04. Fé e cura: 16 a 23 de abril

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 1Rs 13, 14)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-15″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de abril de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?” (Mt 9:5).

Leituras da semana: Mt 8; Lv 13:44-50; Dn 7:7, 8; Jo 10:10; Mt 9:1-8; 1Jo 1:9

Se você fizesse uma lista de seus maiores temores na vida, como seria ela? Para muitas pessoas, a lista incluiria a morte de um membro da família ou mesmo a sua própria morte. Embora isso certamente seja compreensível, esse medo está muito concentrado nas coisas da Terra e envolve apenas a nossa vida presente. Seria a perda da vida terrestre o que mais deveríamos temer, especialmente tendo em vista que esta vida, de qualquer forma, não dura tanto assim?

Se Deus fosse fazer uma lista do que Ele mais teme, Sua lista certamente teria que ver com nossa perda da vida eterna e a perdição de nossos familiares.

É claro que Deus Se importa com a doença e a morte no aspecto físico, mas, acima de tudo, Ele Se importa com a doença espiritual e a morte eterna. Embora Jesus tenha curado muitas pessoas, e até tenha trazido mortos de volta à vida, isso foi apenas temporário. Todas essas pessoas morreram a morte física, de um jeito ou de outro, com exceção dos santos que Jesus ressuscitou em Sua ressurreição (Ver Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 595 e, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 786.).

O plano da salvação não nos poupou da doença e da morte físicas. Consideraremos várias histórias de cura e veremos importantes lições sobre a fé que podemos extrair delas.

Anote em sua agenda: 14 de maio será o dia do Impacto Esperança! Leia o livro Esperança Viva.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Tocando o intocável (Ano Bíblico: 1Rs 15, 16)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-17″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 17 de abril de 2016″]

Após pregar o Sermão do Monte, no qual descreveu os princípios do reino de Deus, Jesus Se defrontou novamente com o reino de Satanás, um lugar frio e escuro, cheio de pessoas em decadência, gemendo em busca de redenção, um lugar cujos princípios são frequentemente contrários a tudo o que Jesus defende. Naquela época, um dos maiores exemplos do quanto o reino de Satanás havia se tornado miserável e caído podia ser visto na enfermidade da lepra. Embora ocasionalmente usada como uma forma de punição divina, como no caso de Miriã (Nm 12:9-12), no contexto mais amplo da Bíblia a lepra é um exemplo forte e horripilante do que significa, exatamente, viver neste mundo caído e arruinado.

1. Leia Mateus 8:1-4. Que importância tem o fato de que, ao curar o leproso, Jesus o tocou (ver, por exemplo, Lv 13:44-50)?

O leproso se ajoelhou diante de Jesus e disse: “Se quiseres, podes purificar-me.” A palavra grega para “podes” é dunamai, de onde vem nossa palavra “dinamite”. Significa estar cheio de poder. “Se quiseres, estás cheio de poder e podes transformar minha vida.” Jesus disse que estava disposto a curar o leproso, e o curou imediatamente.

O fato de que Jesus o tocou deve ter causado arrepios nas multidões que viram a cena. Certamente, como fez em outras ocasiões (por exemplo, na cura registrada a seguir), Jesus poderia simplesmente ter dito uma palavra, e o homem seria curado. Então, por que Ele o tocou?

“A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença é uma ilustração de Sua obra em libertar do pecado. O homem que foi a Jesus estava cheio de lepra. O mortal veneno da moléstia havia penetrado em todo o seu corpo. Os discípulos procuraram impedir o Mestre de o tocar, pois aquele que tocava num leproso se tornava imundo. Pondo a mão sobre o doente, porém, Jesus não sofreu nenhuma contaminação. Seu contato comunicou poder vitalizante. A lepra foi purificada. O mesmo se dá quanto à lepra do pecado, profundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada pelo poder humano” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 266).

Talvez, ao tocar o leproso, Jesus tivesse mostrado que, não importa a gravidade do pecado, Ele Se achegará àqueles que estiverem dispostos a ser perdoados, curados e purificados.

Você conhece alguém que esteja sofrendo de algum tipo de “lepra”, isto é, algo que horroriza e afasta outras pessoas, levando-as a uma atitude crítica? De que forma o exemplo de Jesus o ajuda a entender como se relacionar com essa pessoa?

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – O romano e o Messias (Ano Bíblico: 1Rs 17–19)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-18″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de Abril de 2016″]

Há uma boa razão pela qual grande parte do livro de Daniel trata de Roma (ver Dn 7:7, 8, 19-21; Dn 8:9-12, 23-25), e a razão é o grande poder desse império, que era notório também no tempo de Cristo. Contudo, foi a Jesus um oficial romano, que era tanto um símbolo quanto uma expressão do poder de Roma. O homem estava indefeso diante das provações e das tragédias comuns que assediam todos nós. Essa é uma grande lição sobre os limites dos poderes terrestres. Os maiores e mais influentes líderes, os homens e mulheres mais ricos, são impotentes no que diz respeito a muitas das lutas comuns da vida. Verdadeiramente, sem a ajuda divina, que esperança teria qualquer um de nós?

2. Leia Mateus 8:5-13. Que importantes verdades são reveladas nessa história sobre a fé e seu significado? O que ela diz a nós, adventistas do sétimo dia, em vista dos privilégios que recebemos?

Um centurião era um oficial militar romano que geralmente supervisionava entre 80 a 100 soldados. Pelo fato de atuar no exército por cerca de 20 anos, não lhe era permitido ter uma família legal. Assim, o servo desse centurião talvez fosse sua única família.

Naquela cultura, só um leproso seria mais desprezado do que um gentio e por isso, talvez esse oficial tivesse entendido que Jesus não desejava entrar em sua casa, embora o Mestre tivesse dito que entraria. Ao pedir apenas a palavra de Jesus, e não Sua presença real, o centurião demonstrou uma grande fé, que nos fala hoje dizendo: A palavra de Jesus é tão poderosa quanto Seu toque. O centurião acreditava que, para Jesus, a cura de alguém não era algo difícil; era semelhante a um oficial militar dando ordens a um soldado, o que acontecia o tempo todo.

Além disso, veja o que Jesus disse em Mateus 8:11, 12. Que severa advertência àqueles que receberam grandes privilégios! Nós, adventistas do sétimo dia, também fomos grandemente privilegiados, e devemos prestar atenção ao que é dito ali.

Quais são suas práticas e escolhas diárias? Como essas escolhas afetam sua fé? Que decisões podem fortalecer sua fé e ajudá-lo a aproveitar mais os privilégios que Deus nos dá?

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[cv_toggle title=”TERÇA – Demônios e porcos (Ano Bíblico: 1Rs 20, 21)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-19″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de abril de 2016″]

3. Leia Mateus 8:25-34. O que esses dois relatos ensinam sobre o poder de Deus? Que conforto encontramos nesses episódios, especialmente quando estamos lutando com coisas mais fortes do que nós?

No pensamento judaico, governar a natureza e os demônios era prerrogativa de Deus. Depois de ter acalmado uma violenta tempestade com uma simples palavra (Mt 8:23-27), Jesus desceu na praia oriental do Mar da Galileia, num território que, além de ser pagão, era habitado por homens endemoninhados.

Marcos 5:1-20 e Lucas 8:26-39 acrescentam detalhes à história desses endemoninhados. Eles se identificaram como “legião”. Uma legião do exército romano tinha seis mil soldados. Os demônios foram enviados para dois mil porcos.

Muitos têm indagado por que eles pediram permissão para ser enviados aos porcos. Uma tradição dizia que os demônios detestavam ficar vagando em vão; preferiam uma casa de qualquer tipo, mesmo que fosse um porco imundo. Outra tradição dizia que eles tinham medo da água. O próprio Jesus fez referências a demônios andando por lugares áridos procurando repouso (ver Mt 12:43, NTLH). Também havia tradições judaicas que ensinavam que os demônios poderiam ser destruídos antes do último dia apocalíptico do Senhor.

Contudo, o ponto mais importante é o seguinte: a condição destrutiva dos homens nessa história é exatamente a condição destrutiva que Satanás deseja para os filhos de Deus. Mas Jesus transformou completamente a vida deles. Se escolhermos nos entregar a Jesus, Ele pode e irá desfazer tudo o que Satanás procura fazer em nossa vida. Sem Cristo, somos impotentes contra ele.

Ou estamos de um lado ou do outro no grande conflito. Não importa quanto essa verdade pareça severa e inflexível, Jesus não a poderia ter expressado de maneira mais clara do que fez quando disse: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Lc 11:23). Precisamos escolher de que lado ficaremos.

Leia João 10:10. “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Como isso se aplica não só aos endemoninhados, mas à nossa vida? De que maneira devemos experimentar essa promessa?

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[cv_toggle title=”QUARTA – Levanta-te e anda (Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-20″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 20 de abril de 2016″]

Na lição de segunda, notamos que Jesus disse ao centurião que nem mesmo em Israel havia encontrado uma fé tão grande. Mas, naquele exato momento em Israel, um homem havia chegado a um ponto em que seu desejo de cura para o coração era muito maior do que o anseio de cura para o corpo.

4. Leia Mateus 9:1-8. Que grande esperança encontramos nesse relato a respeito da promessa de perdão para nossos pecados, não importando quais tenham sido nem o dano que tenham causado? Ver também Rm 4:7; 1Jo 1:9; 1Jo 2:12

É interessante o fato de que a primeira coisa da qual Jesus tratou quando o paralítico foi levado à Sua presença foi a condição espiritual do homem. Jesus, é claro, sabia exatamente qual era o verdadeiro problema. Apesar do estado físico miserável daquele homem, Cristo sabia que seu mais profundo problema era a culpa relacionada a uma vida cheia de pecado. Portanto, sabendo que o homem desejava o perdão, Jesus proferiu as palavras mais confortadoras para alguém que entende a realidade e o preço do pecado: “Estão perdoados os teus pecados.” Ellen G. White declarou: “Não era, entretanto, o restabelecimento físico que ele desejava tanto, mas o alívio do fardo de pecado. Se pudesse ver Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente em viver ou morrer, segundo a vontade de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 267).

Um pastor adventista pregava, muitas vezes, sobre a fé suficiente para não ser curado. Essa é a maior fé entre todas: quando olhamos para além de nossas circunstâncias físicas e nos concentramos na vida eterna. Frequentemente, nossos pedidos de oração estão relacionados às nossas necessidades físicas. Embora Deus Se importe com essas necessidades, em Seu Sermão do Monte, Jesus disse que devemos buscar “em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça” (Mt 6:33, NVI). No fim das contas, apesar de nossas necessidades físicas imediatas, neste mundo de tantas coisas temporais e fugazes, é fundamental conservar sempre diante de nós as coisas eternas.

Sejam quais forem nossas lutas físicas, mesmo no pior cenário elas serão sempre e apenas temporais. Por que é fundamental nunca se esquecer dessa verdade?

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[cv_toggle title=”QUINTA – Deixar os mortos sepultarem os mortos (Ano Bíblico: 2Rs 2, 3)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-21″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de abril de 2016″]

5. Leia Mateus 8:18-22. O que Jesus disse a respeito do que significa segui-Lo?

Primeiro, em Mateus 8:18-22, vemos dois homens se aproximando de Jesus com o desejo de ser Seus discípulos. Ambos são sinceros; contudo, alguma coisa parece impedi-los de seguir o Mestre. Jesus, que conhece os pensamentos humanos, foi direto ao âmago da questão. Ele perguntou se o primeiro homem estava realmente disposto a renunciar a tudo, inclusive a sua própria cama, para segui-Lo! Isso não significa, necessariamente, que os seguidores de Jesus devam perder todas as posses terrestres, mas, simplesmente, que eles devem estar prontos a perdê-las.

Jesus então perguntou ao segundo homem se ele estava verdadeiramente disposto a colocar Cristo acima de sua família. À primeira vista, Suas palavras para o segundo homem parecem muito duras. Tudo o que o homem desejava era sepultar seu pai. Por que ele não podia fazer isso primeiro, e depois seguir Jesus, especialmente quando, na fé judaica, garantir um sepultamento adequado para os pais era considerado parte da obediência ao quinto mandamento?

Contudo, alguns intérpretes argumentam que o pai do homem ainda não estava morto, ou mesmo à morte; em vez disso, o homem estava basicamente dizendo a Jesus: Deixa-me resolver todos os meus problemas familiares, e então Te seguirei.

Por isso, Ele respondeu de modo firme.

Outro chamado ao discipulado foi feito a Mateus, um desprezado coletor de impostos (Mt 9:9-13). Jesus conhecia o coração de Mateus, que estava obviamente aberto à verdade, como mostra sua reação ao chamado. Jesus certamente conhecia o tipo de reação que produziria Seu chamado a alguém como Mateus, e isso ocorreu, como o texto revela. A partir de nossa perspectiva hoje, é difícil imaginar exatamente qual seria a reação das pessoas daquela época ao chamado de alguém como Mateus, devido ao transtorno que isso representaria à ordem da sociedade. O que vemos aqui é outro exemplo de que o chamado do evangelho é realmente universal.

Leia Mateus 9:13. Embora o contexto seja diferente, como esse princípio se aplica ainda hoje, mesmo quando substituímos a ideia do sacrifício animal pelo sacrifício de Jesus? Isto é, como podemos ser cuidadosos para não deixar que as crenças ou práticas religiosas, ainda que sejam corretas, nos impeçam de fazer o que realmente importa para Deus?

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: 2Rs 4, 5)” tags=””]

[disponivel em=”2016-04-22″ ate=”2016-06-26″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de abril de 2016″]

Leia, de Ellen G. White, “Podes Tornar-me Limpo”, em O Desejado de Todas as Nações, p. 262-271.

Os alemães têm um ditado: “Einmal ist keinmal”, que quer dizer, literalmente, “uma vez significa nenhuma vez”. É uma expressão idiomática cujo significado é: se algo acontece apenas uma vez, não conta, não importa. Se acontece apenas uma vez, poderia também nunca ter acontecido. Quer você concorde ou não, pense sobre essa ideia no contexto do estudo de quinta-feira, quando Jesus disse ao homem que desejava primeiro sepultar seu pai para depois ser discípulo: “Segue-Me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Mt 8:22). O que Jesus quis dizer ao deixar implícito que o homem vivo, na realidade, estava morto? Bem, se “einmal ist keinmal”, se “uma vez significa nenhuma vez”, então viver neste mundo apenas uma vez, sem a eternidade, seria como se uma pessoa nunca tivesse nascido. Seria a mesma coisa que estar morta (ver Jo 3:18). Os pensadores seculares, que não creem numa vida futura, têm se queixado da falta de sentido de uma vida que existe aqui apenas uma vez, e que, além disso, dura bem pouco antes de se dissipar por toda a eternidade. Que sentido há, perguntam eles, se após esse curto espaço de tempo deixamos de existir e somos esquecidos para sempre? Não é de admirar, portanto, a forte declaração de Jesus. Ele estava procurando indicar para o homem uma realidade mais ampla do que aquela que este mundo oferece.

Perguntas para reflexão

1. Com base nas palavras de Jesus sobre deixar que os mortos sepultem os mortos, qual é a importância de conservar em mente o quadro mais amplo em tudo o que fazemos? Como nossa teologia nos ajuda a entender a amplitude desse quadro?

2. Nem sempre conhecemos a vontade de Deus a respeito da cura física, mas sempre sabemos qual é Sua vontade a respeito da cura espiritual. De que forma isso deve afetar nossa vida de oração?

3. Quais são as coisas mais importantes para você? Faça uma lista e leve para a classe. O que vocês podem aprender com as prioridades uns dos outros? O que nossas prioridades nos ensinam sobre nós mesmos e sobre nosso conceito de mundo, de Deus e uns dos outros? Qual seria a diferença entre a nossa lista e a de um grupo de ateus?

Respostas sugestivas: 1. Jesus tocou o leproso e toca o corpo e o coração dos pecadores contaminados pelo pecado. Seu poder de purificação foi mais forte que a impureza da lepra. 2. Por meio da fé, Deus realiza maravilhas em nossa vida. Devemos confiar no poder divino e aceitar a autoridade de Sua Palavra. Quando intercedemos por outras pessoas, milagres acontecem. 3. O poder divino controla a natureza e até os demônios. Em meio às tempestades da vida e ao ataques do inimigo, Em Cristo encontramos proteção e libertação. 4. Apesar dos nossos erros e suas consequências, Cristo nos perdoa, aceita e transforma. O Cristo que morreu para nos perdoar também tem autoridade para nos curar. 5. O discípulo deve entender que seguir Jesus significa renunciar às coisas deste mundo, incluindo até algum planejamento familiar. Enquanto seguimos Jesus, os mortos espiritualmente podem cuidar dos mortos fisicamente.

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[disponivel em=”2016-04-08″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Disponível a partir de 8 de abril de 2016″]

TEXTO-CHAVE: Mateus 9:1-8

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: Jesus, aquele que recompensa a fé dos que O buscam.

Sentir: O poder e a autoridade de Jesus, que solucionam os difíceis problemas da vida.

Fazer: Confiar no poder restaurador e perdoador de Jesus.

ESBOÇO

I. Conhecer: Jesus, Aquele que recompensa nossa fé

A. Quais fatores são frequentes nos milagres de cura em Mateus 8?

B. Por que o sábado é mencionado no centro dos milagres de Jesus? (Mt 8:16, 17; Lc 4:31-41)

C. Como os milagres registrados em Mateus 8:22–9:8 demonstram que Jesus Se importa com as necessidades de cada pessoa, seja quem for?

II. Sentir: O poder e a autoridade de Jesus

A. O que Jesus fez para demonstrar que ninguém é marginalizado nem desprezado em Seu reino, seja leproso, gentio ou mulher? (Mt 8:1-15)

B. Explique o chamado, a resposta e o custo envolvidos no discipulado (Mt 8:18-22).

C. Descreva a reação dos espectadores dos milagres de Jesus (Mt 8:23-9:1-8).

III. Fazer: Confiar em Jesus e servi-Lo

A. Cada milagre requereu confiança no poder salvador e restaurador de Jesus. Que tipo de milagre você aguarda, e quanta confiança isso requer de você?

B. Em Seu ministério, Jesus tinha apenas um compromisso: ajudar, e apenas um motivo: amar. O que você precisa fazer para que seu ministério seja como o de Cristo?

RESUMO: O poder e a autoridade de Jesus como Messias foram utilizados para servir e erguer a humanidade. Seu reino foi inclusivo. Quem ia a Ele se sentia aceito por Seu amor e incluído em Sua graça salvadora. O resultado foi a admiração: “Quem é este?” (Mt 8:27)

Focalizando as Escrituras: Mateus 9:6

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Mateus 9:1-8 apresenta o episódio do paralítico que havia perdido a esperança de andar. No entanto, ele tinha alguns amigos que creram em tudo que ouviram sobre Jesus enquanto Ele exerceu o ministério na Galileia. Certo dia, quando Jesus retornou à cidade de Cafarnaum, esses amigos agiram pela fé. Esses homens carregaram o amigo paralítico e o colocaram diante de Jesus. A tarefa que empreenderam foi um maravilhoso exercício de fé, como observa Marcos 2:4. Como a casa estava lotada, os amigos subiram no telhado, fizeram uma abertura nele e “baixaram o leito em que jazia o doente”. Esse ato de fé teve resposta instantânea: perdão de pecados e cura física. A melhor coisa que a amizade cristã pode fazer é conduzir alguém em necessidade a Jesus, o melhor amigo de todos.

Discussão de abertura

Quando Jesus disse ao paralítico que tivesse bom ânimo, assegurou-lhe duas coisas: seus pecados estavam perdoados e a saúde estava restaurada. Por que Jesus perguntou: “Qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda”? (Mt 9:5)

Para o professor: Ao longo dos anos, a missão aos leprosos, ligada ao Christian Medical College, em Vellore, Índia, foi a precursora de vários empreendimentos, inclusive cirurgia reconstrutiva, para levar esperança a milhares que vivem nas vilas próximas e que sofrem com a lepra. Um desses empreendimentos foi a criação de sandálias pretas, feitas com borracha de pneu de avião, que deveriam servir como uma espécie de almofada para os pés, tornando a caminhada menos dolorosa.

Essa boa invenção logo se transformou num instrumento de exclusão social. As sandálias incomuns identificavam facilmente os leprosos, o que levou os restaurantes locais e outros estabelecimentos alimentícios a se recusarem a servir centenas de homens e mulheres desfavorecidos. Tocados pelo escândalo ocasionado pelas sandálias, médicos, enfermeiras, professores e estudantes do Christian Medical College começaram a usar as sandálias negras, causando transtorno aos donos de restaurantes. O boicote terminou e as sandálias se transformaram num símbolo de amor cristão.

A lição desta semana aborda o modo pelo qual Cristo tratou os desfavorecidos no ambiente em que Ele estava inserido. Vamos estudar três incidentes, nos quais Ele tocou os intocáveis, incluiu os excluídos e libertou os cativos.

Comentário bíblico

I. Tocando os intocáveis

(Recapitule Mateus 8:1-4 com a classe.)

“Impuro, impuro” era o brado exigido dos leprosos para manter os transeuntes à distância. Decomposição e deformidade física, exclusão social e isolamento da comunidade transformavam os leprosos em mortos vivos. Eles eram os intocáveis da sociedade. De acordo com a lei rabínica, pelo menos um metro e meio de distância devia separá-los de qualquer outro ser humano. Quebrar esse limite significava ficar impuro, o que exigia rigorosas cerimônias de purificação, supervisionadas por um sacerdote. Nossa história está inserida nesse contexto. O leproso sabia que Jesus é o Senhor e que tem poder para curar as pessoas, mas como Ele transporia esse limite físico? Um metro e meio era uma distância longa e o leproso estava proibido de ultrapassar esse limite para chegar ao ponto de salvação, onde estava a cura. Mas a fé do leproso acabou com a distância, e ao seu brado instantaneamente veio a resposta: “Quero, fica limpo! (Mt 8:3)

A história não é um simples caso de um leproso buscando cura, mas representa a humanidade pecadora e imperfeita sem qualquer auxílio ou meios próprios para encontrar descanso, paz e redenção. O pecado gera a maior intocabilidade. Ele é a lepra da alma, onde o ser interior está apodrecendo, a ternura do coração se torna uma rocha fria e áspera, e a visão para o que é mais nobre e sublime se transforma num orgulhoso e altivo egocentrismo. “Todos pecaram”, disse o apóstolo Paulo (Rm 3:23). Portanto, todos são leprosos espirituais, intocáveis. Vista desse modo, a história de Jesus tocando o leproso nos dá esperança. Ele não cruzou uma barreira de um metro e meio, mas o vasto abismo entre o Céu e a Terra; deixou a presença de Deus e veio à Terra para tocar todos nós. O toque de Jesus, disponível a cada um de nós, tem poder para perdoar o pior dos pecados, promover cura onde há degradação, e levar-nos da morte do pecado para o abraço amoroso de Deus.

Pense nisto: “A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença é uma ilustração de Sua obra em libertar a pessoa do pecado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 266). Comente com a classe.

II. Incluindo os excluídos

(Recapitule Mateus 8:5-13 com a classe.)

A história do comandante romano que se aproximou de Jesus para solicitar a cura de seu servo, que estava à beira da morte, revela quatro grandes verdades. Em primeiro lugar, o centurião, tendo o selo de César em Cafarnaum, demonstrou que o poder e a autoridade nunca devem cegar alguém para o valor e a dignidade de um ser humano, mesmo sendo um escravo. A lei romana dava a um escravo a mesma consideração dada a uma ferramenta de trabalho, pois eram lançados fora quando ficavam inutilizáveis, mas o centurião superou essa monstruosa cultura.

Em segundo lugar, a aceitação da graça divina por meio de Jesus estava disponível ao centurião e ao servo. Os dois eram gentios na cultura judaica, apenas um nível acima do leproso que Jesus havia acabado de curar. A porta de acesso a Jesus está sempre aberta e nunca é fechada para ninguém, seja gentio ou escravo. O que é excluído pelo mundo em pecado é incluído no novo mundo criado por Jesus.

Em terceiro lugar, o sentimento de indignidade diante da graça divina é a chave para experimentar o poder dessa graça. O centurião expressou sua indignidade quanto à presença de Jesus em seu lar e exclamou: “Apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado” (Mt 8:8).

Em quarto lugar, o poder de Jesus, tanto naquela época quanto na nossa, deve ser identificado, não necessariamente por Sua presença física, mas por meio da fé em Sua Palavra. O centurião tinha esse tipo de fé. Jesus Se “admirou” com ela e disse-lhe que fosse para casa e visse a resposta à sua extraordinária fé.

Pense nisto: A expressão “admirou-Se Jesus” é usada duas vezes nos evangelhos. A primeira, no contexto da fé do centurião. O segundo exemplo está em Marcos 6:6, onde Jesus Se “admirou” da incredulidade que levou o povo de Nazaré a rejeitá-Lo. Com base nesse contexto, como você compreende a reação de Jesus à fé do centurião: “Nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mt 8:10). Como você interpreta o veredito messiânico nos versos 11 e 12?

III. Libertando o cativo

(Recapitule Mateus 8:28-34 com a classe.)

Enquanto Mateus falou de dois homens possuídos por demônios, Marcos (5:1-20) e Lucas (8:26-29) se referiram a um. Isso não é discrepância. Os dois últimos autores parecem focalizar o homem que interagiu com Jesus. O importante é que a possessão demoníaca é real, e a única segurança contra esse tipo de controle de Satanás é permanecer em Cristo. A pessoa que está ancorada em Cristo e Suas promessas resiste “ao diabo, e ele fugirá” dela (Tg 4:7).

Em vez de se regozijar com a cura do homem possuído pelo demônio, “a cidade toda saiu” e “rogou” que Jesus a deixasse (Mt 8:34). Essa resposta veio dos gentios. Mas João expressou a rejeição de Jesus de modo ainda mais poderoso: “Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam” (Jo 1:11). Por que Cristo é desprezado pela humanidade? Sua presença incomoda a rotina e o conforto, e coloca sob o julgamento divino aquilo que a humanidade considera normal. Onde Ele está, o pecado não tem lugar; a injustiça não pode mostrar sua face; a dominação egocêntrica precisa ceder à irmandade; os olhos cegados pelas cataratas da cor, raça, casta ou gênero precisam ser submetidos a uma cirurgia de catarata; o amor, a misericórdia e a justiça precisam marcar cada contorno da vida humana. Cristo é o “grande perturbador”. “Por que você nos perturba? Deixe-nos em paz!”, é o brado dos que vivem nas zonas de conforto do sossego e do silêncio. Mas felizes são os que abrem as portas e convidam o Cristo crucificado para entrar e cear com eles (Ap 3:20).

Pergunta para discussão

Diante das muitas preocupações com a sobrevivência e a vida material, você já pediu que Cristo o deixasse em paz? Já O deixou esperando por algum tempo? Quais são os meios imperceptíveis de manter Cristo afastado?

Para o professor: Considere uma característica comum às três curas da lição desta semana: de acordo com a lei judaica, o leproso era impuro por causa da doença; o servo do centurião era impuro por ser gentio; os endemoninhados eram impuros por serem gentios, porque estavam possuídos pelo demônio e porque viviam num cemitério. A impureza é a característica presente nos três milagres.

Pergunta para reflexão

Quem são os “impuros” atualmente, e como podemos ministrar a eles?

Para o professor: O centurião romano disse a Jesus: “Apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado” (Mt 8:8). Confiança na Palavra de Deus é nossa urgente necessidade e o meio para alcançarmos a vitória. Para resistir ao pecado, fugir da tentação ou buscar a cura, volte-se para a Palavra. Há poder nela. Embora não consigamos ver Deus face a face, temos acesso a Ele por meio da oração e de Sua Palavra. Aquele que falou e tudo foi criado, conforme Sua palavra, ainda está em nosso meio. Sua Palavra e Seu poder estão conosco.

Atividade

Peça a cada membro da classe que escreva sobre uma ocasião em que a Palavra de Deus lhes trouxe novidade de vida. Como alternativa, peça que escrevam sobre uma história acerca do poder transformador da Palavra na vida de alguém. Convide-os a compartilhar as histórias com o restante da classe.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

[disponivel em=”2016-03-25″ ate=”2016-06-30″ mensagem=”Vídeo disponível 25-03-2016″]

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