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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Sl 145-150)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-08″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 08 de julho de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: Deus “faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O Senhor liberta os encarcerados. O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos. O Senhor guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva” (Sl 146:7-9).
Leituras da semana: Êx 22:21-23; 23:2-9; Am 8:4-7; Is 1:13-17; 58:1-14; At 20:35
Anos atrás, num dia frio na cidade de Nova York, um menino de dez anos, descalço e tremendo, observava atentamente a vitrine de uma loja de sapatos. Uma mulher foi até o menino e perguntou por que ele estava observando a vitrine com tanto interesse. Ele disse que estava pedindo a Deus que lhe desse um par de sapatos. A mulher o tomou pela mão e o levou para dentro da loja. Ela pediu ao atendente que trouxesse seis pares de meias; pediu também uma bacia com água e uma toalha. Levando o rapazinho para o fundo da loja, ela tirou as luvas, lavou os pés dele e os enxugou com a toalha. O atendente chegou com as meias. A mulher colocou meias nos pés do menino e lhe deu um par de sapatos. Colocou a mão na cabeça dele e perguntou se ele se sentia mais confortável. Quando ela se virou para ir embora, o espantado rapazinho segurou a mão dela e perguntou, com lágrimas: “A senhora é a esposa de Deus?”
Aquele menino falou uma verdade maior do que imaginava. A igreja de Deus é Sua noiva, Sua esposa. Como membros de Sua igreja, precisamos refletir seu caráter amoroso.
Forme pequenos grupos entre os jovens de sua comunidade.
Fortaleça a comunhão e promova a missão.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Misericórdia e justiça: marcas do povo de Deus (Ano Bíblico: Pv 1-3)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-10″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 10 de julho de 2016″]
Desde o princípio a justiça social fez parte das leis de Deus e de Seu ideal para Seu povo. A justiça social é a intenção original de Deus para a sociedade humana: um mundo em que as necessidades básicas são satisfeitas, as pessoas prosperam e a paz reina.
1. Leia os versos seguintes e resuma o que eles dizem sobre a misericórdia e a justiça, ou sobre o que às vezes é chamado de “justiça social”. Êx 22:21-23; 23:2-9; Lv 19:10; Pv 14:31; 29:7
A misericórdia e a justiça também são enfatizadas nas leis do sábado dadas ao antigo Israel. Deus delineou três tipos de sábado.
2. De que forma a ideia da misericórdia e da justiça é refletida em cada um dos sábados mencionados nos textos a seguir? Êx 20:8-10; 23:10, 11; Lv 25:8-55
A. As instruções para a guarda do sábado incluíam o princípio da garantia de oportunidades iguais para que todos descansassem, inclusive servos, animais e estrangeiros.
B. A cada sete anos, o ano sabático era uma ocasião para o cancelamento de dívidas, para demonstrar interesse pelos pobres e libertar os escravos. Deus instruiu Seu povo a incluir os animais nos benefícios do ano sabático (ver Lv 25:6, 7).
C. O ano do jubileu ocorria no quinquagésimo ano, após sete anos sabáticos. A propriedade que havia sido vendida era devolvida ao proprietário original, as dívidas eram perdoadas e os prisioneiros e escravos eram libertados. O jubileu era um equalizador da sociedade, um reinício que dava a todos a oportunidade de recomeçar a vida. Era uma “salvaguarda contra os extremos da riqueza ou da miséria”(Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 185).
Ali, na própria estrutura da sociedade hebreia, podemos ver como a justiça e a misericórdia atuavam juntas em favor dos menos afortunados da sociedade.
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Preocupações universais (Ano Bíblico: Pv 4-7)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-11″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de julho de 2016″]
3. Leia Gênesis 2:1-3. O que essa passagem nos diz sobre a universalidade do sábado?
Se observarmos verdadeiramente o sábado, não nos contentaremos apenas com nosso próprio descanso (Êx 23:12), redenção (Dt 5:12-15) e restauração final na nova Terra (Is 66:22, 23), mas ajudaremos outras pessoas a encontrarem o descanso em Deus. Na verdade, o sábado nos diz que Deus é o Criador de todos os que vivem na Terra, Aquele que provê descanso para todos eles. A universalidade do descanso do sábado implica que todos nós, ricos ou pobres, temos algo em comum. A paternidade comum de Deus significa uma igualdade e um interesse comum entre todos os seres humanos.
Além disso, como vimos ontem, o interesse pela justiça social se estende dos sábados semanais para os anos sabáticos e ao ano do jubileu. Os princípios por trás dos três sábados apresentados em Levítico 23 e 25 se estendem também para os cristãos. O sábado apontará perpetuamente para o passado, para a criação, para a cruz, bem como para o futuro e a nova Terra. Ele fortalecerá nosso relacionamento com nosso compassivo Criador e Salvador, levando-nos assim para mais perto daqueles que Ele ama profundamente – pessoas que têm necessidades profundas, que são pobres ou estão sofrendo.
Note que, embora o ano sabático e o ano do jubileu ilustrem princípios eternos, isso não significa que devamos observar literalmente essas festas hoje em dia. Não devemos. Diferentemente do sábado semanal, instituído na criação, no mundo anterior à queda, o ano sabático e o ano do jubileu estão entre os sábados cerimoniais que eram “sombra das coisas que haviam de vir” (Cl 2:16, 17) e que apontavam para o futuro, para o ministério e o sacrifício de Jesus, e que terminariam com Sua morte na cruz. Esses sábados apontam para um princípio relacionado à maneira pela qual devemos tratar os outros, especialmente os necessitados. Como um povo redimido, Israel tinha a obrigação de ser uma luz para o mundo, mostrando aos outros a misericórdia de Deus sem parcialidade. Com ações de graças, deviam representar o caráter de Deus àqueles que não O conheciam.
Leia Amós 8:4-7. O que estava acontecendo ali? Somos culpados de fazer a mesma coisa com os outros? De acordo com o contexto, o que significam as palavras: “Eu não Me esquecerei de todas as suas obras, para sempre”?
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[cv_toggle title=”TERÇA – A voz profética: parte 1 (Ano Bíblico: Pv 8-11)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-12″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de julho de 2016″]
4. “Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados” (Pv 31:8, 9, NVI). Como podemos aplicar esses princípios à nossa vida?
Até agora, nesta semana, notamos que Deus deseja que Seu povo expresse Suas características de misericórdia e justiça como parte do comportamento ideal que deve ter. Os profetas hebreus erguiam frequentemente a voz em favor dos necessitados, chamando o povo de Deus ao arrependimento por ter representado mal o interesse divino pelos marginalizados e oprimidos. Na verdade, para Deus esse comportamento altruísta de socorrer os outros é igual à verdadeira adoração.
5. Leia Isaías 1:13-17. Qual é a definição divina da verdadeira adoração? Como podemos aplicar esses conceitos à nossa vida?
Embora muitos dos profetas do Antigo Testamento dirigissem a atenção das pessoas para eventos futuros que estavam além de seu tempo, também se concentravam muito na reforma espiritual e moral, e no serviço abnegado que devia ocorrer em sua época. A voz profética dos servos do Senhor soava mais alto quando o povo de Deus fazia esforços extravagantes para Lhe prestar culto, mas não refletia Sua compaixão para com os sofredores que os cercavam. Não dá para imaginar uma testemunha mais ineficaz do que aquela que está tão ocupada “adorando” a Deus que não tem tempo para ajudar os necessitados. Não estamos revelando uma forma de “adoração” quando servimos ao Senhor ao atender às necessidades dos outros?
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[cv_toggle title=”QUARTA – A voz profética: parte 2 (Ano Bíblico: Pv 12-15)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-13″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de julho de 2016″]
Isaías 58 apresenta uma mensagem profética especial de repreensão e esperança para o povo de Deus, tanto para o tempo de Isaías quanto para nós hoje.
6. Após anunciar que estava descontente com Seu povo (ver Is 58:1), que descrição Deus fez daqueles a quem estava Se dirigindo? Is 58:2
Embora não saibamos exatamente o “tom de voz” expresso nesse texto, fica claro que o Senhor estava condenando as exibições exteriores de piedade e fé que eles faziam, porque sabia que tudo era falso. A tradução da NVI diz o seguinte: “Pois dia a dia Me procuram; parecem desejosos de conhecer os Meus caminhos, como se fossem uma nação que faz o que é direito e que não abandonou os mandamentos do seu Deus” (Is 58:2).
7. Leia Isaías 58:3-14. O que estava errado com o jejum e outras manifestações religiosas? Qual era a questão mais ampla envolvida ali?
Note algo crucial: muitas vezes, a adoração e nossas orações podem ser egoístas, do tipo: “Senhor, faça isso para mim, faça aquilo para mim.” É claro que há tempo e lugar para buscar o Senhor por causa de nossas necessidades pessoais; mas o que o Senhor disse ali é que a verdadeira adoração inclui a atenção às necessidades do “faminto”, dos “oprimidos” e “pobres”. Porém, é surpreendente que esse ministério em favor dos outros abençoa não só os que recebem ajuda, mas também os que a oferecem. Leia o que esses versos dizem sobre o que acontece aos que vão em busca dos necessitados e os ajudam. Ao servir e doar aos outros, nós mesmos somos abençoados. Quem, em algum momento, já não experimentou, em certa medida, a realidade dessas promessas de Deus? Quem já não viu a alegria, a satisfação e a esperança experimentadas pelos que ajudam os que não podem ajudar a si mesmos? É difícil imaginar um modo melhor de refletir ao mundo o caráter de Cristo.
Leia Atos 20:35. Você já experimentou a realidade dessas palavras em seu ministério em favor dos outros?
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[cv_toggle title=”QUINTA – Uma força para o bem (Ano Bíblico: Pv 16-19)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-14″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de julho de 2016″]
Não é suficiente ter a verdade, por mais maravilhoso que isso seja. Em Isaías 58, o povo de Deus era fervoroso em suas formas e práticas religiosas, mas deficiente em aplicar sua fé na vida prática. Deus está chamando Sua igreja hoje a ser uma força para o bem, ecoando o chamado dos profetas do Antigo Testamento para que o povo demonstrasse a verdade sobre o caráter divino.
8. De que maneira nossa igreja local e a igreja mundial podem cumprir o chamado divino no aspecto da justiça social?
Sl 82:3:
Is 1:17:
Uma igreja está localizada numa comunidade urbana infestada de violência pelo uso de armas. Em 2011 a clara voz profética de seu pastor soou numa grande cidade, durante um congresso sobre missão urbana. Aqui estão amostras de ideias apresentadas em seu discurso: “Os cristãos precisam deter a marcha para a morte!” Referindo-se à história bíblica que relata a ocasião em que Jesus deteve o cortejo fúnebre do filho da viúva de Naim (Lc 7:11-17), ele explicou que a igreja não podia ficar de braços cruzados enquanto a violência nas ruas aumentava em sua comunidade. Ele perguntou ao auditório: “Somos simplesmente uma igreja que se levanta para fazer discursos fúnebres? A questão não é perguntar a Deus: ‘Por que o Senhor permite o sofrimento?’, pois Deus diz: ‘Por que é que vocês permitem o sofrimento?’”
Essa igreja também é muito ativa no desenvolvimento da comunidade. Durante sete anos o coral da igreja saiu às ruas. Eles cantavam, distribuíam folhetos e ofereciam o serviço da igreja aos que tinham alguma necessidade. A partir desse contato com a comunidade, a igreja ajudou a vizinhança de inúmeras formas e proporcionou muitos benefícios aos necessitados. Através de vários programas, a igreja fez grande diferença na comunidade.
Essa igreja é apenas um exemplo das muitas maneiras pelas quais as igrejas podem ser uma força para servir e ajudar a curar suas comunidades.
O que sua igreja pode fazer para ajudar os necessitados de sua comunidade?
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Pv 20-24)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-15″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de julho de 2016″]
Leia, de Ellen G. White, “Israel Recebe a Lei” e “O Cuidado de Deus para com os Pobres”, em Patriarcas e Profetas, p. 307-314; 530-536.
Os conceitos de justiça e misericórdia são vistos ao longo de todo o Antigo Testamento. Examine, por exemplo, Deuteronômio 24:10-22.
Esses conceitos eram muito importantes para ser deixados totalmente por conta das noções das pessoas sobre justiça e benevolência. O Senhor fez com que eles se recordassem do que tinham sido no passado, quando certamente estiveram entre os menos afortunados. “Lembrem-se de que vocês foram escravos no Egito; por isso lhes ordeno que façam tudo isso” (Dt 24:22, NVI). Precisamos sempre nos lembrar da graça e do favor imerecido que Deus nos concedeu. Assim, com a riqueza e a plenitude do que temos em Cristo (Ef 3:19; Cl 2:10), precisamos estar prontos a servir e a ajudar aqueles que precisam de nosso serviço e de nossa ajuda.
Perguntas para reflexão
1. De que maneira a ordem do quarto mandamento para que os servos descansem no sábado revela a ideia da igualdade de todos os seres humanos perante Deus? Como a universalidade do que Cristo fez na cruz revela, de maneira ainda maior, a igualdade de todos os seres humanos diante de Deus?
2. “Descubram qual é a necessidade dos pobres e sofredores, e então, com amor e bondade, ajudem essas pessoas a ter coragem, esperança e confiança, compartilhando com elas as boas coisas que Deus deu a vocês” (Ellen G. White, em Pacific Union Recorder, 21 de julho de 1904). Como fazer isso? Como compartilhar o que Cristo nos concedeu, mas de maneira palpável, ajudando verdadeiramente os necessitados?
Respostas sugestivas: 1. Em lugar de afligir forasteiros, viúvas e órfãos, devemos ajudá-los. Precisamos seguir os princípios da bondade, honestidade, imparcialidade, justiça e generosidade. Oprimir os pobres é insultar o Criador. 2. No trabalho que garante o sustento e a prosperidade, e no direito ao descanso para patrões, empregados, animais e para a própria terra. O descanso sabático para todos está de acordo com a misericórdia, relembrando que, apesar das diferenças, somos iguais em aspectos importantes. No ano sabático, enquanto a terra descansava, os pobres e animais poderiam comer dos frutos da terra livremente, o que deveria enfraquecer a tendência à avareza. Pessoas e propriedades vendidas eram resgatadas no ano do jubileu. 3. O sábado é um memorial da criação da Terra e de todos os seres vivos. Deus descansou nesse dia, o abençoou e o santificou, para que nele todas as criaturas também descansem nas Suas bênçãos e na Sua santidade, e compartilhem esses benefícios com os que sofrem por falta desse descanso em Deus. 4. Ensinando o evangelho às pessoas, ajudando a restaurar famílias, educando e lutando contra os abusos éticos, e suprindo as necessidades dos pobres. 5. Afastar-se da iniquidade, limpar as mãos do sangue, parar de praticar atos de maldade, aprender a fazer o bem, atender à justiça, repreender o opressor, defender o direito do órfão e pleitear a causa das viúvas. 6. Mesmo vivendo no pecado, o povo aparentava ter prazer em saber os caminhos de Deus, em praticar a justiça e em não deixar o direito divino. Perguntavam pelos direitos da justiça e mostravam prazer em se chegar a Deus. 7. Eles jejuavam e afligiam a alma ao mesmo tempo em que pensavam nos próprios interesses e oprimiam seus empregados. O jejum era ocasião para contenda, violência, injustiça social, mesquinhez, hipocrisia e egoísmo. Esse tipo de jejum trazia escuridão espiritual, doença e maldição. Além disso, estava associado à profanação do sábado, que resultava em ruína da nação. 8. Realizando ações de amparo aos necessitados, órfãos, aflitos e desamparados. Lutar contra a opressão a essas pessoas.
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[disponivel em=”2016-07-08″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 08 de julho de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Isaías 1:13-17
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: A importância que Deus dá ao devido cuidado para com os marginalizados pela sociedade: pobres, órfãos, viúvas e estrangeiros.
Sentir: Empatia para com os que enfrentam situações difíceis em nossa comunidade.
Fazer: Demonstrar compaixão cristã pelos necessitados, não apenas por meio de palavras amáveis, mas também de atitudes práticas.
ESBOÇO
I. Conhecer: A um destes Meus pequeninos
A. Por que há na Bíblia tantas referências aos pobres e aos que sofrem?
B. Nosso foco principal não deveria estar em apressar a volta de Cristo, quando toda a injustiça terá fim? Não seria melhor que dedicássemos tempo à pregação do evangelho, em vez de defender os pobres e marginalizados e trabalhar por eles? Explique sua resposta.
II. Sentir: Mais bem-aventurado
A. Em Atos 20:35 Paulo diz que devemos socorrer os necessitados e, em seguida, cita as palavras de Jesus: “Mais bem-aventurado é dar que receber.” Em que sentido isso é mais bem-aventurado? Descreva como se sente quando ajuda alguém menos favorecido que você.
III. Fazer: Sempre que o fizestes
A. Jesus disse que O ajudamos quando auxiliamos os pobres e necessitados (Mt 25:40). O que aconteceria se nesta semana, ao encontrar alguém em necessidade, você o considerasse como sendo Jesus?
B. Busque oportunidades de proporcionar ajuda regular e prática a alguém de sua comunidade que esteja passando por dificuldades.
RESUMO: Nunca fez parte do propósito divino que os seres humanos sofressem, que existisse pobreza, solidão, dor, tristeza. Porém, diante dessa realidade, Ele chama Seus seguidores para ajudar a socorrer os marginalizados.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Isaías 1:17
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus tem um lugar especial no coração para os marginalizados e sofredores. Ele convoca os cristãos para priorizar o auxílio a essas pessoas.
Para o professor: No livro de Isaías, os pecados mencionados repetidas vezes são os maus-tratos para com as viúvas, órfãos, estrangeiros e pobres. É evidente que Isaías também fala de pecados relacionados à moralidade, mas como cristãos somos tentados a destacar apenas pecados morais e ignorar sistemas vigentes que marginalizam e discriminam. Nesta semana aproveite a oportunidade para examinar com a classe por que as questões de justiça social são importantes para nós como seguidores de Cristo.
Atividade de abertura
Em 1909, Fernado e Ana Stahl foram servir como missionários nos Andes peruanos. Da mesma forma que muitos outros missionários adventistas, começaram com o método eficaz de vender livros de porta em porta. O único problema é que estavam trabalhando com uma população que tinha 95 por cento de nativos mantidos na ignorância e pobreza por uma aristocracia política e religiosa. A maioria das pessoas não conseguia ler os livros que os Stahl ofereciam.
Então, decidiram mudar a estratégia: estabeleceram clínicas, mercados, capelas e a primeira escola mista (para moças e rapazes) na região; ajudaram a derrubar as barreiras raciais, religiosas
e sociais. Logo havia cerca de duzentas escolas espalhadas na região do Lago Titicaca, com milhares de alunos matriculados.
O legado dos Stahl foi profundo. Muitos políticos, líderes religiosos e educadores não adventistas do sétimo dia reconhecem o grandioso impacto social causado por esses missionários
adventistas. “Diante de severa injustiça, sofrimento e opressão”, escreveu o teólogo peruano Gustavo Gutierrez, “os Stahl se identificaram com os mais pobres entre os pobres e personificaram
o evangelho de maneira que impactaram profundamente a vida espiritual, social, econômica e política dos altiplanos peruanos” (https://lasierra.edu/campus-services/centers/stahl-center/history).
Pense nisto: Pergunte à classe até que ponto os adventistas do sétimo dia deveriam se envolver em questões de justiça social.
Compreensão
Para o professor: Muitos creem que a essência do cristianismo é levar pessoas para o Céu. Embora esse ponto seja central para as boas-novas do evangelho, ele não é tudo. Aproveite a
oportunidade para ajudar sua classe a descobrir quanto dos ensinos de Jesus, e da Bíblia em geral, enfatiza nossa responsabilidade de cuidar dos pobres e sofredores. Encoraje sua classe a ver que o cristianismo é mais que simplesmente uma fórmula para a salvação futura. Ele é também um chamado para demonstrar hoje o amor transformador de Deus por meio da responsabilidade social para com os pobres e marginalizados de nossa comunidade.
Comentário bíblico
Ritual vazio
(Recapitule com a classe Isaías 1:11-17 e Jeremias 6:13-15.)
Profetas do Antigo Testamento tais como Isaías falaram com paixão e ira sobre a injustiça social. Mas sua preocupação não era apenas que o povo considerado escolhido de Deus estivesse
maltratando ou, na melhor das hipóteses, ignorando os órfãos, as viúvas e os estrangeiros. Eles ficavam especialmente irados com o fato de que os maus-tratos eram acompanhados de falsa religiosidade, ritual vazio e hipocrisia espiritual. Maltratar pessoas vulneráveis já era muito ruim, mas fazer isso em nome da religião tornava essa atitude duas vezes pior.
Esse é um tema presente em toda a Bíblia. Jeremias ficou indignado porque até pessoas reconhecidas como profetas e sacerdotes de Deus – de quem se esperaria um elevado padrão de conduta – eram “gananciosas” e enganadoras (Jr 6:13, NVI). Contudo, ainda mais angustiante para Jeremias era que não demonstravam constrangimento por seu comportamento: “Não, eles não sentem vergonha alguma, nem mesmo sabem corar” (Jr 6:15, NVI).
Isaías descreve um Deus que já não suporta mais rituais religiosos vazios: “Para Mim, chega de holocaustos. […] Parem de trazer ofertas inúteis! O incenso de vocês é repugnante para Mim.
[…] Não consigo suportar suas assembleias. […] Suas festas da lua nova e suas festas fixas, Eu as odeio” (Is 1:11-14, NVI). Amós repete esse tema: “Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas;
não suporto as suas assembleias solenes” (Am 5:21, NVI).
Em Isaías 58 vemos que Deus estava farto do jejum religioso sem sentido. O tipo de jejum que interessava a Deus era:
1. Soltar as ligaduras da impiedade (Is 58:6).
2. Libertar os oprimidos (Is 58:6).
3. Alimentar os famintos (Is 58:7).
4. Dar abrigo aos pobres (Is 58:7).
5. Vestir o nu (Is 58:7).
Evidências sugerem que Isaías fazia parte da aristocracia judaica. Ele tinha amigos bem relacionados e acesso ao palácio do rei; porém, estava mais preocupado com os marginalizados: prisioneiros, estrangeiros, órfãos, viúvas e pobres. “Aprendei a fazer o bem”, clama ele. “Atendei à justiça, repreendei ao opressor, defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas” (Is 1:17, ARA).
Muitos séculos depois, Jesus continuou a desmascarar a aparência de religiosidade daqueles que ignoravam a injustiça social. Ele disse: “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho […]” (Mt 23:23, NVI). Os fariseus eram rígidos quanto à letra da lei, pois entregavam o dízimo de tudo que era produzido na horta, até mesmo brotos de endro e cominho, mas seu coração era perverso. Jesus acrescentou que eles tinham “negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade”. Eles deviam “praticar estas coisas sem omitir aquelas”. Para deixar isso bem claro, Jesus acrescentou: “Guias cegos! Vocês coam um mosquito e engolem um camelo” (Mt 23:24, NVI).
Pense nisto: Repetidas vezes os profetas do Antigo Testamento falaram a favor dos órfãos, viúvas, estrangeiros e outras pessoas vulneráveis da sociedade. Por que Deus Se preocupou especificamente com esses grupos? Que importância sua igreja local tem dado ao atendimento das necessidades dessas pessoas?
Jesus acusou os líderes religiosos de coarem mosquitos enquanto engoliam camelos. Em quais áreas de nossa vida podemos ser tentados a fazer a mesma coisa hoje?
Aplicação
Para o professor: Alguns adventistas do sétimo dia se sentem desconfortáveis quando são discutidas questões sociais. Sentem que de alguma forma isso é menos importante que o chamado para salvar as pessoas no sentido espiritual. Admitem a importância de assuntos como saúde e obra médica, mas consideram-nas apenas “cunha de entrada” para o evangelho. Aproveite a oportunidade para comentar essas questões à luz da orientação bíblica da lição desta semana. Certifique-se de que o grupo não apenas compartilhe opiniões pessoais, mas também fundamente suas sugestões na Bíblia.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Comente com a classe a seguinte afirmação: “Cuidar das necessidades físicas das pessoas não é apenas preparar o caminho para o evangelho; é parte essencial dele.”
2. Os adventistas do sétimo dia rejeitam a separação platônica de corpo e alma. Que implicações isso deveria ter sobre o modo como respondemos às necessidades físicas e espirituais das pessoas? Que conexão há entre nossa visão holística da natureza humana e nossa vasta obra educacional, médica, humanitária e de liberdade religiosa?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Encoraje a classe a pensar sobre quais atitudes de pessoas religiosas na atualidade podem entristecer a Deus. Reserve um tempo no final da atividade para ressaltar o lado positivo: que conduta agrada a Deus.
Atividade
Imprima cópias do seguinte texto e entregue a cada membro da classe: “Para Mim, chega de ________________________…. Parem de trazer __________________ ___________! O ________________________ é repugnante para Mim… Não consigo suportar suas ________________________. Suas ________________________ e suas __________
______________ , Eu as odeio.”
Se você não tem acesso a computador e impressora, escreva esse texto com espaços para completar num quadro ou numa folha grande de papel. Não sendo possível, apenas comente com a classe.
Passo 1. Leia junto com a classe Isaías 1:11-14.
Passo 2. Convide o grupo a refletir sobre o que Deus poderia dizer hoje sobre esse tema.
Passo 3. Dependendo da quantidade de alunos e dos materiais de que dispõe, você pode:
A. Dar uma folha de papel a cada um para que preencha os espaços em branco.
B. Dividir a classe em grupos menores para que juntos preencham os espaços.
C. Discutir juntos as possibilidades para os espaços em branco, usando um quadro de escrever ou uma folha grande de papel.
Passo 4. Analise com eles as diferentes respostas dadas.
Passo 5. Reserve tempo no final para concluir de forma positiva, discutindo sobre o tipo de conduta que agradaria a Deus hoje.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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