12. Ministério urbano no tempo do fim: 10 a 17 de setembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Ez 42-44)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-09″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de setembro de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual Eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” (Jr 29:7, NVI).

Leituras da semana: At 18:1-28; Êx 2:23-25; Mt 13:3-9, 18-23; Jo 15:12, 13; 2Pe 3:9

As três mensagens angélicas precisam ser levadas a todos os lugares (Ap 14:6). Visto que muitas pessoas moram nas cidades, precisamos ir às cidades. Na verdade, a urgência quanto ao trabalho nas cidades se intensificou em 2007, quando os peritos em estatística das Nações Unidas declararam que, pela primeira vez nos registros da História, a maioria da população do mundo vivia em áreas metropolitanas. Hoje o ministério urbano se tornou a questão central para a estratégia missionária da igreja adventista.

Em muitos países, os esforços missionários da igreja realizaram mais nas pequenas cidades e nas áreas rurais fora das regiões metropolitanas do que nas grandes cidades. Pesquisas têm demonstrado que em alguns complexos urbanos importantes a maioria das pessoas nunca ouviu falar da igreja adventista e, portanto, nada sabe a respeito das “três mensagens angélicas”.

Por isso, fica claro que, para alcançar o mundo, precisamos alcançar as cidades.

Leve esperança para sua comunidade. Dedique seu tempo e recursos à Assistência Social Adventista. Torne o Mutirão de Natal um estilo de vida em sua igreja.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – A natureza das cidades (Ano Bíblico: Ez 45-48)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-11″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de setembro de 2016″]

As cidades reúnem muitas culturas, grupos étnicos, línguas e religiões diferentes. Tradicionalmente, cada grupo tem sua área, ou seu território definido. Cada vez mais, todos os tipos de pessoas passam a ser vizinhas umas das outras nas regiões metropolitanas. Essa realidade multicultural cria riscos e complexidades, mas também proporciona grandes oportunidades para a pregação do evangelho. Há maior tolerância para novas ideias e maior disposição para dar ouvidos a novas religiões do que existe, muitas vezes, nos contextos culturais tradicionais fora das cidades. A cidade poderia proporcionar acesso a muitas pessoas que, de outra forma, talvez nunca se aproximariam da mensagem adventista.

1. Em Atos 18:1-28 temos um exemplo de como Paulo plantava igrejas nas cidades. O que podemos aprender com o que ele fez ali?

Naqueles centros urbanos havia um mosaico de muitas línguas, culturas e grupos étnicos, assim como as cidades têm hoje. Paulo encontrou tipos específicos de pessoas com quem tinha afinidade. Pessoas que compartilhavam de sua ligação com a fé judaica, com a cidadania romana e com o negócio de fabricação de tendas, que era sua profissão. Ele usou essa habilidade para se sustentar. Morou na residência de um casal que havia se tornado cristão e se dedicado ao evangelismo. Paulo ensinou na sinagoga até ser expulso; depois iniciou uma igreja na casa de um dos conversos. Ele treinou e orientou um número suficiente de novos crentes para que, quando fosse embora, pudesse nomear pessoas para liderar o grupo.

Fica claro que Paulo entendia o contexto multicultural e multirreligioso da cidade, e que se sentia à vontade para trabalhar nesse contexto (ver também 1Co 9:20-23). Ele sabia se adaptar ao ambiente em que estava e aprendeu a apresentar a mensagem de maneira a preencher, da melhor forma, as necessidades daqueles a quem procurava alcançar.

Qual é a melhor maneira de nos misturarmos com a comunidade visando alcançá-la para Deus? Que preparação devemos fazer para realizar essa tarefa?

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Ouvindo os gemidos (Ano Bíblico: Dn 1-3)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-12″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de setembro de 2016″]

À medida que Cristo ia percorrendo Jerusalém, Cafarnaum e outras cidades de Sua época, os doentes, os deficientes e os pobres se aglomeravam em torno dAquele que curava. Seu coração Se compadecia da humanidade sofredora. Na cidade, há mais de tudo: mais pessoas, mais edifícios, mais trânsito e mais problemas. Isso apresenta um verdadeiro desafio para as igrejas. Os que proclamam o evangelho não podem, simplesmente, ignorar as imensas necessidades humanas que os cercam e se concentrar apenas na mensagem, porque fazer isso tira a credibilidade da mensagem. Se nossos atos não demonstrarem a compaixão, a graça e a esperança das quais falamos, então aquilo que falamos não terá poder. Será ouvido simplesmente como mais uma das muitas vozes que competem pelos ouvidos das massas.

2. Leia Êxodo 2:23-25 e 6:5, Salmos 12:5, Romanos 8:22 e Jó 24:12. Que mensagem há nessas passagens para nós?

Nosso mundo é um lugar de dor. Ele geme sob o peso e o sofrimento do pecado. Não importa quem sejamos, nenhum de nós escapa dessa realidade.

Essa dor nos oferece poderosas oportunidades de testemunhar. Mas também precisamos ter cuidado com isso. No que diz respeito à maneira pela qual a igreja é vista por seus vizinhos, em termos da disposição de ser útil, amigável e gentil para com as pessoas, é importante entender a diferença entre eventos comunitários e um serviço contínuo que realmente atenda às necessidades. Há uma diferença, na mente da comunidade, entre uma igreja que distribui alimentos para famílias uma vez por ano no período das festas e uma determinada igreja adventista que tem um projeto missionário numa grande cidade.

O que essa igreja faz? Ela se reúne num centro comunitário que funciona diariamente. As pessoas podem ir ali a qualquer dia, pela manhã, e obter um desjejum quente! Essa igreja nem é tão grande. Tem apenas 75 membros, mas eles estão totalmente comprometidos em atender às necessidades de seus vizinhos numa área urbana. Essa é uma grande obra, mas ela exige dedicação e o sentimento de compromisso de ajudar os necessitados.

Imagine o impacto causado nas comunidades vizinhas às nossas igrejas se estivéssemos fazendo algo para ajudar a responder aos gemidos que certamente estão subindo dos que moram na vizinhança.

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[cv_toggle title=”TERÇA – Semeando e colhendo nas cidades (Ano Bíblico: Dn 4-6)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-13″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de setembro de 2016″]

3. Leia Mateus 13:3-9, 18-23. Com base nessa parábola, como devemos ministrar e testemunhar às comunidades que estão à nossa volta, inclusive nas cidades?

Embora localizada em um contexto rural, na verdade essa parábola é mais importante no ministério urbano do que em pequenas cidades e áreas rurais, porque as áreas urbanas têm uma variedade maior de “solos”. Isso explica por que é mais difícil realizar campanhas evangelísticas em cidades do que em áreas rurais.

Diferentes condições de solo produzem diferentes resultados, o que sugere a necessidade de se estudar as condições dos solos antes de investir em atividades evangelísticas. Após o estudo do “solo” da comunidade, se a igreja descobrir que há pouca terra boa no território dela, devem ser elaborados planos para melhorar esse solo, suavizando os caminhos duros, removendo as pedras e arrancando os espinhos. Isto é, para que o evangelismo tenha sucesso, a igreja precisa trabalhar com antecedência, preparando o solo. Embora não impeça a existência dos solos ruins, com seus efeitos negativos, essa preparação do solo pode fazer grande diferença no grau de eficácia da campanha evangelística.

Em 1 Coríntios 12, Romanos 12 e Efésios 4, a Bíblia ensina sobre os dons espirituais. Ela diz que há múltiplos dons, mas apenas uma missão. A parábola sobre as condições do solo e a semeadura demonstra claramente a necessidade de que muitos dons diferentes sejam incluídos na tarefa de alcançar as cidades. Nas grandes cidades, “homens de variados talentos devem ser usados”, escreveu Ellen White. “Novos métodos precisam ser introduzidos. O povo de Deus tem que despertar para as necessidades da época em que vive” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 70). Por meio do dom do discernimento divino, ela viu o que é necessário para ser eficiente no ministério urbano. Hoje é ainda mais necessário ter uma grande variedade de abordagens e dons atuando dentro de uma estratégia ampla e multifacetada. Uma única campanha ou um projeto principal não alcançarão muito a longo prazo. A grande escala e a estrutura complexa da cidade simplesmente engole programas assim, e dentro de algumas semanas não há nem vestígio de um impacto. É preciso que mais coisas sejam feitas com antecedência.

Pense naqueles a quem você está tentando testemunhar. Que tipo de solo eles são? O que você pode fazer para ajudar a suavizar esse solo?

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[cv_toggle title=”QUARTA – Envolvimento pessoal (Ano Bíblico: Dn 7-9)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-14″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de setembro de 2016″]

4. Leia João 15:12, 13, Tiago 1:27 e Gálatas 6:2. Qual é a importância do envolvimento pessoal nos esforços evangelísticos sérios?

Por causa do grande tamanho das populações urbanas, é fácil perder de vista o fato de que a fé é pessoal. É fundamental, quando se procura alcançar as cidades, ou qualquer outro lugar, que as pessoas encontrem um relacionamento pessoal com Cristo. Pesquisas têm mostrado que a grande maioria dos conversos na igreja adventista dizem que se uniram a ela por causa de um relacionamento com um conhecido adventista. Muitas vezes, as amizades, especialmente no caso dos esforços missionários, envolvem a morte para o egoísmo e a disposição para trabalhar pelo bem de outros.

Arar o solo, plantar sementes, cuidar das plantas germinadas até a colheita e preservar a colheita – todas essas coisas funcionam melhor se houver um forte elemento relacional. Precisamos aprender a fazer amizade com as pessoas; precisamos aprender a ouvi-las; precisamos aprender a amá-las. Se esses elementos são essenciais em qualquer esforço missionário, muito mais no ministério urbano, no qual, às vezes, as pessoas podem se sentir desorientadas e esquecidas no meio de uma população vasta e numerosa.

O elemento vital do ministério urbano dos pequenos grupos pode tomar a forma de “igreja nas casas” que existia nos tempos do Novo Testamento (At 2:46), ou pode simplesmente consistir em pequenos grupos dentro de uma congregação mais ampla. Em todas as áreas urbanas ou suburbanas sem a presença da igreja, nas quais habitem três ou mais adventistas, algum tipo de pequeno grupo deve ser organizado e deve começar a funcionar naquela comunidade. (Ver Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 21, 22.)

Essa abordagem é essencial para o ministério urbano por várias razões. Uma delas é o complexo mosaico de grupos culturais, étnicos, linguísticos e socioeconômicos a ser alcançados dentro de centenas de comunidades e subculturas existentes, até mesmo em cidades de médio porte. A menos que haja pequenos grupos voltados para cada um desses segmentos, a missão dada por Cristo não será completada.

O ministério de pequenos grupos também é necessário por causa da dificuldade que enfrentamos para seguir a Jesus na cidade. Há muitas pressões, tentações e encontros com religiões e ideologias alternativas. Alguns simplesmente cedem às pressões e saem da igreja, enquanto outros criam uma couraça para proteger seus sentimentos e se tornam insensíveis às pessoas ao seu redor que precisam de uma representação do amor de Jesus.

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[cv_toggle title=”QUINTA – Alcançando as cidades (Ano Bíblico: Dn 10-12)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-15″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de setembro de 2016″]

Ninguém está dizendo que o trabalho missionário e o ministério em favor das pessoas são fáceis. O fato é que não são. Os seres humanos são caídos, corruptos e, de maneira geral, não são naturalmente espirituais. Como Paulo disse a respeito de si mesmo: “Bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado” (Rm 7:14). Se Paulo disse isso, quanto mais aqueles que não conhecem o Senhor e que nunca tiveram uma experiência de transformação de vida com Jesus!

Se já não bastasse nossa natureza caída, as cidades sempre foram conhecidas por sua notória má influência. As pessoas ali enfrentam muitas tentações que o inimigo usa para enredá-las e conservá-las presas ao pecado e ao mundo. Assim, não é de admirar que o esforço missionário voltado especialmente para alcançar as cidades não seja uma tarefa simples; porém, é uma obra que deve ser feita, e nós, como igreja, precisamos fazê-la, a fim de sermos fiéis ao nosso chamado.

5. Qual é a importância do esforço para alcançar pessoas para Deus?

2Pe 3:9:

1Tm 2:4:

De acordo com a Palavra, a morte de Cristo foi universal. Abrangeu todos os seres humanos desde Adão e Eva, passando por todos os que se seguiram. Isso, é claro, inclui as inumeráveis multidões que moram nos grandes centros metropolitanos do mundo. Elas também precisam ouvir as grandes verdades tão amadas e preciosas para nós.

“Não há mudança nas mensagens que Deus enviou no passado. O trabalho nas cidades é a obra essencial para este tempo. Quando o trabalho nas cidades for feito como Deus deseja, será posto em ação um poderoso movimento como nunca foi testemunhado” (Ellen G. White, Medicina e Salvação, p. 304).

O chamado para alcançar as cidades é pessoal. É um chamado para que tenhamos uma experiência mais profunda com Cristo e façamos uma profunda intercessão, bem como um abrangente planejamento e implementação. É construído inteiramente sobre o alicerce do reavivamento e da reforma, pois será realizado apenas pelo poder do Espírito Santo.

Leia Romanos 10:14, 15. O que essa passagem diz aos seguidores de Cristo? De que forma o texto se aplica a nós? Como podemos ser mais ativos nos esforços missionários e no ministério na região em que vivemos?

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Os 1-4)” tags=””]

[disponivel em=”2016-09-16″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de setembro de 2016″]

Um especialista em ministérios urbanos fez um estudo, no índice de periódicos de Ellen G. White, a respeito do conselho dela quanto a se mudar para as cidades ou para fora das cidades. De 107 artigos, 24 davam instruções sobre mudar-se das cidades ou estabelecer instituições fora das cidades. Mas 75 artigos davam instruções específicas para que as pessoas se mudassem para as cidades a fim de alcançá-las. Os outros oito artigos eram neutros. Um historiador da igreja resumiu o conselho de Ellen G. White sobre o trabalho nas cidades, mostrando que, no que diz respeito às instituições, ela advogava que se trabalhasse a partir de centros estabelecidos fora das cidades e, ao tratar do trabalho da igreja local, ela advogava que se trabalhasse dentro das cidades.

Em sua igreja, quais são os planos para alcançar as cidades? Onde sua igreja está localizada, em relação à área metropolitana mais próxima? Nenhuma igreja deve pensar que alcançar as cidades não seja algo relevante para ela. Toda congregação adventista precisa fazer alguma contribuição para esse importantíssimo objetivo missionário. Ignorar as cidades e se concentrar apenas em alcançar áreas que ficam fora das regiões metropolitanas não é uma resposta fiel à missão que Jesus nos deu.

“Por que não deveriam as famílias que conhecem a verdade presente se estabelecer nessas cidades? […] Haverá leigos que se mudarão para […] as cidades […], para que possam deixar a luz que Deus lhes deu iluminar a outros” (Ellen G. White, Advent Review and Sabbath Herald, 29 de setembro de 1891).

Perguntas para reflexão

Imagine como deve ser viver sem esperança, simplesmente achando que existe apenas esta vida, com todas as suas lutas, dificuldades e tristezas, e que depois da morte o ser humano apodrece na sepultura. É nisso que muitos creem, especialmente entre as multidões das grandes cidades. Como podemos aprender a amar essas pessoas e alcançá-las, não importando onde elas vivem?

Respostas sugestivas: 1. Deus chama “fabricantes de tendas”, missionários que estabeleçam novas igrejas enquanto ganham o próprio sustento. Lições importantes: trabalhar em equipe e planejar as atividades ao longo do tempo; perseverar quando pessoas rejeitam a mensagem; alcançar outras pessoas; usar diferentes estratégias e ambientes: sinagogas (templos), ir de casa em casa, etc; buscar orientação divina para o trabalho; suportar perseguição; concluir a missão e iniciar um novo desafio. O Senhor usará outras pessoas para continuar o trabalho que iniciamos. 2. Deus ouve nossos gemidos, vê nossos problemas e busca nos ajudar em nossas dificuldades. Devemos ser sensíveis ao clamor das pessoas que sofrem e buscar atender às suas necessidades. 3. Devemos semear em todos os tipos de solos. Alguns são mais difíceis que outros, mas podemos trabalhar para que a beira do caminho, o solo rochoso e o solo espinhoso se tornem terra boa. O que fazer? Arar (classe bíblica e amizade cristã), aterrar (comunhão permanente, estudo bíblico profundo, trabalho missionário e amizades significativas) arrancar espinhos (programa intenso de comunhão, seminário sobre fidelidade, saúde, dons espirituais, sábado, finanças para Deus, amizades espirituais), etc. 4. Sem envolvimento pessoal não podemos nos amar uns aos outros e dedicar a vida às pessoas, a exemplo do que Cristo fez. A religião pura e sem mácula leva ao contato com os necessitados e ao serviço em favor deles. A lei de Cristo é que levemos as cargas uns dos outros. 5. Nosso esforço é uma demonstração do amor e paciência do Senhor. Ele deseja que todos cheguem à salvação e ao conhecimento da verdade. Podemos ser Seus instrumentos nessa obra!

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[disponivel em=”2016-09-09″ ate=”2016-09-30″ mensagem=”Disponível a partir de 09 de setembro de 2016″]

TEXTO-CHAVE: Êxodo 2:23-25

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: O desafio especial da missão em áreas urbanas e perceber que o método de ministério integral de Jesus é a única fórmula para alcançar o verdadeiro sucesso na tarefa de conduzir pessoas à salvação.

Sentir: Entusiasmo ao responder à pergunta de Deus: “Não deveria Eu ter pena dessa grande cidade?” (Jn 4:11, NVI).

Fazer: Identificar maneiras específicas de responder ao desafio da missão urbana.

ESBOÇO

I. Conhecer: O desafio das cidades

A. O livro de Jonas termina de forma um tanto ambígua, quando Deus propõe uma pergunta contundente (Jn 4:11). O que essa pergunta nos mostra a respeito da natureza essencial de Deus?

B. Há mais de 100 anos, Ellen G. White escreveu que a Igreja Adventista havia negligenciado o trabalho nas grandes cidades [Fundamentos da Educação Cristã, p. 537]. Por que temos ignorado os grandes centros urbanos? O que faz com que o cumprimento da missão nas grandes cidades seja tão desafiador? Por que elas são tão importantes para a evangelização?

II. Sentir: Preocupação para com os habitantes das grandes cidades

É possível que você tenha algum medo ou preocupação quanto ao envolvimento na missão urbana. Você já falou com Deus sobre esses medos e preocupações?

III. Fazer: Ações nas cidades

A. Deus pediu que os exilados em Babilônia orassem pela “paz [shalom] da cidade” (Jr 29:7). Separe um tempo nesta semana para orar pela paz, bem-estar e prosperidade de uma grande cidade em seu estado ou país e também por seus habitantes.

B. No livro de salmos, lemos que o povo judeu, enquanto exilado na Babilônia, estava em prantos: “Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?” (Sl 137:4). Para muitos adventistas, as grandes cidades são uma “terra estrangeira”. Na prática, de que forma podemos cantar o cântico do Senhor nas grandes cidades?

RESUMO: Deus estava preocupado com Nínive. Ele pediu que os judeus exilados fossem uma bênção em Babilônia, e Jesus chorou sobre Jerusalém. As cidades têm um lugar especial no coração de Deus. Não poderemos obedecer à Grande Comissão de ir a todo o mundo se negligenciarmos as grandes cidades, onde atualmente vive a maior parte da população mundial. Ao entrarmos nas grandes cidades, somos chamados a seguir o método ministerial de Cristo.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Jeremias 29:7

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Ao enfrentar o crescente desafio da missão nas grandes cidades, tarefa que em grande medida temos negligenciado, somos chamados a seguir o exemplo do ministério integral de Jesus.

Para o professor: Somos chamados a ser uma bênção para as grandes cidades. Nesta semana, examine com os alunos as prioridades missionárias da sua igreja. Existem áreas ou grupos de pessoas sendo negligenciados? O que pode ser feito para alcançar a população das áreas urbanas de modo mais eficaz?

Discussão inicial

Uma antiga história fala de um homem que estava em pé, debaixo de um poste de luz. Ele estava cabisbaixo e procurava atentamente um objeto. Seu amigo, Davi, parou para ajudá-lo.

– O que você perdeu, João? – o amigo perguntou.

– Deixei meu relógio cair e não consigo encontrá-lo em lugar algum.

– Que pena – disse Davi. – Deixe-me ajudá-lo.

Então Davi se ajoelhou com as mãos no chão e durante os 10 minutos seguintes ajudou João a procurar o relógio debaixo do poste.

Por fim, depois de terem procurado em todos os cantos por várias vezes, ele se voltou para João e perguntou:

– Você tem certeza de que deixou cair aqui?

– Bem, não foi exatamente aqui – João respondeu.

– Como assim? – Davi exclamou. – Onde você o deixou cair?

João apontou para a escuridão:

– Cerca de 20 metros para lá.

Davi mal podia crer no que estava ouvindo.

– Você deixou cair ali, e nós ficamos todo esse tempo procurando aqui? Isso é ridículo! Então por que estamos procurando aqui?

– Bem, isso é óbvio – João disse. – A luz está mais forte aqui.

Por mais estranho que isso pareça, a igreja cristã tem a tendência de pregar “onde a luz está mais forte”. Gastamos a maioria dos nossos recursos em regiões nas quais já existe uma base cristã sólida, em que a luz é mais forte, e muitas vezes ignoramos aquelas partes do mundo onde pessoas sequer ouviram falar do nome de Jesus.

Podemos ver isso claramente no fato de que a Igreja Adventista, em muitos países, hoje possui mais força em regiões rurais do que nas grandes cidades (onde vive atualmente a maior parte da população mundial).

Pense nisto: Pergunte como os recursos da sua igreja (pessoas, tempo e dinheiro) são utilizados. Quanto, por exemplo, é gasto na manutenção da igreja e em recursos para os próprios membros? Quanto é aplicado para alcançar a comunidade ao redor? Que medidas podemos adotar a fim de que os recursos da igreja sejam direcionados para onde “a luz é mais fraca”? Se você faz parte de uma igreja nas grandes cidades, de que maneira pode dedicar mais tempo e recursos para o evangelismo em sua comunidade? Se a sua igreja fica afastada dos grandes centros, o que você pode fazer para apoiar a missão urbana?

Compreensão

Para o professor: As Escrituras indicam que Deus tem uma preocupação especial com os habitantes das grandes cidades. Atualmente, as regiões urbanas apresentam um desafio missionário enorme para a Igreja Adventista. Recapitule com os alunos os princípios bíblicos relacionados às melhores maneiras de alcançar as pessoas nas grandes cidades com a mensagem do amor de Jesus.

Comentário bíblico

I. Não deveríamos ter compaixão?
(Recapitule com a classe Êxodo 2:24, 25; Jonas 4:11 e Mateus 9:36.)

Quando Deus ouviu o choro e o gemido dos israelitas, Ele “viu os filhos de Israel e atentou para a sua condição” (Êx 2:25). As Escrituras revelam que Deus Se envolve nos assuntos humanos e tem vital interesse na felicidade e bem-estar de Sua criação.

Vemos isso claramente no livro de Jonas. Naum descreve Nínive como sendo uma “cidade sanguinária, repleta de fraudes e cheia de roubos, sempre fazendo as suas vítimas!” (Na 3:1, NVI). Ele pergunta: “Quem não sofreu a sua crueldade sem limites?” (Na 3:19, NVI). Contudo, o livro de Jonas revela que ainda assim Deus amava o povo daquela cidade. O relato termina com Deus fazendo uma pergunta retórica: “Não hei Eu de ter compaixão da grande cidade de Nínive?” (Jn 4:11).

Séculos depois, Jesus Se compadeceu das multidões. Em certa ocasião, Ele estava viajando pela Galileia, pregando, ensinando e curando. Certamente o Senhor estava fisicamente exausto, mas ainda assim teve compaixão do povo. Mateus nos conta que, quando Jesus olhou para as multidões, “compadeceu-Se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9:36).

Pense nisto: Por que alcançar áreas urbanas com o evangelho é, muitas vezes, considerado algo tão difícil? Quais medos ou preconceitos podem ter diminuído a nossa disposição para atender às necessidades dos grandes centros? Que medidas podemos tomar, como igreja e indivíduos, a fim de mudar nossas atitudes naturais para com a missão urbana?

II. Busque a paz (shalom)
(Recapitule com a classe Jeremias 29:7.)

Em Jeremias 29 temos a única ordem específica de Deus já registrada a respeito de como Seu povo deveria viver e trabalhar nas grandes cidades. Sua ordem deve ter surpreendido, ou até chocado, os judeus exilados na Babilônia. Deus deixou claro que eles não deveriam criar expectativas de voltar à sua terra natal tão cedo. Ouvir isso deve ter sido algo profundamente doloroso para os exilados. Em vez de fazer as malas, prontos a voltar para casa, os judeus teriam que fazer de Babilônia o seu lar durante o futuro próximo. Eles teriam que se casar ali, cultivar plantações e buscar a paz [shalom] da cidade: “Procurai a paz [shalom] da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz [shalom] vós tereis paz [shalom]” (Jr 29:7).

Shalom, obviamente, é uma palavra hebraica rica e com muitas nuances. Ela significa, entre outras coisas, paz, prosperidade e bem-estar. Deus estava ordenando que eles orassem e trabalhassem pela shalom da cidade. Ao fazer isso, eles encontrariam a própria shalom. Essa foi uma recomendação surpreendente. Eles não deveriam estabelecer um território judeu separado na cidade de Babilônia, o que talvez tenha sido a inclinação natural do povo. Afinal de contas, teria sido muito mais fácil se eles permanecessem juntos como uma família cultural e religiosa. Teria sido mais fácil guardar o sábado, comer os alimentos adequados, manter-se longe das práticas idólatras dos babilônios e também confortar uns aos outros, compartilhando lembranças e esperança. Mas Deus mandou que eles fizessem exatamente o contrário: que se envolvessem na sociedade dos que os haviam capturado, trazendo shalom à cidade.

Essa ordem deve servir de advertência hoje a qualquer pessoa que proponha que a missão urbana seja cumprida mediante abordagens de curto prazo ou conduzida somente a distância, mantendo apenas um breve contato com a cidade.

Pense nisto: Discuta com os alunos sobre a palavra hebraica shalom. Além de orar, que passos específicos podemos dar a fim de promover a [paz] shalom das comunidades urbanas ao nosso redor?

Aplicação

Para o professor: Os judeus exilados na Babilônia estavam emocionalmente, fisicamente e espiritualmente alienados de sua terra natal, Israel. O salmista descreve umas das cenas mais comoventes da Bíblia: os exilados se reunindo à beira dos rios babilônicos e chorando ao se lembrarem de sua terra natal, principalmente da cidade de Jerusalém. Os cruéis captores lhes ordenavam que cantassem, mas essa era a última coisa que sentiam vontade de fazer. Os judeus exclamavam: “Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira?” (Sl 137:4, NVI).

Historicamente, a Igreja Adventista tem a tendência de concentrar sua atenção e recursos nas regiões rurais, e há mais de 100 anos Ellen G. White disse que havíamos “negligenciado as grandes cidades”. Portanto, com algumas notáveis exceções, os grandes centros urbanos deste mundo são “terras estrangeiras” para muitos de nós, e precisamos aprender a cantar o cântico do Senhor nesses campos missionários desafiadores.

Atividade

Estude com a classe maneiras práticas de cantar o cântico do Senhor nas regiões urbanas, onde nem sempre nos sentimos naturalmente em casa, entre pessoas que às vezes pensam e se comportam diferentemente de nós.

Para começar, priorize a comunidade urbana mais próxima da igreja que você frequenta. O que os membros da igreja conhecem sobre essa comunidade? Algum aluno da classe reside nessa localidade? Ou sua igreja é basicamente uma “igreja viajante”, cujos membros moram longe do templo e precisam viajar alguns quilômetros a cada sábado para frequentar os cultos?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Se quisermos ministrar às necessidades das comunidades urbanas de maneira eficaz, precisamos conhecer quais são essas necessidades. Precisamos estudar as nossas comunidades. Lucas conta que, quando o apóstolo Paulo chegou a Atenas, ele tirou um tempo para andar pela cidade e observar com atenção os arredores (At 17:23).
Quando foi a última vez que andamos pela nossa comunidade a fim de entender melhor as pessoas e as necessidades delas? O que elas estão lendo, assistindo e ouvindo? Como passam seu tempo livre? O que elas estão “adorando”? Elas podem não acreditar em Deus, mas adoram alguma coisa. O que lhes tem causado sofrimento? O que lhes traz alegria? Na atividade a seguir, ajude os alunos a entender a importância de conhecer a comunidade em que vivem.

Atividade

Dependendo dos recursos que você tiver à disposição e da localização da sua igreja, escolha uma das seguintes atividades:

1. Se você estiver em uma comunidade urbana, leve os alunos para uma caminhada de 15 minutos para conhecer a comunidade. Entregue a eles papel e caneta antes de saírem. Peça que observem e anotem tudo o que virem, classificando cada coisa em uma das seguintes categorias:

A. Saúde da comunidade.

B. Necessidades da comunidade.

C. Interesses e atividades da comunidade.

Ao caminharem juntos, dirija a atenção do grupo para lojas e serviços, estabelecimentos esportivos, centros comunitários, etc. Há lixo na rua e muros grafitados? Os parques são limpos? Que atividades e eventos estão sendo anunciados?

2. Se a atividade 1 não for possível, faça, dentro de sua própria classe, uma “caminhada imaginária” para conhecer a comunidade. Peça que os alunos descrevam os centros urbanos mais próximos e o que sabem a respeito deles. Pergunte como a classe pode encontrar mais informações acerca das necessidades locais. Algumas ideias são: ler um jornal local, comprar em lojas da região, caminhar pelo bairro, marcar uma reunião para se encontrar com líderes da comunidade, tais como o delegado de polícia ou o comandante dos bombeiros.

Após a realização dessa atividade, comente sobre maneiras pelas quais sua igreja pode ajudar a satisfazer as necessidades da comunidade. Que habilidades ou recursos específicos da sua igreja podem ser utilizados? Como a sua presença em uma área urbana, ao trabalhar e orar pela shalom da cidade, pode fazer uma diferença real nesse lugar? Os parques podem se tornar mais limpos? As pessoas pobres podem passar a se alimentar melhor? As famílias podem ser mais felizes? Podem se tornar mais aptas a se conectarem com os recursos públicos?

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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