07. Punição retributiva: 5 a 11 de novembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-04″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de novembro de 2016″]

“‘Você consegue perscrutar os mistérios de Deus? Pode sondar os limites do Todo-poderoso?’” (Jó 11:7).

Prévia da semana: Bildade e Zofar realmente enfatizaram sua opinião num tom cada vez mais duro, à medida que Jó declarava a própria inocência. Embora exista o juízo divino retributivo direto na Bíblia, os caminhos de Deus não são os nossos. Não faz parte da nossa atribuição determinar quando Deus pune diretamente ou não. Nossa tarefa é aliviar o sofrimento, seja qual for a sua causa.

Leitura adicional: Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, capítulo 79, “Está Consumado”; Roy Gane, Who’s Afraid of the Judgment? (Pacific Press, 2006)

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[cv_toggle title=”DOMINGO – O fator MEDO” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-04″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de novembro de 2016″]

Nos Estados Unidos, havia um programa de TV muito popular chamado “Fear Factor” [Fator Medo], lançado no Brasil com o nome de “Hipertensão”. Os candidatos tinham que demonstrar coragem ao enfrentar desafios assustadores. Sob a supervisão de dublês profissionais, os participantes enfrentavam vários desafios. Se completassem as tarefas, avançavam. Se o medo os detivesse ao longo de alguma etapa, eram eliminados. O candidato que vencesse o desafio final recebia o grande prêmio. Para mim, a parte mais impressionante do programa era ver o ganhador sendo coroado. Ele levantava as mãos e gritava freneticamente porque havia vencido o “medo” e perseverado até o fim.

Foi assim com Jó. Satanás respondeu a Deus: “Então você acha que Jó faz tudo isso por pura bondade de coração? Ora, ninguém nunca teve condições tão boas! Você o mima como a um animal de estimação, certifica-Se de que nada de mal aconteça com ele, com sua família ou com suas posses, abençoa tudo que ele faz – ele não pode sofrer perdas! Mas o que Você acha que aconteceria se Você estendesse a mão e tirasse tudo o que é dele? Ele amaldiçoaria Você no seu rosto; é isso que aconteceria” (Jó 1:9-11, A Mensagem). Esses versos mostram que Satanás desejava provar para Deus que Jó não era um servo fiel. Ele queria mostrar que Jó estava servindo a Deus somente pelo interesse de ser recompensado por sua fidelidade.

Para provar que Satanás estava errado, Deus permitiu que tremendas provas sobreviessem a Jó. Ele perdeu seus bens materiais e filhos, a esposa o rejeitou e seus amigos o julgaram erroneamente. Porém, Jó permaneceu fiel.

Lembremo-nos de que o medo tem por base falsas evidências que parecem ser reais. O triunfo de Jó sobre as tentativas de Satanás de fazê-lo amaldiçoar a Deus mostra que podemos enfrentar os desafios que surgem em nosso caminho. Podemos encontrar paz e alegria em meio às provaçõese, assim, ser vencedores por meio de Cristo Jesus (Rm 8:37). Temos um Protetor no Céu que está nos observando. Se resistirmos ao “fator medo” durante as provações, seremos coroados como vencedores e receberemos a recompensa da vida eterna em Cristo Jesus.

Eric W. Best Jr. | Glassboro, New Jersey, EUA

 

Mãos à Bíblia

1. Leia Jó 8:1-22. Qual é o argumento de Bildade? Quanta verdade ele proferiu? Se você se esquecesse do contexto imediato e observasse apenas as opiniões expressas, encontraria algum erro nas palavras de Bildade?

Como se já não bastasse receber um sermão de Elifaz, Jó também encarou o discurso de Bildade, que disse coisas semelhantes ao que Elifaz havia dito. Infelizmente, Bildade foi ainda mais rude e duro com Jó do que Elifaz. Imagine ir até alguém cujos filhos morreram e dizer a essa pessoa: “Se os seus filhos pecaram contra Deus, Ele os castigou por sua transgressão” (Jó 8:4, New King James Version, tradução livre). Talvez
o maior problema é que Bildade estava apresentando apenas um aspecto do caráter de Deus.

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – A retribuição divina” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-04″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de novembro de 2016″]

A guerra entre Deus e o pecado (Jó 1:6-12; Ef 6:12). Há uma guerra entre o bem e o mal em nosso mundo. Efésios 6:12 menciona que nossa luta é contra “os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”. Jó se viu em meio a essa luta. Seu livro inicia com um vislumbre dos “bastidores” (Jó 1:6-12) que nos permite compreender o que está por trás dessa guerra e também das táticas empregadas por ambos os lados nessa batalha. Deus deseja nossa salvação, Satanás quer nossa ruína.

A erva daninha do pecado (Ml 3:2, 3; Ap 20:14, 15). No fim, Deus destruirá Satanás e todos os vestígios do pecado. Apocalipse 21:4 fala a respeito dessa maravilhosa esperança: “Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima, não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor.” Apocalipse 21:8 menciona que Deus purificará a Terra do pecado. A iniquidade é tão repugnante e contrária ao caráter de Deus que, ao falar desse acontecimento, João Batista disse que a “palha” do mundo será destruída para sempre por um fogo consumidor (Mt 3:12). Malaquias 3:2, 3 comparou a obra final que Jesus executará ao fogo do ourives que refina e purifica o ouro e a prata. Zacarias profetizou que o povo de Deus seria submetido ao fogo para ser refinado como prata e purificado como ouro (Zc 13:8, 9). Deus deseja destruir o pecado na Terra, e Ele fará isso por meio desse processo de “refinamento”.

Coisas más acontecem a pessoas “boas” (Jó 1:8; Is 64:6). O fato de confiar em Deus e ser obediente à Sua lei não torna ninguém imune ao pecado nem ao sofrimento. Essa verdade contradiz o argumento de Bildade em Jó 8:4, de que os filhos de Jó morreram porque Deus os estivesse punindo por seus pecados. Ela também nos mostra que as provações de Jó não foram causadas por seus pecados ocultos e não confessados (Jó 8:4). Na verdade, o exemplo de Jó prova exatamente o contrário, porque Deus o descreveu para Satanás como “irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal” (Jó 1:8).

A Bíblia diz que “todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo” (Is 64:6; Sl 14:3). Embora Deus tenha destacado que Jó era um homem justo, ainda assim, ele precisava de um Salvador. Não há nada que possamos fazer que nos recomende a Deus. As provações permitidas pelo Senhor têm como objetivo refinar Seus filhos e tirar da vida deles qualquer coisa pecaminosa. As provas e adversidades são as maneiras mais eficientes de Deus nos ensinar a renunciar a tudo que é mundano e contrário à Sua vontade, e a depender inteiramente dEle. Até mesmo Jesus, que não tinha pecado, sofreu muitas provas e tentações e, assim, tornou-Se exemplo de “perfeição” (Hb 2:10).

O Senhor disciplina a quem ama (Pv 3:11, 12; Hb 12:5, 6). Ao pintar um quadro do relacionamento de Deus com Seu povo, a Bíblia, às vezes, usa o exemplo do relacionamento de um pai com seu filho. Não devemos desprezar a disciplina do nosso Pai celestial, pois ela é a evidência do Seu amor para conosco e do Seu desejo de nos corrigir (Pv 3:11, 12; Hb 12:5, 6; Ap 3:19). Esse tipo de linguagem aparece no livro de Jó, quando Elifaz o encoraja a não desprezar “a disciplina do Todo-poderoso” (Jó 5:17). A disciplina divina envolve a destruição do pecado em nós. Podemos permitir que Ele aperfeiçoe nosso caráter, ou ficar desanimados e desistir de Deus. Na verdade, essa foi uma das tentações de Jó (Jó 1:11; 2:5, 9).

Será que o refinamento não atingirá uma temperatura alta demais? (1Co 10:13; Hb 2:17; 4:14-16). Deus promete não permitir que sejamos tentados além do que podemos suportar (1Co 10:13). Jesus sabe o que é ser tentado. Ele Se identifica com nossos sofrimentos, porque foi tentado exatamente como nós e venceu (Hb 2:17, 18; 4:14-16). Tudo que sofremos deve ser primeiramente permitido por Deus. Encontramos esse conceito em Jó 1:12, onde Deus colocou limites para Satanás.

Refinados para a glória de Deus (Is 48:10, 11). É confortador saber que Deus está trabalhando constantemente para nosso bem. Mesmo as dificuldades resultantes do pecado são usadas por Deus para nosso benefício. O próprio Jesus enfrentou lutas e provações enquanto esteve na Terra. Hebreus 5:8 diz que “Ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu”. Se Jesus Cristo passou por todo tipo de tentação e, por meio delas, aprendeu a obedecer, quanto mais nós, que somos naturalmente pecadores, necessitamos aprender com os sofrimentos da vida! Quando nos apegamos a Deus durante o processo de refinamento, nós O glorificamos. Deus está tão interessado em nossa salvação e tão ansioso para que reflitamos Seu caráter que usa o processo de refinamento para nos ajudar a desenvolver um caráter semelhante ao dEle.

Nathan Knowles | St. Ignatius, Montana, EUA

 

Pense nisto

Como você reage quando é confrontado com dificuldades e adversidades?

Você sente que Deus o está refinando para que reflita Sua glória?

Mãos à Bíblia

2. Leia Jó 11:7-9 e Is 40:12-14. Que verdade é expressa nesses versos? Por que é importante sempre nos lembrarmos dela? Assinale as alternativas corretas:

A. ( ) Deus e Seus mistérios estão além da compreensão humana. É importante nos lembrarmos disso para ter consciência de que somos pequenos e limitados diante de Deus.

B. ( ) Deus é eterno e nós somos transitórios. Um dia seremos eternos como Deus e também oniscientes.

C. ( ) Se nos esforçarmos, poderemos conhecer todos os segredos de Deus e merecer um pouco de Sua honra.

D. ( ) Deus é todo-poderoso, mas somos imperfeitos. Isso torna impossível a superação das nossas dificuldades.

3. Leia Jó 11:1-20. O que está correto na fala de Zofar? O que há de errado com seu argumento?

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[cv_toggle title=”TERÇA – Macroiniquidade” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-04″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de novembro de 2016″]

“É natural para os seres humanos pensar que grandes calamidades sejam um seguro indicativo de grandes crimes e enormes pecados. Mas as pessoas, muitas vezes, equivocam-se ao avaliar assim o caráter. Não vivemos no tempo do juízo retributivo. O bem e o mal estão misturados, e sobrevêm calamidades a todos. Às vezes, as pessoas ultrapassam a linha demarcatória do cuidado protetor de Deus, então Satanás exerce seu poder sobre elas e Deus não Se interpõe. Jó foi severamente provado, e seus amigos procuraram fazê-lo reconhecer que seu sofrimento era resultado do pecado e levá-lo a se sentir sob condenação. Representaram seu caso como o de um grande pecador. Mas o Senhor os repreendeu pela maneira com que julgaram Seu fiel servo.”¹

Embora os amigos de Jó o tivessem julgado erroneamente, estavam certos a respeito das terríveis consequências do pecado.

“Nosso mundo é um vasto ajuntamento de pessoas afetadas pelo pecado e pela doença, uma cena de miséria na qual não ousamos nem permitir que nossos pensamentos se demorem. Mas Deus sente tudo isso. […] A fim de destruir o pecado e seus resultados, Ele deu Seu Filho e colocou em nosso poder, por meio da nossa cooperação com Ele, pôr fim a essa cena de miséria.”²

“Poucos tomam em consideração o sofrimento que o pecado causou ao nosso Criador. Todo o Céu sofreu com a agonia de Cristo, mas esse sofrimento não começou nem terminou com Sua manifestação na humanidade. Aos nossos sentidos embotados, a cruz é uma revelação da dor que o pecado, desde o seu início, acarretou ao coração de Deus. Cada desvio do que é justo, cada ação de crueldade, cada fracasso da natureza humana para atingir seu ideal, traz-Lhe pesar. Quando sobrevieram a Israel as calamidades como resultado da separação de Deus – sob o domínio dos seus inimigos, sofrendo crueldade e morte – diz-se que ‘se angustiou a Sua alma por causa da desgraça de Israel’ (Jz 10:16, ARC). ‘Em toda a angústia deles Ele foi angustiado; […] e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade’ (Is 63:9).”³

1. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1291.
2. Ellen G. White, True Education, p. 164.
3. ___________ , Maravilhosa Graça [MM 1974], 30 de junho.

Kirsten Holloway | Kalispell, Montana, EUA

 

Mãos à Bíblia

4. Leia Gênesis 6:5-8. Embora não saibamos o quanto Elifaz, Bildade e Zofar conheciam do Dilúvio, como essa história pode ter influenciado a teologia deles?

5. Como a difusão do mal e a ideia do juízo retributivo é vista em Gênesis 13:13, 18:20-32 e 19:24, 25? Relacione as colunas:

A. ( ) Gn 13:13                 1. Na destruição de Sodoma e Gomorra com fogo e enxofre.

B. ( ) Gn 18:20-32         2. Na maldade dos homens de Sodoma.

C. ( ) Gn 19:24, 25         3. No agravamento dos pecados de Sodoma e Gomorra.

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[cv_toggle title=”QUARTA – Por que eu?” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-04″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de novembro de 2016″]

A compreensão limitada de Deus pode nos levar a acreditar no princípio da causa e efeito quando sofremos: “Se eu pecar, Deus vai me punir!” Jó enfrentou essa situação quando seus amigos o acusaram. Eles estavam certos de que as calamidades que haviam acontecido com ele só poderiam ter uma causa sobrenatural.

É próprio da natureza humana perguntar “Por que isso aconteceu?” Talvez você deduza que seja consequência direta de um pecado ou que Deus esteja tentando lhe ensinar uma lição. Pode pensar que tenha sido um dano colateral causado pelo pecado de outra pessoa. Quem sabe ache que Deus o esteja provando, como ocorreu com Jó, ou que Ele esteja usando a circunstância para demonstrar Sua glória (ver Jo 9:1-3). Temos a tendência de usar essas suposições como mecanismo de defesa ao passar por tribulações e momentos difíceis na vida.

No entanto, não podemos nos esquecer de que vivemos num mundo pecaminoso.

Pode ser que nenhuma dessas conjecturas se aplique à nossa situação. Nem sempre ficamos sabendo a razão por que enfrentamos esse ou aquele sofrimento.

Precisamos confiar em Deus, crendo que Ele nos ajudará a atravessar os piores momentos e dirigirá todas as coisas (Rm 8:28). Às vezes, nossa fé nEle deve ser suficiente para que deixemos que a pergunta “por que eu?” fique sem resposta. Quando passamos a conhecê-Lo mais intimamente e a amá-Lo, nossa confiança cresce, e entendemos que um dia nossas perguntas serão respondidas e tudo será esclarecido.

Joshua Holloway | Kalispell, Montana, EUA

 

Pense nisto

O que você responderia a uma pessoa que questionasse o amor divino em razão do sofrimento dela ou de um familiar?

Como você poderia ajudar alguém que, devido aos sofrimentos, ficou revoltado contra Deus?

Mãos à Bíblia

6. Que grande promessa é dada aos obedientes? Dt 6:24, 25. De acordo com o texto, assinale verdadeiro (V) ou falso (F):

( ) A promessa de que não teremos problemas nesta vida.

( ) A promessa de sermos bem-sucedidos e preservados em vida.

7. Leia Números 16:1-33. O que esse incidente nos ensina sobre a realidade do castigo retributivo de Deus?

Dada a maneira surpreendente pela qual os rebeldes foram destruídos, esse incidente não pode ser atribuído à ideia do “pecado provocando o seu próprio castigo”. O verbo “criar” nesse verso vem da mesma raiz utilizada para palavra “criou” em Gênesis 1:1. O Senhor queria que todos soubessem que foi Ele mesmo que, de maneira imediata e direta, havia trazido aquele castigo sobre os rebeldes.

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[cv_toggle title=”QUINTA – Em meio à angústia” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-04″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de novembro de 2016″]

Às vezes, o pecado traz punição. Foi o caso do Dilúvio, de Sodoma e Gomorra e dos que se rebelaram contra Moisés (Gn 6-8; 8; Nm 16). Embora o sofrimento nem sempre seja uma punição, quando os amigos de Jó o viram sofrer, presumiram que ele estivesse sendo punido (Jó 8:5, 6; 11:13-20).

Coisas más não deviam acontecer a pessoas boas, mas elas acontecem. Como podemos encarar o sofrimento? Como aceitar o fato de que uma criança de dois anos tenha leucemia? Como aceitar que catástrofes destruam a vida e as propriedades das pessoas? A seguir há algumas ideias de como o livro de Jó pode nos ajudar a lidar com os desafios.

Quando amigos estão sofrendo, cuidado com o que você diz para eles. Os amigos de Jó são alguns dos melhores exemplos do que não dizer a alguém que está passando por um momento difícil. Elifaz e Zofar se recusaram a acreditar na inocência de Jó, por isso lhe disseram que, se ele voltasse para Deus, tudo ficaria bem. Mas, como se isso não fosse suficientemente ruim, também disseram que seus filhos haviam recebido o que mereciam e que ele estava zombando de Deus (Jó 8:4-7; 11:1-20).

Às vezes, é melhor simplesmente não dizer nada. As palavras dos amigos de Jó foram dolorosas. Eles poderiam ter poupado Jó de sofrimento adicional se tivessem levado a sério o que Zofar disse sobre os mistérios de Deus.

Lembre-se de que há um plano maior. Jó não sabia o que estava acontecendo no Céu. Ele não fazia a menor ideia de que o objetivo daquela provação toda servia a um propósito maior. Quando nós, ou as pessoas que amamos, passamos por momentos difíceis, precisamos nos lembrar de que Deus Se importa conosco e que, se estamos sofrendo, deve ser por uma boa razão: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito” (Rm 8:28).

Sarah Holloway | Collegedale, Tennessee, EUA

 

Mãos à Bíblia

8. Leia 2 Pedro 3:5-7. O que a Palavra de Deus nos diz sobre o destino dos perdidos? Assinale verdadeiro (V) ou falso (F):

( ) Sofrerão o tormento eterno, do qual jamais ficarão livres.

( ) Serão totalmente destruídos pelo fogo no juízo final.

Certamente a maior e mais poderosa manifestação do juízo retributivo será no fim dos tempos, com a destruição dos ímpios, chamada na Bíblia de “segunda morte” (Ap 20:14). É claro que essa morte não deve ser confundida com a morte comum a todos os descendentes de Adão. Essa é a morte da qual o segundo Adão, Jesus Cristo, poupará os justos no fim dos tempos (1Co 15:26). Por outro lado, a segunda morte, assim como alguns outros castigos vistos na época do Antigo Testamento, é o castigo direto de Deus sobre os pecadores que não se arrependeram e não receberam a salvação em Jesus.

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[cv_toggle title=”SEXTA – Um tempo para punição” tags=””]

[disponivel em=”2016-11-04″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 04 de novembro de 2016″]

Em nossos dias, pensar em punição para alguns pecados é políticamente incorreto. As pessoas perguntam: “Será que Deus castiga alguém por causa do seu comportamento social, sexual ou moral? Ele abominou o que estava acontecendo em Sodoma e Gomorra; também Se opôs ao comportamento da tribo de Benjamin, em Gibeá, e permitiu que a nação de Israel sofresse as consequências de seus atos. Sim, Deus considera indivíduos e comunidades responsáveis pelo que eles permitem que aconteça (Gn 19; Jz 19 e 20).

O apóstolo Pedro menciona que o dilúvio foi enviado como juízo, e que haverá um fogo que está reservado para o dia final do ajuste de contas com Deus (2Pe 3). É maravilhoso saber que o Senhor não só tem o poder mas também o desejo de esclarecer todas as dúvidas sobre o bem e o mal no julgamento final. Ali, tudo será esclarecido para o Universo. Então todos reconhecerão que o Senhor é Deus e que Seus caminhos são justos (Is 45:23; Rm 14:11). Todos os que escolheram continuar em rebelião contra Deus serão reduzidos a cinzas. Depois disso, nosso planeta será purificado pela ação do fogo divino e o novo Céu e a nova Terra se tornarão nosso eterno lar.

Os amigos de Jó tinham razão em pensar que o julgamento divino é o plano de Deus para produzir a paz eterna. Mas não compreenderam um ponto importante: eles não eram os juízes e não conheciam Jó como Deus conhecia. Não entendiam todas as circunstâncias. A função de decidir se Jó era culpado ou inocente não era deles. Jó necessitavado amor e da compaixão de seus amigos; precisava que eles lhe apresentassem Deus como Salvador amoroso que podia confortá-lo e sustentá-lo em seu sofrimento; precisava ouvir sobre um Deus sábio e justo na maneira de lidar com os sofrimentos e as tragédias que o pecado causa à humanidade.

Todos precisamos de amigos assim.

Cheryl Woolsey Des Jarlais | Ronan, Montana, EUA

 

Pense nisto

Você tem amigos que estão sofrendo? Como pode compartilhar com eles o amor de Deus?

Como Deus pode lidar com o mal em nosso planeta e ao mesmo tempo ser justo para com o restante do Universo?

Os amigos de Jó acreditavam que Deus estivesse sendo justo ao puni-lo. Mas o sofrimento de Jó era mesmo uma punição? Como você explicaria para os amigos de Jó a maneira divina de agir?

Mãos à obra

Pesquise na Bíblia os tipos de juízos – as ocasiões, os grupos de pessoas envolvidas, as condições – e coloque todos esses dados num infográfico para compartilhar com sua classe.

Reflita a respeito do juízo divino nos salmos 36, 103 e 116. O que o fato de ser filho de Deus significa para você?

Faça um vídeo entrevistando pessoas a respeito de como elas pensam que Deus nos julga e como se sentem em relação a esse julgamento. Publique o vídeo e observe os comentários que serão feitos.

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