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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]
“‘Israel era santo para o Senhor, os primeiros frutos de Sua colheita; todos os que o devoravam eram considerados culpados, e a desgraça os alcançava’, declara o Senhor” (Jr 2:3).
Prévia da semana: A mensagem de Jeremias foi direcionada a uma crise espiritual que acabou levando ao exílio babilônico. Contudo, essa crise foi se formando ao longo de séculos (durante os quais a graça se prolongou) e foi provocada por uma crescente apostasia que ocorreu porque as escolhas pessoais foram colocadas acima da vontade de Deus.
Leitura adicional: Salmo 51; Mateus 9:9-13; 2 Pedro 3:9. Ellen G. White, Caminho a Cristo, “Mudança de Rumo”, p. 23-36; Nisto Cremos (Casa Publicadora Brasileira), p.150-151, 155, 246-247, 248
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Encruzilhadas” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-04″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 4 de outubro de 2015″]
Eu não sabia o que fazer. Não havia dinheiro suficiente em minha conta bancária para entregar o dízimo e pagar a prestação do aparelho dentário. Lembrei-me da promessa bíblica de que “Deus proverá”, mas não conseguia enxergar como Ele faria isso dessa vez. Eu queria obedecer-Lhe, ser fiel. Mas tinha que pagar meu ortodontista. Eu não havia feito seguro de saúde nem podia contar com alguma ajuda para me socorrer nos compromissos financeiros. Estava numa encruzilhada! “Pela graça e poder de Deus”, disse a mim mesma, “não importa o que aconteça, vou devolver primeiramente o dízimo”. Contudo, eu estava insegura. Não estava ganhando dinheiro suficiente no trabalho e em poucas semanas teria que pagar a prestação ao dentista. Preenchi o cheque do dízimo mesmo não crendo totalmente que Deus “supriria” minhas necessidades.
Ele não me desapontou! Naquele verão, eu havia sido voluntária em um trabalho pelo qual não esperava ser remunerada. Mas, surpreendentemente, recebi mil e quinhentos dólares! A quantia foi mais do que suficiente para pagar ao dentista e ainda sobrou para comprar um computador para usar na escola.
Hoje, quando tentada a utilizar meu dízimo, lembro-me da ocasião em que Deus proveu mais do que eu precisava. Então, devolvo a Ele o que Lhe pertence e confio que Ele irá suprir minhas necessidades.
Confiar e obedecer não somente traz bênçãos mas também fortalece nossa fé no sacrifício de Cristo. Afinal, Ele deu tudo para que pudéssemos receber todas as bênçãos celestiais. O mínimo que podemos fazer é confiar nEle.
O povo de Israel esteve diante de várias encruzilhadas ao longo da história. Algumas vezes escolheu confiar em Deus, outras não. Enfrentou muitas crises. As maiores foram as internas. Não raramente, tanto líderes civis quanto sacerdotes se tornaram corruptos e apóstatas. O coração dos israelitas estava tão contaminado pela apostasia que eles se recusavam a ouvir e aceitar as advertências de Deus, avisos que poderiam poupá-los do desastre do cativeiro iminente. O pecado é trágico o bastante, mas recusar-se a sair dele é, sem dúvida, morte espiritual e ruína eterna.
Mãos à Bíblia
Quando os israelitas finalmente entraram na Terra Prometida, após anos de peregrinação pelo deserto, não demorou muito para que os problemas começassem. Bastou surgir uma nova geração “que não conhecia o Senhor” (Jz 2:10) e teve início uma crise espiritual que, de muitas formas, contaminou a nação ao longo de toda a sua história. O problema, na verdade, contaminou também a igreja cristã.
1. Leia Juízes 2:1-15. O que causou a crise, e de que forma ela se manifestou?
O verso 11 diz: “Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor”. Cada geração, uma após a outra, afastou-se um pouco mais de Deus, até que a nação estava fazendo exatamente o que o Senhor havia dito que não fizesse. Depois da era dos juízes, a nação entrou numa época de relativa paz e prosperidade sob o que tem sido chamado de “monarquia unificada”, isto é, o reinado de Saul, Davi e Salomão, que durou cerca de cem anos. Os “bons” tempos, porém, não duraram muito.
Suzanne Ocsai | Ooltewah, Tennessee, EUA
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Deixando os outros famintos” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-05″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 5 de outubro de 2015″]
Você está deixando os outros famintos? Você está privando as pessoas do alimento espiritual de que precisam? O mundo se tornou mais corrupto e perigoso porque as pessoas não mais temem a Deus. Jesus comissionou aos discípulos: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16:15, 16).
Essa tarefa também foi designada a nós. No entanto, frequentemente estamos mais preocupados conosco do que com as necessidades dos outros.
Juízes 2:11-15 menciona as consequências que podem surgir quando nos recusamos a pregar o evangelho. As gerações posteriores de israelitas não conheceram verdadeiramente a Deus. Fizeram o que era mau aos olhos do Senhor e serviram a Baal. Deixaram o Senhor, Deus de seus ancestrais, que os havia libertado do Egito. Seguiram e adoraram os deuses dos povos ao redor deles. Dessa maneira, o Senhor os entregou nas mãos de invasores que os saquearam, e aos quais não foram capazes de resistir.
Visto que a geração anterior falhou em ensinar aos filhos a respeito de Deus, surgiu uma geração de israelitas infiéis. Era totalmente ignorante em relação ao Seu caráter e à Sua lei. Hoje, ouvimos sobre pessoas matando umas às outras. Ouvimos sobre guerras e rumores de guerras. Os meios de comunicação promovem a imoralidade sexual e o materialismo. Não podemos nos calar.
Precisamos ser embaixadores de Cristo e espalhar as boas-novas da Sua segunda vinda. Conhecemos pessoas que precisam de Cristo. Vamos tentar alcançar a todas, porque não sabemos quais delas serão transformadas.
Pense nisto
Que conflitos o impedem de pregar o evangelho?
Mãos à Bíblia
Após a divisão da nação, as coisas foram de mal a pior. No reino do norte, o rei Jeroboão fez algumas escolhas espirituais terríveis, que tiveram um impacto duradouro para o mal.
2. Leia 1 Reis 12:26-31. De que maneira as circunstâncias imediatas podem cegar nossa percepção?
A introdução do culto idólatra feita pelo rei ajudou a colocar a nação numa rota desastrosa. “A apostasia introduzida durante o reinado de Jeroboão se tornou cada vez mais acentuada, até que finalmente resultou em ruína total do reino de Israel” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 107).
3. O que os versos seguintes dizem sobre o reinado de alguns dos reis de Judá? 2Cr 33:9, 10, 21-23; 2Rs 24:8, 9, 18, 19
Adwoa Abrah | Annapolis, Maryland, EUA
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[cv_toggle title=”TERÇA – Escravos da rebelião” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-06″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 6 de outubro de 2015″]
O princípio da batalha (Jr 2:2). Diariamente enfrentamos uma batalha entre o pecado e a salvação. Jeremias 2 descreve os meandros dessa guerra espiritual que ocorre no desenvolvimento de nosso relacionamento com Cristo. “Eu Me lembro de sua fidelidade quando você era jovem: como noiva, você Me amava e Me seguia pelo deserto, por uma terra não semeada” (v. 2).
Logo após a conversão e entrega a Deus, somos impactados profundamente pelo dever de nos tornarmos cristãos exemplares. Parece que somos colocados em meio a uma guerra para deixar de lado os prazeres mundanos e nos comprometermos totalmente com a vontade de Deus. Nessa batalha, Satanás usa suas armas para bloquear e corromper nosso relacionamento com Cristo. Ele procura nos enganar mostrando que os desejos da carne podem nos satisfazer mais plenamente do que o Espírito Santo. Infelizmente, pelo fato de vivermos em um mundo cheio de pecado, somos atraídos para as coisas que atrapalham nosso relacionamento com o Salvador. Pensamos que “a gravitação para longe de Deus, ‘a jornada de regresso ao habitual eu’, deve ser um produto da queda.”*
Limitados pelo pecado (Rm 7:14, 15). Paulo falou a respeito dessa batalha espiritual na carta aos Romanos. “Sabemos que a lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado. Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio” (Rm 7:14, 15).
No mundo de hoje, é muito fácil sermos distraídos pelas coisas irrelevantes. É comum nos tornarmos viciados em todos “os ídolos” à nossa frente. Os apelos sexuais, as diversões mundanas, os entretenimentos e as posses materiais nos mantêm como escravos dos ganhos e prazeres temporais. Dessa maneira, o inimigo nos afasta da alegria eterna que pode ser desfrutada somente por aqueles que têm um relacionamento pessoal e verdadeiro com Cristo.
Justiça distorcida (Jr 2:25, 36). Nesse processo de rebeldia, nos tornamos tão deslumbrados com nossas conquistas que os conceitos de vida se tornam distorcidos. Não mais damos importância àquilo que Deus deseja para nós. Buscamos prazeres e distrações terrestres. Deixamos de ouvir a voz de Deus, de estar em sintonia com o que é agradável aos Seus olhos. “Não deixe que seus pés se esfolem nem que sua garganta fique seca. Mas você disse: ‘Não adianta! Eu amo os deuses estrangeiros, e continuarei a ir atrás deles’” (Jr 2:25).
Esse verso exemplifica as desculpas que damos como cristãos. Dizemos para Deus: “Não posso evitar. É natural se comportar dessa maneira.” Na verdade, só é natural porque estamos tão arraigados aos nossos vícios e pecados que eles se tornaram parte de nós. Sendo sincero, se nos dispuséssemos a deixá-los, pelo poder do Espírito Santo, conseguiríamos abandoná-los. Diante da oportunidade de vitória, o profeta chamou a nação à reflexão: “Por que você não leva a sério a sua mudança de rumo? Você ficará decepcionada com o Egito, como ficou com a Assíria” (Jr 2:36).
Aceitação e redenção (Jr 2:30; Hb 3:14, 15). Deus está tentando nos guiar. Porém, frequentemente negligenciamos Suas orientações e O tratamos com desdém. Agimos como o povo de Israel no passado. “A sua espada tem destruído os seus profetas como um leão devorador” (Jr 2:30).
Mentimos para nós mesmos e para Deus justificando nossas faltas. Procuramos apresentar uma imagem exterior pura para esconder as cicatrizes do vício e da idolatria que nos consomem. Entretanto, não tem sentido parecer bom exteriormente enquanto o coração está endurecido.
Graças a Deus nunca é tarde demais para abandonar o pecado, rejeitar as distrações que Satanás coloca em nossa vida e ouvir a voz de Deus. É preciso apenas confiar e obedecer. “Pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio. Por isso é que se diz: ‘Se hoje vocês ouvirem a Sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião’” (Hb 3:14, 15).
* C. S. Lewis, The Quotable Lewis, Wayne Martindale e Jerry Root, eds. (Carol Stream, Ill.: Tyndale House, 1990), p. 213.
Pense nisto
– Que distrações específicas o impedem de manter um relacionamento adequado com Cristo? – Em Jeremias 2, Deus Se referiu aos filhos de Israel e seus vícios pecaminosos. Há semelhanças entre a nossa sociedade e o povo de Israel?
Mãos à Bíblia
Foi nesse contexto que o jovem Jeremias iniciou seu ministério profético.
4. Leia Jeremias 2:1-28 e responda às seguintes perguntas:
Que promessas Deus havia feito à nação quando ela ainda era fiel? (v. 2, 3)
Que pecado estavam cometendo alguns dos sacerdotes, pastores e profetas? (v. 8)
De que maneira as pessoas enganavam a si mesmas a respeito de sua verdadeira condição espiritual? (v. 23, 24)
São especialmente interessantes suas palavras em Jeremias 2:13. As pessoas haviam cometido dois males: abandonaram o Senhor, a fonte das águas vivas, e, consequentemente, cavaram para elas mesmas cisternas rachadas, que não podiam reter água.
Lauren Ashley Foster | Arlington, Texas, EUA
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[cv_toggle title=”QUARTA – Reavivamento permanente” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-07″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 7 de outubro de 2015″]
Na aliança estabelecida com os israelitas, Deus disse: “‘Dai ouvidos à Minha voz, e Eu serei o vosso Deus, e vós sereis o Meu povo; e andai em todo o caminho que Eu vos mandar, para que vos vá bem.’ Aberta e repetidamente esse concerto havia sido quebrado. A nação escolhida tinha andado ‘nos seus próprios conselhos, no propósito do seu coração malvado; e andaram para trás, e não para diante’ (Jr 7:23, 24).”1
“Em virtude [da] impiedade [de Manassés], seu reino se aproximava de uma crise; em breve os habitantes da terra deviam ser levados cativos para Babilônia, para ali se tornarem ‘roubo e despojo para todos os seus inimigos’ (2Rs 21:11, 14).”2
“Embora [os israelitas] tivessem andado muito tempo na idolatria, menosprezando as advertências de Deus, Ele declarou Sua disposição de não enviar o castigo, concedendo ainda outra oportunidade para arrependimento. Deixou claro o fato de que somente mediante a mais genuína reforma do coração poderia ser evitada a condenação iminente. Seria inútil a confiança que depositassem no templo e em suas atividades. Ritos e cerimônias não podiam expiar o pecado. Embora declarassem ser o escolhido povo de Deus, unicamente a reforma do coração e dos atos os salvaria dos inevitáveis resultados da continuada transgressão.”3
Jeremias havia esperado um reavivamento espiritual permanente como resultado da reforma de Josias. “A crise pedia um esforço público e de longo alcance. Jeremias foi ordenado pelo Senhor a se erguer no átrio do templo e falar a todo o povo de Judá que entrasse e saísse. Não devia suprimir uma só palavra das mensagens que lhe fossem dadas, a fim de que os pecadores de Sião tivessem a mais ampla oportunidade possível de ouvir, e voltar de seus maus caminhos.”4
Precisamos apreciar e cultivar esse modelo de fé sobre a qual os profetas e apóstolos testemunharam – a fé que se apodera das promessas de Deus e espera pela libertação em Seu tempo e à Sua maneira.
1. Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 414.
2. Ibid., p. 382.
3. Ibid., p. 413, 414.
4. Ibid., p. 412, 413.
Pense nisto
Que áreas ou coisas em sua vida Deus está pedindo que você mude? Qual é sua resposta às impressões do Espírito Santo?
Mãos à Bíblia
5. Leia Jeremias 27:6. Como devemos entender esse texto?
No princípio do ministério de Jeremias, o pequeno reino de Judá se viu envolvido nas batalhas militares entre a Babilônia, o Egito e a decadente Assíria. Com o declínio do Império Assírio no fim do 7º século a.C., o Egito procurou recuperar o poder e o domínio na região. Contudo, na batalha de Carquemis, em 605 a.C., o Egito foi derrotado e Babilônia se tornou a nova potência mundial.
6. Leia Jeremias 25:8-12. Qual foi a mensagem de Jeremias ao povo de Judá?
Repetidas vezes, Jeremias advertiu a nação sobre o que aconteceria por causa dos pecados do povo.
Dawnette Chambers | Austin, Texas, EUA
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[cv_toggle title=”QUINTA – Ladeira escorregadia” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-08″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 8 de outubro de 2015″]
O pecado é uma ladeira escorregadia. Bastam alguns segundos, e nos tornamos enlaçados por aquilo que antes nos causava horror e repulsa.
Israel teve uma longa história de idas e voltas em seu relacionamento com Deus. Jeremias, Isaías, e simbolicamente, Oseias, mostram como os israelitas rejeitavam a direção divina e permitiam que os ídolos dirigissem sua vida.
Por exemplo, Jeremias 2:13 declara que Israel rejeitou a “água viva”, trocando-a por “cisternas rachadas que não retêm água”. Deus Se apresentou ao povo como uma corrente de água viva, abundante, perfeita e constante. Porém, os israelitas rejeitaram essa fonte. Buscaram o suprimento para suas necessidades por meio de suas próprias escolhas. Assim como Israel, temos rejeitado o suprimento divino em nossa vida. O que precisamos fazer?
Aprender com a correção. Embora seja difícil e, em alguns casos, até mesmo vergonhoso, devemos ser humildes ao receber a correção divina. Quando o Espírito Santo nos conscientiza das consequências de nossos maus atos, precisamos mostrar arrependimento, em vez de ira.
Espere no Senhor. Muitas vezes, descemos a ladeira escorregadia do pecado porque ficamos impacientes com Deus. Talvez Ele esteja demorando para aliviar nossa dor. Então, descemos a ladeira procurando “refúgio” no álcool, nas drogas, ou em outras coisas abomináveis. Talvez não concordemos com Sua linha do tempo no que diz respeito a casamento ou relacionamentos. Então, abrimos portas que levam a relacionamentos sexuais impróprios. Independentemente das circunstâncias, precisamos permanecer fiéis às promessas de Deus.
Pense nisto
– Você espera com paciência a vontade de Deus ou se precipita, impedido a atuação divina em sua vida? – Existe algum pecado interrompendo seu relacionamento com Deus? O que você pode fazer para vencê-lo?
Mãos à Bíblia
7. Leia Jeremias 5:2, 3. Qual foi a evidência de que a situação estava terrível? Lv 19:12
Esses versos mencionam um ponto que aparece ao longo do livro. Mesmo tendo a nação caído profundamente, muitas pessoas acreditavam que ainda estavam seguindo fielmente ao Senhor! Estavam pronunciando Seu nome, mas estavam “jurando falsamente” (Jr 5:2, NVI), e não “com fidelidade, justiça e retidão” (Jr 4:2, NVI), como o Senhor lhes havia ordenado. Não davam ouvidos à advertência de Deus, mas prosseguiam com sua vida e com suas práticas religiosas como se tudo estivesse certo entre elas e Deus. Na verdade, quase nada estava certo.
Saber que se está numa crise é uma coisa ruim; mas, quando se está numa crise e não se sabe disso, a situação é ainda pior.
Simone Marshall | Nashville, Tennessee, EUA
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[cv_toggle title=”SEXTA – Vencendo pela obediência” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-09″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 9 de outubro de 2015″]
Quando eu era criança, me instruíram a evitar certas coisas, como andar de patins sem usar meias. Lembro-me de um dia em que minha mãe me disse que colocasse as meias. Eu disse que as colocaria, mas, propositadamente, não obedeci. Patinei por horas sem sentir o estrago que estava acontecendo. Quando tirei os patins senti uma das piores dores da minha vida. Enquanto patinava não percebi que as amarras dos patins estavam cortando minha pele, deixando uma ferida cuja cicatriz ainda é visível. Pensei que fosse livre para desobedecer, desde que não deixasse “vestígios”. Não pensei que haveria consequências, especialmente quando os efeitos só se revelariam mais tarde.
Quando pecamos “conscientemente”, estamos abusando da graça de Deus. Acreditamos que, se confessarmos nosso pecado, Ele nos perdoará. Como a punição parece demorar, temos a tendência de confundir essa demora com tolerância ao pecado. “Pensei: Esses são apenas pobres e ignorantes, não conhecem o caminho do Senhor, as exigências do seu Deus” (Jr 5:4). O Senhor teve que separar-Se de Israel devido à imoralidade do povo. O pecado nos separa de Deus (Is 59:2).
Deus nos convida a um arrependimento verdadeiro e profundo. “A nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (Ef 6:12). Deus está disposto a nos ajudar a vencer cada tentação. “Vejam! O braço do Senhor não está tão curto que não possa salvar, e o Seu ouvido tão surdo que não possa ouvir” (Is 59:1). Cristo foi tentado em todas as coisas como nós somos e, ainda assim, não teve pecado. Ele é o exemplo perfeito de uma vida sem pecado. Ele também nos oferece ajuda continuamente. Ele nos diz: “vá e abandone sua vida de pecado” (Jo 8:11).
Pense nisto
– É possível viver sem pecado neste mundo infestado pelo pecado? – Por que continuamos a pecar quando a Bíblia claramente afirma que a consequência do pecado é a morte?
Mãos à obra
Compare as instruções que Deus deu às seguintes pessoas com as instruções que Ele deu a Jeremias: Adão e Eva (Gn 2:15-17); Moisés (Êx 3:1-10); Maria, mãe de Jesus (Lc 1:26-38).
Cante o hino “Crer e Observar” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, 301).
Recorde situações que o provaram durante a semana. Quais foram as mais difíceis? Você manteve a confiança em Deus e pediu Sua direção?
Pergunte a seus pais, irmãos ou familiares sobre uma ocasião em que obedeceram a Deus durante uma situação difícil. Que conselho essa pessoa pode lhe dar que o ajudará em situações semelhantes?
Sarah Elizabeth Andrews | Mount Dora, Flórida, EUA
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