13. O caráter de Jó: 17 a 24 dezembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Tiago)” tags=””]

[disponivel em=”2016-12-16″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras” (Tg 2:22).

Leituras da semana: Jó 1:1, 8; 29:8-17; 31:1-23; Êx 20:17; Mt 7:22-27; Mt 5:16; Ef 3:10

Entre todas as principais questões abordadas no livro de Jó, não devemos perder de vista outro tema crucial: o próprio Jó. Quem foi esse homem em quem o Senhor tanto confiava, a ponto de desafiar o diabo quanto à sua fidelidade e integridade? Quem foi esse homem que não entendia a razão de tudo que estava lhe acontecendo, que sabia que nada daquilo era justo, que expressou ira e frustração sobre suas tragédias, e ainda assim permaneceu fiel até o fim?

Embora a essência do livro de Jó trate da vida dele após as calamidades que lhe atingiram, a partir dessa história, podemos colher informações sobre a vida anterior desse personagem. O que aprendemos sobre o passado de Jó e sobre o tipo de homem que ele era, nos dá maior compreensão da razão pela qual ele permaneceu fiel ao Senhor, mesmo em meio a todo aquele terrível sofrimento e a tudo o que Satanás tinha feito para tentar afastá-lo de Deus.

Como era o caráter de Jó? Que lições aprendemos sobre sua maneira de viver que podem nos ajudar a ser seguidores mais fiéis do Senhor?

O Natal está chegando! Envie cartões e literaturas aos amigos de perto e de longe. Fale do amor de Jesus e leve esperança ao coração das pessoas. Manifeste o verdadeiro espírito do Natal por meio do seu amor.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – O homem de Uz (Ano Bíblico: 1 Pedro)” tags=””]

[disponivel em=”2016-12-16″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2016″]

1. Leia Jó 1:1 e 1:8. Como era o caráter de Jó?

Embora Jó tivesse ouvido ao longo dos diálogos que todo aquele mal que lhe havia acontecido devia ser consequência de seus erros, parece que a situação era o oposto. Sua bondade e fidelidade fizeram dele o alvo especial de Satanás.

Até que ponto Jó foi bom e fiel? Em primeiro lugar, o texto diz que ele era “perfeito”. Essa palavra não implica necessariamente ausência de pecado, como foi o caso de Jesus. Significa, em vez disso, plenitude, integridade, sinceridade, mas num sentido relativo. O homem ‘perfeito’ aos olhos de Deus é aquele que alcançou o grau de desenvolvimento que o Céu espera dele num determinado momento.
O termo hebraico tam é equivalente ao grego teleios, que é frequentemente traduzido como ‘perfeito’ no Novo Testamento, mas que seria mais bem traduzido como ‘plenamente desenvolvido’ ou ‘maduro’ (Comentário Bíblico Adventista, v. 3, p. 555). As experiências posteriores de Jó revelam que ele não havia alcançado a máxima perfeição de caráter. Embora fosse fiel e reto, ele ainda estava “crescendo”.

Em segundo lugar, o texto diz que Jó era reto. A palavra significa “ereto”, “firme”, “justo”, “correto”. Jó vivia de tal maneira que era digno de ser chamado de “bom cidadão”.

Em terceiro lugar, o texto diz que Jó era “temente a Deus”. O Antigo Testamento retrata a ideia de “temer” a Deus como parte do que significava ser um israelita fiel. Porém, esse termo também foi usado no Novo Testamento para se referir aos gentios que serviam fielmente o Deus de Israel (veja At 10:2, 22).

Por fim, Jó “evitava” o mal ou dele se desviava. Essas características de Jó foram confirmadas pelo próprio Senhor, quando Ele disse a Satanás: “Observaste o Meu servo Jó? Porque ninguém há na Terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (Jó 1:8).

Jó foi um homem de Deus cuja fé foi revelada por sua maneira de viver. Dessa forma, ele realmente testemunhou “tanto a anjos como a homens” (1Co 4:9) sobre o que uma pessoa pode ser em Cristo.

Se o livro de Jó fosse sobre você, como seria o primeiro verso? “Havia um(a) _________________ na terra de _________________ que era _________________ e _________________; _________________ a Deus e se _________________ mal”.

Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site https://reavivadosporsuapalavra.org/

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Pés lavados em leite (Ano Bíblico: 2 Pedro)” tags=””]

[disponivel em=”2016-12-16″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2016″]

Enquanto Jó lutava para aceitar a calamidade que lhe sobreviera, pensava em seu passado, em como sua vida tinha sido boa e na maneira pela qual tinha vivido. Ao falar sobre seu passado, Jó afirmou que naquela época ele havia lavado “os pés em leite” (Jó 29:6).

Por exemplo, em Jó 29:2, o patriarca falou sobre o tempo “em que Deus [o] guardava”. A palavra hebraica para “guardar” vem de um termo comum usado em todo o Antigo Testamento para se referir ao vigilante cuidado de Deus para com Seu povo (veja Sl 91:11; Nm 6:24). Sem dúvida, Jó tinha uma vida boa. É importante notar que ele reconhecia isso.

2. Leia Jó 29:8-17. Como as outras pessoas viam Jó e como ele tratava os que tinham dificuldades? Analise as afirmações e assinale a única alternativa correta:

A. ( ) As pessoas viam Jó com muito respeito e o julgavam feliz, pois ele socorria os pobres e os órfãos.

B. ( ) As pessoas viam Jó com muita inveja, pois ele tinha tudo o que elas queriam ter.

C. ( ) As pessoas viam Jó com muito temor, pois ele fazia justiça com as próprias mãos.

Podemos ver nesse trecho quanto Jó era respeitado. A frase “na praça me era dado sentar-me” (Jó 29:7) transmite a ideia de uma espécie de governo local, do qual Jó, obviamente, fazia parte. Tais “assentos” normalmente eram dados aos membros mais velhos e respeitados da sociedade, e entre esses membros Jó era muito estimado.

Porém, podemos ver que até as pessoas mais humildes da sociedade o amavam e o respeitavam. Os pobres, os que pereciam, os cegos, as viúvas, os órfãos e os coxos – aqueles que não tinham sido abençoados como Jó eram exatamente aqueles a quem Jó ajudava e confortava.

“Deus dá em Sua Palavra a descrição de um homem próspero, cuja vida foi, na mais exata acepção da palavra, um êxito, um homem que tanto o Céu como a Terra se deleitavam em honrar” (Ellen G. White, Educação, p. 142).

Passagens como essas e outras que veremos a seguir nos mostram porque Jó tinha sido uma pessoa muito bem-sucedida em todos os aspectos, tanto aos olhos dos homens como aos olhos de Deus.

É fácil ser gentil e respeitoso com os ricos, poderosos e famosos. Como, porém, você trata aqueles que nada têm a lhe oferecer?

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[cv_toggle title=”TERÇA – Coração e olhos (Ano Bíblico: 1 João)” tags=””]

[disponivel em=”2016-12-16″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2016″]

Uma primeira leitura dos textos abaixo poderia sugerir que Jó estivesse se vangloriando, como se ele ostentasse sua santidade, virtude e boa conduta diante das outras pessoas. É exatamente esse tipo de atitude que a Bíblia condena (veja Mt 23). Mas não era isso que Jó estava fazendo. Novamente, é importante lembrar o contexto: os três amigos de Jó lhe disseram que sua vida passada (supostamente muito má) era a causa de seu sofrimento. Entretanto, Jó sabia que isso simplesmente não podia ser verdade e que nenhum de seus atos o fizeram merecer os males que lhe sobrevieram. Portanto, Jó usou a ocasião para relatar a vida que ele havia tido e o tipo de pessoa que ele era.

3. Leia Jó 31:1-23. O que mais Jó diz sobre como ele vivia antes das calamidades?

Note, igualmente, que Jó não estava se referindo apenas às suas ações exteriores. O verso “meu coração segue meus olhos” (Jó 31:7) revela que Jó compreendia o mais profundo significado da santidade, do certo e do errado e da lei de Deus. Parece que Jó sabia que Deus Se preocupa com o coração, com os nossos pensamentos, assim como Se preocupa com nossas ações (veja 1Sm 16:7; Êx 20:17;
Mt 5:28). Jó sabia que era errado cobiçar uma mulher e não apenas cometer adultério com ela. (Que evidência poderosa de que o conhecimento do verdadeiro Deus existia mesmo antes que o Senhor chamasse a nação de Israel para ser Sua testemunha e povo da aliança!).

4. Leia Jó 31:13-15. O que o patriarca disse? Por que essa mensagem é tão fundamental? Assinale a alternativa correta: A mensagem é fundamental porque revela que:

A. ( ) Jó seria confrontado por Deus.

B. ( ) Jó sabia da igualdade de todos os seres humanos diante de Deus.

C. ( ) Jó era justo.

D. ( ) As pessoas reconheciam Jó como justo.

Nesse trecho, Jó demonstrou que tinha uma compreensão incrível, especialmente para seu tempo, da igualdade fundamental de todos os seres humanos. O mundo antigo não reconhecia nem seguia os conceitos de direitos e leis universais. Grupos de pessoas se consideravam melhores e superiores a outros e, às vezes, não se importavam em lhes negar a dignidade e os direitos básicos. Aqui, porém, Jó revelou quanto entendia de direitos humanos e que esses direitos se originavam no Deus que nos criou. Em alguns aspectos, Jó estava à frente não só de seu tempo, mas do nosso também!

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[cv_toggle title=”QUARTA – Uma casa na rocha (Ano Bíblico: 2 João, 3 João, Judas)” tags=””]

[disponivel em=”2016-12-16″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2016″]

5. Leia Jó 31:24-34. O que mais podemos aprender sobre Jó? Analise as afirmações e assinale a(s) alternativa(s) correta(s):

A. ( ) Jó não colocava sua fé nas riquezas que possuía.

B. ( ) Jó não adorava outros deuses como o sol, a lua e as estrelas.

C. ( ) Jó foi compassivo com o estrangeiro.

Não é de admirar que o Senhor tivesse elogiado a vida e o caráter de Jó. Ele era um homem que vivia sua fé, um homem cujas obras revelavam a realidade de seu relacionamento com Deus. Isso, naturalmente, tornava sua queixa ainda mais amarga: “Por que isto está acontecendo comigo?” E, claro, fazia com que os argumentos de seus amigos se tornassem inúteis e vazios.

Mas há uma mensagem ainda mais profunda e importante que podemos extrair da vida fiel e obediente de Jó. Observe a íntima ligação entre sua vida passada e a maneira pela qual ele reagiu às tragédias que lhe sobrevieram. Não foi por acaso, sorte, nem pura força de vontade que Jó se recusou a amaldiçoar a Deus e morrer (Jó 2:9). Não! Foi porque todos aqueles anos de fidelidade e obediência a Deus concederam-lhe a fé e o caráter que o habilitaram a confiar no Senhor, apesar do que lhe havia acontecido.

6. Leia Mateus 7:22-27 e responda: Por que Jó permaneceu fiel? Complete as lacunas de acordo com o conteúdo do texto:

Jó foi _________________ porque construiu a sua _________________ sobre a _________________, sendo _________________ da Palavra de Deus e não apenas ouvinte.

A chave para a grande vitória de Jó estava em todas as vitórias “menores” que ele havia obtido antes (veja também Lc 16:10). Sua adesão à justiça foi tão fiel que ele não estava disposto a fazer concessões – isso fez de Jó o que ele era. Vemos em Jó um exemplo do que o livro de Tiago diz a respeito do papel das obras na vida de fé: “Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou” (Tg 2:22). Que importante princípio de vida cristã é revelado nesse verso! Na história de Jó, vemos esse princípio se manifestando de maneira poderosa. Jó era de carne e osso como todos nós; no entanto, pela graça de Deus e seu próprio esforço diligente ele teve uma vida de fiel obediência a Deus.

Que escolhas você precisa fazer para viver de maneira tão fiel quanto Jó?

*Lembrete: Aproveite mais o estudo da lição e envolva cada aluno na busca das respostas para as perguntas de cada dia, com base nas respostas e atividades para a semana, sugeridas no fim da lição de sexta-feira.

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[cv_toggle title=”QUINTA – A multiforme sabedoria de Deus (Ano Bíblico: Ap 1-3)” tags=””]

[disponivel em=”2016-12-16″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2016″]

Anteriormente no livro de Jó, em meio ao debate entre os personagens, Elifaz, o temanita, disse a Jó: “Tem o Todo-Poderoso prazer em que tu sejas justo, ou lucro algum em que tu faças perfeitos os teus caminhos?” (Jó 22:3, ARC). Essa é uma pergunta muito irônica, dado ao que sabemos sobre os acontecimentos nos bastidores do Céu. Naturalmente seria um prazer para Deus se Jó fosse justo, e também um ganho para Ele se Jó vivesse uma vida irrepreensível. E isso é verdade não apenas quanto a Jó – o mesmo vale para todos aqueles que afirmam ser seguidores do Senhor.

7. Leia Mateus 5:16. Como esse verso ajuda a responder à pergunta que Elifaz fez a Jó? Assinale V para verdadeiro ou F para falso:

( ) Esse verso revela que Deus nada ganha com a obediência humana, portanto, não precisa dela.

( ) Esse verso revela que Deus Se importa e Se alegra com a obediência humana.

Eis a urgente questão do livro de Jó: Manteria Jó sua lealdade? Satanás disse que não; Deus disse que sim. Portanto, a fidelidade de Jó seria definitivamente uma vantagem para Deus, pelo menos nessa batalha específica contra Satanás.

No entanto, a história de Jó era apenas uma pequena representação de questões maiores. A primeira mensagem angélica nos ordena a “dar glória” a Deus (Ap 14:7). Além disso, Jesus explicou em Mateus 5:16 que, pelas nossas boas obras, podemos glorificar a Deus. Foi isso que Jó fez; é isso que também podemos fazer.

8. Leia Efésios 3:10. Como o princípio expresso nesse texto se revela no livro de Jó, mas em escala menor?

O que vemos nesse verso, e no livro de Jó, são expressões do fato de que Deus atua na vida de Seus seguidores a fim de transformá-los, para a Sua glória, em Sua própria imagem. “A própria imagem de Deus tem que ser reproduzida na humanidade. A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 671). Embora Jó tenha vivido há milhares de anos, sua vida foi um exemplo de como os seres humanos podem revelar esse princípio. O povo de Deus, em todas as épocas, também tem o privilégio de viver da mesma forma.

Quais aspectos de sua vida glorificam a Deus? O que sua resposta lhe diz sobre si mesmo, sua maneira de viver e sobre o que você precisa mudar?

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Ap 4-6)” tags=””]

[disponivel em=”2016-12-16″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2016″]

A Reforma Protestante resgatou a grande verdade da salvação somente pela fé. Essa verdade foi sugerida pela primeira vez no próprio Éden (veja Gn 3:15) e, em seguida, expressada mais plenamente na vida de Abraão (veja Gn 15:6; Rm 4:3) antes de ser sucessivamente revelada nas Escrituras até Paulo. No entanto, a verdade da salvação pela fé sempre incluiu a obra do Espírito Santo na vida do crente, não como meio de salvação, mas como a expressão dela. Encontramos na vida e no caráter de Jó um grande exemplo do caráter dessa obra. Teólogos às vezes a chamam de “santificação”, que significa, basicamente, “santidade”. Essa obra é tão significativa nas Escrituras que somos ordenados a buscar “a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). O significado básico de santificação é “separado para uso santo”, uma ideia aplicada ao povo da aliança (Lv 19:2). Embora a palavra e seu conceito apareçam de várias maneiras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, eles se referem ao que Deus faz em nós. Santificação pode ser entendida como um crescimento moral em bondade e rumo à bondade. Ela é “um processo gradativo de mudança moral pelo poder do Espírito Santo em cooperação com a vontade humana” (Tratado de Teologia Adventista, p. 333).

Embora essa obra seja algo que somente Deus pode realizar em nós, assim como não somos forçados à justificação, também não somos forçados à santificação. Nós nos entregamos ao Senhor, e o mesmo Senhor que nos justifica pela fé, também nos santifica, moldando-nos à imagem de Deus, como Ele fez com Jó, pelo menos até onde for possível antes de recebermos a eternidade. Por isso, Paulo escreveu: “Meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gl 4:19). Ellen G. White escreveu: “Cristo é nosso modelo, o perfeito e santo exemplo que nos foi dado para seguir. Não podemos nunca igualar o modelo, mas podemos imitá-Lo e nos assemelharmos a Ele segundo nossa capacidade” (Manuscrito 65, 1894).

Perguntas para reflexão

1. Que escolhas nossas influenciarão o nível da atuação do Senhor em nossa vida? Só Deus pode mudar o coração, mas devemos cooperar com Ele. O que significa essa cooperação? Como ela se manifesta?

2. Colossenses 2:6 diz: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nEle”. Como esse verso nos ajuda a entender o que significa viver em fé e obediência?

3. Como podemos glorificar o Senhor diante dos seres humanos e dos anjos?

Respostas e tarefas para a semana: 1. Íntegro, reto, temente a Deus e se desviava do mal. Obediente e excelente. 2. A. 3. Com uma semana de antecedência, solicite que os alunos leiam Jó 31:1-23 e anotem as qualidades de caráter e as ações praticadas pelo patriarca. Peça que eles apresentem suas conclusões na classe. 4. B. 5. A, B e C. 6. Fiel – casa – rocha – praticante. 7. F; V. 8. Por meio da vida de Jó, a multiforme sabedoria de Deus se tornou conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais.

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[disponivel em=”2016-12-16″ ate=”2016-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de dezembro de 2016″]

TEXTO-CHAVE: Jó 1:1, 8

O ALUNO DEVERÁ

Conhecer: O caráter de Jó antes de seu sofrimento, a partir do que podemos reunir sobre ele em várias passagens de seu livro.

Sentir: Admiração pela pessoa de Jó, que viveu em constante harmonia com Deus, colocando sua fé em ação.

Fazer: Decidir ter uma vida santificada e de fé prática, no poder do Espírito Santo.

ESBOÇO

I. Conhecer: Uma vida irrepreensível

A. Até que ponto uma pessoa irrepreensível é, de fato, irrepreensível? Observando a vida de Jó, como você responderia a essa pergunta?

B. Quais são os traços de caráter de Jó que mais chamam sua atenção? Eles são relevantes para a sua vida hoje?

II. Sentir: Uma vida coerente

A. Qual é a sua opinião em relação a uma pessoa como Jó, que parecia ser constantemente bom e justo em todos os aspectos da vida?

B. Que elementos na descrição do caráter de Jó comunicam sua impressão de coerência?

III. Fazer: Uma vida santificada

A. Qual é o segredo do sucesso para viver uma vida santificada e cheia do Espírito?

B. Como a santificação impacta nossa interação social com o mundo ao redor, repleto de necessidades físicas e espirituais?

RESUMO: Uma análise mais profunda da vida de Jó, antes de seu sofrimento, a partir de várias passagens do livro, revela alguém em constante harmonia com Deus. Essa harmonia se traduzia em fé prática. Essa fé se caracterizava por elevados valores éticos, integridade pessoal e afeição para com as pessoas socialmente vulneráveis da sociedade.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Jó 29:12-16; 31:16-22

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Os elevados valores éticos e morais de Jó eram aspectos importantes da justiça do patriarca. Eles se tornaram visíveis em suas relações com as pessoas socialmente vulneráveis. A justiça precisa ser traduzida em atos de bondade em nossos relacionamentos. Deus nos colocou neste mundo com o objetivo de atenuar o sofrimento daqueles que nos cercam. Embora não devamos ser deste mundo, devemos ser cristãos ativos no mundo.

Para o professor: Como igreja, precisamos levar a sério nosso engajamento social. Às vezes, delegamos a responsabilidade social à Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), pensando que seus obreiros são os profissionais responsáveis por dar uma resposta ao sofrimento no mundo. Embora o trabalho da ADRA seja absolutamente importante, ele não nos isenta, como membros da igreja, de interagir com as pessoas socialmente vulneráveis da nossa comunidade. Olhe para a região onde sua igreja está localizada. De que forma sua igreja interage com a comunidade?

Discussão de abertura

Em 2008, um estudante de arqueologia que participava da escavação do sítio de Khirbet Qeiyafa, em Israel (a cidade de Saaraim, mencionada em 1 Samuel 17:52), deparou-se com um grande fragmento de cerâmica. Esse objeto possuía inscrições na língua hebraica antiga, feitas à tinta. Verificou-se que aquele inpressionante achado era a inscrição hebraica mais antiga encontrada até aquele momento. Ela remontava ao século 10 a.C., período em que o rei Davi reinou sobre Israel.

Uma vez reconhecida a importância da descoberta, o fragmento foi enviado a vários laboratórios para análise de imagem espectral e outros estudos, visto que a tinta havia desbotado, impossibilitando a leitura da inscrição completa. O resultado foi que, na tentativa de extrair o significado dessa antiga inscrição, muitos estudiosos sugeriram leituras distintas. Cada uma das diferentes traduções possuía diversas palavras em comum, facilmente compreendidas a partir das inscrições que ainda existiam. Essas palavras davam a ideia geral do documento: “protegei os pobres e os escravos”, “defendei a causa da viúva”, “fazei justiça ao órfão”, “restaurai os pobres”, “defendei a criança” e “auxiliai o estrangeiro”. Todas essas frases incompletas apontavam para o fato de que, já durante o século 10 a.C., os israelitas do Antigo Testamento possuíam valores éticos muito elevados a respeito da proteção aos socialmente vulneráveis.

Jó exemplificou esse estilo de vida centenas de anos antes que essa inscrição fosse feita naquele pedaço de cerâmica. A inscrição hebraica mais antiga fala da atenção aos pobres, do tratamento justo para com as viúvas e os órfãos e da proteção aos estrangeiros que viviam em Israel. Por que isso é significativo?

Compreensão

Para o professor: É interessante criar um perfil de caráter para Jó com base nas passagens selecionadas para o estudo desta semana. Depois de estudarmos, ao longo das últimas lições, os discursos dos amigos de Jó, baseados na teologia da retribuição, poderia ser um pouco assustador traçar o perfil do patriarca. Por quê? Será que Jó não tinha um pecado secreto? Obviamente, essa suposição está incorreta, conforme a lição mostra claramente. Mas o que espanta é que Jó foi constantemente bom; talvez, a ponto de nos deixar perplexos, pois nunca poderíamos alcançar esse nível de perfeição. Quem sabe, nossa ideia de perfeição bíblica esteja distorcida.

Comentário bíblico

O caráter de Jó, conforme discutido nesta semana, levanta algumas questões teológicas importantes, sendo uma delas o conceito de perfeição na Bíblia, que frequentemente causa discussões acaloradas em nossas igrejas. Será que podemos atingir um caráter perfeito aqui na Terra? Isso seria possível, principalmente diante do constante fracasso pessoal e da queda no pecado?

I. Perfeição bíblica
(Recapitule com a classe Jó 1:1, 8; Mateus 5:48.)

Jesus exortou seus seguidores em Mateus 5:48: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”. Muitas vezes, essa declaração tem causado consternação entre os cristãos.

Como poderíamos alcançar essa perfeição? O que Jesus quis dizer com essas palavras? Elas são uma exortação ou uma promessa?

As palavras traduzidas no Antigo e no Novo Testamentos como “perfeito” têm, em suas línguas originais, significados um pouco diferentes. A palavra hebraica tamim significa “completo, direito, sereno, inteiro, sadio ou irrepreensível”, ao passo que teleios, em grego, significa “completo, perfeito, maduro, totalmente desenvolvido e tendo atingido seu propósito”. Essas conotações evocam, como expressão de perfeição bíblica, ideias diferentes quanto a uma condição sem pecado. Se considerarmos que personagens bíblicos como Noé e Abraão demonstraram claramente algumas imperfeições (Gn 9:21; 20:2), perceberemos que a ideia de perfeição na Bíblia, como uma condição sem pecado e a erradicação da nossa natureza pecaminosa, pode não ser tão bíblica quanto algumas pessoas pensam que é.

Na realidade, nossa ideia de perfeição bíblica está profundamente ligada à forma como entendemos o papel de Cristo na obra da salvação. Se o papel de Cristo como nosso modelo é superenfatizado, a nossa tarefa deve ser assimilar esse padrão ao máximo e tentar alcançar um estado sem pecado, como Cristo alcançou, o que nos torna vulneráveis a uma forma de cristianismo orientada para as obras.

Se, por outro lado, aceitamos a morte substitutiva de Cristo na cruz, e seu impacto sobre nossa redenção e santificação, podemos aceitar Sua perfeição como sendo nossa. Embora devamos ter cuidado para não cair na ideia da “graça barata”, precisamos entender que uma pessoa que entregou completamente sua vida a Cristo é considerada perfeita nEle. Essa união é a salvação unicamente pela graça, e através da nossa ligação diária com Cristo, temos participação na Sua vida santa. Assim, atingimos a perfeição, nosso alvo e objetivo, como é expresso pela palavra grega teleios (compare com João 15:5; 1Co 1:30; Ef 3:19; 4:13; Fp 2:12, 13).

II. Cristianismo na esfera pública
(Recapitule com a classe Jó 29:8-17; 31:1-24; Isaías 1:17; Salmo 72:4; Êxodo 23:3.)

Muito tem sido dito e escrito sobre o papel dos cristãos na esfera pública, em referência ao lugar em que os cristãos e os não cristãos se encontram. O conceito de esfera, ou praça pública, é antigo. A maioria das culturas antigas ostentava um lugar público no qual os cidadãos da comunidade interagiam. Em países de língua espanhola, cada cidade tinha, e ainda tem, uma plaza (praça). No antigo Israel, a área dos portões era considerada o lugar público em que os negócios, casos judiciais e outras questões públicas importantes eram tratados (compare com Rute 4:1, 2).

No entanto, alguns cristãos têm escolhido adotar uma “mentalidade de fortaleza”. Essa mentalidade está centralizada na crença de que a igreja precisa ser defendida de todos os “intrusos” do mundo, o que leva a uma ideia muito exclusivista de igreja, com mínima interação social. Esses cristãos têm bem pouca (se é que têm alguma) interação com as comunidades onde suas igrejas estão localizadas.

Contudo, a Bíblia afirma, de maneira firme e constante, que os seguidores de Cristo precisam ser socialmente sensíveis, especialmente no que diz respeito aos grupos vulneráveis da sociedade. Esses grupos são repetidamente mencionados no livro de Jó; isso mostra que o patriarca se envolvia fortemente com as pessoas ao seu redor. Ele “livrava os pobres” e “órfãos” (Jó 29:12) ou os sustentava (Jó 31:16); amparava as “viúvas” (Jó 29:13; 31:16) e defendia os direitos de seus servos e servas (Jó 31:13). A justiça no Antigo Testamento era medida por essas ações. Em contrapartida, quando as coisas davam errado, os profetas denunciavam o pecado com firmeza (por exemplo, o livro de Amós, que denuncia os pecados e injustiças sociais de Samaria).

O cristianismo precisa ser palpável. Nosso impacto sobre esses grupos tradicionais (pobres, viúvas, órfãos, estrangeiros) ou modernos (imigrantes, portadores de HVI, dependentes químicos, aqueles que procuram asilo ou são oprimidos por causa de sua etnia e assim por diante) é uma boa maneira de medir nosso cristianismo prático.

Pense nisto: O que o nosso relacionamento com os grupos socialmente vulneráveis acima mencionados tem que ver com nossa justiça?

III. A oração intercessória
(Recapitule com a classe Jó 1:5; Hebreus 4:14-16; João 17; Efésios 6:18.)

Uma das características menos mencionadas de Jó antes de seu sofrimento é a sua oração intercessória em favor de seus filhos. As preces e os sacrifícios de Jó abriram a porta para que o Espírito Santo trabalhasse mais poderosamente na vida deles, detendo assim os poderes do mal. É assim que a oração intercessória funciona. Seu modelo está na oração de Cristo.

Pense nisto: Você já teve alguma experiência envolvendo a oração intercessória?

Aplicação

Para o professor: Jó fez uma aliança com seus olhos (Jó 31:1). A quantidade de dados visuais que entra em nossa mente através dos olhos todos os dias é quase incompreensível e, certamente, quase impossível de processar. Precisamos de alguns filtros. Precisamos de uma aliança.

Perguntas para reflexão e aplicação

1. Na prática, o que significaria fazer uma “aliança com os olhos” hoje?

2. De que maneira podemos alcançar, como classe, as pessoas socialmente vulneráveis na nossa comunidade?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: A ética social era a vocação dos profetas do Antigo Testamento. Eles pregavam sobre ela repetidas vezes. Da mesma forma, o cristianismo precisa se tornar palpável, em atos de bondade e generosidade.

Atividades individuais ou em classe

1. Planeje com a sua classe uma ação para alcançar a comunidade. Você pode participar de um projeto que oferece sopa a pessoas carentes, ser voluntário em ações de apoio a asilos e orfanatos, ajudar em uma situação de desastre ambiental, arrecadar itens essenciais para os que passam por dificuldades financeiras ou visitar um abrigo para moradores de rua. Certifique-se de que essa iniciativa não se torne uma ação única.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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