2. Crise no Éden – 2 a 9 de janeiro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Gn 4-7)” tags=””]

[disponivel em=”2016-01-01″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 1 de janeiro de 2016″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15).

Leituras da Semana: Gn 1:28; Rm 8:17; Mt 6:26; Gn 2:15-17; 3:1-7, 10-19

Após a criação do mundo, Deus declarou que tudo era “muito bom” (Gn 1:31). No entanto, hoje é óbvio que tudo deixou de ser “muito bom”. Apesar de vários “ismos” e ideologias que, ao longo dos séculos, têm tentado endireitar as coisas, nosso mundo continua marchando rumo ao caos, à insegurança, violência, guerra, poluição, opressão e exploração. Se o século 20 começou com muito otimismo sobre o futuro e sobre o que os seres humanos poderiam fazer para melhorá-lo, certamente o século 21 perdeu esse otimismo, e com boa razão.

Como chegamos a essa situação? A resposta se encontra no grande conflito que, embora tenha começado no Céu, infelizmente chegou à Terra, bem no início da história do planeta.

Nesta semana examinaremos como Satanás conseguiu tirar vantagem da liberdade humana e, assim, dar início à devastação que todos nós experimentamos até hoje. A história da queda continua sendo um forte lembrete de que nossa única segurança, como seres humanos, está não apenas em crer no que Deus diz, mas também em obedecer ao que Ele diz, o que é ainda mais importante.

Promova em sua igreja a aquisição da meditação matinal deste ano e da assinatura da Revista Adventista. Clube da leitura: O livro especial para este ano é “A Ciência do Bom Viver”.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Três bênçãos (Ano Bíblico: Gn 8-11)” tags=””]

[disponivel em=”2016-01-03″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 3 de janeiro de 2016″]

No contexto da criação, a frase “e viu Deus que [algo] era bom” aparece sete vezes em Gênesis 1: em referência à luz (1:4), à terra seca e ao mar (v. 10), às ervas que dão semente e às árvores que dão frutos (v. 12); em relação ao sol, à lua e às estrelas (v. 16), aos mares repletos de peixes e aos céus cheios de pássaros (v. 21); em referência aos animais selváticos, aos animais domésticos e aos répteis (v. 25). Finalmente, em relação à obra de Deus concluída, foi feita a declaração: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1:31).

Além de declarar que tudo que havia feito era “muito bom”, Deus foi um passo além e “abençoou” Sua criação em três áreas específicas.

Primeiro, Ele abençoou as criaturas marinhas e os pássaros, dizendo–lhes: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves” (Gn 1:22).

Em segundo lugar, quando Adão e Eva foram criados, Deus os abençoou também, com um encorajamento semelhante: “Sede fecundos, multiplicai–vos, enchei a Terra” (Gn 1:28).

1. Leia Gênesis 1:22, 28. Ambas as bênçãos começam da mesma forma, mas que aspecto extra é acrescentado para Adão e Eva?

Junto com os peixes e os pássaros, os seres humanos participam do incentivo divino para que sejam fecundos e se multipliquem, mas houve uma diferença quando foi dada a Adão e Eva a responsabilidade de cuidar da Terra e de todas as suas criaturas. Aqui temos um vislumbre do significado de ser criado à imagem de Deus. O Criador convidou nossos primeiros pais a ser coadministradores para preservar a criação e cuidar dela (ver Rm 8:17; Hb 1:2, 3).

A terceira bênção dada na história da criação é o sábado (Gn 2:3). Aqui há uma confirmação adicional do fato de que as pessoas são muito mais do que simples animais; foram criadas para desfrutar comunhão com o Criador de uma forma que nenhuma das outras criaturas pode fazer. Aqui vemos evidência inequívoca do lugar especial dado aos seres humanos na criação. Jesus enfatizou esse ponto: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6:26). Sem desvalorizar as outras criaturas, Ele deixou claro que as pessoas são únicas e especiais na Terra.

O relato bíblico da criação dá aos seres humanos a dignidade que um ponto de vista alternativo das origens, como a evolução, não pode dar. À luz do relato bíblico da origem humana, você está tratando todas as pessoas como merecem ser tratadas?

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – O teste junto à árvore (Ano Bíblico: Gn 12-15)” tags=””]

[disponivel em=”2016-01-04″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 4 de janeiro de 2016″]

Deus criou tudo por uma série de separações com limites claramente definidos: luz e trevas, águas acima e águas abaixo, terra e mar, dia e noite, criaturas segundo a sua espécie, um dia separado dos outros, uma mulher diferente de um homem e uma árvore separada das outras.

2. Leia Gênesis 1:4, 6, 7, 14, 18, 21, 24, 25. Limites claramente definidos foram traçados mesmo antes da criação dos seres humanos. Qual é a importância desse fato?

Assim como Deus formou do pó da terra o homem, os animais do campo e as aves (Gn 2:7, 19), também fez “brotar” do solo belas árvores que davam deliciosos frutos (v. 8, 9). Deus escolheu também uma área de terra especial onde plantou um jardim. Só podemos tentar imaginar sua beleza; os maravilhosos jardins que vemos hoje certamente são um pálido reflexo do que deve ter sido o Éden. No meio desse jardim especialmente plantado no Éden (separado do restante do mundo) havia duas árvores singulares: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. O fruto da segunda árvore não devia ser comido, do contrário haveria sérias consequências (Gn 2:17).

3. Leia Gênesis 2:15-17. Como a ideia de uma linha de separação foi revelada no teste que avaliaria a obediência de Adão e Eva?

A divisão é clara e concreta: comer de todas as outras árvores, mas não daquela que era distinta e separada. Não havia nada de ambíguo nas palavras de Deus. Adão e Eva foram criados como seres morais, e a moralidade não pode existir sem liberdade. Esse foi um teste para ver o que eles iriam fazer com essa liberdade. “A árvore da ciência se tornou a prova de sua obediência e amor a Deus. O Senhor achou conveniente não lhes impor senão uma proibição quanto ao uso de tudo que estava no jardim; mas, se não atendessem à Sua vontade nesse particular, incorreriam na culpa de transgressão” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 53).

Quais são as coisas das quais você precisa se separar definitivamente?

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[cv_toggle title=”TERÇA – A queda: parte 1 (Ano Bíblico: Gn 16-19)” tags=””]

[disponivel em=”2016-01-05″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 5 de janeiro de 2016″]

Descrita como mais “sagaz” do que qualquer outro animal (Gn 3:1), a serpente se tornou um poderoso símbolo ao longo da história bíblica. Moisés levantou uma serpente de bronze numa haste para impedir que as pessoas morressem numa praga de serpentes mortais durante o êxodo (Nm 25:5-9). A mesma serpente de bronze se tornou objeto de idolatria e de prática do ocultismo, e foi destruída pelo rei Ezequias cerca de 700 anos mais tarde (2Rs 18:4). No livro do Apocalipse, a “antiga serpente” é claramente identificada como “diabo e Satanás” (Ap 12:9).

4. Leia Gênesis 3:1-5. Que tática Satanás usou para enganar Eva?

As primeiras palavras proferidas pela serpente foram de cinismo e dúvida: “Foi isto mesmo que Deus disse […]?” (Gn 3:1, NVI). Em vez de pensar por que uma serpente estava falando, Eva foi imediatamente apanhada pelas provocantes observações que tinham o objetivo de destruir sua fé. Quando Satanás perguntou: “Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’?” (Gn 3:1, NVI), a implicação (com base na língua original) foi que Deus os havia proibido de comer de todas as árvores, quando, na verdade, não era isso que Deus os havia proibido de fazer.

O caráter de Deus foi questionado ali. Esse foi um ataque direto a Ele. A serpente deve ter confundido Eva, porque a resposta dela acrescentou um detalhe que, segundo o relato bíblico, Deus não havia exigido, ao responder à serpente: “Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’” (Gn 3:2, 3, NVI; ver Gn 2:17). A parte sobre não tocar no fruto foi acrescentada por Eva, talvez por estar confusa.

O sucesso de Satanás até esse ponto o tornou ousado; por isso, ele desafiou diretamente a autoridade de Deus: “Certamente não morrerão!” (Gn 3:4, NVI).
O fato de que a serpente, na árvore, estava tocando o fruto e continuava viva, tornou suas declarações dignas de crédito. Então Satanás lançou a ideia final: “Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal” (v. 5, NVI). O tentador fez parecer que Deus não só era desonesto, mas que estava deixando de dar a eles alguma coisa boa.

Ao se sentir oprimido por forças maiores que você, como pode obter coragem do Senhor, que é maior do que todas as coisas?

Satanás misturou a verdade com o erro. Quais são algumas crenças que misturam a verdade com o erro? Por que essa mistura é sempre mortal, especialmente em termos de teologia?

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[cv_toggle title=”QUARTA – A queda: parte 2 (Ano Bíblico: Gn 20-22)” tags=””]

[disponivel em=”2016-01-06″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 6 de janeiro de 2016″]

Quando Deus decidiu criar Adão e Eva, declarou que eles seriam feitos à Sua imagem e conforme a Sua semelhança (Gn 1:26). A isca no “anzol” do tentador foi que, se eles comessem do fruto proibido, se tornariam “como Deus”. A realidade é que eles já eram como Deus. Haviam sido criados à Sua imagem, mas o triste fato é que, no calor da tentação, perderam de vista essa sagrada verdade.

Além disso, Deus era o provedor original do alimento para eles, mas parte da rebelião consistiu no fato de que Adão e Eva escolheram algo para comer que estava fora dos limites estabelecidos por Deus. Seria como você ser convidado para uma refeição na casa de alguém e, em vez de comer o que está na mesa, procurar o armário ou a geladeira e se servir de algo de que gosta. Isso não apenas seria um insulto aos anfitriões, mas também demonstraria que você não valoriza o relacionamento com eles.

5. Leia Gênesis 3:4-7. O tentador assegurou a Eva que, ao comer do fruto, seus olhos se abririam. O que eles viram quando seus olhos se abriram, e o que essa nova visão simbolizava?

Eva foi vencida por seus sentidos (Gn 3:6). A árvore era bonita, e quando ela deu uma mordida no fruto, imaginou que estava entrando numa condição mais elevada de existência. Quando compartilhou sua experiência com Adão, realmente os olhos de ambos se abriram (v. 7), mas ficaram envergonhados com o que viram.

Uma importante questão ali foi a rejeição de Deus como Provedor de todas as coisas boas e a escolha de uma solução criada pelo homem para a necessidade humana (nesse caso, o desejo de comer). Deus tinha previamente assegurado o alimento para Adão e Eva e havia provido o cardápio. Ao comer da árvore proibida, eles deixaram de lado essa provisão e mostraram uma falta de confiança injustificada, especialmente em vista das circunstância singulares em que se encontravam.

Que tipo de “fruto proibido” (que frequentemente parece tão tentador, tão agradável e tão cheio de promessas) temos à disposição? De que forma podemos evitar erros semelhantes diante desses enganos poderosos?

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[cv_toggle title=”QUINTA – As consequências (Ano Bíblico: Gn 23-25)” tags=””]

[disponivel em=”2016-01-07″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 7 de janeiro de 2016″]

Talvez já estejamos há muito tempo na eternidade quando entendermos plenamente quanto dano foi causado por esse único incidente junto à árvore. Tudo que Deus havia feito durante a semana da criação começou a se desmanchar. Os relacionamentos que Deus estabeleceu foram rompidos: entre as pessoas e Deus (elas se esconderam dEle), entre uma pessoa e outra (Adão culpou Eva por seu problema) e entre os seres humanos e o meio ambiente (a serpente se tornou inimiga, o solo passou a produzir espinhos e cardos e só forneceria alimento após muito suor humano).

6. Leia Gênesis 3:10-19. O que as desculpas de Adão e Eva revelam sobre quanto eles já haviam sido corrompidos?

Note como Deus lidou com essas desculpas. Antes que Ele pudesse redimi-los, Adão e Eva tinham que admitir a responsabilidade pelo que haviam feito. Assim, o Senhor explicou cuidadosamente os resultados de seus atos individuais. Antes, porém, a serpente foi amaldiçoada e lhe foi dito que comeria pó, seria odiada pela mulher e teria a cabeça ferida (Gn 3:14, 15).

Depois, o Senhor disse a Eva que ela devia experimentar grande dor ao dar à luz filhos (Gn 3:16). Adão, enquanto isso, devia trabalhar arduamente e suar para obter comida, em vez de viver como rei (Gn 3:17-19).

Adão e Eva teriam que enfrentar a escolha de continuar em rebelião ou voltar para Deus. Aceitar a responsabilidade por seu erro foi o primeiro passo na volta para Deus, mas nem mesmo esse reconhecimento foi suficiente para resolver o problema causado aos seres humanos pelo pecado. Tinha que haver outro meio para assegurar o futuro da humanidade. Assim, Deus providenciou um sacrifício animal (Gn 3:21). Uma criatura, uma serpente, os havia levado ao pecado, à derrota e aos relacionamentos rompidos. Outra criatura, um cordeiro, apontaria para o Libertador vindouro, que garantiria restauração, reconciliação e um futuro (ver Gn 3:15).

Contudo, em vez de governar a Terra, Adão e Eva agora dependiam da Terra e um do outro como nunca antes. “Entre os seres inferiores, Adão era como rei, e enquanto permaneceu fiel a Deus, toda a natureza reconheceu seu governo. Mas, transgredindo ele, foi despojado desse domínio” (Ellen G. White, Educação, p. 26).

Imediatamente após a queda foi apresentada a esperança da salvação. Leia Gênesis 3:15. Como você pode tornar sua essa esperança e se alegrar nela, sabendo que ela se aplica a você, apesar de suas escolhas passadas?

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Gn 26–27)” tags=””]

[disponivel em=”2016-01-08″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 8 de janeiro de 2016″]

Estudo adicional

Embora estejamos muito longe do Éden e da criação original, ainda há muita coisa na criação que fala sobre a bondade de Deus. Olhe ao redor: podemos ver não somente uma incrível beleza, mas também um extraordinário planejamento, e tudo isso dá testemunho do amor do Criador. Por exemplo, pense em coisas como maçãs, laranjas, tangerinas, morangos, mirtilos, abacates, tomates, limões, limas, melancias, amêndoas, pecãs, peras, ameixas, cenouras, ervilhas, bananas, abacaxis, romãs, brócolis, couves, couves-de–bruxelas, alhos, framboesas, cerejas, aipos, mamões, berinjelas, ruibarbos, espinafres, melões e assim por diante.

É por acaso que essas coisas são tão saborosas (bem, algumas pessoas não gostam de couve-de-bruxelas!), tão boas para nós, e simplesmente brotam do solo trazendo suas próprias sementes? Claro que não! Porém, nem todo mundo tem acesso a essas bênçãos. Há inundações, fomes e pestes, e as pessoas de fato passam fome. Isso, é claro, é um testemunho do quanto nosso mundo foi danificado por causa do pecado. Mas, se por um momento pudermos olhar além dos danos existentes na criação e simplesmente examinarmos a criação em si, ah! Que poderoso testemunho temos do amor de Deus! Simplesmente temos que nos lembrar de que a esperança não está na criação em si mesma, mas no próprio Criador.

Perguntas para reflexão

1. Não fomos criados para morrer. A morte é uma aberração que os seres humanos jamais deveriam ter conhecido nem experimentado. Portanto, a aversão universal à morte é, sem dúvida, um vestígio do que trouxemos do Éden. Reflita sobre as promessas bíblicas de vida eterna. De que forma elas podem nos ajudar a lidar com o terrível trauma da morte?

2. Que partes da criação falam a você de maneira poderosa sobre a realidade de Deus e do Seu amor por nós?

3. Leia Gênesis 3. Perceba que Adão e Eva começaram a justificar seu pecado. Por que é tão fácil fazer isso? De que maneira procuramos fazer a mesma coisa? Com que frequência afirmamos que nossa herança genética, o ambiente ou outras pessoas são a causa de nossos erros? Como abandonar essa perigosa mentalidade e assumir a responsabilidade pelos nossos atos?

Respostas sugestivas: 1. Eles teriam domínio sobre todos os animais da terra e sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu. 2. Deus deixou claro o limite em todas as coisas criadas. Isso realçou a importância da obediência à lei de Deus. 3. Eles poderiam comer livremente de todas as árvores, mas não poderiam comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. 4. Satanás usou cinismo e inspirou dúvidas em Eva. Em seguida, ele questionou a veracidade da palavra de Deus que os advertiu de que, se comessem da árvore, certamente morreriam. 5. Viram que estavam nus. Eles perceberam sua real condição de pecado. Haviam perdido a glória da pureza que os envolvia. 6. O primeiro ato foi se esconder de Deus e depois atribuir a culpa um ao outro, não assumindo sua própria culpa. Isso mostrou que estavam corrompidos pelo pecado.

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[disponivel em=”2016-01-01″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 1 de janeiro de 2016″]

Texto-Chave: Gênesis 3:15, 21

O aluno deverá:

Conhecer: O relato bíblico da queda.

Sentir: Apreço por sua condição como herdeiro das riquezas de Deus em Cristo.

Fazer: Desempenhar uma parte em aliviar o sofrimento que existe no mundo.

Esboço

I. Conhecer: A plena restauração em Cristo

A. Quais eram as implicações do ato de Adão e Eva comerem o fruto proibido?

B. Cedendo ao engano de Satanás, Adão e Eva foram infiéis em seu relacionamento com Deus. Quais foram as consequências de seu ato?

C. Até que ponto o mundo ainda reflete a criação original de Deus?

D. O que torna Gênesis 3:15 uma boa notícia?

II. Sentir: Discernir os poderes do engano e da restauração

A. Por que é importante reconhecer o poder do engano, o problema da queda do homem diante da tentação e as consequências que isso trouxe, inclusive a doença e a morte?

B. Como o sacrifício de Cristo afetou os relacionamentos humanos rompidos?

C. No que diz respeito ao cuidado pela criação, que responsabilidade foi colocada sobre aqueles que experimentaram a paz que advém do conhecimento de que Cristo perdoou seus pecados e os restaurou, tornando-os coerdeiros das riquezas de Deus? Comente.

III. Fazer: Experimentar a restauração dos relacionamentos

A. Em quais aspectos Deus deseja que você Lhe obedeça?

B. Como você pode ministrar a uma família enlutada quando eles aceitam a realidade da morte de um ente querido?

Resumo: Em Cristo, somos herdeiros das riquezas de Deus. Até que recebamos nossa herança completa, temos o privilégio de desfrutar a criação de Deus e servir como mordomos na preservação do meio ambiente.

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Gênesis 3:15

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Ao declarar a inimizade entre a serpente e a mulher, Deus anunciou o plano da salvação, que traz esperança a todos nós.

Para o professor: Pergunte aos alunos o que a salvação significa para eles pessoalmente. Se possível, permita que todos apresentem um breve testemunho sobre sua conversão.

Atividade de abertura

Peça que os alunos falem um pouco sobre o que a salvação significa para eles, ou sobre o que significa estar em inimizade com o diabo. Escolha um hino do Hinário Adventista do Sétimo Dia que ilustre a experiência da salvação.

Pense nisto:
Embora Deus tenha declarado que o diabo é um inimigo, por que muitos seres humanos ainda agem como se Ele fosse o inimigo?

Compreensão

Para o professor: Nesta semana, estamos recapitulando o que é conhecido como a queda de Adão e Eva no pecado, suas trágicas consequências e a imediata intervenção de Deus. Vemos que, por mais caótico que esteja o mundo, o plano divino de salvação é suficiente para nos restaurar ao nosso estado original.

Comentário Bíblico

I. O pecado entra no mundo (Recapitule com a classe Gênesis 3:1-7.)

O pecado entrou em nosso mundo pela primeira vez quando Eva, e depois Adão, comeram o fruto da árvore proibida (Gn 2:16, 17). Os resultados foram morte, caos, sofrimento, dor, doença e desespero.

Mas o que estava em jogo em Gênesis 3:1-7 era mais do que simplesmente comer de um fruto. Em seu diálogo com Eva, o diabo questionou tanto o caráter quanto a autoridade de Deus. E então teve a audácia de dizer que as consequências que Deus havia declarado que ocorreriam não eram verdadeiras. “É certo que não morrereis” (Gn 3:4). Afirmando que o Senhor estava tentando impedir Adão e Eva de ser “como Deus” (Gn 3:5), o diabo declarou explicitamente o contrário do que Deus havia dito em Gênesis 1:26. Os seres humanos já haviam sido criados à imagem e “semelhança” de Deus. Portanto, a insinuação de que, de alguma forma, Deus não queria que Adão e Eva fossem semelhantes Àquele à imagem de quem haviam sido formados devia ter alertado nossos primeiros pais para o argumento enganoso de Satanás.

Nesse episódio, vemos claramente a anatomia do engano. Nesse contexto, o engano se refere a uma pessoa levada a ignorar grande parte do que já sabe, pelo fato de ter caído sob a influência maligna de palavras torcidas, modificadas, que sofreram acréscimo ou foram omitidas. Enganada, a vítima se comporta de maneira irracional. Por exemplo, Eva achou que a árvore do conhecimento do bem e do mal era agradável aos olhos e boa para se comer (Gn 3:6), quando, na verdade, todas as árvores do jardim eram “agradáveis à vista e boas para alimento” (Gn 2:9). No final, ao ceder ao engano do diabo, Adão e Eva desconfiaram da capacidade de Deus para prover alimento, e também de Seu direito de ser Deus.

Pense nisto: Considere o poder sedutor do engano. Como podemos evitar coisas que parecem ser mais fortes que nós, embora saibamos que elas são enganosas?

II. Consequências da queda (Recapitule com a classe Gênesis 3:16-19.)

Em Gênesis 3:16-19, Deus pronunciou as consequências da queda em relação a Adão e Eva. Primeiro, começando com Eva, o processo de dar à luz filhos se tornaria doloroso; segundo, o desejo dela seria para o seu marido; e terceiro, ele a governaria (Gn 3:16).

Como consequência da desobediência de Adão, em primeiro lugar o solo foi amaldiçoado, exigindo aumento de trabalho para fazer com que a terra produzisse. Em segundo lugar Adão (cujo nome está relacionado à palavra hebraica para “solo”, ‘?d?m?h) voltaria ao pó, pois ele era pó (Gn 3:19).
Não havia Deus advertido: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:17)?

É importante notar que, nos juízos transmitidos após a queda, somente o diabo foi amaldiçoado diretamente por Deus (Gn 3:14). Não há maldição explícita dirigida a Adão e Eva. No caso de Adão, por exemplo, a palavra para “maldição” é usada em referência apenas ao solo (Gn 3:17, ’?rûr?h no hebraico), embora como consequência da desobediência de Adão. Talvez, nesse contexto, seja melhor ler as declarações contra Adão e Eva não como maldições, mas como intervenções corretivas e atenuantes, instituídas por Deus a fim de lidar com os seres humanos em sua condição caída.

Pergunta para discussão

O aumento de trabalho imposto a Adão foi uma bênção ou uma maldição? Comente com a classe à luz da seguinte declaração de Ellen G. White: “A vida de labutas e cuidados que dali em diante deveria ser a sorte do homem, foi ordenada com amor. Uma disciplina que se tornara necessária pelo seu pecado foi o obstáculo posto à satisfação do apetite e paixão, e o desenvolvimento de hábitos de domínio próprio. Fazia parte do grande plano de Deus para a restauração do homem da ruína e degradação do pecado” (Patriarcas e Profetas, p. 60).

III. O anúncio do plano da salvação (Recapitule com a classe Gênesis 3:15, 21.)

Gênesis 3:15 tem sido popularmente mencionado como o primeiro evangelho (Protoevangelium). Ao condenar o ato da serpente, Deus declarou que Satanás era um inimigo da humanidade (Gn 3:15). Esse texto anunciou a vinda de Cristo, Aquele que venceria o diabo. Mais adiante, no verso 21, Deus tomou a iniciativa de vestir Adão e Eva. Juntos, a promessa referente ao Descendente da mulher (Gn 3:15) e o animal sacrifical, cuja pele foi usada para vestir Adão e Eva a fim de cobrir sua nudez (Gn 3:21), apontam para Cristo. Ele é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29), cuja justiça é creditada em favor de todo crente.

Pense nisto: Como uma compreensão adequada da queda, do poder enganador do pecado e de suas tristes consequências nos capacita a ver mais nitidamente o anúncio do plano da salvação como uma boa notícia?

Aplicação

Para o professor: Ao examinar as passagens que tratam da entrada do grande conflito em nosso mundo, é importante conservar em mente o quanto o pecado é enganoso e verificar se não estamos enganando a nós mesmos (1Jo 1:8, 9).

Perguntas para reflexão e aplicação

1. Como podemos continuar desfrutando as coisas boas da criação? Em quais aspectos nosso mundo ainda reflete a perfeita e boa criação original?

2. Por que os seres humanos ainda ficam aterrorizados com a morte? O que isso diz sobre o propósito para o qual fomos criados?

3. Somos semelhantes a Adão e Eva no sentido de justificar nossas faltas?

4. De que forma os seres humanos devem cuidar da criação como mordomos responsáveis? O que você pode fazer nesta semana para demonstrar seu cuidado pela criação?

5. A morte é uma das consequências máximas do pecado. O que você pode fazer para confortar uma família que está sofrendo com a perda de um ente querido?

Atividade: Encenem uma visita a uma família enlutada. Ou, dependendo da disponibilidade de tempo, encenem como vocês responderiam a uma criança que perguntasse: “Por que as pessoas morrem?”

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: O cuidado do meio ambiente está se tornando cada vez mais importante. Pergunte aos alunos como eles podem cuidar do meio ambiente, por exemplo, reciclando. Comente sobre a melhor maneira de atuar também junto a famílias enlutadas e promover o perdão e a cura entre os membros que necessitam disso. Organize sua classe para colocar em prática essas ideias.

Atividade: Faça uma descrição escrita ou um desenho de como deve ter sido o Éden. Quais aspectos se destacam em sua descrição ou desenho? Por quê?

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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[disponivel em=”2016-01-01″ ate=”2016-03-26″ mensagem=”Disponível a partir de 1 de janeiro de 2016″]

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