[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:21461″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Pv 25-27)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-15″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de julho de 2016″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Toda criatura vivente que vive em enxames viverá por onde quer que passe este rio, e haverá muitíssimo peixe, e, aonde chegarem estas águas, tornarão saudáveis as do mar, e tudo viverá por onde quer que passe este rio” (Ez 47:9).
Leituras da semana: Ez 37:1-14; Ef 2:10; Ez 47:1-8; Mt 5:16; Ap 22:1, 2; Is 61:1-11
A vizinhança que havia prosperado na década de 1950 e início dos anos 60 havia se tornado uma zona de guerra no final da década de 60 e começo dos anos 70. A maioria das famílias se mudou, deixando para trás um rastro de apartamentos abandonados, arruinados e incendiados. As lojas saíram, e as drogas e o crime entraram, tornando a vizinhança ainda mais indesejável.
Em 1986 uma família cristã deixou sua confortável casa nos subúrbios e se mudou para aquela decadente comunidade urbana. Um pastor de outra cidade os acompanhou. Eles reformaram dois edifícios incendiados e os transformaram em suas moradias. As duas famílias começaram a passar tempo nas ruas, conhecendo os grupos da comunidade e se misturando com os que haviam permanecido na área. Essas duas famílias foram os instrumentos que Deus usou para iniciar uma igreja que trouxe cura e transformação àquela comunidade morta.
A lição desta semana continua a “ouvir” o coro das vozes do Antigo Testamento que chama o povo de Deus para revelar ao mundo Seu caráter de benevolência.
O dia 6 de agosto será a data da multiplicação dos pequenos grupos em todo o Brasil. Viva em comunidade e toque a vida das pessoas.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Vivos em Cristo (Ano Bíblico: Pv 28-31)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-17″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 17 de julho de 2016″]
A graça de Deus que traz nova vida aos que estão mortos em transgressões e pecados é revelada vividamente em Ezequiel 37. Em visão, o profeta Ezequiel foi transportado pelo Espírito para um vale cheio de ossos mortos, secos e espalhados. Esses ossos representavam toda a casa de Israel. Deus perguntou: “Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos?” (Ez 37:3).
A resposta a essa pergunta foi revelada quando Ezequiel profetizou aos ossos.
1. Leia Ezequiel 37:1-14. O que Deus faria por Seu povo?
Os resultados da mensagem pronunciada aos ossos secos foram os seguintes:
(1) eles “viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso” (Ez 37:10); (2) Deus estabeleceria Seu povo em sua própria terra (Ez 37:14); (3) quando isso acontecesse, eles saberiam que Deus havia cumprido Sua promessa (Ez 37:14).
Mas reviver não é suficiente. O povo de Deus revive para uma missão, para um propósito. Israel devia ser uma luz para as nações.
2. Leia Efésios 2:10. Por que somos trazidos de volta à vida, recriados espiritualmente em Cristo?
“Nossa aceitação por Deus só é segura por meio de Seu Filho amado, e as boas obras são apenas o resultado da atuação de Seu amor que perdoa o pecado. Não constituem um crédito para nós, e nada nos é atribuído pelas nossas boas obras que possamos usar para reivindicar uma parte na nossa salvação. A salvação é o dom gratuito de Deus para o cristão, e lhe é concedido unicamente por amor a Cristo. A pessoa perturbada pode encontrar paz pela fé em Cristo, e sua paz será proporcional à sua fé e confiança. Não pode apresentar suas boas obras como argumento para sua salvação.
“Mas as boas obras não têm nenhum valor real? O pecador que a cada dia comete pecado impunemente é considerado por Deus com o mesmo favor recebido por aquele que pela fé em Cristo procura agir em sua integridade? A Escritura responde: ‘Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas’ (Ef 2:10).
“Em Sua providência divina, por meio de Seu favor imerecido, o Senhor ordenou que as boas obras sejam recompensadas. Somos aceitos unicamente pelo mérito de Cristo; os atos de misericórdia e as ações de caridade que realizamos são frutos da fé” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 199, 200).
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Um rio que flui (Ano Bíblico: Ec 1-4)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-18″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de julho de 2016″]
3. Leia Ezequiel 47:1-8. O que estava acontecendo com o templo que Ezequiel contemplou em visão?
Parecia estar vazando água do templo. Alguém poderia pensar: Será que quebrou algum cano? O que aconteceu? No caso em questão, o vazamento foi uma coisa boa.
Aquela água que vazava do templo estava indo “para o oriente”. Ao oriente de Jerusalém fica o mar Salgado (também conhecido como Mar Morto), o ajuntamento de águas mais baixo da Terra. Entre Jerusalém e o mar Morto há aproximadamente 34 km de uma área em grande parte desértica, que inclui a Arabá, também conhecida como a depressão do Jordão e do Mar Morto. Esse mar é tão salgado que nada consegue viver ali.
Contudo, quando a água que saía do templo chegasse lá, as águas mortas do mar ficariam “saudáveis”. Isso pode ser entendido simbolicamente como a igreja de Deus, o templo (1Pe 2:4, 5), alcançando as pessoas e sendo uma fonte de saúde e cura para os mortos em delitos e pecados.
4. Leia Mateus 5:16. De que maneira devemos representar Jesus ao mundo?
O rio Zambezi, em Zâmbia, na África, começa como um riacho raso que sai de baixo de uma árvore. À medida que corre em direção às Cataratas Vitória (Victoria Falls), deixa de ser um riacho que bate na altura do tornozelo e alcança a altura do joelho. Mais adiante atinge a altura da cintura e então se transforma num rio profundo o suficiente para que se possa nadar nele. Da mesma forma, embora fosse pequeno no início, o rio que saía do templo aumentou em força e impacto, e se tornou um rio “que só se podia atravessar a nado; era um rio que não se podia atravessar andando” (Ez 47:5, NVI).
A influência curadora de sua igreja pode começar pequena, mas pode crescer até transformar sua comunidade! “Foi-me mostrada nossa obra no seu começo, como um pequeno, bem pequeno regato” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 171).
Luz e água: ambas são figuras de linguagem usadas para falar sobre o que Deus pode fazer por nosso intermédio para ajudar os outros. Como podemos nos tornar melhores canais de atendimento aos necessitados?
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[cv_toggle title=”TERÇA – A igreja: uma fonte de vida (Ano Bíblico: Ec 5-8)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-19″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de julho de 2016″]
“Toda criatura vivente que vive em enxames viverá por onde quer que passe este rio, e haverá muitíssimo peixe, […] e tudo viverá por onde quer que passe este rio” (Ez 47:9).
A profecia de Ezequiel mostra que há vida por onde quer que passe o rio que vem da igreja de Deus. Ezequiel 47:10 torna tudo isso ainda mais espantoso. Esta cena seria muito estranha: As margens de um corpo de águas conhecido por não haver peixes, porque nada podia sobreviver ali, de repente, passaria a ser um lugar em que os pescadores lançariam suas redes porque então muitos peixes poderiam ser apanhados no local.
A ideia principal é que, pelo poder de Deus atuando em Seu povo, pode haver vida onde antes não existia.
“Onde Deus atua não há situação sem esperança, não há nenhum grupo de pessoas que não possa ser salvo, não há nenhuma herança de um passado infeliz que nos condene a um futuro entregue ao desespero” (The Interpreter´s Bible. Nashville: Abingdon Press, 1956; v. 6, p. 328).
A maravilhosa graça de Deus faz coisas incríveis por qualquer pessoa que a aceite. Aqui, novamente, temos a mensagem do evangelho. Deus, por meio de nós, pode dar esperança aos que estão desanimados, desolados, secos e moribundos, no sentido espiritual e físico.
5. Compare Ezequiel 47:12 com Apocalipse 22:1, 2. Qual será o destino dos que são curados por Jesus e dEle recebem nova vida por meio de Sua igreja?
Um dia o povo de Deus – incluindo os membros da comunidade que Deus curou e a quem deu vida por meio da abnegação dos membros da igreja – estará na nova Terra, onde há outro rio que flui do trono de Deus. Ali não haverá desertos, sequidão nem morte.
Nesse ínterim, enquanto aguardamos essa bendita realidade, Deus deseja que Suas igrejas sejam lugares de onde possam fluir cura e vida abundante para a comunidade em que estão localizadas. Ele deseja atuar através de nós para revitalizar e transformar os desertos, as depressões e os “mares mortos” que estão em nossa região, trazendo a eles vida abundante em Jesus (Jo 10:10). Essa é, em poucas palavras, a mensagem integral da igreja adventista.
Em Amós 5:24, o profeta apresenta um quadro semelhante ao de Ezequiel 47. Como essa descrição se compara ao papel da igreja na comunidade? Sua igreja está sendo um rio que leva cura às pessoas do seu bairro, de maneira prática?
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[cv_toggle title=”QUARTA – Promessas do jubileu (Ano Bíblico: Ec 9-12)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-20″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 20 de julho de 2016″]
O Antigo Testamento repete frequentemente a ideia de que aqueles que são abençoados, seja com bens materiais, ou espiritualmente, devem ajudar os que não são.
6. Leia Isaías 61:1-11. Como podemos aplicar essas palavras de Deus ao chamado que Ele colocou diante de nós? Lc 4:18
Isaías 61 começa com a declaração de que o Espírito do Senhor atua por meio do Ungido para pregar boas-novas aos pobres, curar os quebrantados de coração, proclamar libertação aos cativos e livrar das trevas e do desespero os presos (Is 61:1; ver Lc 4:18). Todos os elementos dessa promessa têm cumprimento no “ano aceitável do Senhor”, uma referência ao ano do jubileu que, como já vimos, era cheio de implicações a respeito do dever de atender às necessidades dos pobres.
Assim, os enlutados que são confortados, os sofredores em Sião que são atendidos, os que recebem “uma coroa em vez de cinzas” e “óleo de alegria […] em vez de pranto”, bem como os que usam “veste de louvor […] em vez de espírito angustiado” (Is 61:3) são as próprias pessoas que edificarão os lugares antigamente assolados e restaurarão os lugares anteriormente destruídos. Os que são abençoados pelo jubileu messiânico passam a transformar a sociedade, renovando as cidades arruinadas (Is 61:4). Os servos de Deus são chamados de sacerdotes e ministros, e são sustentados pelas riquezas das nações vizinhas (Is 61:5, 6).
As figuras que encontramos em Isaías 61, do Ungido transformando os povos ao redor por meio da prosperidade dos que estão em aliança com Ele (Is 61:8, 9) se aplicam àqueles que, na atualidade, foram chamados para ser sacerdotes e ministros nas comunidades ao redor do mundo. A mesma influência transformadora dessa profecia não deveria ser sentida quando nos regozijamos no Senhor, nos alegramos no nosso Deus e somos cobertos com vestes de salvação e de justiça no meio da nossa comunidade (Is 61:10, 11)?
Leia Isaías 61:9, um testemunho impressionante do que Deus queria fazer por Seu povo! A mesma coisa pode ser dita hoje a nosso respeito? Justifique sua resposta.
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[cv_toggle title=”QUINTA – A igreja: um agente de mudança (Ano Bíblico: Ct 1-4)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-21″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de julho de 2016″]
7. Leia Miqueias 6. Sobre o que Senhor estava falando nesse capítulo?
Miqueias se uniu aos outros profetas do Antigo Testamento que enfatizaram que as formas externas de religião destituídas da manifestação humilde e intencional de justiça e misericórdia nunca são aceitáveis a um Deus justo e misericordioso.
8. Qual é a mensagem crucial de Miqueias 6:8?
“A verdadeira religião é prática. Sem dúvida, inclui os ritos e as cerimônias da igreja, mas […] não é tanto uma questão de se abster do alimento quanto é de compartilhar o alimento com o faminto. A bondade na prática é o único tipo de religião reconhecida no juízo divino” (Comentário Bíblico Adventista, v. 4, p. 325).
Hoje Deus ainda rejeita a apostasia de uma religião externa que exclui a piedade prática expressa em Miqueias 6:8. Nossas formas religiosas não são um fim em si mesmas; são um meio para um fim, e esse fim é Cristo, que deve ser revelado em nós.
Na introdução da lição desta semana, conhecemos duas famílias que se mudaram para uma comunidade “sem esperança” com o objetivo de atender às necessidades das pessoas que moravam ali. As duas famílias formaram, na sala de estar de uma das casas, um pequeno grupo com amigos da vizinhança. Os membros desse pequeno grupo em crescimento oraram fervorosamente para que Deus lhes mostrasse como reavivar sua comunidade. Fizeram parceria com uma agência cristã de projetos sociais e começaram a recrutar voluntários para se unir a eles na reconstrução das casas destruídas que havia ao redor. Se você visitasse aquele lugar hoje, veria que ela é uma nova e próspera comunidade, que está muito melhor do que antes. Isso se tornou uma realidade porque uma pequena igreja decidiu demonstrar o amor de Jesus de modo prático, o que transformou sua comunidade. O que essa obra revela é uma forma bem prática e poderosa pela qual Cristo conseguiu atuar através de Seu povo para alcançar outras pessoas e ajudá-las.
Embora Deus estivesse falando para Seu povo como um todo, em Miqueias 6:8 o pronome está no singular. Deus estava falando com cada um pessoalmente. De que forma você revela o que Deus diz que “é bom”?
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Ct 5-8)” tags=””]
[disponivel em=”2016-07-22″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de julho de 2016″]
Leia Jeremias 22:1-16; Ezequiel 16:49; Zacarias 7:9, 10. Leia os comentários de Ellen G. White no Comentário Bíblico Adventista, v. 4, p. 1165, 1166; Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 227, 228.
Leia Miqueias 6:8. Como o Senhor poderia ser mais claro quanto ao que Ele pede de Seu povo? O termo “bom” é a mesma palavra usada vez após vez em Gênesis 1 para se referir à criação antes da queda. Assim, implicitamente somos lembrados do ideal que Deus tinha originalmente para nós e que Ele, no fim, irá restaurar após a volta de Jesus. A expressão traduzida como “exige de ti” ou “pede de ti” também poderia ser traduzida (e, talvez, de maneira mais precisa) como “busca de ti”. O que Deus “busca de” nós? A resposta é mostrada na maneira pela qual devemos nos relacionar com os outros e com Deus. Em primeiro lugar, devemos agir com justiça. Isso é muito apropriado tendo em conta o assunto da lição deste trimestre, que examina como podemos ajudar as vítimas da injustiça. Em segundo lugar, devemos amar a misericórdia. O mundo é muito cruel. Seríamos poderosas testemunhas se amássemos a misericórdia e mostrássemos esse amor, revelando em nossa vida a misericórdia para com os outros! Em terceiro lugar, devemos andar humildemente para com Deus. Se o Senhor, em Miqueias 6:4, lembrou-lhes de sua libertação do Egito como razão para que fossem humildes e fiéis diante dEle, quanto mais isso deveria se aplicar a nós, que fomos redimidos pelo sangue de Jesus? A realidade da cruz e do custo da nossa redenção sempre devem nos manter humildes diante do nosso Deus.
Perguntas para reflexão
1. Em Amós 5:21-24, o que é mais importante do que os rituais religiosos?
2. Como atender às necessidades materiais das pessoas sem negligenciar suas necessidades espirituais?
Respostas sugestivas: 1. Um milagre: reuniria os ossos secos, colocaria tendões, músculos e pele sobre os ossos. Mas ainda estariam mortos. Então Deus enviaria o espírito de vida aos ossos, que reviveriam e se colocariam em pé. Os israelitas estavam mortos em seus pecados, mas Deus queria renovar sua vida, abençoar sua nação e usá-los na missão de ser uma luz ao mundo. 2. Para praticar boas obras que demonstram nosso crescimento em Cristo. Além de motivar as pessoas a aceitar a salvação, nossas obras ajudam os pobres e oprimidos. 3. Abaixo da porta do templo saíam águas para o oriente. As águas cresceram em profundidade e se tornaram um rio que trazia vida por onde passava, tornando saudável até o mar Morto. 4. Nossa luz deve brilhar diante dos homens, por meio de boas obras que glorifiquem o Pai celestial e sejam uma bênção à comunidade. 5. O rio da vida é a igreja renovada pelo poder do Espírito. Cada membro da igreja deve ser uma árvore de vida, produzindo frutos para glória de Deus e para cura da comunidade. Um dia, todos os salvos em Cristo continuarão recebendo vida e cura por meio do rio da vida e da árvore da vida, no paraíso de Deus. 6. Recebendo o Espírito do Senhor, pregando as boas-novas aos aflitos, curando, libertando pessoas, proclamando esperança, advertindo, consolando, orando pelas pessoas. Restaurando corações e tomando posse das bênçãos de Deus. 7. Sobre a apostasia do povo de Israel, que havia sido libertado do Egito mas se afastou de Deus. Os sacrifícios e cerimônias religiosas não eram aceitos por causa da maldade, opressão e injustiça social praticados pela nação. Israel seria castigado por causa desses pecados. 8. Deus pede de nós o que é melhor para nós: que andemos com Ele em humildade, que amemos a misericórdia e que pratiquemos a justiça.
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[disponivel em=”2016-07-15″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de julho de 2016″]
TEXTO-CHAVE: Isaías 61
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: A dimensão do amor de Deus pelos pobres e marginalizados da comunidade, bem como a responsabilidade do cristão de ajudá-los.
Sentir: Um renovado sentimento de compromisso a fim de se unir a Deus no cuidado para com os pobres e necessitados.
Fazer: Demonstrar interesse pelos pobres e sofredores mediante oração, auxílio financeiro e serviço pessoal.
ESBOÇO
I. Conhecer: O que é justiça
A. O que Paulo quis dizer ao afirmar que fomos criados para realizar boas obras (Ef 2:10)? Ele havia acabado de declarar que somos salvos pela fé, não pelas obras! (Ef 2:8, 9). Além disso, as nossas melhores tentativas e esforços não são como trapos imundos? (Is 64:6)? Comente com a classe.
B. Quais boas obras fariam mais diferença em sua comunidade?
C. Como seguidores de Cristo, quais são as boas-novas que devemos proclamar aos pobres (Is 61:1)?
II. Sentir: Demonstrando compaixão
A. O capítulo 61 de Isaías fala sobre a substituição do luto por alegria e do “espírito angustiado” por “veste de louvor” (Is 61:3). Muitas pessoas hoje, incluindo adventistas do sétimo dia, convivem com o fardo da depressão, do desespero e da solidão. Muitas lamentam o fato de viverem nessa condição. Qual é a melhor maneira de demonstrar interesse solidário e conforto a essas pessoas?
III. Fazer: Lutando por justiça
A. Isaías 61:8 diz que Deus ama a justiça. O que podemos fazer para promover mais justiça em nossas comunidades?
RESUMO: Quando Jesus separar os bodes das ovelhas no fim dos tempos, Seu padrão de julgamento não será uma profunda questão teológica que tomou a atenção dos melhores estudiosos da igreja. As questões que irão distinguir os dois grupos são simples: “Eu tive fome, e vocês Me deram de comer; tive sede, e vocês Me deram de beber” (Mt 25:35, 36, NVI).
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Isaías 61
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A questão de ajudar os pobres e marginalizados não é apenas um conceito a ser debatido por políticos; na verdade, esse é um tema que as Escrituras enfatizam e que o próprio Jesus proclamou. A assistência social tem tudo a ver com o tratamento justo e humano entre as pessoas: uma expressão prática das boas-novas de salvação.
Para o professor: Quanto ao assunto de ajudar os necessitados, aproveite a oportunidade para sair da retórica teórica e política e colocar as ideias em termos práticos: Como seguidores de Cristo, de que maneira deveríamos tratar os menos afortunados?
Atividade de abertura
Se você visitar o Museu Memorial do Holocausto nos Estados Unidos, localizado em Washington, D.C., verá uma citação atribuída ao pastor luterano alemão Martin Niemöller:
“Primeiro eles vieram prender os socialistas, e eu não falei nada, pois não era um socialista. Em seguida, vieram em busca dos sindicalistas, mas eu também não falei nada, pois não era sindicalista. Então eles vieram prender os judeus, e eu não me manifestei, pois não era judeu. Por fim vieram me buscar, mas não havia mais ninguém que pudesse me defender.”
Ninguém sabe ao certo se essas são as palavras exatas que Niemöller utilizou; muitas vezes, ele falava de maneira espontânea e, de tempos em tempos, variava seu repertório. Mas o ponto principal de sua citação é claro: se não nos manifestarmos e lutarmos pela justiça em favor dos outros, não devemos esperar que alguém busque justiça em nosso favor.
Niemöller tornou-se um crítico direto das políticas nazistas e cumpriu pena em campos de concentração de 1938 até o fim da guerra.
Pense nisto: O que você diria para quem acredita que a preocupação com a justiça nos distrai de nosso verdadeiro chamado, que é pregar o evangelho?
Compreensão
Para o professor: Ao sondar a profunda veia das Escrituras em relação aos temas de justiça, você tem a oportunidade de ajudar seus alunos a enxergar as questões e desafios atuais da sociedade através de um prisma distintamente cristão. Desafie-os a separar a ideia de justiça de qualquer bagagem política que ela tenha adquirido durante a discussão e a se perguntar como Deus, mediante Sua palavra, nos ordena a tomar uma atitude diante das injustiças que vemos ao nosso redor.
Comentário bíblico
I. Jesus e o jubileu
(Recapitule com a classe Isaías 61:1-11.)
Quando Jesus retornou à Galileia, as notícias sobre Ele se espalharam rapidamente pelas regiões interioranas. Lucas nos diz que Ele ensinava nas sinagogas, “e todos o elogiavam” (Lc 4:15, NVI).
Em seguida Jesus voltou para Sua cidade natal, Nazaré, e foi convidado para falar na sinagoga daquela cidade. Ele Se levantou para ler e imediatamente estabeleceu Sua estreita ligação com a linhagem de vozes proféticas que remontava ao Antigo Testamento. Jesus escolheu ler Isaías 61 e reivindicou essa passagem como plano de ação para Seu próprio ministério. Esse capítulo destaca a importância de atender aos rejeitados e marginalizados da sociedade.
“O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4:18, 19).
Portanto, logo no início de Seu ministério, Jesus declarou claramente que o cuidado para com essas pessoas seria fundamental em Sua agenda.
Jesus ainda foi além ao proclamar “o ano da graça do Senhor” (NVI), ou, de acordo com a Bíblia Almeida Revista e Atualizada, o “ano aceitável do Senhor”. Esse ano ao qual Ele se referiu possuía um significado específico; era o ano do jubileu mencionado no livro de Levítico:
um tempo de recomeço, quando as dívidas eram canceladas, escravos postos em liberdade, e a terra retornava aos seus proprietários originais (Lv 25:10-13). Então Jesus reivindicou esse verso como parte de Sua declaração de missão: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4:21).
As pessoas na sinagoga de Nazaré, bem como as de outros lugares da Galileia, ficaram felizes em ouvir os ensinamentos de Jesus: “Todos Lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que Lhe saíam dos lábios” (Lc 4:22, NVI). Algumas pessoas se gabavam de conhecer o importante profeta, e houve até certa fofoca entre certos grupos de pessoas ao perguntarem umas às outras, maravilhadas: “Não é este o filho de José?” Elas estavam mais que desejosas de receber os milagres que Ele realizava.
No entanto, a maré da opinião pública em Nazaré virou rapidamente quando Jesus destacou que o escopo de visão da Sua missão era mais amplo. Para grande decepção daquelas pessoas, Ele não tinha planos de realizar uma exibição de milagres em Nazaré. Em vez disso, Jesus aproveitou a oportunidade para revelar que Sua missão de amor não se limitaria à Galileia ou a Israel, mas que deveria abranger o mundo todo. Ele mencionou duas ocasiões na História em que Deus preferiu realizar milagres entre os gentios em vez de realizá-los entre os judeus: o episódio da viúva de Sarepta e o de Naamã, o sírio.
As pessoas que estavam na sinagoga ficaram chocadas. Elas pararam de louvá-Lo, expulsaram-No da cidade e tentaram, sem sucesso, lançá-Lo de um despenhadeiro (Lc 4:28-30).
Pense nisto: Por que Jesus apresentou uma mensagem que acabou com a “boa vontade” da qual Ele estava desfrutando na Galileia? Por que Sua mensagem de justiça e salvação a todas as pessoas foi tão ameaçadora para Seus ouvintes?
II. Criaturas de Deus
(Recapitule com a classe Efésios 2:10.)
O apóstolo Paulo escreveu: “Porque somos ‘feitura’ [poi?ma] Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10, ARC). A maioria das versões da Bíblia traduz a palavra grega poi?ma como “feitura”. Essa palavra aparece apenas mais uma vez no Novo Testamento, em Romanos 1:20: “Desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, Seu eterno poder e Sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das ‘coisas criadas’ [poi?ma], de forma que tais homens são indesculpáveis” (NVI). Nessa segunda passagem, a maioria das versões traduz poi?ma como algo semelhante a “coisas criadas”.
Alguns estudiosos salientam que a palavra inglesa “poem” é derivada de poi?ma e sugerem que nesses versos o sentido é que Deus cria a natureza e os seres humanos como obras poéticas, obras de arte. Seja qual for o verdadeiro significado, esse verso nos revela que fomos criados para um propósito muito específico: “para as boas obras”.
Pense nisto: O verso mencionado anteriormente nos confere um propósito muito específico na vida cristã: fomos criados para realizar “boas obras”. Que tipo de boas obras você acha que Paulo tinha em mente?
Aplicação
Para o professor: Como cristãos, não basta apenas sentir pena dos pobres e oprimidos. Aproveite a oportunidade para comentar com seus alunos as diversas maneiras de reagir de forma positiva e útil às injustiças que observamos ao redor.
Perguntas para reflexão
1. Como os adventistas do sétimo dia podem defender políticas públicas em favor dos pobres? Devemos nos manter longe da política? Comente.
2. A sua igreja está envolvida, patrocinando ou participando de programas que atendem às causas dos pobres? Se não, deveria estar? Justifique sua resposta. Como você começaria uma atividade de assistência social em sua igreja?
3. O que significa “ter uma vida de simplicidade e modéstia”? Como isso pode fazer a diferença ao resolver questões sociais?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A nossa espera pela segunda vinda de Jesus e a restauração suprema da justiça não devem fazer com que os alunos assumam posturas como esta: “Bem, eu não tenho que fazer nada já que Deus resolverá tudo no final.” Utilize a última parte do estudo da lição para se concentrar nos benefícios de cuidar dos pobres e necessitados, tanto para aqueles que realizam as boas ações como para aqueles que recebem a atenção e o cuidado.
Atividade
Para o professor: Lembre seus alunos de que estamos tentando aplicar fielmente os princípios bíblicos em nosso cotidiano, às vezes em situações difíceis. Como classe, explorem a diferença entre tão somente falar sobre nossos princípios e vivê-los fielmente.
Atividade
Desenhe duas colunas em um quadro ou cartaz. Se você não tiver esses recursos à disposição, apenas comente com o grupo. Escreva os seguintes cabeçalhos: “Ajudar” (na coluna 1) e “Receber” (na coluna 2). À medida que os alunos participam da discussão, resuma as ideias deles no quadro. Faça perguntas como estas:
• Na vida do cristão, que diferença fazem os atos em favor dos necessitados e a luta pela justiça?
• É possível ser cristão e não se importar com os pobres e necessitados? Por quê?
Convide os alunos a partilhar as próprias experiências ou as que eles têm observado na vida de outras pessoas.
Após conversarem sobre os efeitos positivos do serviço na vida de quem serve, concentrem-se na pessoa que recebe a boa ação. Como evitar que essa pessoa se sinta apenas “um caso de caridade”? Como preservar a dignidade dela? Como podemos, de maneira apropriada, compartilhar a religião com pessoas necessitadas sem que elas pensem que há condições para receber nossa ajuda?
Por fim, peça que os alunos elaborem uma lista contendo maneiras práticas de se envolver na missão que Deus deu ao Seu povo.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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