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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
“Onde você estava quando lancei os alicerces da Terra? Responda-Me, se é que você sabe tanto” (Jó 38:4).
Prévia da semana: Ficamos muito surpresos quando começamos a ler a resposta que Deus deu a Jó do meio de um redemoinho. Em vez de dizer: “Eles estão errados e você está certo”, no fim das contas, todos estavam errados, pois diante do Todo-poderoso, todas as nossas ideias sobre Ele se desvanecem na insignificância e Ele, que criou os mundos, muitas vezes dá respostas surpreendentes para as nossas perguntas equivocadas.
Leitura adicional: Jó 42. Ellen G. White, Maranata [MM 1977], 15 de agosto; Kathryn M. Schifferdecker, “Commentary on Job 42:1-6, 10-17”, https://www.workingpreacher.org/preaching.aspx?commentary_id=1455; John Piper, “How Should I Read the Book of Job?” https://www.desiringgod.org/interviews
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Leia a notícia toda!” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
Frequentemente os jornais e revistas apresentam histórias de pessoas que perderam tudo devido a guerras, desastres naturais, falta de sorte, ou ao que os filósofos chamam de “males horríveis”.¹
Coisas más acontecem até mesmo com celebridades. A revista americana de fofocas The National Enquirer tem uma seção chamada “Onde Estão Eles Agora?”, que tem o objetivo de mostrar o que aconteceu com pessoas ricas e famosas. Com o passar dos anos, muitas dessas pessoas perdem tudo o que conquistaram. Esse foi o caso do empresário americano James Altucher. Em 1998, ele abriu uma empresa de investimentos com 15 milhões de dólares. Dois anos depois, perdeu tudo. Nos anos seguintes, ele abriu mais 20 empresas. Dezessete delas fracassaram. Essas experiências o levaram a escrever seu best-seller Escolha Você.² Nesse livro, ele descreve em detalhes o momento em que percebeu que, na verdade, tinha tudo.
“Eu estava à beira da morte”, Altucher escreveu. “O mercado estava em queda, o valor das ações da internet tinha caído, ninguém retornava meus telefonemas e eu havia perdido meus amigos. Fatalmente, eu teria um infarto ou me mataria.” O livro procura mostrar que é possível sobreviver a uma experiência de perda. Sim, é difícil não perder a esperança. Você chega mesmo a questionar se compensa continuar vivendo. Mas, para Altucher, ainda vale a pena viver. Ele se sente grato por fazer parte do Universo e por estar vivo. Aprendeu a apreciar o que tem e se considera um homem de sorte.
Jesus disse: “Todo aquele que se agarrar à vida, vai perdê-la; e o que perder a vida, vai salvá-la” (Lc 17:33, Bíblia Viva). Jó perdeu tudo: saúde, família e posses terrestres. Mas se apegou a Deus. Procurou entender o poder de Seu amor. Ao sacrificar a vida na cruz, Jesus garantiu a vida eterna para todos nós.
1. “The Argument from Particular Horrendous Evils”, andrewmbailey.com/pvi/, acessado em 22 de setembro de 2015.
2. James Altucher, Choose Yourself (Createspace Independent Publishing Platform, 2013).
Jenny Waller | Somerset, Inglaterra
Pense nisto
Se você perdesse tudo, de quais coisas mais sentiria falta? O que essas coisas lhe dizem sobre seus valores?
Mãos à Bíblia
1. Leia Jó 38:1. O que ocorre nesse verso, diferentemente de tudo o que ocorre nos outros diálogos? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Jó se altera e culpa Deus pela primeira vez.
B. ( ) Deus aparece pela primeira vez desde o capítulo 2, e responde a Jó de maneira pessoal.
C. ( ) Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú finalmente cedem e admitem a possibilidade de Jó estar certo.
D. ( ) A polêmica toma uma proporção maior.
2. Está Deus realmente perto nós? Gn 15:1-6; Gn 32:24-32; João 1:29. Complete as lacunas:
Esses textos nos ____________________ que ____________________ está próximo de nós. Ele é um Deus ____________________ e, assim como Se revelou através de ____________________ noturnas e ____________________ no Antigo Testamento, Ele ainda continua ____________________ de nós hoje.
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Meu Redentor vive” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
Teodiceia é a área da teologia que se ocupa em defender a justiça de Deus. Em seu livro Suffering and the Search for Meaning [O Sofrimento e a Busca de Sentido]* Richard Rice, professor da Universidade de Loma Linda, EUA, define sete diferentes teodiceias, ou maneiras pelas quais as pessoas tentam encontrar sentido para o sofrimento.
1. A teodiceia do plano perfeito. Alguns creem que o sofrimento seja parte do plano de Deus. Citam o apóstolo Paulo: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm 8:28, ARA). Para outros, porém, isso é incompatível com a ideia de que Deus é amoroso. Eles têm por base acontecimentos como o Holocausto, por exemplo, durante o qual morreram aproximadamente seis milhões de judeus.
2. A defesa do livre-arbítrio. Essa posição defende que Deus nos dá o livre-arbítrio, o qual nos permite cometer erros. Portanto, sofremos por causa das más escolhas que fazemos. Adão e Eva escolheram comer do fruto. Portanto, Deus não é responsável pelo sofrimento resultante disso.
3. A teodiceia da edificação da alma. Algumas pessoas argumentam que o sofrimento faz bem à nossa alma de maneiras inesperadas: (1) experimentar a perda pode nos ajudar a estar mais conscientes das necessidades dos outros, e (2) pode nos desafiar a tornar nossa vida mais significativa. No entanto, alguns tipos de sofrimento são tão horríveis que não podemos encontrar explicação nem razão para eles.
4. A teodiceia do conflito cósmico. Esse conceito vê o sofrimento como resultado do conflito cósmico entre o bem e o mal. Depois que Satanás acusou Deus de ser tirano, o Senhor tinha que provar que ele estava errado de uma forma consistente com Seu amor. Isso levou ao que chamamos de grande conflito entre Cristo e Satanás. Mas, para muitas pessoas, a ideia de que Deus está em julgamento parece totalmente estranha. Elas não entendem como Deus poderia ter que provar alguma coisa, nem por que Ele permitiria o sofrimento de Seus seguidores.
5. O teísmo aberto. Esse conceito tem por base a ideia de que o que acontece no mundo não é predeterminado por Deus, mas se desenrola à medida que interagimos com Ele. O Senhor não pode controlar os eventos, mas fica ao nosso lado quando coisas más nos acontecem. “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me protegem” (Sl 23:4). Para muitas pessoas, esse conceito limita o poder de Deus. Por que iríamos adorar alguém que não é mais capaz de controlar os acontecimentos do que nós?
6. O Deus finito. Essa teodiceia defende que todos somos agentes criadores e temos a liberdade de fazer o que quisermos enquanto vivermos num mundo que cria suas próprias leis. Tudo que podemos fazer é tentar sobreviver da melhor maneira possível. O problema com esse conceito é que ele apresenta Deus como alguém limitado pelas regras do Universo, de modo idêntico a nós.
7. A teodiceia do protesto. Segundo esse conceito, a existência do sofrimento significa que Deus não existe ou que Ele está errado em permiti-lo. Mas isso também não explica tudo. Se Deus não existe ou se Ele está errado, de onde vem nosso senso moral, nosso senso de indignação diante de tanto sofrimento?
Eu gostaria de propor mais uma teodiceia: a teodiceia de Jó. No livro de Jó vemos elementos das teodiceias que Rice discute. Por exemplo, no início há o diálogo entre entre Deus e Satanás. Depois, é relatada a maneira pela qual os amigos de Jó reagiram ao sofrimento dele e o modo pelo qual Jó lutou com Deus ao exigir uma explicação.
Finalmente, porém, Jó conseguiu ver que Deus é muito mais poderoso do que ele jamais havia imaginado, e que o Senhor nunca nos abandona. Tudo o mais é uma questão de fé e confiança. Como disse Paulo: “O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas depois conhecerei perfeitamente, assim como sou conhecido por Deus” (1Co 13:12, NTLH).
Quando, finalmente, encontrarmos nosso Redentor, poderemos fazer as perguntas que agora nos deixam perplexos.
* Richard Rice, Suffering and the Search for Meaning, IVP Academic, 2015.
Roy King | Bracknell, Inglaterra
Pense nisto
Qual foi a sua experiência com o sofrimento? Como você a superou? O que ou quem mais o ajudou?
Discuta as diferentes teodiceias e os pontos fortes e fracos de cada uma. De que maneira elas podem lhe ajudar?
Mãos à Bíblia
3. Qual foi a primeira pergunta que Deus fez a Jó, e o que estava implícito nessa pergunta? Jó 38:2. Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Por que Jó havia feito tantas perguntas?
B. ( ) Estava Jó preparado para ouvir as respostas?
C. ( ) Onde estavam os amigos de Jó?
D. ( ) Quem era Jó para obscurecer o conselho divino com palavras sem conhecimento?
4. Leia as seguintes perguntas divinas. Qual era o propósito de Deus ao fazer essas perguntas? Que ideia Ele estava defendendo?
Gn 3:11
Gn 4:9
1Rs 19:9
At 9:4
Mt 16:13
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[cv_toggle title=”TERÇA – Os mistérios de Deus” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
Em alguns de seus escritos, Ellen White ponderou sobre os insondáveis mistérios de Deus. Embora a Bíblia apresente mistérios que não podemos explicar, foi por meio dela e da pessoa de Jesus que Ele nos revelou Seu caráter.
“Homens de grande inteligência não conseguem entender os mistérios do Senhor que se revelam na natureza. A inspiração divina fez muitas perguntas às quais o mais profundo estudioso não pode responder. Essas perguntas não foram feitas com a pressuposição de que fôssemos capazes de dar uma resposta para elas, mas a fim de chamar nossa atenção para os profundos mistérios de Deus e para fazer com que os homens entendessem que sua sabedoria é limitada; que, nas coisas comuns da vida diária, há mistérios além da compreensão de mentes finitas; que o discernimento e os propósitos de Deus são inexplicáveis e, Sua sabedoria, insondável.”¹
“A Palavra de Deus, assim como o caráter do seu divino Autor, apresenta mistérios que jamais poderão ser plenamente compreendidos por seres finitos. A entrada do pecado no mundo, a encarnação de Cristo, a regeneração, a ressurreição e muitos outros assuntos apresentados na Bíblia são mistérios profundos demais para a mente humana explicar ou mesmo entender plenamente. Não temos, porém, razões para duvidar da Palavra de Deus pelo fato de não entendermos os mistérios de Sua providência.”²
1. Ellen G. White, The General Conference Bulletin, 18 de fevereiro de 1897.
2. Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 106.
Erica Hole | Binfield, Reino Unido
Pense nisto
É errado expressar dúvida quando não entendemos a maneira de Deus agir? Explique sua resposta.
Há evidências suficientes do caráter de Deus na Bíblia para você fundamentar sua fé?
Mãos à Bíblia
5. Leia Jó 38:4-41. Que perguntas Deus fez a Jó, e qual era o propósito delas?
Se Jó esperava uma explicação detalhada sobre a razão para as calamidades que lhe haviam acontecido, ele não a obteve. Em vez disso, o que Jó recebeu foi uma enxurrada de perguntas retóricas. Essas perguntas comparavam o poder criador do Senhor com a transitoriedade e a ignorância do pobre Jó.
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[cv_toggle title=”QUARTA – O princípio da sabedoria” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
Na composição musical “O Messias” de Handel não há uma ária mais inspiradora do que “Eu sei que meu Redentor vive”. Mas o que Jó quis dizer quando se referiu ao “Redentor”?
No antigo Oriente Próximo, “redentor” (go’el) era alguém incumbido de assegurar a herança de uma família, ou de agir como vingador ou vindicador de um homem que tivesse morrido ou que estivesse passando por dificuldades e problemas. Jó depositou sua confiança em um Redentor onipotente e onisciente – o próprio Deus.
“Deus pode ser tanto Juiz quanto Redentor.”¹ Jó esperava se encontrar face a face com o Senhor. Gerald H. Wilson destaca que, se Jó estivesse esperando uma ressurreição e um encontro com Deus logo após a morte, ele não teria se expressado sobre a morte em termos negativos como aparecem posteriormente no livro.
Depois de discutir com seus amigos e se queixar a Deus sobre o terrível sofrimento que estava experimentando, Jó teve permissão para ver Deus.² Então, ele ouviu a voz do Senhor e humildemente reconheceu a magnificência do Criador de um mundo mais diversificado e maravilhoso do que ele havia percebido. Sua nova reverência ao Senhor é, de fato, “o princípio da sabedoria”.
Cristo é “a personificação da sabedoria de Deus”³ e, portanto, nosso Redentor vivo.
1. Gerald H. Wilson, New International Biblical Commentary: Job (Hendrickson, 2007).
2. Kathryn Schifferdecker, Out of the Whirlwind: Creation Theology in the Book of Job (Harvard University Press, 2008).
3. Tremper Longman III, ‘Preaching Wisdom’, in He Began with Moses […], Grenville J. R. Kent, Paul J. Kissling e Laurence A. Turner, Preaching the Old Testament Today (Inter-Varsity Press, 2010).
Margaret Arbuckle Paterson | Bracknell, Reino Unido
Pense nisto
Você acha importante limpar seu nome caso seja acusado erroneamente de alguma coisa? Explique sua resposta.
Por que Deus Se recusaria a responder a todas as nossas perguntas?
Mãos à Bíblia
6. Leia as perguntas que Deus fez a Jó nos capítulos 38 e 39. As pessoas hoje poderiam respondê-las de maneira mais satisfatória? Assinale V para verdadeiro ou F para falso:
( ) Algumas perguntas poderiam ser respondidas com mais detalhes, mas ainda assim, muitas delas continuam além da nossa compreensão.
( ) Poderíamos responder a todas as perguntas do livro de Jó, pois a ciência avançou tanto que tornou isso possível.
7. Que advertência recebemos a respeito dos grandes limites do conhecimento humano? 1Co 3:19; 1Co 1:18-27
Mesmo com todo o conhecimento que o ser humano tem acumulado nos últimos séculos, a criação continua repleta de mistérios e maravilhas que mal podemos sondar.
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[cv_toggle title=”QUINTA – Triunfo e desastre” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
Em 1895, o poeta inglês Rudyard Kipling escreveu o famoso poema “Se” para seu filho John, que acabou morrendo aos 18 anos na Primeira Guerra Mundial. Kipling se inspirou no caráter de Sir Leander Starr Jamieson, líder do ataque fracassado contra os Boers, na África do Sul. Para líderes militares como Jamieson, as consequências do sucesso ou do fracasso eram particularmente importantes. Vencer uma batalha trazia fama e glória. Perder, como ocorreu, significava ser lembrado como um fracassado.
O que Kipling mais admirou em Jamieson foi sua capacidade de lidar com a pressão sem se tornar arrogante pelo sucesso nem abatido pelo fracasso. Em seu poema, Kipling imaginou as situações que seu filho talvez tivesse que enfrentar. Quando as coisas fossem mal, talvez seus amigos o abandonassem e o culpassem pelos acontecimentos. Talvez questionassem suas decisões, inventassem histórias sobre ele, distorcessem a verdade e até o odiassem. Talvez ele visse seus sonhos e ideais fracassarem.
Por outro lado, ele poderia se tornar um herói, sendo aclamado pelas multidões, recebido por reis e cercado por amigos que o apreciassem.
O conselho de Kipling para o filho foi que ele sempre permanecesse fiel aos ideiais, acontecesse o que acontecesse, reconhecendo que “Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires tratar da mesma forma esses dois impostores […] / Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo. […]”*
É interessante que os dois primeiros versos desse poema estão escritos na parede da entrada da quadra central do Clube de Tênis Wimbledon, na Inglaterra.
Que tenhamos a sabedoria de viver durante os tempos bons ou ruins sem perder de vista o que Deus deseja que sejamos.
* Rudyard Kipling, “Se”, versão de Guilherme de Almeida, https://cademiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2014/02/ii-recital-artistico-literolirico.html, acessado em 21 de março de 2016.
Rob Waller | Somerset, Reino Unido
Pense nisto
Reflita sobre uma ocasião em que você teve sucesso. Isso mexeu com você?
Você já experimentou o fracasso? Como reagiu diante dele?
O conselho dado ao filho, no poema de Kipling, influencia sua maneira de reagir diante do sucesso ou da derrota de outra pessoa?
Mãos à Bíblia
8. Leia Jó 40:1-4 e Jó 42:1-6. Qual foi a resposta de Jó diante da revelação do próprio Deus? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Jó retrucou ao Senhor e exigiu respostas.
B. ( ) Jó se arrependeu de suas perguntas e se humilhou diante da sabedoria de Deus.
C. ( ) Jó ficou mudo e não disse uma palavra.
D. ( ) Jó agradeceu a Deus por tudo o que havia passado.
9. Leia Isaías 6:1-5 e Lucas 5:1-8. Qual é a semelhança entre as reações descritas nesses textos e a de Jó? Analise as afirmações e assinale a única alternativa correta. Diante da manifestação da presença de Deus:
A. ( ) Todo ser humano reconhece seu pecado, sua pequenez, insignificância e limitação.
B. ( ) Todo ser humano tem o desejo de ser igual a Deus.
C. ( ) Todo ser humano aprende a ser como Deus.
D. ( ) Tudo permanece do mesmo jeito.
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[cv_toggle title=”SEXTA – Final feliz” tags=””]
[disponivel em=”2016-12-02″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 02 de dezembro de 2016″]
Todos gostamos de histórias com final feliz. “Depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes” (Jó 42:10).
Às vezes, questionamos se essa nova condição de Jó teria substituído plenamente o que ele havia perdido, ou questionamos se catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentos representaram felicidade real para ele. Esse “final feliz”, se mal interpretado, pode parecer o evangelho da prosperidade, o qual ensina que riqueza é sinal da bênção de Deus. Se tivermos fé em Deus, Ele nos dará segurança e prosperidade!
Também se parece um pouco com um daqueles finais alternativos que, às vezes, encontramos em livros e filmes. Um dos mais famosos é o do escritor vitoriano, Charles Dickens, no livro Great Expectation [Grande Expectativa]. Ele conta a história de dois jovens angustiados, Pip e Estella. Na primeira edição do livro, no fim da história, eles não ficam juntos. Estella se casa com outra pessoa e Pip permanece solteiro. Os leitores de Dickens objetaram tanto que ele mudou o fim da trama e deixou subentendido que os personagens iriam se casar.
Para mim, o verdadeiro fim da história de Jó é a extraordinária resposta dele a Deus, quando disse: “‘Meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus olhos Te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza’” (Jó 42:5, 6). “Jó admitiu que seu conhecimento anterior de Deus se fundamentava em coisas que tinha ouvido dizer. Mas, enfim, ele adquiriu um conhecimento de primeira mão. […] Nessa declaração, ele revelou a transição de uma experiência religiosa moldada pela tradição para outra alicerçada na comunhão pessoal com Deus. […] Seu conceito a respeito de Deus o capacitou a se render à vontade divina. Sua devoção a Deus, então, tornou-se independente das circunstâncias. Ele não mais esperava bênçãos temporais como evidência do favor do Céu.”* Sua fé, provada por meio da adversidade, tornou-se mais profunda e autêntica.
* Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 690.
Elizabeth Rhodes | Somerset, Inglaterra
Pense nisto
O que você sabe sobre a “teologia da prosperidade”? Note como seu ensino está relacionado à salvação pelas obras.
Mãos à obra
Leia o artigo de Max Lucado, “Where Do I Go For Strength” (https://maxlucado.com/read/topical/where-do-i-go-for-strength/). Discuta com sua classe: como você reagiria às perguntas feitas por Deus a Jó?
Confeccione um marca-páginas com dizeres que o façam lembrar da presença de Deus em tempos difíceis. Quais versos você usaria? Por quê? Ofereça o marca-páginas a um amigo.
Reescreva os versos de Jó estudados nesta semana na forma de um artigo de notícias para um jornal. Como você contaria a história? O que você enfatizaria?
Crie um meme com texto e arte que expresse o tema central desta lição.
Faça uma montagem de fotos sobre ocasiões de vitória como uma demonstração de esperança. Leve-a a um asilo de idosos ou à enfermaria de um hospital.
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