[cv_button text=”Comentário da Lição | Download do Comentário” url=”post:11903″ size=”medium” style=”glassy” color=”accent” custom_color=”” icon_position=”before” icon=”link-ext-alt”]
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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-12″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de agosto de 2016″]
“Quando Jesus saiu do barco e viu tão grande multidão, teve compaixão deles e curou os seus doentes” (Mt 14:14).
Prévia da semana: Nosso mundo está repleto de pessoas cansadas, solitárias e desanimadas. Às vezes, algo tão simples como ouvir de forma compreensiva e solidária pode fazer toda a diferença na vida de alguém. Em Seu ministério, Jesus nos mostrou como manifestar compaixão e simpatia: sendo gentil e bondoso, ouvindo e curando.
Leitura adicional: Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 56-67
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Compaixão” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-14″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de agosto de 2016″]
Nos dicionários, compaixão significa “pesar despertado em nós pela infelicidade, dor e o mal de outrem”, “piedade”, “pena”, “dó”. Geralmente a demonstramos mesmo sem perceber. Nos treinamentos para a prática da enfermagem os alunos são ensinados a administrar e lidar com suas emoções e com as emoções dos pacientes.
Como estudante de enfermagem, na primeira vez em que passei pela experiência da morte de um paciente, as únicas palavras que consegui proferir aos familiares foram: “Por favor, aceitem minhas condolências.” Naquele momento, as palavras de 1 Pedro 3:8 ardiam como fogo dentro de mim: “Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes”. E me lembrei do exemplo de Jesus quando esteve na Terra.
Imagine que fosse um dia nublado quando Jesus se dirigiu à casa de Jairo para ver sua filha que estava doente. No caminho, Ele encontrou uma mulher com problema de hemorragia, teve compaixão dela e a curou. A mesma coisa aconteceu no lar de Jairo. O Salvador Se compadeceu da família diante da morte da menina de apenas doze anos. O doador da vida a ressuscitou e a devolveu aos pais (Mc 5:22-43). Jairo e sua família experimentaram o toque de Jesus e as palavras que Ele proferiu restauraram a felicidade naquela casa.
“A capacidade de sentir compaixão uns pelos outros é um dos mais belos traços de caráter dos seres humanos. A condição humana é de completo abandono. Quando estendemos a mão e demonstramos compaixão para com aqueles que sofrem, estamos manifestando bondade pela pessoa sofredora. Ela sabe que está só, mas pelo menos sente que outros se importam e estão tentando compreender sua dor.”*
Nesta semana, ao estudar a respeito da compaixão, esse sentimento fantástico, vamos nos esforçar para ser sensíveis às necessidades das pessoas com quem nos encontramos.
* “Poems About Sympathy” [Poemas sobre compaixão], Family Friend Poems [Poemas sobre família e amigos], https://www.familyfriendpoems.com/poems/death /sympathy/#ixzz 3doX0fycH, acessado em 22 de junho de 2015.
Malika Peters | St. John’s, Antígua e Barbuda
Mãos à Bíblia
1. O que as seguintes passagens ensinam sobre a compaixão de Deus para com Sua criação caída e arruinada na Terra?
Jz 2:16-18
2Rs 13:23
Is 54:7, 8, 10
Essas passagens são apenas algumas das muitas do Antigo Testamento que revelam a compaixão de Deus pela humanidade.
2. Como Deus lida com o sofrimento? Êx 2:23-25
Deus Se importa intensamente com as pessoas (Tg 5:11). Esse é um tema visto em toda a Bíblia.
“Seu coração amoroso se comove diante das nossas tristezas, diante da nossa expressão delas. […] Nada que de algum modo se relacione com nossa paz é tão insignificante que Ele não observe” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 100).
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Muito mais que uma estrutura” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-15″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de agosto de 2016″]
Embora o “propósito da igreja cristã” não faça parte dos debates mundiais, o assunto não é de menor importância. Vivendo em um mundo em que o glamour e as atitudes populares têm a primazia, a moralidade tem sido colocada de lado. Contudo, Mateus 24:42 nos aconselha a vigiar porque não sabemos em que dia virá o nosso Senhor (Mt 24:42).
A palavra igreja vem do termo grego kyriakon. Normalmente a igreja é definida como o edifício em que os cristãos adoram, mas o termo grego ekklesia significa “assembleia ou congregação”. A essência da igreja não é a sua estrutura, mas as pessoas que estão na estrutura. O povo de Deus é chamado a viver um padrão mais elevado, convivendo com os outros e vivendo de acordo com a vontade de Deus.
A igreja não é meramente uma organização religiosa. Quando Jesus disse a Pedro: “Sobre esta pedra edificarei a Minha igreja” (Mt 16:18), estava falando de uma fundação sólida, estabelecida sobre a Rocha que é o próprio Cristo. “Igreja” é mais do que uma estrutura física. Ainda que filósofos e pensadores “iluminados” busquem na razão a explicação para suas crenças, a fé deve ser, sem dúvida, a resposta primária para os cristãos. Os atos de compaixão e caridade demonstrados por Jesus vão muito além da razão.
A igreja é o elo entre Cristo e a humanidade. Por intermédio da igreja oferecemos a Deus nossa adoração. Além disso, o ensino da Bíblia, a comunhão e a oração são estendidos para a comunidade por meio da igreja, a fim de que outros conheçam e recebam a salvação.
Então, se temos a verdade em Jesus, se não a compartilhamos com os outros, o que será de nós e do restante do mundo?
Sabienea Winston | St. John’s, Antígua e Barbuda
Pense nisto
Como você pode ter certeza de que a igreja é uma assembleia de cristãos e não apenas um prédio?
Mãos à Bíblia
Ao se misturar com as pessoas durante Seu ministério terrestre, Jesus vivenciou situações que revelaram Sua empatia e compaixão pelos seres humanos (ver Mt 14:14).
3. Leia Mateus 9:35, 36 e Lucas 7:11-16. De que modo se manifestam a verdadeira empatia e compaixão?
A palavra compaixão também traz à mente outras palavras relacionadas, como empatia e piedade. De acordo com vários dicionários, compaixão é piedade, solidariedade e empatia. Piedade é tristeza solidária pelo sofrimento de alguém. Empatia é a capacidade de entender os sentimentos dos outros e compartilhar deles.
A compaixão e a empatia mostram que não só entendemos como os outros estão sofrendo, mas que desejamos ajudar a aliviar e a remediar o sofrimento.
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[cv_toggle title=”TERÇA – Deus também tem sentimentos” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-16″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de agosto de 2016″]
Deus ouve os nossos gemidos (Êx 2:23, 24; 2Rs 13:23; Is 54:7, 8, 10). Em Êxodo 2 encontramos a razão da fuga de Moisés do Egito para a terra de Midiã. Durante sua permanência ali, o faraó do Egito morreu, porém, os israelitas ainda continuavam escravos. Na verdade, a escravidão deles havia se tornado cada vez mais difícil. Foi durante esse tempo que eles clamaram a Deus e Ele os ouviu. Deus havia feito uma aliança com Abraão, Isaque e Jacó, e embora os filhos de Israel fossem desobedientes Ele não os destruiria nem os rejeitaria (2Re 13:23).
Deus sempre ouve Seus filhos. Seus ouvidos não são surdos para que não nos ouça quando clamamos a Ele (Is 59:1). Mesmo quando deixamos de ouvir e obedecer às Suas instruções, Ele ainda Se preocupa com nosso sofrimento. Sim, em razão de nossas atitudes, Deus pode esconder Sua face de nós por “um momento”; Ele pode ficar decepcionado quando escolhemos nosso próprio caminho, em vez de seguir Sua direção. Mas Ele ainda manifesta Sua compaixão a cada um de nós. Seu amor e misericórdia não têm limites!
“Deus é forte e bom, Seu braço é poderoso e Seu ouvido está atento aos clamores de Seus filhos. Ele pode e irá ajudar quando os obstáculos forem removidos.”*
Deus é nosso compassivo Salvador (Mt 9:35, 36; 14:13, 14; Lc 7:11-16). A missão prioritária de Cristo na Terra foi converter pecadores e conduzi-los ao reino de Seu Pai. No entanto, Ele nunca deixou de atender às necessidades dos que O procuravam. Não é suficiente dizer a uma pessoa enferma: “Vou orar por você”, ou para uma pessoa com fome: “Deus te abençoe.” Embora tais chavões possam trazer algum conforto, eles não atendem às necessidades imediatas da pessoa.
Alguém que esteja passando fome dificilmente se concentra no estudo da Palavra de Deus (ou em qualquer outro assunto). Jesus sabia disso e por essa razão sempre procurou suprir as necessidades físicas das pessoas antes de transmitir as verdades espirituais. Esse é um exemplo que devemos seguir se queremos alcançar sucesso em nossos esforços missionários. Para falar do amor de Jesus aos outros é preciso primeiramente demonstrá-lo em nossas ações.
Calçando os sapatos das pessoas (Mc 12:31; Cl 3:12, 13; 1Pe 3:8; 1Jo 3:17). Paulo exortou os cristãos a ser misericordiosos, bondosos, humildes, mansos e pacientes (Cl 3:12). Essas características Cristo sempre demonstrou quando esteve na Terra, independentemente das circunstâncias sob as quais Ele Se encontrava. O apóstolo João afirmou que as pessoas que dizem ter o amor de Deus não podem ignorar o sofrimento dos menos favorecidos, especialmente se elas têm condições de suprir suas necessidades (1Jo 3:17).
Deus espera que compartilhemos as bênçãos que recebemos. Se Ele pode abrir as janelas do Céu para nós, não podemos abrir nosso coração e mãos para os necessitados? Obedecer ao mandamento divino de amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mc 12:31) pressupõe que devemos calçar os sapatos dele e sentir sua dor. Antes de apresentar as verdades doutrinárias que desejamos compartilhar, é preciso considerar as circunstâncias sob as quais a pessoa se encontra e como podemos ajudá-la. Pergunte-se: “Se fosse eu, como eu gostaria que alguém ministrasse a Palavra de Deus para mim?”
Testemunhamos mais de Jesus pelo que fazemos e pela nossa maneira de tratar as pessoas do que pelas orações e estudos que lhes oferecemos.
“Jesus chorou” (Jo 11:35; Rm 12:15). Apenas duas palavras. Apenas uma sentença, mas de significado eterno!
Jesus chorou? Sim, Ele chorou. Ele é divino e humano. Foi o Deus-Homem entre nós. Então Cristo também tem sentimentos como nós. O fato de Jesus ser o Filho de Deus não significa que Ele esteja imune às emoções humanas. Ele Se alegra com os que se alegram, e chora com os que choram (Rm 12:15). Cristo é “tocado pelas nossas fraquezas” (Hb 4:15). Ele sente nossos pesares e sofre conosco. Somos Seus filhos preciosos. É uma doce segurança saber que Jesus Se importa conosco.
Deus nos conforta para que confortemos os outros (2Co 1:3, 4). Como foi mencionado antes, Deus nos abençoa para que abençoemos os outros. Ele nos fortalece para que fortaleçamos os outros. Ele nos conforta para que sejamos uma fonte de conforto aos outros. As experiências pelas quais passamos diariamente, e o sucesso que alcançamos, não são para nosso benefício somente, nem são para nossa própria glória. Neste mundo de trevas, sofrimento e dor somos aqueles em quem os outros podem ver Jesus. Portanto, tornar-se semelhante a Ele é uma responsabilidade que todo cristão deve levar a sério.
*Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, 1ª ed., v. 4, p. 329.
Estherlyn M. Josiah|Foster | St. John’s, Antígua e Barbuda
Pense nisto
Deus tem abençoado você? Como você pode compartilhar essas bênçãos de maneira prática?
Você está disposto a seguir as pegadas de Cristo, mesmo que isso signifique calçar os sapatos desconfortáveis de alguém?
Pense em uma pessoa que esteja precisando de sua ajuda. Ore para que Deus lhe mostre a melhor maneira de ser essa fonte de conforto e coloque em prática!
Mãos à Bíblia
4. Leia Colossenses 3:12, 1 Pedro 3:8 e 1 João 3:17. Como podemos revelar compaixão em nossa vida?
Compaixão vem da palavra latina compati, que significa “sofrer com”. Visto que já sofremos, podemos também entender o sofrimento dos outros; e, sem dúvida, assim como muitas vezes almejamos compaixão e compreensão em nosso sofrimento, devemos também estar dispostos a fazer o mesmo pelos outros em seus momentos de dificuldade.
Vemos isso na história do samaritano. Generosamente, ele viu as coisas sob a perspectiva da vítima e agiu. Ele arriscou sua segurança e sua riqueza por um estranho. Em outras palavras, às vezes ser cristão envolve riscos e pode ter um custo elevado. De fato, esse nível de empatia e compaixão envolve deixar de lado o egoísmo e pode nos tornar vulneráveis, quando sofremos com alguém e nos esforçamos para levar essa pessoa à restauração. Em resumo, exercer a verdadeira compaixão e empatia pode ter um preço.
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[cv_toggle title=”QUARTA – Faça sua luz brilhar” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-17″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 17 de agosto de 2016″]
Frequentemente escuto a seguinte pergunta: “Se essa igreja se mudasse daqui, alguém sentiria falta dela?” Muitas vezes a igreja ajuda a resolver problemas sociais ou convida a vizinhança para uma série de conferências evangelísticas. Tais ações são importantes. Mas como elas realmente impactam a vida das pessoas as quais queremos alcançar?
Muitos esperam a simpatia e compaixão que Cristo demonstrou, mas “quão pouco nos ligamos com Cristo em simpatia naquilo que devia ser o mais forte laço de união entre nós e Ele – a compaixão para com os depravados, culpados, sofredores, mortos em ofensas e pecados! A crueldade do ser humano para com seu semelhante, eis nosso maior pecado. […] Satanás está lutando com essas pessoas, e palavras ásperas, destituídas de compaixão, desanimam-nas, fazendo-as cair presa do poder do tentador.
“Delicada coisa é o trato com a mente dos homens. Unicamente Aquele que conhece o coração sabe a maneira de levar o homem ao arrependimento. Somente Sua sabedoria pode nos dar êxito em alcançar os perdidos.”*
Quando nos lembramos de nossa infância, não gostamos de recordar a disciplina severa e os castigos que nossos pais nos aplicavam quando achávamos que havíamos cometido um “simples erro”. Logicamente, preferiríamos que tivessem nos mostrado que estávamos errados, mas com amor. É dessa maneira que nosso Pai celestial nos trata quando falhamos. Professamos ser cristãos, mas, às vezes, desobedecemos à vontade de Deus. No entanto, Cristo, que é paciente, amoroso e cheio de misericórdia, nos alcança e nos cobre com Seu perdão, trazendo-nos de volta ao Pai (Is 54:7, 8; Cl 3:12).
Talvez sejamos o único representante de Jesus que muitos podem ver. Por isso, precisamos fazer brilhar nossa pequena luz em nosso círculo de influência, iluminando, confortando e suprindo *
Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 163.
Irene Waithera | Ruiru, Quênia
Pense nisto
De que maneira sua igreja poderia demonstrar mais compaixão pelas pessoas?
Mãos à Bíblia
5. “Jesus chorou” (Jo 11:35). O que esse verso nos diz sobre a humanidade de Jesus? Em Sua humanidade, como Ele Se relacionou com o sofrimento dos outros? Rm 12:15
Jesus estava chorando não só pela morte de um amigo querido. Ele estava contemplando um quadro muito maior: o sofrimento da humanidade devastada pelo pecado. “Pesava sobre Ele a dor dos séculos. Viu os terríveis efeitos da transgressão da lei divina. Viu que, na história do mundo, começando com a morte de Abel, o conflito entre o bem e o mal havia sido incessante. Lançando o olhar através dos séculos vindouros, viu o sofrimento e a dor, as lágrimas e a morte que seriam a sorte dos homens. Seu coração Se comoveu pelo sofrimento da família humana de todos os tempos e em todas as terras. Pesavam-Lhe fortemente sobre a alma as misérias da humanidade pecadora, e se rompeu a fonte de Suas lágrimas quando Ele almejava aliviar-lhes todas as aflições” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 534).
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[cv_toggle title=”QUINTA – Estenda a mão” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-18″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de agosto de 2016″]
As pessoas nem sempre demonstram suas emoções ou revelam seus problemas, mas todas passam por dificuldades. E sempre alguém, em algum lugar, está numa situação pior que a nossa. Por mais simples que pareça, o exercício da bondade pode ter uma influência incalculável.
Jesus, nosso exemplo, demonstrou simpatia e compaixão pelos necessitados. Ser bondoso e compassivo é um excelente método de alcançar pessoas para Deus. Considere três sugestões de como demonstrar compaixão:
Observe. Não é difícil perceber quando um amigo está em apuros, embora a maioria das pessoas esconda suas emoções. Preste atenção ao menor sinal ou expressão de tristeza ou infelicidade. Quando perceber que algo não vai bem com um colega, procure ser compreensivo (1Pe 3:8; 1Jo 3:17, 18). Não é correto nem ético bisbilhotar, fofocar e julgar, nem ser rápido em retribuir uma ofensa.
Ouça. Além de demonstrar simpatia, devemos também demonstrar empatia pela pessoa. Nem sempre é fácil ser sensível aos problemas dos outros e ser compassivo para com eles. É preciso ter espírito perdoador e mostrar simpatia independentemente dos sentimentos e opiniões pessoais (Jz 2:16-18; Gl 5:22, 23;
Cl 3:12-14). Precisamos ouvir as pessoas e tentar compreender o que elas estão passando.
Faça. Algumas vezes, orar com certas pessoas ou mencionar que estamos orando em seu favor é suficiente para tranquilizá-las. Mas, há casos em que o sofredor precisa da nossa presença e de um ombro amigo sobre o qual chorar. Não faz mal chorar! O próprio Jesus chorou (Jo 11:35). Em outras situações, alguém pode estar precisando de alimento, de uma carona para a consulta médica, ou de roupas. Devemos ajudar as pessoas nos momentos de necessidade e aflição, mas também nos alegrar com elas quando a situação melhorar (Rm 12:15).
Maurica S. Lewis | St. John’s, Antígua e Barbuda
Pense nisto
Por que as pessoas ficam tão surpresas quando encontram alguém que lhes demonstra compaixão?
Mãos à Bíblia
6. Como nosso sofrimento nos ajuda a ser mais eficientes em mostrar compaixão e prover conforto aos que nos cercam? (2Co 1:3, 4). Você já experimentou a realidade dessas palavras em sua vida?
Demonstrar empatia e prover conforto é uma arte. Sugestões:
A. Seja autêntico. Ouça mais e fale menos.
B. Demonstre compaixão segundo sua personalidade.
C. A companhia é, às vezes, mais importante do que falar ou fazer algo.
D. Permita que as pessoas sofram do seu próprio jeito.
E. Procure conhecer os estágios da dor.
F. Tenha cuidado para não dizer: “Sei como você se sente”.
G. Se necessário, sugira o aconselhamento profissional.
H. Não diga: “Vou orar por você” a menos que você realmente pretenda fazer isso.
I. Organize grupos de apoio em sua igreja ou em sua comunidade.
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[cv_toggle title=”SEXTA – Compaixão em ação” tags=””]
[disponivel em=”2016-08-19″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de agosto de 2016″]
Compaixão é definida como sentimento de piedade e tristeza pelas dificuldades alheias, mas vai além disso.
Talvez uma das maiores expressões de compaixão e simpatia registradas na Bíblia tenha sido a de Jesus chorando por Seu amigo Lázaro. Marta e Maria, suas irmãs, mandaram avisar a Jesus que Lázaro estava muito doente. No entanto, em vez de correr para ficar ao lado da cama do amigo o Salvador chegou quatro dias depois. Marta foi ao encontro de Jesus e lamentou que Sua demora tivesse contribuído para a morte de Lázaro. Jesus, porém, mencionou que Lázaro viveria novamente (Jo 11:20-23). Quando Ele chegou à tumba de Lázaro, Seu coração se comoveu diante do sofrimento da família. Então, Jesus chorou!
Jesus não chorou porque fosse incapaz de ressuscitar Lázaro. Afinal, Ele é “a ressurreição e a vida” (Jo 11:25). Mas Cristo foi tocado profundamente pelo sofrimento de Marta e Maria. Ele também sofreu, mas não chorou por muito tempo porque realizou um dos maiores milagres registrados: a ressurreição de Lázaro.
Às vezes, passamos por pessoas feridas em nossa vizinhança, local de trabalho ou mesmo na igreja sem dar atenção ou demonstrar solidariedade. Precisamos apoiar uns aos outros em meio ao sofrimento. Uma canção expressa isso de maneira bem apropriada: “Quando alguém tem uma dor, todos compartilhamos as lágrimas e nos regozijamos a cada vitória.”*
Assim como Jesus chorou pela morte de Lázaro, também devemos mostrar compaixão para com os enlutados e sofredores. Assim como Ele curou os enfermos, precisamos fazer tudo o que pudermos para aliviar o sofrimento e despertar a fé nos que estão doentes espiritualmente. Nosso coração deve sempre ir ao encontro daqueles que estão com dificuldade. Caso contrário, o amor de Deus não estará em nós (1Jo 3:17).
* William J. Gaither, “The Family of God”, Traditional Music Library, https://www.traditionalmusic.co.uk/gospel-songs-chords/family_of_god_the.htm, acessado em 22 de abril de 2015.
Laël Bertide|Josiah and Audwin Josiah | St. John’s, Antígua e Barbuda
Pense nisto
É mais fácil oferecer condolências ou chorar junto com as pessoas?
Você encontra um pedinte que é viciado em drogas. Ele lhe pede dinheiro para comprar comida, mas você sabe que ele provavelmente o usará para comprar drogas. O que você faz?
Mãos à obra
Crie um trabalho artístico que ilustre a compaixão em ação.
Nossa igreja serve o mundo em várias frentes de trabalho (por exemplo: ADRA, escolas, cursos Como Deixar de Fumar, etc.). Esses diferentes ministérios são eficazes em atender às necessidades das pessoas?
Escreva à mão e envie uma mensagem de solidariedade a alguém que esteja passando por tempos difíceis.
Dedique algum tempo a cada semana para ser solidário com alguém que esteja angustiado ou enfermo. Você pode orar ou ler a Bíblia para ele, encorajá-lo ou apenas ouvi-lo.
Você acha fácil ou difícil compadecer-se das pessoas feridas?
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