03. O Sermão do Monte: 9 a 16 de abril

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 2Sm 22–24)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-08″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 08 de abril de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7:28, 29).

Leituras da semana: Mt 5–7; Rm 7:7; Gn 15:6; Mq 6:6-8; Lc 6:36; Mt 13:44-52; Rm 8:5-10

No livro de Êxodo, vemos Deus tirar os filhos de Israel do Egito, “batizá-los” no Mar Vermelho, conduzi-los pelo deserto durante 40 anos, operar sinais e maravilhas e Se encontrar pessoalmente com eles no topo do monte, onde lhes deu a lei.

No livro de Mateus, vemos Jesus sair do Egito, ser batizado no rio Jordão, ir para o deserto durante 40 dias, operar sinais e maravilhas e Se encontrar pessoalmente com Israel no topo de um monte, onde ampliou aquela mesma lei. Jesus percorreu a história de Israel, tornou-Se Israel e todas as promessas da aliança foram cumpridas nEle.

O Sermão do Monte é a pregação mais poderosa de todos os tempos. Suas palavras influenciaram profundamente não só os ouvintes originais, mas a todos os que já ouviram suas mensagens transformadoras ao longo dos séculos.

Contudo, não devemos apenas ouvir esse sermão; precisamos também aplicá-lo. Nesta semana, além de estudar o que Jesus disse no Sermão do Monte (Mt 5–7), estudaremos o que Ele disse em Mateus 13 a respeito de aplicar Suas palavras à nossa vida.

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e incentive essa pessoa a adquirir o alimento espiritual.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Princípios e normas (Ano Bíblico: 1Rs 1, 2)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-10″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 10 de abril de 2016″]

1. Faça uma leitura rápida do Sermão do Monte em Mateus 5–7. Resuma, nas linhas abaixo, o que mais se destaca em sua mente a respeito dele e o que ele diz a você.

Talvez nenhum outro discurso religioso na história da humanidade tenha atraído tanta atenção quanto a que tem sido devotada ao Sermão do Monte. Contudo, filósofos e ativistas de muitas perspectivas não cristãs que se recusaram a adorar Jesus admiraram Sua ética. No século vinte, Mahatma Gandhi foi o mais famoso devoto não cristão desse sermão” (Craig L. Blomberg, The New American Commentary: Matthew [O novo comentário americano: Mateus]. Nashville: B&H Publishing Group, 1992; v. 22, p. 93, 94).

Esse sermão tem sido visto de muitas maneiras diferentes. Alguns o veem como um padrão moral muito alto e inatingível, que nos coloca de joelhos e nos leva a reivindicar a justiça de Jesus como nossa única esperança de salvação, porque ficamos muito aquém do padrão divino revelado no Sermão do Monte. Outros o veem como um discurso de ética civil, um chamado ao pacifismo. Alguns veem nele o evangelho social, um chamado a trazer o reino de Deus à Terra pelo esforço humano.

Em certo sentido, provavelmente cada pessoa projeta algo de sua própria experiência nesse sermão, porque ele nos toca poderosamente em áreas cruciais de nossa vida; assim, todos nós reagimos a ele à nossa própria maneira. Ellen G. White escreveu: “No Sermão do Monte, [Jesus] procurou desfazer a obra da falsa educação, dando a Seus ouvintes um conceito exato de Seu reino, bem como de Seu próprio caráter. […] As verdades que ensinou não são menos importantes para nós que para a multidão que O seguia. Não menos do que eles necessitamos aprender os princípios fundamentais do reino de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 299).

Assim, acima de qualquer outra conotação dada ao Sermão do Monte, ele nos apresenta os princípios fundamentais do reino de Deus, nos diz o que Deus é como governante de Seu reino, e nos diz o que Ele deseja que sejamos como súditos do Seu reino. É um chamado radical para que deixemos os princípios e padrões dos transitórios reinos deste mundo e sigamos os preceitos e normas do único reino que existirá para sempre (Ver Dn 7:27).

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – O sermão versus a lei (Ano Bíblico: 1Rs 3, 4)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-11″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de Abril de 2016″]

Alguns cristãos veem o Sermão do Monte como uma nova “lei de Cristo”, que substituiu a “lei de Deus”. Eles dizem que um sistema legalista foi então substituído por um sistema de graça, ou que a lei de Jesus é diferente da lei de Deus. Essas noções são concepções errôneas a respeito do Sermão do Monte.

2. O que os seguintes textos dizem sobre a lei e sobre a ideia de que os dez mandamentos foram substituídos pelo Sermão do Monte? Mt 5:17-19, 21, 22, 27, 28; ver também Tg 2:10, 11; Rm 7:7

Craig S. Keener escreveu: “A maioria dos judeus entendia os mandamentos no contexto da graça […]; em vista das exigências de Jesus quanto a uma prática maior da graça […], Ele sem dúvida apresentava as exigências do reino à luz da graça (ver Mt 6:12; Lc 11:4; Mc 11:25; Mt 6:14, 15; Mc 10:15). Nas narrativas dos evangelhos, Jesus abraça aqueles que se humilham e reconhecem o direito de Deus governar, mesmo que, na prática, fiquem aquém do alvo da perfeição moral (Mt 5:48). Mas a graça do reino, proclamada por Jesus, não era a graça sem obras de grande parte do cristianismo ocidental. Nos evangelhos, a mensagem do reino transforma aqueles que a aceitam com mansidão, da mesma forma que humilha os arrogantes, que estão religiosa e socialmente satisfeitos” (The Gospel of Matthew: A Socio-Rhetorical Commentary [O Evangelho de Mateus: Um Comentário Sócio-Retórico]. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 2009; p. 161, 162).

3. Leia Gênesis 15:6. Como essa passagem confirma que a salvação sempre foi pela fé?

A fé de Jesus Cristo não era nova; era a mesma fé que houve desde a queda da humanidade. O Sermão do Monte não foi a substituição da salvação por meio das obras pela salvação através da graça. A salvação sempre foi pela graça. Os filhos de Israel foram salvos pela graça no Mar Vermelho, antes que fossem solicitados a obedecer no Sinai. (Ver Êx 20:2.)

 

O que nossa experiência com o Senhor e Sua lei deve nos ensinar sobre o motivo pelo qual a salvação sempre teve que ser pela fé e não pela lei?

 

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[cv_toggle title=”TERÇA – A justiça dos escribas e fariseus (Ano Bíblico: 1Rs 5, 6)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-12″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de abril de 2016″]

4. Leia Mateus 5:20. O que Jesus quis dizer ao declarar que, se a nossa justiça “não exceder em muito a dos escribas e fariseus” não poderemos entrar no reino dos Céus?

Embora a salvação sempre tenha sido pela fé, e ainda que o judaísmo, como devia ter sido praticado, sempre tenha sido um sistema fundamentado na graça, o legalismo se infiltrou, como pode se infiltrar em qualquer religião que leve a obediência a sério, como o adventismo do sétimo dia. No tempo de Cristo, muitos dos líderes religiosos (mas não todos) haviam caído num tipo de “ortodoxia rígida […], destituída de contrição, ternura ou amor”, que os deixou sem “poder algum para preservar o mundo da corrupção” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 53).

Meras formas exteriores, especialmente as que são criadas pelo homem, não têm poder para mudar a vida nem transformar o caráter. A única fé verdadeira é aquela que atua pelo amor (Gl 5:6); somente ela torna os atos exteriores aceitáveis aos olhos de Deus.

5. Leia Miqueias 6:6-8. Em que aspecto essa passagem é um resumo do Sermão
do Monte?

Mesmo nos tempos do Antigo Testamento, os sacrifícios não eram um fim em si mesmos, mas um meio para se chegar a um fim, isto é, uma vida na qual os seguidores de Deus refletissem o amor e o caráter dEle, algo que só podia ser feito por meio de entrega total a Deus e do reconhecimento de nossa completa dependência de Sua graça salvadora. Apesar de toda a sua aparência exterior de piedade e fé, muitos dos escribas e fariseus definitivamente não eram um modelo de como o seguidor de Deus deve viver.

Mesmo que você creia firmemente na salvação somente pela fé e por meio da justiça de Jesus, como evitar que alguma forma de legalismo, mesmo que sutil, se infiltre em sua experiência?

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[cv_toggle title=”QUARTA – Os princípios do reino (Ano Bíblico: 1Rs 7, 8)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-13″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de abril de 2016″]

6. Talvez o ensino mais radical de Jesus se encontre em Mateus 5:48. Como devemos praticar o ensino desse texto, especialmente em vista do fato de que somos pecadores?

De todos os ensinos do Sermão do Monte, esse tem sido um dos mais surpreendentes, o mais “radical”. Ser tão perfeito como nosso “Pai celeste”? O que isso significa?

Um componente fundamental para compreendermos essa passagem se encontra na primeira palavra: “portanto”. Essa palavra implica uma conclusão, uma dedução a partir do que veio antes dela. O que veio antes?

7. Leia Mateus 5:43-47. Como esses versos, que terminam com Mateus 5:48, nos ajudam a entender melhor o que Jesus quis dizer com o verso 48? Ver também Lucas 6:36.

Essa não é a primeira vez que uma ideia assim é vista na Bíblia. No livro de Levítico 19:2 o Senhor já havia dito ao Seu povo: “Santos sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, Sou santo.” Em Lucas 6:36 Jesus disse: “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.”

O contexto de Mateus 5:43-48 não está relacionado à conformidade exterior a regras e padrões, por mais importante que isso seja. Em vez disso, o enfoque dessa seção é o amor às pessoas, não simplesmente àquelas que qualquer um poderia amar, mas àquelas que, pelos padrões do mundo, geralmente não amaríamos (porém, isso está relacionado aos padrões do reino de Deus, não de reinos humanos).

O importante a ser lembrado é que Deus não nos pede nada que não possa realizar em nós. Se fôssemos deixados a nós mesmos, sendo dominados por nosso coração pecaminoso e egoísta, quem de nós amaria seus inimigos? Não é assim que o mundo funciona, mas agora somos cidadãos de outro mundo. Temos a promessa de que, se nos entregarmos a Deus, “Aquele que começou boa obra em [nós] há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6). Que obra maior Deus poderia realizar em nós do que fazer com que, em nossa esfera, amemos como Ele nos ama?

Sua vida seria muito diferente, agora mesmo, se você amasse seus inimigos?

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[cv_toggle title=”QUINTA – Recebendo as palavras do reino (Ano Bíblico: 1Rs 9, 10)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-14″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de abril de 2016″]

O topo de um monte não foi o único lugar em que Jesus pregou. Ele pregou a mesma mensagem do reino por todo o Israel. Mateus 13 registra que Jesus ensinou de um barco, “e toda a multidão estava em pé na praia” (Mt 13:2). Jesus contou parábolas que tinham o objetivo de fazer as pessoas entenderem a importância não só de ouvir, mas de aplicar Sua Palavra.

8. Leia Mateus 13:44-52. Nessas parábolas, o que é especialmente importante para entender como aplicar à nossa vida as verdades reveladas no Sermão do Monte?

Dois pontos se destacam nas duas primeiras histórias. Em ambas há a ideia de separação, de se livrar daquilo que se tem para obter algo novo, seja um tesouro no campo ou uma pérola. Outro ponto crucial é o grande valor que cada um dos homens colocou naquilo que descobriu. Em ambos os casos, eles foram e venderam tudo o que possuíam para obter aquilo. Embora não possamos comprar a salvação (Is 55:1, 2), a lição das parábolas é clara: nada que tenhamos neste reino, neste mundo, vale a perda do reino e do mundo por vir.

Assim, para aplicar à nossa vida o que Deus pede de nós, precisamos fazer a escolha de nos separar de todas as coisas do mundo e da carne, e deixar que o Espírito de Deus nos encha (ver Rm 8:5-10). Isso pode não ser fácil; exigirá a morte do eu e a disposição de tomar a própria cruz. Mas se conservarmos sempre diante de nós o valor e a importância do que nos é prometido, teremos toda a motivação de que precisamos para fazer as escolhas que devemos fazer.

Leia a última parábola (Mt 13:47-50). Ela também fala sobre uma separação. De que maneira a separação vista nas primeiras duas parábolas nos ajuda a entender o que está acontecendo na terceira parábola?

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: 1Rs 11, 12)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-15″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de abril de 2016″]

Leia, de Ellen G. White, “O Sermão da Montanha”, em O Desejado de Todas as Nações, p. 298-314, e o livro O Maior Discurso de Cristo.

Nas parábolas de Mateus 13:44-46, os homens encontraram algo de grande valor. Nesse contexto, especialmente depois de Jesus ter contado a terceira parábola (Mt 13:47-50), o que eles encontraram foi a verdade, que leva à vida eterna, em contraste com a destruição eterna “na fornalha acesa” (v. 50). Isso é importante porque vivemos numa época em que a ideia de “verdade” é considerada antiquada, na melhor das hipóteses, e perigosa, no pior cenário. Infelizmente, essa é uma falsa ideia na qual alguns cristãos caíram. Mas a Bíblia está fundamentada na ideia da verdade absoluta. Jesus disse: “Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Jo 14:6). Se isso não é declarar uma verdade absoluta, o que seria? Naturalmente, quando alguém com tanto conhecimento quanto Paulo podia dizer que “em parte, conhecemos” (1Co 13:9), é óbvio que há muita coisa que não conhecemos. Mas a mera declaração de que conhecemos “em parte” implica que há mais verdades a ser conhecidas, as quais literalmente fazem diferença para a vida eterna ou para a morte eterna. Poderia haver algo mais absoluto do que vida eterna ou morte eterna?

Perguntas para reflexão

1. Como seria viver num mundo em que todos seguissem os princípios encontrados no Sermão do Monte?

2. Jesus contou a parábola do construtor insensato e do prudente (ver Mt 7:24-27). Na estação seca, a diferença na aparência da rocha e da areia nas praias era quase imperceptível, e um construtor poderia construir sua casa sobre a areia, pensando que fosse rocha. Quando as chuvas chegavam, o alicerce arenoso era revelado, e a casa caía. Jesus comparou os que ouvem Suas palavras mas não as praticam com um alicerce arenoso. Como as tempestades revelam se nosso alicerce é de rocha ou de areia? Como podemos ter um alicerce firme mesmo em meio às piores provações?

Respostas sugestivas: 1. As bem-aventuranças mostram o que significa ser feliz; ser o sal da Terra e a luz do mundo é ter a essência da lei no coração e nas ações; em lugar de nos apegarmos às coisas materiais, devemos confiar no Senhor; o objetivo da verdadeira religião é ajudar o próximo e glorificar a Deus, não apenas com palavras, mas com a obediência à Sua vontade. 2. Em vez de abolir a lei, o Sermão do Monte a confirmou, corrigiu distorções sobre ela e aprofundou seu significado. Quando rejeitamos ou transgredimos qualquer parte da lei, somos culpado de pecado contra toda a lei. 3. Abraão e todos os salvos do Antigo Testamento foram justificados pela fé na graça de Deus. 4. A justiça dos fariseus era falsa e destituída de amor. 5. Deus espera do ser humano o que é bom: praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com o seu Deus. 6. Ser perfeito como Deus é perfeito é amar a todos, amigos e inimigos, bons e maus. Devemos imitar a Deus nesse aspecto. 7. Mateus mostrou que devemos tratar as pessoas com igualdade e misericórdia, assim como Deus faz. 8. Para obter o tesouro celestial e todas as suas bênçãos, é preciso investir tudo o que somos e temos. Um dia, na consumação do reino dos Céus, os anjos mostrarão quem fez a escolha certa.

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[disponivel em=”2016-04-08″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 8 de abril de 2016″]

TEXTO CHAVE: Mateus 7:28, 29

O ALUNO DEVERÁ

Compreender: O significado fundamental do Sermão do Monte.

Sentir: O poder e as exigências do Mestre.

Fazer: Administrar a vida segundo os princípios do Sermão do Monte.

ESBOÇO

I. Compreender: A mensagem central do Sermão do Monte

A. Qual é o princípio da felicidade (bem-aventurança) na vida cristã? A que é comparada a vida cristã? (Mt 5:3-16)

B. Qual é a relação de Jesus com a lei? Como um cristão precisa se relacionar com ela? (Mt 5:17-28)C. O que a vitória de Jesus sobre Satanás significa em relação à Sua própria missão?

C. Quais princípios devem governar a vida diária do cristão? (Mt 6:14-7:27)

II. Sentir: O poder e os requerimentos específicos de Cristo

A. Como podemos internalizar os princípios apresentados nas bem-aventuranças? Como esse processo afeta a vida física, mental, social e espiritual?

B. Em qual aspecto o ensino de Cristo acerca da lei era diferente do ensino dos fariseus? Como o ensino de Cristo sobre a lei influencia sua compreensão sobre a lei, o amor e a graça?

III. Fazer: Adaptar a vida aos princípios do Sermão do Monte

A. O que significa “ser perfeito como Deus é perfeito”? (Mt 5:48)

B. Como organizar a vida em torno dos seguintes princípios: não se preocupar, não julgar, buscar e bater, andar no caminho estreito, dar frutos e edificar sobre a rocha? (Mt 6:25-7:27)

RESUMO: O Sermão do Monte pode ser visto como uma constituição do reino de Deus. Nele, encontramos os princípios básicos que regulam o reino, e um mapa para a viagem de seus cidadãos. Descobrir os princípios e viver por meio deles é o desafio enfrentado pelos seguidores de Jesus.

Focalizando as Escrituras: Mateus 5:43-48

Conceito-chave para o crescimento espiritual: O Sermão do Monte considera o amor como o princípio básico do reino de Deus. Visto que Deus é amor (1Jo 4:7, 8), e porque Ele é o amor que enviou o Filho (Jo 3:16) para redimir os seres humanos, todos os homens e mulheres são exortados a amar os que não merecem amor: “Bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5:44, ARC). Onde há espaço para um amor tão radical, ali predomina o reino de Deus.

Para o professor: O que é a vida? Essa pergunta tem preocupado as pessoas ao longo da História. Há muito tempo, Sócrates disse aos jovens de Atenas: “A vida sem reflexão não merece ser vivida.” Após refletir por um tempo, o poeta indiano Rabindranath Tagore, ganhador do prêmio Nobel, escreveu: “Dormi e sonhei que a vida era alegria. Acordei, e vi que a vida era serviço. Eu agi, e eis que o serviço era a felicidade.” O filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, por outro lado, pareceu um tanto confuso e exclamou: “A vida não é um problema para ser solucionado, é uma realidade para ser experimentada.” Um indiano místico, de uma geração mais recente, exclamou: “A vida é um pote de picles sortidos”, e Shakespeare expressou a irrelevância de tudo isso: “A vida é […] uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum.” Depois de todas essas reflexões contraditórias, e muitas outras semelhantes, a vida continua sendo um grande mistério, deixando perplexa a mente humana, até que ela encontre o Homem da Galileia. Jesus definiu a vida em termos do reino de Deus e apresentou os princípios desse reino no Sermão do Monte.

Discussão de abertura

Comente com os alunos as citações acima. Pergunte se os membros da classe conhecem outra definição da vida em geral, em termos sérios ou humorísticos. Após breve recapitulação, comente sobre a abordagem de Jesus quanto ao significado e propósito da vida, definidos no Sermão do Monte.

Comente com a classe

1. O que Mateus 5:2-12 fala sobre a vida e seu significado?
2.
Jesus considerou o “amor” o centro e a obrigação suprema da vida (Mt 5:43-48). O que precisamos fazer para viver a vida em toda a sua plenitude?

Somente para o professor: Ele é aclamado como “a essência do cristianismo”. É conhecido como a “carta magna do reino cristão”. É chamado o “manifesto do Rei”. Nenhuma descrição, por maior que seja, consegue captar a singularidade do Sermão do Monte. Esse sermão não fala a respeito de como somos salvos. Sua ênfase está na maneira pela qual uma pessoa salva deve viver. Apresenta o estudo a partir da expectativa de Cristo a respeito de como o cristão deve viver: feliz, com responsabilidade e de modo amoroso.

Comentário bíblico

I. Ser cristão significa ser feliz

(Recapitule Mateus 5:1-12 com a classe.)

O sermão começa com a bem-aventurança (felicidade) do cristão. Ao ir ao Salvador e experimentar perdão e redenção do pecado, o cristão entra em uma nova experiência: das obras que trazem frustração, para a graça que salva; do reino das trevas e do pecado para o reino da luz e da justiça; da maldição da morte para a bênção da vida. Essa nova vida requer um novo perfil de caráter que se harmonize plenamente com as condições do reino.

Jesus descreve esse perfil em termos de oito marcas principais da conduta cristã, cada uma delas seguida de uma bênção. Esses oito traços não funcionam como um balcão de restaurante, em que as pessoas podem escolher os alimentos mais desejáveis. Todas essas oito qualidades devem ser encontradas na vida de cada verdadeiro discípulo. Isso quer dizer que um cristão é manso e misericordioso, humilde de espírito e puro de coração, chora e tem sede de justiça, é pacificador e sofre perseguição. Como o grupo de nove frutos descritos por Paulo, ou nove aspectos do fruto (Gl 5:22, 23), Jesus caracteriza o cidadão ideal de Seu reino como alguém que tem todos os oito traços. Assim, o cristão não tem a opção de escolher um traço e recusar os demais. Todos os traços da graça precisam existir nos cristãos como uma demonstração suprema do amor verdadeiro e da graça salvífica de Cristo. Quando isso acontecer, as bênçãos virão: os crentes receberão o reino do Céu e herdarão a Terra; eles serão confortados e satisfeitos; alcançarão misericórdia e verão a Deus; eles serão filhos de Deus.

Pense nisso: A palavra grega makarios é traduzida como “bem-aventurado” em algumas versões e “feliz” em outras. O termo “bem-aventurado” enfatiza uma experiência objetiva concedida aos salvos pelo próprio Deus. “Feliz” é o resultado de ser abençoado: uma experiência subjetiva pessoal. Os cristãos precisam ser felizes porque são abençoados. Devemos primeiro experimentar a atividade salvífica de Deus e só depois conseguiremos ser realmente felizes.

II. Ser cristão significa viver com responsabilidade

(Recapitular com a classe Mateus 5:13-42.)

O Sermão do Monte é um convite para viver com responsabilidade em termos do que devemos ser e fazer.

O que um cristão deve ser? Jesus tomou dois dos elementos mais simples da vida e ordenou aos cristãos que sejam como eles: sal e luz (Mt 5:13-16). O sal evita a deterioração e a luz dispersa as trevas. Tanto o sal como a luz são propagados a outros, ensinando que a vida cristã não tem espaço para o egocentrismo: a humildade tem a precedência.

Em primeiro lugar, o sal, como conservante ou condimento, silenciosamente permeia o alimento e entra em ação. De idêntico modo, os cristãos precisam permear a vida de quem estiver em sua esfera de atuação e se envolver na vida dessas pessoas. O envolvimento social e o testemunho espiritual são tarefas das quais os cristãos não devem fugir. Eles não podem recuar para ser eremitas nem escolher promover explosões emocionais irracionais.

Em segundo lugar, Jesus ordenou que os cristãos sejam a luz do mundo: dissipar as trevas morais e espirituais; ser claros e transparentes no caráter e na confissão; nunca esconder a luz da verdade, mesmo diante da hostilidade e opressão; brilhar para que aqueles que estão em trevas vejam a luz eterna, que é Jesus.

O que um cristão precisa fazer? Essa é a segunda pergunta acerca da vida com responsabilidade. Como Autor da lei moral, Jesus não hesitou em exigir absoluta obediência à lei, por parte de Seus seguidores. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5:17). “Cumprir”, na língua grega e no contexto do sermão do monte, não significa “eliminar”, mas “satisfazer”, “executar” e “mostrar seu pleno significado”.

Cristo utilizou uma fórmula única para expandir e enfatizar as exigências da lei moral: “Foi dito […] Eu, porém, vos digo.” Na fórmula de Jesus, assassinato não é apenas o ato de tirar a vida, mas ficar furioso, ferindo a honra e dignidade de alguém ao chamá-lo de “tolo”. O adultério não é apenas um ato externo, mas é também o desejo sexual interno. “Olho por olho” deve dar lugar ao novo princípio de não retribuir o mal com o mal (Mt 5:17-42). Desse modo, é definida a ordem cristã para a vida responsável.

Pense nisso: Por que Jesus utilizou o sal e a luz para descrever como os cristãos devem viver com responsabilidade, cumprindo a lei moral?

III. Ser cristão significa viver de modo amoroso

(Recapitule com a classe Mateus 5:38-47.)

Seja qual for nossa maneira de olhar para o Sermão do Monte, ele é, basicamente, uma exposição do amor. Deus é amor. Evidentemente, isso é um conceito bíblico. A Bíblia não concebe Deus como diferente do amor. Graça, misericórdia, justiça, providência e todas as demais qualidades que caracterizam o Ser divino e Sua atividade são possíveis apenas por causa da qualidade principal: amor.

Visto que Deus é amor (1Jo 4:8), é indiscutível que os filhos de Deus devem refletir esse amor. Jesus levou essa norma à posição mais alta e definiu o amor como um relacionamento que domina não somente os que creem como nós, da nossa comunidade e da nossa esperança, mas aqueles que não pertencem a esse grupo. Seu ensino atingiu um clímax triplo: “amar os inimigos”, “fazer o bem aos que nos odeiam” e “orar pelos que nos maltratam e perseguem” (Mt 5:44). A definição de amor de Cristo insiste não em reciprocidade, mas em transcendência: amar os antipáticos, completa e incondicionalmente, nos relacionamentos, nas ações e na adoração.

Comente com a classe

A ordem de que devemos ter uma vida amorosa é concluída com um dos dizeres mais difíceis do Mestre: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). O que significa essa ordem?

Somente para o professor

Aplicação: O Sermão do Monte descreve de modo extraordinário a vida dos cidadãos do reino de Deus. Em uma nova exposição sobre essa experiência, Cristo nos incentiva a ir além da letra da lei e viver o espírito da lei. Portanto, a vida moral e espiritual do cristão precisa transcender o “não farás” e aceitar o “serás”. Tendo isso em mente, comente com a classe o que Jesus quis dizer com esta declaração: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos Céus” (Mt 5:20).

Criatividade e atividades práticas: Mateus 6 e 7 contêm verdades poderosas, expressadas tanto de modo negativo como positivo. Divida a classe em dois grupos: um para discutir as verdades negativas e outro, as positivas. Depois, reúna os grupos para compartilhar o que aprenderam com essas ordens.

Ordens negativas

“Não acumule […] tesouros na Terra” (Mt 6:19).

“Não fique ansioso” (Mt 6:25-32); “Não julgue” (Mt 7:1-6).

Ordens positivas

“Ore” (Mt 6:5-13).

“Busque, em primeiro lugar, o reino de Deus” (Mt 6:33, 34).

“Peça, […] busque, […] bata” (Mt 7:7-12).

“Edifique “sobre a rocha” (Mt 7:24-27).

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

[disponivel em=”2016-03-25″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Vídeo disponível 25-03-2016″]

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