5. Mais tristezas para o profeta – 24 a 31 de outubro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Lc 12–14)” tags=””]

[disponivel em=”2015-10-23″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de outubro de 2015″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Senhor, Tu me enganaste, e eu fui enganado; foste mais forte do que eu e prevaleceste. Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim” (Jr 20:7, NVI).

Leituras da semana: Jr 23:14, 15; Jr 20; At 2:37; Jó 3; Jr 18:1-10; Jr 18:18-23

Qualquer pessoa que estiver seguindo o Senhor por algum tempo aprenderá uma coisa: Crer em Jesus e buscar fazer a vontade dEle não garante uma passagem fácil pela vida. Conforme está escrito: “Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3:12). Essa é uma verdade que Jeremias certamente estava aprendendo por si mesmo.

Contudo, em tempos de provação nossa fé pode nos dar uma compreensão mais ampla, com a qual podemos nos firmar em meio às lutas. Ou seja, quando nos sobrevêm sofrimentos e provações desleais e injustas (sem dúvida, muitas delas são), não temos que ser deixados sozinhos, com a sensação de falta de sentido e propósito, como ocorre muitas vezes com as pessoas que não conhecem o Senhor. Por mais difícil que seja o presente, podemos conhecer um pouco do quadro mais amplo e da esperança final que Deus oferece. A partir desse conhecimento e esperança podemos obter forças. Jeremias tinha certo conhecimento desse contexto, embora, às vezes, parecesse se esquecer dele e se concentrar apenas em suas tristezas.

De 21 a 28 de novembro será o evangelismo de colheita na América do Sul. Comece uma grande campanha de oração por sua igreja e pelos amigos da igreja. Aproveite para organizar os últimos detalhes para esse evento.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Sacerdotes e profetas ímpios (Ano Bíblico: Lc 15–17)” tags=””]

[disponivel em=”2015-10-25″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 25 de outubro de 2015″]

Vivendo mais de dois mil anos distante de Judá, no sentido cronológico, e talvez ainda mais no sentido cultural e social, é difícil entender tudo o que se passava no tempo de Jeremias. Quando leem a Bíblia, especialmente as duras advertências e ameaças que Deus proferiu contra as pessoas, muitos acham que o Senhor é apresentado como alguém severo, cruel e vingativo. Contudo, essa é uma falsa concepção, baseada apenas numa leitura superficial dos textos. O que o Antigo Testamento revela é o mesmo que o Novo apresenta: Deus ama os seres humanos e deseja sua salvação, mas não força nossa escolha. Se quisermos fazer o mal, mesmo diante de Seus apelos, somos livres para isso. Só temos que nos lembrar de que há consequências, e que somos advertidos a respeito delas com antecedência.

1. Quais eram os males com os quais o Senhor estava lidando em Judá e contra os quais Jeremias estava profetizando? Jr 23:14, 15; 5:26-31

A lista de males apresentada nesses textos é apenas uma pequena amostra das coisas em que o povo de Deus havia caído. Tanto os profetas quanto os sacerdotes eram “profanos” (Jr 23:11, NVI), uma grande ironia, considerando que os sacerdotes deviam ser representantes de Deus, e os profetas, porta-vozes dEle. Esse foi só o princípio dos problemas que Jeremias confrontou.
Os males apresentados são de vários tipos. Existia a apostasia dos líderes espirituais; eles também levavam outros a fazer o mal, “para que não se [convertessem] cada um da sua maldade” (Jr 23:14). Mesmo quando o Senhor advertia sobre o juízo vindouro, os profetas diziam ao povo que isso não ocorreria. Enquanto isso, como estavam muito longe de Deus, o povo se havia esquecido da admoestação sobre cuidar dos órfãos e defender os necessitados (Jr 5:28). De todas as formas, a nação havia se afastado do Senhor. Grande parte da Bíblia, pelo menos entre os livros proféticos do Antigo Testamento, registra o esforço do Senhor para chamar de volta Seu povo desobediente. Ou seja, apesar de todos esses males, e outros mais, Ele estava disposto a perdoá-los, curá-los, e até mesmo restaurá-los. Mas, se eles não quisessem, que mais poderia ser feito?

Você já leu sua Bíblia hoje? Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus.

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Jeremias no tronco (Ano Bíblico: Lc 18–20)” tags=””]

[disponivel em=”2015-10-26″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de outubro de 2015″]

O trabalho dos profetas sempre foi transmitir a mensagem de Deus, não contar quantas pessoas a aceitam ou rejeitam. No momento em que os profetas pregam, geralmente é baixo o número das pessoas que aceitam o que eles estão pregando. Por exemplo, embora não saibamos quantos estavam vivos no tempo de Noé, é razoável presumir que a maioria não foi receptiva, dado o pequeno
número de pessoas que entraram na arca. Ao longo de toda a história sagrada, esse parece ser o padrão.

2. Leia Jeremias 20:1-6. Que tipo de recepção teve a mensagem do profeta?

Para obter uma compreensão melhor do que estava ocorrendo, é bom ler exatamente as palavras que Jeremias havia profetizado, palavras que lhe causaram problemas junto ao alto funcionário mencionado na passagem. Em Jeremias 19, temos parte dessa profecia: Deus traria o mal sobre aquele lugar (Jr 19:3), faria com que as pessoas caíssem pela espada e seu corpo fosse comido pelas aves e pelos animais (Jr 19:7), e faria com que os habitantes da Judeia comessem a carne uns dos outros (Jr 19:9).

Ninguém teria ficado feliz em ser objeto de uma profecia dessa natureza. Mas Pasur, como líder, ficou especialmente ofendido. Como ocorre com a maioria das pessoas, sua reação inicial foi rejeitar a mensagem; afinal de contas, quem desejaria acreditar em algo tão horrível? Mais do que isso, usando sua posição, Pasur cometeu o erro de punir o mensageiro. Mandou açoitar Jeremias conforme a lei (Dt 25:1-3) e o prendeu no tronco. No dia seguinte, Pasur o libertou. No entanto, essa experiência dolorosa e humilhante não impediu Jeremias de continuar a transmitir sua profecia, desta vez não apenas contra a Judeia, mas especificamente contra Pasur e sua família. Não demoraria muito para que a sorte de Pasur e seus familiares se tornasse um exemplo a ser temido por todos os que os vissem nas correntes do cativeiro. Esse é também o primeiro lugar do livro de Jeremias em que Babilônia é mencionada como o local do exílio (os capítulos, e mesmo as seções dos capítulos, não estão em ordem cronológica).

Imagine ouvir algo assim profetizado contra você. Sua reação seria diferente? Qual deveria ser sua reação? Leia At 2:37.

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[cv_toggle title=”TERÇA – Um fogo em seus ossos (Ano Bíblico: Lc 21, 22)” tags=””]

[disponivel em=”2015-10-27″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de outubro de 2015″]

As duras palavras de Jeremias a Pasur e à nação não vinham dele próprio; não foram proferidas devido à sua ira por ter sido preso ao tronco por um dia. Foram as palavras que o Senhor lhe deu para transmitir ao povo.

No entanto, as palavras seguintes brotaram do coração de Jeremias, e foram escritas sob inspiração do Espírito Santo. É o sincero clamor de um ser humano que simplesmente não aprecia a situação em que se encontra e clama por causa dela.

3. Leia Jeremias 20:7-14. O que o profeta disse? O que isso nos ensina sobre a natureza humana?

A princípio as palavras dele parecem quase blasfemas. Porém, ficamos imaginando por qual motivo ele disse que o Senhor o havia enganado (v. 7, NTLH) se, desde o princípio, o Senhor o havia advertido de que ele enfrentaria feroz oposição. Contudo, ele se queixou: “Cada vez que falo, tenho de gritar e anunciar: ‘Violência! Destruição!’ Ó Senhor, eles me desprezam” (v. 8, NTLH).

4. Qual é o significado crucial do que o profeta disse em Jeremias 20:9?

Ele teria preferido desistir de tudo e parar de pregar, mas a palavra de Deus era como fogo em seu coração e em seus ossos. Que poderosa metáfora de alguém que conhecia seu chamado e que, apesar do sofrimento pessoal, seguiria esse chamado, não importando o que acontecesse! (Encontramos ideias semelhantes em Amós 3:8 e 1 Coríntios 9:16.)

Por que é tão importante, especialmente em circunstâncias difíceis, que louvemos o Senhor e reflitamos sobre as maneiras pelas quais Ele nos tem revelado Seu amor?

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[cv_toggle title=”QUARTA – “Maldito o dia em que nasci!” (Ano Bíblico: Lc 23, 24)” tags=””]

[disponivel em=”2015-10-28″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2015″]

Até os mais severos críticos da Bíblia teriam admitido um importante ponto: a Bíblia não esconde as imperfeições e fraquezas humanas. Com exceção do imaculado Filho de Deus, que não tinha pecado, a Bíblia expõe fraquezas e falhas da maioria dos personagens bíblicos que têm a vida apresentada em detalhes. Isso é válido até para os profetas. Como foi declarado anteriormente, o Deus a quem esses profetas serviam é perfeito, ao contrário dos profetas que O serviam. Eles, como todos nós, eram pecadores e necessitavam que a justiça de Cristo lhes fosse creditada pela fé (Rm 3:22). Todas as pessoas que viveram no período entre Noé e Pedro foram criaturas prejudicadas pelo pecado. Sua única esperança era, como diz Ellen G. White, ir perante o Senhor e dizer: “Não tenho nenhum mérito nem virtude pelos quais eu possa reivindicar a salvação, mas apresento diante de Deus o sangue totalmente expiatório do imaculado Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Essa é a minha única reivindicação. O nome de Jesus me dá acesso ao Pai. Seu ouvido, Seu coração, estão abertos à minha mais débil súplica, e Ele supre minhas mais profundas necessidades” (Fé e Obras, p. 106).

5. Leia Jeremias 20:14-18. Qual era o estado de espírito do profeta devido à sua situação pessoal?

As palavras dele nos fazem lembrar as declarações de Jó, cuja situação era muito pior que a de Jeremias (ver Jó 3). Embora Jeremias tivesse certeza de que estava fazendo a vontade de Deus e a segurança de que o Senhor estava com ele, a dor de sua situação o consumia. Independentemente de sua compreensão espiritual do que era a verdade, naquele momento ela estava anuviada por suas próprias tristezas.

Às vezes, é possível que muitos se encontrem numa situação semelhante: talvez conheçam intelectualmente todas as promessas de Deus, mas estão tão oprimidos pela tristeza e dor que essas promessas são empurradas para trás, e eles só conseguem se concentrar em seu sofrimento imediato. Essa é uma reação compreensível; não significa que seja correta, mas é compreensível. Mais uma vez, o que vemos aqui é a manifestação da natureza humana de Jeremias, que é semelhante à nossa.

Você já se sentiu em situação como a de Jeremias citada acima? O que você aprendeu com essa experiência que pode ajudá-lo a se sair melhor na próxima vez em que se sentir assim?

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[cv_toggle title=”QUINTA – Planos contra o profeta (Ano Bíblico: Jo 1–3)” tags=””]

[disponivel em=”2015-10-29″ ate=”2015-12-29″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de outubro de 2015″]

6. Leia Jeremias 18:1-10. Que importantes princípios de interpretação profética encontramos nesse texto?

7. Que princípios espirituais importantes encontramos também em Jeremias 18:1-10?

Apesar de todo o pecado do povo, o Senhor ainda estava disposto a dar-lhe uma chance de se arrepender. Portanto, vemos ali também a graça de Deus sendo oferecida aos que quisessem aceitá-la. Mesmo naquele instante eles ainda tinham tempo de se converter, apesar de tudo o que haviam feito.

Nesses versos, podemos ver também que as profecias podem ser condicionais: Deus diz que fará algo, que, em muitos casos, significa trazer punição; mas se as pessoas se arrependerem, Ele as poupará do castigo. O que Ele fará é condicional e depende da nossa resposta. Por que Deus agiria de maneira diferente? Ele admoestaria as pessoas a abandonar seus maus caminhos se planejasse castigá-­las, mesmo que elas se arrependessem e abandonassem o pecado? Na verdade, caso se arrependam Ele não punirá, como o texto diz explicitamente.

8. Leia Jeremias 18:18-23. Que razões as pessoas tinham para tentar prejudicar Jeremias? Qual foi a resposta dele, que reflete sua natureza humana?

Jeremias deve ter se sentido completamente frustrado ao ser condenado por pessoas que o atacaram porque, como disseram, desejavam salvar “o ensino da lei”, “o conselho do sábio” e “a mensagem do profeta” (NVI). Como o coração pode, na verdade, enganar a si mesmo!

Que cuidado devemos ter ao fazer coisas em nome do Senhor? Comente com a classe.

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: Lc 9–11)” tags=””]

[disponivel em=”2015-10-30″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de outubro de 2015″]

Estudo adicional

Em Jeremias 18:11-17, o Senhor disse a Seu povo que deixasse de fazer as coisas que estava fazendo. O verso 11 diz: “Convertei-vos, pois, agora, cada um do seu mau proceder e emendai os vossos caminhos e as vossas ações.” No verso 12, o Senhor disse que já sabia que eles não ouviriam Suas advertências e apelos, mas que continuariam a andar “segundo a dureza do seu coração maligno”.

O Senhor então disse o que faria por causa da desobediência deles. Esse é um dos muitos lugares na Bíblia que mostram que a presciência de Deus não significa que Ele interfere em nossas escolhas. Afinal de contas, por que o Senhor teria apelado a eles para que abandonassem sua maldade se eles não tivessem liberdade para escolher? Por que Ele iria puni-los pela desobediência se não tivessem livre-arbítrio para obedecer? O Senhor sabia exatamente quais seriam as escolhas deles, mesmo antes que eles as fizessem. Essa verdade crucial também é vista, por exemplo, em Deuteronômio 31:16-21. Mesmo antes da entrada dos filhos de Israel na Terra Prometida, o Senhor disse a Moisés que sabia que eles se voltariam para outros deuses e os adorariam (Dt 31:20). Aqui está outra evidência de que a presciência de Deus a respeito de nossas escolhas não interfere no livre-­arbítrio que temos para fazê-las.

Perguntas para reflexão

1. Você já ouviu pessoas dizerem que estavam fazendo alguma coisa porque o Senhor lhes havia dito que fizessem? De que maneira podemos testar essas supostas orientações para nos certificar de que realmente provêm do Senhor?

2. Jeremias disse que a palavra do Senhor era como “fogo […] encerrado nos [seus] ossos”. Como podemos conservar esse fogo ardendo em nós?

3. O que envolvia o reavivamento e reforma que o Senhor procurava fazer entre Seu povo? Por que o senso de nossa pecaminosidade é tão importante para o reavivamento? Por que a cruz deve ocupar lugar central no reavivamento?

Respostas sugestivas: 1. Os profetas de Jerusalém tinham uma conduta pecaminosa. Por suas palavras e exemplo encorajavam o pecado em outros. Profetizavam falsamente e eram apoiados pelos sacerdotes. 2. A mensagem de Jeremias foi rejeitada. Ele foi açoitado e preso no tronco por causa dela. 3. O profeta disse que Deus o enganou, pois todas as suas mensagens precisavam falar de destruição e, por causa disso, ele era desprezado. Isso mostra que Jeremias, como todo ser humano, era sensível à rejeição. 4. O profeta diz que, quando pensou em desistir de seu chamado, isso foi, em seu íntimo, como um fogo ardente. 5. O profeta estava deprimido. Amaldiçoou o dia do seu nascimento e desejou não ter nascido, para não precisar passar pelo sofrimento que estava passando. 6. As promessas e ameaças de Deus são condicionais e podem se cumprir ou não, dependendo do procedimento do ser humano. 7. Deus está no comando de todas as coisas; nada é impossível para Aquele que pode refazer um vaso estragado. Além disso, são as próprias pessoas que decidem seu destino, ao atenderem ou não à voz de Deus. 8. As pessoas achavam que precisavam forjar projetos contra Jeremias para que os sacerdotes não deixassem de ensinar a lei, os sábios não deixassem de dar conselhos e os profetas não deixassem de transmitir sua mensagem. A resposta de Jeremias foi pedir a Deus que eles recebessem a retribuição por seus atos e fossem punidos segundo a sua escolha.

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[disponivel em=”2015-10-23″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de outubro de 2015″]

Texto-Chave: Jeremias 17:1-10; 11:18-23; 12:1-6

O aluno deverá:

Conhecer: A realidade do grande conflito no sofrimento e na dor pelos quais os cristãos passam neste mundo.

Sentir: O mesmo fogo ardente, encerrado nos ossos, que motivou Jeremias a continuar no caminho de Deus, mesmo em face da perseguição.

Fazer: Decidir reagir positivamente quando enfrentar resistência, conservando na mente o panorama geral do plano de Deus.

Esboço

I. Conhecer: O grande conflito

A. No contexto do grande conflito, como podemos explicar os problemas e sofrimentos que experimentamos?

B. Por que não somos simplesmente peças de xadrez movidas num tabuleiro cósmico pelos dois jogadores principais no grande conflito?

II. Sentir: O fogo ardente

A. A perseguição pode tomar várias formas e modalidades. Você sofreu perseguição por causa do evangelho?

B. Em sua vida, já houve situações em que teria sido muito mais fácil ficar calado sobre sua fé do que defendê-la?

III. Fazer: O quadro mais amplo

A. O que faz com que você siga em frente quando se sente perseguido por problemas e quando o sofrimento bate à porta?

B. Qual é o “quadro mais amplo” que devemos conservar em mente?

RESUMO: Jeremias sofreu forte resistência e perseguição por parte dos líderes religiosos da nação. Isso foi tão forte que ele, repetidas vezes, ficou muito desanimado, a ponto de amaldiçoar a vida. Contudo, a mensagem continuou ardendo em seus ossos, e a única forma de aliviar aquele fogo foi continuar pregando. Jeremias vivia o grande conflito, e o mesmo ocorre conosco.

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Jeremias 20:7-9

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Uma vez que Deus nos chamou, não há alternativa senão seguir Seu chamado. Podemos resistir a esse chamado, fugir dele ou racionalizá-lo, mas, no fim das contas, apenas uma reação leva à verdadeira felicidade: seguir a ordem de Deus.

Para o professor: O grande conflito é travado na vida dos seguidores de Deus, e Jeremias sofreu mais do que devia como resultado da maldade que o cercava por todos os lados. O sistema religioso institucionalizado o perseguiu, e ele chegou ao ponto em que, como Jó, amaldiçoou o dia de seu nascimento. Contudo, ficar calado era algo ainda mais difícil de suportar, e ele não pôde extinguir o fogo que ardia em seu interior. Tinha que continuar a pregar. A lição desta semana deve se concentrar no poder da Palavra de Deus para convencer, e no fato de que simplesmente não podemos permanecer indiferentes ao chamado de Deus, seja qual for a forma que ele tomar em nossa vida.

Discussão de abertura

Há eventos que fazem história, embora, na maioria das vezes, sua importância só seja compreendida posteriormente. O dia 18 de abril de 1521 foi um desses dias importantes. O monge Martinho Lutero, após sua excomunhão, havia sido convidado pelo imperador Carlos V a comparecer à Dieta (assembleia) Imperial de Worms para se retratar de seus ensinos, antes de ser declarado um fora da lei que qualquer pessoa pudesse matar.

Mesmo após ter sido ouvido uma segunda vez, Lutero não viu razão convincente para renunciar às teses que, menos de quatro anos antes, havia fixado na porta da igreja de
Wittenberg, nem para renunciar aos pontos de vista que havia expressado em seus numerosos escritos, que estavam empilhados na mesa à sua frente. Embora as famosas palavras de Lutero, “Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa”, possivelmente não façam parte do registro inicial dos eventos ocorridos na ocasião, ainda que apareçam na mais antiga edição impressa do discurso, as palavras finais desse discurso em Worms expressam o mesmo sentimento: “A menos que eu seja convencido pelo testemunho das Santas Escrituras ou pelo mais claro raciocínio – pois não posso crer no papa nem nos concílios apenas, uma vez que está claro que eles têm repetidamente errado e entrado em mútua contradição – considero-me convencido pelo testemunho da Santa Escritura, que é minha base; minha consciência é cativa da Palavra de Deus. Assim, não posso retratar-me e não me retratarei, porque agir contra a própria consciência não é certo nem seguro. Deus me ajude. Amém” (Heiko A. Oberman, Luther: Man Between God and the Devil [Lutero: um homem entre Deus e o diabo]. New Haven e Londres: Yale University Press, 1989, p. 39).
Essas são as palavras de alguém convencido pela Palavra de Deus, alguém que tem fogo nos ossos. Quando foi que você experimentou momentos nos quais foi convencido por Deus e não pôde fazer outra coisa senão colocar-se em defesa de Sua Palavra? Conte sua experiência.

Compreensão

Para o professor: Na luta com seu ministério profético (Jr 20:7-11) Jeremias chegou ao ponto de amaldiçoar o dia de seu nascimento (Jr 20:12-16). Isso revela fortes ligações literárias com
Jó 3 e com o tema do grande conflito apresentado no prólogo do livro de Jó (Jó 1–3). Esse tema se desenvolveu na própria vida de Jeremias, através da perseguição que ele sofreu por parte da liderança religiosa de Judá (Jr 20:1-6), mas também na figura de Deus como oleiro, que ilustra o assunto teológico da profecia condicional (Jr 18:1-23). Seja qual for o desfecho da situação, Deus está no controle do grande conflito.

Comentário Bíblico

Em contraste com outros livros sagrados, a Bíblia é, às vezes, francamente honesta e aberta com respeito às emoções humanas que nem sempre são santas. A luta de Jeremias em relação a seu ministério é uma boa ilustração de como Deus acolhe até mesmo esses clamores desesperados.

I. Amaldiçoando a própria vida (Recapitule com a classe Jeremias 20:7-18.)

A luta de Jeremias em relação a seu ministério profético tem sido comparada à luta de Jesus no Getsêmani, sendo que o capítulo 20 é o último das “confissões de Jeremias”. Embora Deus o tivesse advertido de antemão (Jr 1:8, 19), Jeremias sentiu que tinha se tornado objeto de ridículo pelo fato de que a única mensagem que tinha para dar era: “Violência e destruição!” Quando a compulsão divina para pregar a mensagem de Deus se tornou mais que insuportável (comparar com a figura de Deus como fogo consumidor, em Deuteronômio 4:24), Jeremias se voltou para pensamentos desesperados de morte, amaldiçoando o dia de seu nascimento (Jr 20:14-18). Essa maldição extensa evoca Jó, que se viu esmagado entre as engrenagens do grande conflito quando Satanás estava tentando provar que era falsa a lealdade do patriarca a Deus (Jó 3:1-12).

Há dois pós-escritos interessantes a respeito do capítulo 20 de Jeremias: (1) essa foi a última das confissões de Jeremias, o que indicaria o fato de que ele fez as pazes com o fogo divino que ardia em seus ossos; (2) no capítulo seguinte, o rei Zedequias enviou líderes políticos e religiosos para consultar Jeremias, voltando-se para Deus como último recurso em face dos exércitos babilônicos que avançavam em sua direção. A mensagem de Jeremias, de repente, se tornou necessária mais uma vez.

Pense nisto: Como Deus reagiu no Antigo Testamento quando Seus profetas sentiam que não podiam mais continuar (por exemplo, Elias no monte Horebe)? Ele os repreendeu ou castigou por seus pensamentos negativos.

II. Pasur (Recapitule com a classe Jeremias 20:1-6 e Neemias 7:41.)

Pasur era o líder religioso e presidente do templo que “feriu” Jeremias em resposta à sua mensagem profética, e depois o colocou em confinamento “no tronco”, que provavelmente fosse uma masmorra ou um instrumento de tortura que restringia os movimentos do prisioneiro (Jr 29:26; 2Cr 16:10). Em resposta, por meio de Jeremias, Deus pronunciou um juízo sobre Pasur que incluía seu cativeiro e morte, bem como o cativeiro e a morte de todos os seus amigos, em Babilônia.

Contudo, de maneira bem semelhante ao que ocorreu com os homens de Anatote (Jr 11:18-23), encontramos, cerca de 150 anos mais tarde, no tempo de Neemias, 1.247 filhos de Pasur dentro dos muros da nova cidade de Jerusalém, após o exílio. Deus havia revertido o juízo e preservado um remanescente, até mesmo dos descendentes de Pasur.

Pense nisto: Pasur não quis dar ouvidos à mensagem de Jeremias, e tentou silenciá-lo. De que forma estamos em perigo de tentar silenciar a Palavra de Deus dirigida a nós?

III. Profecia condicional (Recapitule com a classe Jeremias 18:1-23.)

A figura de Deus como oleiro ilustra, por um lado, Sua soberania, mas, por outro, Seu terno e solícito envolvimento em moldar a vida de nações e indivíduos, ecoando o relato da criação de Gênesis 2. A definição da história nacional e pessoal não depende dos caprichos arbitrários de Deus, mas das escolhas que os seres humanos fazem no relacionamento com Ele: juízo, como resultado da persistência no pecado, e restauração, como consequência do arrependimento.

Esse envolvimento divino na História explica a presença dos filhos de Pasur e dos homens de Anatote em Jerusalém após o exílio. Também lança luz sobre várias profecias do Antigo Testamento que nunca se cumpriram literalmente por causa da infidelidade de Israel (por exemplo, a visão do templo, de Ezequiel 40–48, que nunca foi construído). Esse conceito é um aspecto importante do tema do grande conflito, que está por trás da luta de Jeremias: Deus é um Ser misericordioso e paciente com os seres humanos, não um jogador de xadrez que, de acordo com Seus caprichos, move Suas peças humanas ao redor de um tabuleiro de xadrez cósmico.

Pense nisto: Como é sua experiência no contexto do grande conflito?

Aplicação

Para o professor: Jeremias teve que se conformar com a constante mensagem de juízo que precisava pregar e com a contínua, e às vezes violenta, oposição que enfrentava. A mensagem cristã é impopular até hoje, e a resistência a ela se apresenta de muitas formas. Como classe, precisamos entender esse antagonismo no contexto do grande conflito, que se intensificará ainda mais no fim do tempo.

Perguntas para reflexão e aplicação

1. Pense numa ocasião em que você experimentou forte oposição por causa de suas convicções como adventista do sétimo dia. Como você lidou com essa experiência, e qual teria sido a maneira ideal de lidar com ela?

2. Às vezes, pode parecer que a vida se tornou um fardo pesado demais para carregar. Você já experimentou momentos assim, em que pensou que seria melhor não ter nascido? De que forma uma compreensão do grande conflito nos ajuda a lidar com sentimentos assim?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Deus, como oleiro, é uma bela ilustração que nos faz lembrar a criação e o terno cuidado divino com nosso bem-estar. Também indica a soberania de Deus, que modela e remodela a história da Terra, bem como nossa história pessoal. É bom saber que estamos nas mãos de um Oleiro amoroso que deseja ter íntima comunhão com Seus vasos humanos.

Atividades individuais e em classe

1. Leve argila para a classe e convide alguns membros a criar vasilhas simples (como uma tigela). Faça alguns amassados nas vasilhas novas para demonstrar como nossa desobediência a Deus destrói nossa forma perfeita. Depois, mostre que o oleiro pode remodelar uma vasilha danificada e transformá-la novamente em algo belo. Se você não tiver à mão esses ingredientes, transforme a atividade numa parábola e conte-a à classe para ilustrar como Deus remodela nossa vida quebrada.

2. Se possível, como classe, tentem marcar uma visita a um oleiro e fazer perguntas sobre o trabalho dele; depois contem a ele a ilustração bíblica de Deus como oleiro.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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[cv_toggle title=”COMENTÁRIO – Pr. Ozeas Caldas Moura” tags=””]

[disponivel em=”2015-10-23″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de outubro de 2015″]

Qualquer pessoa que segue o Senhor descobrirá, mais cedo ou mais tarde, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3:12), ou seja, todos os que procuram pautar a vida de acordo com a vontade divina, por vezes serão mal compreendidos e perseguidos por serem diferentes. Foi exatamente isso que aconteceu com o profeta Jeremias.

I. Sacerdotes e profetas ímpios

Quando leem as duras advertências e ameaças que Deus proferiu contra as pessoas, muitos são tentados a vê-Lo como alguém severo, cruel e vingativo. Mas essa é uma falsa concepção, fundamentada apenas numa leitura superficial dos textos. O que a Bíblia deixa claro é que Deus ama os seres humanos e deseja sua salvação, mas não força nossa escolha. Se alguém quiser fazer o mal, mesmo diante dos apelos divinos, é livre para isso. Mas deve se lembrar de que para cada escolha há consequências, e Deus adverte antes a respeito delas.

O profeta Jeremias menciona que sacerdotes e profetas estavam aliados na prática do mal (5:31). Justamente aqueles que deviam ser modelos de boa conduta e fidelidade ao Senhor desencaminhavam o povo e o levava à prática do mal! Em Jeremias 23:14 é dito que os profetas cometiam adultério, andavam com falsidade e fortaleciam as mãos dos malfeitores. Que quadro mais triste: a liderança religiosa estava toda corrompida e o povo a imitava! Não é de admirar que Deus tivesse permitido que Seu povo fosse para o cativeiro babilônico, como último recurso para que ele se voltasse para o Senhor.

II. Jeremias no tronco

O trabalho dos profetas sempre foi transmitir a mensagem de Deus, não contar quantas pessoas a aceitam ou rejeitam. O que se vê nas páginas da Bíblia é que, geralmente, poucas pessoas aceitam o que os profetas pregam. Com os antediluvianos não foi diferente, pois somente Noé e sua família entraram na arca. Todas as demais pessoas não foram receptivas à pregação de Noé e pereceram nas águas do Dilúvio.

No capítulo 19 de Jeremias é dito que Deus traria o mal sobre Judá e Jerusalém (Jr 19:3), faria com que as pessoas caíssem pela espada e seu corpo fosse comido pelas aves e pelos animais (Jr 19:7), e permitiria que os habitantes da Judeia comessem a carne uns dos outros (Jr 19:9). É óbvio que ninguém ficou feliz em ser objeto de uma profecia dessa natureza. Mas Pasur, o presidente do templo, ficou especialmente ofendido. Além de não atender à mensagem de Jeremias, ele o feriu e o prendeu no tronco (Jr 20:1, 2). No dia seguinte, Pasur libertou o profeta. Apesar dessa experiência dolorosa e humilhante, Jeremias continuou transmitindo sua profecia, não apenas contra a Judeia, mas especificamente contra Pasur e sua família, os quais seriam levados cativos para Babilônia (20:6).

III. Um fogo em seus ossos

As duras palavras de Jeremias a Pasur e à nação não vinham dele próprio; não foram proferidas devido à sua ira por ter sido preso ao tronco. Eram palavras do Senhor, que lhe foram confiadas para que fossem transmitidas ao povo.

No entanto, as palavras seguintes brotaram do coração de Jeremias. Por meio delas, vemos o sincero clamor de um ser humano que simplesmente não apreciava a situação em que se encontrava e clamava por causa dela. Não devemos nos esquecer de que Jeremias era um ser humano e que não havia perdido seu senso de justiça.

Em seu lamento, Jeremias sugeriu que Deus o tinha forçado a aceitar a missão de ser profeta. Além disso, se queixou por se tornar alvo da zombaria do povo (20:7) e ser visto como traidor da nação, pois sua pregação consistia em anunciar “violência e destruição” (20:8). No entanto, suas palavras foram confirmadas nas três invasões babilônicas à nação de Judá, ocorridas em 605, 598 e 586 a.C.

A princípio, as palavras dele pareciam quase blasfemas. Ele disse que o Senhor “o havia persuadido” (20:7), como se Deus o tivesse forçado ou enganado. Mas o profeta deveria se lembrar de que, desde o princípio, o Senhor o havia advertido de que ele enfrentaria forte oposição.

Em Jeremias 20:9, o profeta mencionou que havia pensado em desistir de tudo e parar de pregar, mas a palavra de Deus era como fogo em seu coração e em seus ossos. “Fogo no coração” é uma poderosa metáfora, empregada por alguém que conhecia seu chamado e que, apesar do sofrimento pessoal, seguiria esse chamado, não importando o que lhe acontecesse nem a reação das pessoas à sua mensagem.

IV. “Maldito o dia em que nasci!”

Como pode ser visto, a Bíblia não esconde as imperfeições e fraquezas dos seus personagens. Com exceção de Jesus Cristo, que não tinha pecado, a Bíblia expõe as fraquezas e falhas da maioria dos personagens bíblicos que têm a vida apresentada em detalhes. Isso é válido também para os profetas. Deus, a quem esses profetas serviam, é perfeito, ao contrário dos profetas que O serviam. Eles, como todos nós, eram pecadores e necessitavam da graça divina.

Com o profeta Jeremias não foi diferente. À semelhança de Jó (3:2,3), ele amaldiçoou o dia em que nasceu, preferindo que sua mãe o tivesse abortado (Jr 20:14-18).

Às vezes, é possível que muitos se encontrem na mesma situação do profeta Jeremias. Conhecem as promessas de Deus, mas estão tão oprimidos pela tristeza e dor que parece que essas promessas não fazem sentido ou que não se aplicam a seu caso. Essa é uma reação compreensível; não significa que seja correta, mas é compreensível. O que vemos aqui é a manifestação da natureza humana de Jeremias, reagindo como qualquer um de nós reagiria.

V. Planos contra o profeta

Em Jeremias 18:18-23, o profeta se queixou não só da obstinação dos seus patrícios em não querer ouvi-lo, mas também da sua conspiração para matá-lo. Os ouvintes da pregação de Jeremias acreditavam que ele fosse um estorvo, alguém que merecia ser eliminado e que, se morresse, não faria nenhuma falta. Jeremias deve ter se sentido completamente frustrado ao ser condenado pelas pessoas às quais procurava salvar da destruição, que se abateria sobre elas pelas mãos dos cruéis babilônios. Portanto, não é de admirar que o profeta se sentisse desvalorizado, desmotivado e ameaçado. Na verdade, qualquer um de nós, se estivesse no lugar de Jeremias, se sentiria da mesma forma. A verdade é que a Bíblia mostra seus personagens, incluindo os profetas, como seres humanos reais, com seus desapontamentos, frustrações, angústias e medos, mas que, fortalecidos pelo poder de Deus, foram vitoriosos, apesar das circunstâncias desfavoráveis. Isso serve de ânimo para nós, que, muitas vezes, passamos por situações semelhantes.

Apresentação do autor dos comentários:

1. Ozeas Caldas Moura é natural de Rubiataba-GO, e nasceu em 15 de agosto de 1955. É Bacharel em Teologia, pelo Educandário Nordestino Adventista (ENA), Licenciado em Letras, pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB – campus de Santo Antônio de Jesus, BA), Pós-graduado em Língua Portuguesa, pelas Faculdades Integradas Severino Sombra (FISS), em Vassouras, RJ, Mestre em Teologia Bíblica, pelo SALT-UNASP, Mestre em Teologia Bíblica, área do Novo Testamento, e Doutor em Teologia Bíblica, área do Antigo Testamento, cursados na PUC do Rio de Janeiro. É Pós-doutor em Teologia Sistemática, pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), em Belo Horizonte, MG. Foi pastor distrital por doze anos. Trabalhou por três anos como redator na Casa Publicadora Brasileira (2007-2009), além de ter lecionado Teologia por nove anos no SALT-IAENE (1990-1995 e 2003-2005 – atuando neste último período também como diretor do SALT-IAENE), e por dez anos no UNASP-EC (1999-2002 e 2010 até o momento). Foi coordenador do curso de Teologia do UNASP por três anos (2012-2014). Atualmente é o coordenador da Pós-graduação em Teologia do SALT-UNASP, e professor de disciplinas na área de Antigo Testamento nessa mesma instituição. É membro do International Board of Ministerial and Theological Education (IBMTE), órgão do Departamento de Educação da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. É casado com a Profa. Jane Cleide Casa Branca Moura. Tem duas filhas e um neto.

Revisão: Josiéli Nóbrega

Sugestões e dúvidas devem ser encaminhadas ao editor responsável: andre.oliveira@cpb.com.br

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Mais tristezas para o profeta

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