a natureza, eles quiseram dominar sobre seus semelhantes, os seres humanos. Olhando para o futuro, eles pediram a Jesus: “Permite-nos que, na Tua glória, nos assentemos um à Tua direita e o outro à Tua esquerda” (Mc 10:37). Tiago e João não estavam solicitando essa posição para que pudessem ser servos mais eficientes. Eles estavam, descaradamente, pedindo posições de honra e prestígio em um reino terrestre que pensavam que Jesus estabeleceria.
Mais uma vez Jesus deve ter Se perguntado se algum de Seus discípulos havia escutado alguma palavra que Ele lhes dissera. Obviamente as coisas pioraram quando os outros discípulos ficaram sabendo o que Tiago e João haviam pedido.
De maneira gentil, mas direta, Jesus lhes disse que eles não estavam falando como discípulos, mas falavam como agentes do poder secular. Aquele pedido era o tipo de coisa que Jesus esperaria de políticos, de governadores e oficiais de alto escalão, mas não de Seus seguidores. De acordo com Jesus, a grandeza não é proveniente do poder e domínio sobre os outros. Tiago e João ainda deviam aprender que Ele não estava interessado em um reino terrestre e nos valores que esse traz. Cristo não estava interessado em fama, fortuna e poder. Se Seus discípulos quisessem ser realmente grandes, deveriam se humilhar como servos e escravos. O próprio Jesus, o Criador do Universo, não veio ao mundo para ser servido, mas para servir (Mc 10:42-45). Foi a humildade que O levou à cruz.
Pense nisto: Peça aos seus alunos que mencionem pessoas, sejam elas figuras públicas ou não, que apresentem a “verdadeira grandeza” que Jesus demonstrou. Que traços de caráter essas pessoas têm em comum? Comente como esse conceito da verdadeira grandeza pode estar relacionado com o devido ou indevido exercício do domínio.
Aplicação
Para o professor: Na atividade abaixo você apresentará ao grupo dois cenários que dizem respeito à maneira pela qual o ser humano se relaciona com os animais. Utilize esses cenários como ponto de partida para discutir e aplicar os amplos princípios estudados na lição desta semana.
Atividade
1. O Bayside Pet Spa, localizado na Flórida, é um luxuoso spa para cães que oferece, entre outras coisas, um serviço completo chamado “Pacote Supremo de Relaxamento”. De acordo com o site da empresa, esse dia completo no spa inclui salão de luxo, em que os animais recebem cuidados especiais, manicure com pintura das unhas (se for conveniente), 30 minutos de massagem, aromaterapia, refeição de alta qualidade e 2 atividades que combinem com a personalidade dos cães. (https://www.baysidepetspa.com).
2. De acordo com Ingrid Newkirk, codiretora do People for the Ethical Treatment of Animals [Pessoas em Prol do Tratamento Ético dos Animais, em inglês PETA], “não há nenhuma base racional para se afirmar que um ser humano possui direitos especiais. Não há diferença entre um rato, um porco, um cachorro e um menino. Todos eles são mamíferos.” Ela complementa: “Mesmo se a pesquisa com animais viesse a produzir a cura para a AIDS, nós seríamos contra.” Michael Fox, da American Humane Society [Sociedade Humana Americana], diz: “A vida de uma formiga e a vida do meu filho deveriam receber igual respeito” (https://njabr.com/education/general-background-on-biomedical-research/animal-welfare-and-animal-rights).
Perguntas para reflexão
1. Animais de estimação podem trazer alegria, fazer companhia e até proporcionar cura emocional às pessoas. Porém, como esses dois cenários acima ressaltam a importância de manter a perspectiva bíblica de nossa devida posição na criação?
2. À luz desses dois cenários, por que o ensinamento bíblico sobre domínio é tão importante?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Lembre seus alunos de que estamos tentando aplicar fielmente os princípios bíblicos em nosso cotidiano, às vezes em situações difíceis. Como classe, explorem a diferença entre tão somente falar sobre nossos princípios e vivê-los fielmente.
Atividade
Dependendo do número de participantes, divida sua classe em grupos menores, ou permaneçam todos juntos para a realização desta atividade. Desafie os grupos (ou toda a classe) a completar um ou dois dos exercícios abaixo:
1. Proponha cinco ações a serem praticadas na próxima semana que nos tornem melhores mordomos do meio ambiente e dos recursos que Deus confiou ao nosso cuidado.
2. Escreva uma pequena carta ao editor do jornal de sua cidade, sugerindo como a comunidade poderia cuidar melhor de seus recursos naturais.
3. Apresente três sugestões ao pastor ou à comissão da igreja para unir os princípios bíblicos de “domínio” às prioridades missionárias da sua igreja.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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