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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jo 7–9)” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-30″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de outubro de 2015″]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?” (Rm 9:21)
Leituras da Semana: Gn 4:3-7; Nm 21:1-9; Is 29:16; Rm 9:18-21; Jr 19; Hb 5:14; Jr 13:1-11
Todo estudante da Bíblia sabe que ela está cheia de símbolos, isto é, coisas que representam ideias e conceitos que vão além de si mesmos. Todo o serviço do santuário terrestre, por exemplo, era uma profecia simbólica do plano da salvação. “O significado do sistema cerimonial judaico não é ainda plenamente compreendido. Profundas e vastas verdades são prefiguradas em seus ritos e símbolos. O evangelho é a chave que desvenda seus mistérios. Pelo conhecimento do plano de salvação, suas verdades serão abertas ao nosso entendimento” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 133). Por meio do simbolismo do santuário terrestre, das representações contidas nos livros proféticos (como Daniel 2, 7, 8, e o Apocalipse) e de muitas outras formas, o Senhor usou símbolos para transmitir a verdade. Ao mesmo tempo, o próprio Jesus, com Suas parábolas e lições objetivas, usou símbolos para explicar verdades profundas.
O livro de Jeremias é rico em simbolismos e imagens. Nesta semana examinaremos alguns desses símbolos, o que significam e as lições que devemos extrair deles.
De 21 a 28 de novembro, teremos o evangelismo de colheita, em toda a América do Sul. Para alcançar sucesso, é essencial: 1. Continuar o trabalho das classes bíblicas. 2. Acompanhar os resultados da atuação das duplas missionárias. 3. Desafiar cada pessoa a orar por um amigo e convidá-lo a assistir ao evangelismo. 4. Fortalecer os ministérios de visitação e recepção.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – A verdade em símbolos (Ano Bíblico: Jo 10, 11)” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-01″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 1 de novembro de 2015″]
A Bíblia é muito rica em símbolos. Todos os tipos aparecem em grande número, e, na maioria das vezes, representam verdades maiores do que eles próprios.
1. Leia Gênesis 4:3-7. O que os dois sacrifícios diferentes simbolizam?
Logo no início da Bíblia podemos ver a diferença entre a tentativa de chegar ao Céu pelo esforço próprio (na oferta de Caim) e a percepção de que a salvação é somente pela graça, e se torna disponível a nós apenas através dos méritos de um Salvador crucificado (a oferta de Abel).
2. Leia Números 21:4-9. Qual foi o simbolismo da serpente de bronze levantada na haste? Jo 12:32
“Os israelitas salvaram a própria vida olhando para a serpente levantada. Aquele olhar envolvia fé. Viviam porque acreditavam na palavra de Deus, e confiavam no meio provido para seu restabelecimento” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 431).
Ao longo do Antigo Testamento, o ritual do santuário terrestre serviu como a mais detalhada representação simbólica do plano da salvação. Há milhares de anos, cogita-se quanto os israelitas compreendiam sobre o significado de todos os rituais, embora, sem dúvida, muitos tenham captado a mais importante de todas as verdades ensinadas ali: a expiação substitutiva, isto é, a ideia de que um substituto tinha que morrer em lugar deles a fim de que seus pecados fossem perdoados (1Co 5:7).
Na verdade, por meio do ritual do santuário, nos foram dados símbolos não só da morte de Jesus, mas também de Seu sumo sacerdócio celestial, do juízo pré-advento e da eliminação final do pecado no fim dos tempos.
De quais outros símbolos do plano da salvação você se lembra? Quais, especialmente, falam sobre a graça salvadora e a esperança que podemos receber dela?
Você já leu sua Bíblia hoje? Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus.
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – O barro do oleiro (Ano Bíblico: Jo 12, 13)” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-02″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 2 de novembro de 2015″]
3. Que verdades cruciais são ensinadas nos símbolos apresentados a seguir? (Ver Gn 2:7.)
Jr 18:1-10; Is 29:16; Is 45:9; Is 64:8 e Rm 9:18-21
Devido à constante rejeição e perseguição que enfrentou, sem dúvida Jeremias desejou desistir. Valia a pena se esforçar e lutar pela nação? Por vezes ele certamente achou que a resposta fosse “não”.
Contudo, enquanto ele observava a mão do oleiro, foi-lhe dada uma figura, um símbolo, de como o Senhor trabalhava com o barro humano. Sejam quais forem as outras verdades encontradas na figura do oleiro e do barro, ela ensina a soberania absoluta de Deus. Isto é, por mais desesperada que a situação pudesse parecer a partir da perspectiva de Jeremias, o simbolismo do oleiro e do barro mostrou que, em última análise, apesar das decisões erradas que tomamos, até mesmo de modo intencional, o Senhor está no controle do mundo. Ele é a fonte absoluta de poder e autoridade, e no fim triunfará, não importa quais sejam as aparências agora.
Séculos depois de Jeremias, Paulo retomou essa figura do Antigo Testamento, em Romanos 9, e deu continuidade a ela, usando-a, basicamente, para ensinar a mesma lição que ela deve ter ensinado a Jeremias. Na verdade, em Romanos 9:21, talvez Paulo estivesse se referindo diretamente a Jeremias 18:6. Podemos estar certos de que, apesar da realidade do livre-arbítrio humano, bem como dos frequentes resultados calamitosos do abuso desse livre-arbítrio, podemos, por fim, ter esperança na absoluta soberania de nosso amoroso e abnegado Deus, cujo amor é revelado na cruz. O mal não vai triunfar. Deus e Seu amor triunfarão. Temos uma grande esperança!
Como você pode aprender a confiar em Deus e se colocar em Suas mãos, como o barro nas mãos do Oleiro, apesar das circunstâncias presentes? Que outros textos bíblicos nos mostram a realidade da soberania de Deus?
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[cv_toggle title=”TERÇA – A degeneração de uma nação (Ano Bíblico: Jo 14, 15)” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-03″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 3 de novembro de 2015″]
“Porquanto Me deixaram e profanaram este lugar, queimando nele incenso a outros deuses, que nunca conheceram, nem eles, nem seus pais, nem os reis de Judá; e encheram este lugar de sangue de inocentes” (Jr 19:4).
Nessa passagem são apresentados alguns exemplos dos males que haviam sobrevindo a Judá. Além de deixar o Senhor, oferecer incenso a “outros deuses” e derramar sangue inocente, também “profanaram” aquele lugar. O verbo hebraico ali significa “tornar estrangeiro”, “tornar estranho” ou “profanar”. O texto não diz se esse “lugar” se refere ao templo ou a Jerusalém. O ponto importante, porém, é que a nação devia ser santa, especial ao Senhor (Êx 19:5, 6), diferente e distinta das nações ao seu redor; mas não foi isso que aconteceu. Eles perderam seu caráter singular; perderam a distinção que os teria tornado um testemunho para o mundo. Tornaram-se iguais aos outros povos.
4. Quais práticas de outras nações foram seguidas pelo povo de Deus? Que advertência isso traz para nós? Jr 19:4, 5
“E edificaram os altos de Baal, para queimarem os seus filhos no fogo em holocaustos a Baal, o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem Me passou pela mente” (Jr 19:5).
Embora o conceito de sacrifícios humanos fosse conhecido no mundo antigo, era amaldiçoado pelo Senhor, que proibiu essa prática para os israelitas (Dt 18:10). A frase traduzida acima como “nem Me passou pela mente”, no hebraico significa o seguinte: “nem Me subiu ao coração”. Essa era uma expressão idiomática que mostrava o quanto essa prática era alheia e contrária à vontade de Deus. Se nós, seres caídos, endurecidos pelo pecado, achamos essa prática repulsiva, imagine como o santo Deus a devia considerar!
Contudo, com o passar do tempo, o poder da corrupção e da cultura havia dominado de tal forma o povo de Deus que eles adotaram esse horrível ritual. Que lição aprendemos com isso quanto à facilidade com que podemos ser cegados pela cultura dominante! Chegamos a concordar ou participar de certas práticas que, se estivéssemos ligados ao Senhor e em sintonia com Sua Palavra como deveríamos estar, nunca as aprovaríamos, mas ficaríamos horrorizados com elas (ver Hb 5:14)!
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[cv_toggle title=”QUARTA – Quebrando a botija (Ano Bíblico: Jo 16–18)” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-04″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 4 de novembro de 2015″]
Como vimos ontem, a nação havia caído em profunda apostasia. O povo não estava entendendo a mensagem. Então, Deus usou Jeremias para realizar um convincente ato simbólico que deveria ajudar a despertá-lo para o perigo que estava enfrentando.
5. Leia Jeremias 19:1-15. O que o profeta devia fazer e qual era o significado desse ato?
Jeremias tinha que voltar à casa do oleiro. Dessa vez, porém, o Senhor desejava Se certificar de que ele traria testemunhas consigo para ver exatamente o que ele iria fazer. As testemunhas eram os anciãos e sacerdotes de Judá (Jr 19:1). Como líderes, eles eram responsáveis pelo que acontecia na nação e, assim, precisavam entender a mensagem que Jeremias devia transmitir a eles por meio de seu ato simbólico. A Porta do Oleiro (ou Porta dos Cacos, NVI; Jr 19:2), onde ele devia quebrar a botija, talvez ficasse perto do local em que os oleiros trabalhavam, e logo depois da porta podia estar o local onde eles jogavam os cacos dos vasos quebrados. Assim, o simbolismo tornou-se ainda mais forte.
Para que serve uma botija de barro quebrada? Se a botija estivesse rachada, ainda se poderia achar alguma utilidade para ela, mesmo que não fosse o propósito original para o qual havia sido feita. Mas Jeremias não devia apenas fazer uma rachadura nela. Devia quebrá-la, tornando-a essencialmente inútil. Entre o ato em si e as palavras que se seguiram, é difícil imaginar que as pessoas pudessem não ter entendido a advertência. Mas, é claro, entender a advertência e agir de conformidade com ela são duas coisas completamente diferentes.
Ainda mais assustadora é a condição aparentemente irremediável do ato. Quem pode consertar uma vasilha quebrada? Embora o Senhor tenha dado à nação uma esperança e um futuro, naquele momento, a menos que se convertessem, os habitantes da Judeia estavam condenados, juntamente com seus filhos. Todos os locais que eles haviam contaminado com suas abominações e atos pecaminosos logo seriam contaminados com seus próprios cadáveres. Talvez a extensão da depravação do povo possa ser mais bem entendida pela dimensão do castigo que ela ocasionou a eles.
Pense em algo estragado, que não tenha conserto. Para que, originalmente, esse objeto foi feito, e o que aconteceu para que ele tenha ficado inútil? Precisamos ter muito cuidado para que isso não aconteça conosco!
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[cv_toggle title=”QUINTA – O cinto de linho (Ano Bíblico: Jo 19–21)” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-05″ ate=”2015-12-29″ mensagem=”Disponível a partir de 5 de novembro de 2015″]
6. Leia Jeremias 13:1-11. Que ato simbólico Jeremias foi orientado a realizar? Que importante lição esse ato devia ensinar?
Esse ato simbólico tem causado algumas dificuldades para os intérpretes porque o rio Eufrates (uma interpretação comum da palavra hebraica, mas não necessariamente a única) ficava a centenas de quilômetros de Jerusalém. Esdras precisou de quatro meses para fazer esse trajeto numa viagem só de ida (Ed 7:9). Para entender melhor a mensagem, Deus fez com que Jeremias fizesse o trajeto duas vezes, ida e volta. Assim, alguns eruditos têm argumentado que a referência é a algum outro ponto geográfico. Por outro lado, alguns argumentam que as longas distâncias que ele teve que viajar ajudaram a mostrar-lhe quão distante era o lugar para o qual os filhos de Israel seriam levados. Além disso, depois de voltar de uma viagem tão longa, Jeremias podia entender como seria a alegria da volta após 70 anos de cativeiro.
Seja como for, o cinto simboliza Jerusalém com o templo, que estavam puros e simples (sem verniz) na época do chamado. O homem que estava usando o cinto é o próprio Deus. Isso mostra, entre outras coisas, a ligação íntima que Deus tinha com Seu povo. Alguns comentaristas veem significado no fato de que o cinto era feito de linho, o mesmo material das vestes sacerdotais (Lv 16:4); afinal, Judá devia ser uma nação sacerdotal (Êx 19:6). Assim como o cinto tinha ficado arruinado, o mesmo ocorreria com o orgulho da nação. Como um cinto se apega à cintura de um homem, essas pessoas haviam no passado se apegado ao Senhor, e eram Sua fonte de louvor e glória. Mas haviam se tornado maculadas e estragadas pelo contato com as culturas vizinhas.
7. Compare Jeremias 13:11 com Deuteronômio 4:5-8. De que forma esses versos mostram o que aconteceu com a nação? O que essas passagens dizem a nós?
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: At 1–3)” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-06″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 6 de novembro de 2015″]
Estudo adicional
A figura do oleiro e do barro, especialmente como aparece em Romanos 9, introduz a importante questão de como devemos compreender os atos de Deus. Com frequência, obviamente, o fato é que não os compreendemos. Isso não deveria nos surpreender, não é mesmo? Leia Isaías 55:8. Como seres humanos, somos muito limitados no que podemos conhecer sobre qualquer coisa, quanto mais sobre os caminhos de Deus!
O que possuímos é a cruz, que nos dá abundantes razões para confiar nEle e em Seu amor, mesmo quando o que acontece em Seu mundo não faz sentido algum para nós.
“Para muitas mentes, a origem do pecado e a razão de sua existência são causa de grande perplexidade. Veem a obra do mal, com seus terríveis resultados de miséria e desolação, e põem em dúvida como tudo isso possa existir sob o reinado de um Ser que é infinito em sabedoria, poder e amor. Eis um mistério, para o qual não encontram explicação. E, em sua incerteza e dúvida, tornam-se cegos para verdades plenamente reveladas na Palavra de Deus, e essenciais à salvação” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 492).
Perguntas para reflexão
1. Que desafios a ideia da absoluta soberania de Deus apresentam para nós com respeito à questão do mal? Como o cenário do grande conflito nos ajuda a compreender as questões difíceis, pelo menos em parte?
2. Que outros símbolos você encontra na Bíblia? Por que Deus usa símbolos? Quais são as vantagens do seu uso?
Respostas sugestivas: 1. A salvação pelas obras e a salvação pela graça de Deus mediante a fé. 2. Aquele que era picado por uma serpente, olhava para a serpente de bronze e, pela fé na palavra de Deus, era curado; sua vida era salva. Assim, aquele que é atingido pela serpente do pecado deve olhar para a cruz e, pela fé, ser salvo. 3. a) O barro representa o ser humano, que, mesmo arruinado pelo pecado, pode ser refeito por Deus. b) Como o oleiro faz do barro um utensílio e decide como ele será usado, Deus é nosso Criador e traça planos para nós; não devemos fazer nossos próprios planos e querer ser senhores de nosso próprio destino. c) Como seria absurdo o objeto questionar o oleiro que o fez, é absurdo o ser humano questionar seu Criador. d) Assim como o utensílio é criado pelo oleiro, Deus é nosso Criador. e) Deus é soberano sobre nós. Embora respeite nosso livre-arbítrio, Ele decide como lidará conosco em face às decisões que tomamos. 4. Queimaram incenso a falsos deuses; derramaram sangue inocente; edificaram os altos de Baal, para neles queimarem seus filhos. Quando deixamos o Senhor, passamos a ser totalmente influenciados pela sociedade e nos tornamos capazes de fazer as coisas mais degradantes e absurdas. 5. Jeremias devia ir a uma olaria, comprar uma botija e levar consigo alguns dos anciãos do povo e dos sacerdotes; devia sair para o vale do filho de Hinom, perto da Porta do Oleiro e, ali, quebrar a botija, que representava o povo e a cidade. Esse ato simbolizava que o juízo de Deus era irreversível. 6. Comprar um cinto, colocá-lo em volta da cintura, ir até o Eufrates e escondê-lo no buraco da rocha; foi ordenado ao profeta que voltasse depois de muitos dias para pegar novamente o cinto, mas ele estava apodrecido e não prestava para mais nada. Esse ato simbolizava que, quando as pessoas abandonam a Deus, tornam-se tão inúteis quanto aquele cinto. 7. O povo devia ter sido um louvor e uma glória ao nome de Deus, mas se recusaram a andar na Palavra e nos caminhos do Senhor. Nosso propósito é glorificar a Deus, mas se não andarmos segundo a Palavra do Senhor, em vez de glorificá-Lo, iremos trazer vergonha ao Seu nome.
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[disponivel em=”2015-10-30″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de outubro de 2015″]
Texto-Chave: Jeremias 19:1-15; Romanos 9:18-21
O aluno deverá:
Conhecer: O uso de símbolos e atos simbólicos no livro de Jeremias, especialmente o símbolo da botija quebrada.
Sentir: A extensão do pecado de Judá, que fez com que Deus finalmente executasse juízo sobre a nação na forma do exílio babilônico.
Fazer: Decidir prestar atenção aos sinais e mensagens que Deus coloca em seu caminho para evitar que ele chegue a um ponto sem volta.
Esboço
I. Conhecer: Atos simbólicos
A. Qual foi o propósito de Deus ao pedir a Jeremias que usasse atos simbólicos para comunicar Sua mensagem ao povo?
B. Como podemos usar símbolos e atos simbólicos na proclamação da mensagem de Deus hoje?
II. Sentir: A quebra da botija de barro
A. O que significa a figura de uma vasilha quebrada de forma irreparável?
B. Em nosso relacionamento com Deus, é possível chegar a um ponto em que as coisas não possam mais ser consertadas? Por quê?
III. Fazer: Estar ligados a Deus
A. O que o ato simbólico do cinto de linho apodrecido significava para o relacionamento entre Deus e Judá?
B. Que mensagem positiva podemos aprender com esse símbolo em relação ao nosso relacionamento com Deus?
RESUMO:
Símbolos e atos simbólicos podem comunicar mensagens poderosas. É provável que Jeremias seja o profeta que mais usou esses recursos. Uma botija de barro quebrada e um cinto de linho apodrecido não são exatamente figuras consoladoras, mas também comunicam positivamente a soberania de Deus, bem como Seu desejo de estar intimamente ligado a nós.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Números 21:1-9
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Os símbolos bíblicos servem para nos mostrar uma realidade diferente, a realidade divina, que às vezes é mais bem representada por meio de símbolos. Como no caso da serpente de bronze, a vida de alguém pode ser salva pelo reconhecimento e pela compreensão do significado espiritual de um símbolo bíblico que aponta essencialmente para Cristo e para a salvação nEle.
Para o professor: A serpente de bronze é um símbolo difícil de entender: ela aponta para a morte de Cristo na cruz (Jo 3:14, 15), mas também é usada para se referir a Satanás (Ap 12:9). Como um símbolo pode apontar para dois extremos opostos? Cristo foi feito em semelhança de pecado (2Co 5:21) e levou nossos pecados à cruz, mas ainda permanece o fato de que um símbolo pode representar duas realidades muito diferentes.
Nesta semana, em nossa discussão sobre os símbolos, a classe deve compreender que não é o símbolo que salva, mas a realidade que está por trás dele. Na verdade, o significado do símbolo pode ser trocado (na Bíblia, o leão simboliza tanto Cristo quanto Satanás). Por isso, as coisas não darão certo se colocarmos nossa fé no símbolo, em vez de confiarmos na realidade espiritual representada por ele. Basta refletir sobre o que aconteceu à serpente de bronze na história de Israel: por fim, ela teve que ser destruída no tempo de Ezequias, porque havia se tornado um ídolo.
Discussão de abertura
Um círculo azul que tem, no centro, uma janela estilizada com quatro divisões, nas cores vermelho, verde, amarelo e azul. Correto, você acertou: é o botão virtual de inicialização do sistema operacional Windows, que funciona na grande maioria dos computadores deste planeta.
Cinco barras com comprimento ascendente da esquerda para a direita, sendo que o ideal é que todas elas estejam iluminadas. Correto, você acertou de novo: conectividade sem fio, do celular e de qualquer outro aparelho. Uma maçã com uma mordida do lado direito. Podemos parar por aqui, pois a ilustração já está clara. Esse exercício não é um teste para obter respostas a respeito de detalhes referentes a computadores, mas para mostrar o poder dos símbolos.
Nossa vida parece estar sendo cada vez mais governada por pequenas imagens abstratas que piscam e brilham em cores vívidas e que nos dizem o que fazer, aonde ir, quando apertar uma tecla e o que esperar depois de apertá-la. Um símbolo é, geralmente, um objeto que representa alguma outra coisa. Um ato simbólico é capaz de comunicar uma realidade complexa e abstrata de maneira muito condensada e simplificada. Pense em alguns símbolos ou atos simbólicos importantes em sua cultura. A serpente de bronze apontava simbolicamente para a morte de Cristo na cruz. Como era possível que os israelitas fossem curados simplesmente olhando para uma serpente de bronze?
Compreensão
Para o professor: É importante entender a época de Jeremias no contexto da história mais ampla de Israel, que se caracterizou por repetições aparentemente intermináveis de apostasia e rebelião. Essas repetições de rebeldia incluíram uma conquista efetuada apenas parcialmente, o tempo dos juízes com todas as suas atrocidades, a monarquia unida e a apostasia de Saul, o adultério de Davi e a idolatria de Salomão, seguidas pela monarquia dividida, com uma infindável lista de maus reis interrompida por apenas alguns reis bons, o cativeiro assírio das tribos do norte e a degradação de Judá, que finalmente levou ao cativeiro babilônico. Durante todas essas épocas, Deus havia enviado homens, mulheres, juízes, profetas, sacerdotes e reis para promover o arrependimento de Israel e seu retorno ao Senhor, mas sem sucesso. Não deve nos surpreender o fato de que Deus finalmente tenha usado símbolos e mensagens que indicavam que Seus juízos seriam irreversíveis.
Comentário Bíblico
Embora os atos simbólicos relatados no livro de Jeremias sejam, em sua maior parte, de caráter negativo, e apontem para o juízo irreversível de Deus, os símbolos que o Senhor escolheu também comunicam poderosamente aspectos positivos de Seu caráter. O juízo e a misericórdia são, em última análise, dois lados da mesma moeda.
I. Atos simbólicos de Jeremias (Recapitule com a classe Jeremias 13:1-9, 19:1-15, 27:1-15, 28:10-17, 32:1-15, 43:8-13 e 51:59-64.)
Além da botija quebrada e do cinto de linho, sob inspiração divina Jeremias empregou vários outros atos simbólicos: o jugo que teve que carregar no pescoço mostrava que Judá e as nações vizinhas deviam servir a Nabucodonosor (Jr 27:1-15 e 28:10-17); o campo localizado em Anatote, que o profeta devia comprar de um parente enquanto o exército babilônico já cercava Jerusalém, indicava uma restauração futura (Jr 32:1-15); as pedras grandes que ele devia enterrar na argamassa do pavimento que estava à entrada do palácio de Faraó em Tafnes anunciavam a sorte do Egito (Jr 43:8-13); houve também o rolo que continha uma profecia sobre o destino de Babilônia, que Seraías, um irmão de Baruque, devia ler para os babilônios, amarrar a uma pedra e lançar no Eufrates, no caminho para Babilônia (Jr 51:59-64).
Embora todos esses atos simbólicos fossem bons métodos para chamar a atenção, serviam primariamente para comunicar de forma tangível a mensagem de Deus, que com frequência era dramatizada visualmente e de maneira muito pessoal. O próprio profeta se tornava parte da profecia, às vezes com dolorosas consequências: imagine, por exemplo, Oseias comprando de volta sua mulher num local de prostituição. A vida de Jeremias estava inseparavelmente ligada à sua mensagem, e frequentemente os atos simbólicos que ele realizava comunicavam essa mensagem de maneira mais completa do que as palavras poderiam fazer.
Pense nisto: Reflita sobre alguns símbolos importantes em sua experiência cristã. Qual é a importância deles para sua vida?
II. A botija quebrada (Recapitule com a classe Jeremias 19:1-15 e Romanos 9:18.)
Esse ato simbólico leva a figura do oleiro um passo adiante. O vale de Hinom, ao sul de Jerusalém, bem na saída da Porta do Oleiro, onde Jeremias reuniu a liderança de Judá, era historicamente um lugar revoltante por ser o local em que haviam sido oferecidos sacrifícios de crianças (mais tarde profanado por Josias; ver 2Rs 23:10). O discurso introdutório de Jeremias a respeito do que havia ocorrido nesse vale ao longo dos séculos foi um relato de fazer tinir os ouvidos e provocar horror. Houve ali a mais degradada idolatria, incluindo sacrifícios infantis, todos eles com o apoio dos reis de Judá. Então foi realizado o ato simbólico, e Jeremias tomou a botija, que no hebraico é baqbuq, palavra que provavelmente indique o som borbulhante que ela fazia quando alguém bebia de seu conteúdo. Essa vasilha era usada para armazenar água ou mel, artigos preciosos no Israel antigo.
Numa dramática mudança no simbolismo, a botija foi quebrada e irreversivelmente destruída. Embora o oleiro, em Jeremias 18, ainda pudesse mudar a forma do vaso – em outras palavras, o destino da nação e dos indivíduos, dependendo do arrependimento ou da ausência dele – a botija quebrada se tornou inútil e “não podia mais se refazer”. Durante o ataque babilônico que não podia mais ser evitado, Jerusalém e Judá se tornariam como o vale de Hinom, locais de podridão e de corpos decompostos.
Pense nisto: Por mais severa que tenha parecido a punição de Deus, por que Seu juízo sobre Judá naquele momento foi justo e até misericordioso, dado o contexto histórico?
III. O cinto de linho apodrecido (Recapitule com a classe Jeremias 13:1-11.)
O ato simbólico do cinto de linho apodrecido provavelmente tenha ocorrido antes do simbolismo da botija quebrada. Contudo, ele é um bom lembrete daquilo que Deus planejou originalmente para Seu relacionamento com Israel.
Se esse ato for considerado literalmente (e não há razão convincente para considerá-lo de maneira figurativa), Jeremias teria feito duas longas viagens a pé até o Eufrates, demonstrando, uma vez mais, o quanto a vida do profeta havia ficado envolvida com a mensagem de Deus.
O fato de que o cinto de linho foi novamente removido do local em que fora posto apontava para o juízo irreversível que ocorreria através do exílio babilônico. Contudo, o cinto, escondido junto ao Eufrates e depois recuperado dali (a cidade de Babilônia estava localizada junto ao Eufrates), prefigurava um vislumbre de esperança do dia em que Israel voltaria do exílio.
Pense nisto: Como você se sente a respeito desses atos simbólicos que indicam que os juízos de Deus sobre Judá eram inevitáveis? Como eles revelam a misericórdia e a justiça de Deus?
Aplicação
Para o professor: É impressionante o quanto Jeremias estava envolvido com a mensagem que pregava: fazer quatro viagens de cerca de 560 km cada uma; andar pela cidade com um jugo no pescoço; quebrar vasilhas diante de autoridades num malcheiroso depósito de lixo. Jeremias permaneceu leal à sua missão mesmo quando lhe foi dada a chance de interromper sua obra. O verdadeiro cristianismo é algo que deve envolver todas as áreas de nossa vida.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Até onde deve ir nosso envolvimento pessoal na igreja de Deus e em sua missão? Esse envolvimento poderia ser um pouco maior?
2. Por que, depois que Deus demonstrou que o exílio babilônico viria com toda certeza, Jeremias não abandonou o “navio” que estava afundando?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Os símbolos desempenham grande papel em nossa vida e também na igreja. Seria bom se, em nossas discussões de classe, nos conscientizássemos da presença e do significado dos símbolos, e que os usássemos de maneira mais intencional na proclamação da mensagem de Deus.
Atividades individuais e em classe
1. Convide os alunos para que, durante a semana, criem um símbolo de sua fé (ou encontrem um que já existe) e o tragam para o estudo da lição no próximo sábado.
2. Como classe, pensem num ato simbólico que possa ser usado num evento da igreja para ilustrar a mensagem divina de salvação. Então realizem esse ato simbólico na frente da igreja.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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[cv_toggle title=”COMENTÁRIO – Márcio Costa / Ademar Antunes do Amaral” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-30″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de outubro de 2015″]
Imagine que você tivesse algo importantíssimo para dizer. Quais recursos você usaria para certificar-se de que as pessoas o entenderiam? Provavelmente, você empregaria todos os métodos disponíveis. Como veremos a seguir, o Senhor usou muitos símbolos para tentar alcançar Seu povo, tais como o vaso e o oleiro, a botija e o cinto de linho. O povo ouviu e entendeu, contudo escolheu não seguir os conselhos, a despeito das consequências que viriam. Hoje, podemos extrair lições espirituais para que o mesmo juízo não sobrevenha à nossa vida. Para isso, devemos permitir que o Senhor nos molde, assim como o oleiro molda o barro.
Domingo – A verdade em símbolos
Deus sempre quer Se comunicar com Seu povo e colocar a verdade em seu coração. Para isso Ele tem usado diferentes métodos ao longo do tempo. Entre eles, estão os símbolos. Através de símbolos Deus tem ensinado verdades eternas para a humanidade. Assim como no Antigo Testamento, no Novo Testamento, Jesus também usou símbolos e histórias por meio dos quais expressou grandes verdades.
Um símbolo que mostra que a salvação não depende dos méritos humanos é o episódio da serpente de bronze levantada no deserto (Nm 21: 4-9). Ali, mais uma vez os israelitas precisavam entender que a cura em relação às picadas das serpentes não estava neles mesmos, mas em Deus. Ele era único que podia trazer a cura. Aquela serpente não tinha poder em si mesma, porém, naquele momento, ela se tornou um símbolo de Cristo. Olhar para a serpente exigia fé e mostrava quanto eles estavam dispostos a crer no que Deus pediu. A fé era o elemento aceitável diante de Deus. Ainda hoje sentimos o efeito mortal da picada da antiga serpente (Ap 12:9), porém esse efeito pode ser removido quando, com fé, olhamos para Cristo. “Diferente do símbolo inanimado, Cristo tem poder e virtude em Si mesmo para curar o pecador arrependido.”
O símbolo da serpente de bronze exigia o exercício da fé dos adoradores. Eles deviam crer que suas ações eram aquilo que Deus havia pedido. Portanto, seria um erro tentar adorar a Deus de maneira diferente do que o Senhor havia solicitado ou de um modo conveniente ao adorador. Podemos cair no erro de pensar que estamos adorando a Deus simplesmente pelo fato de ir à igreja e participar das atividades sociais da nossa comunidade religiosa. A pergunta para nossa reflexão é: Estamos adorando a Deus da maneira que Ele nos pede em Sua Palavra?
Segunda – O barro do oleiro
O pecado continua afastando a criatura do Criador e, muitas vezes, a distância se torna tão grande que parece não ter possibilidade de volta. Humanamente, não conseguimos ver como uma situação tão grave pode ser revertida. Contudo, apesar de todos os erros humanos, se os pecadores permitirem, Deus transformará o coração deles e os resgatará, por maior que seja a distância.
Em Jeremias 18:6, após o profeta ter visto o trabalho do oleiro, Deus fez a seguinte pergunta: Não poderei Eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?” A ilustração do oleiro moldando o barro deve nos trazer duas aplicações básicas. Primeiro, Deus é quem tem poder para mudar o coração humano. Ninguém, por mais esforços que faça, consegue mudar sua natureza. Segundo, Deus tem o controle da vida em Suas mãos. Ellen White diz: “Não devemos procurar fazer a obra do Oleiro. Nossa parte consiste em nos submeter à moldagem do grande Artífice”.
Como nação, Israel estava nas mãos de Deus. Na ilustração do oleiro, o barro estragou (Jr 10:4). Assim, o oleiro poderia jogar fora aquele barro, contudo, não foi isso que ele fez. O oleiro aproveitou aquele barro. Espiritualmente, Israel quebrou a aliança com Deus e o Senhor poderia descartá-los, mas, em Sua misericórdia, o Senhor estava dizendo que os usaria e os moldaria, caso eles permitissem. Assim, temos a certeza de que Deus tem o controle da história e nada pode se perder em Seu poder. O que precisamos fazer é permitir que Ele nos restaure e molde.
Terça – A degeneração de uma nação
O pecado nunca se restringe a um ato isolado. Ele é gradativo e não pode ser compartimentalizado. Não é do dia para noite que uma pessoa ou uma nação se corrompe. Tudo começa quando se faz a primeira concessão e a mente humana racionaliza: “É só desta vez, isso não é tão ruim assim, todo mundo está fazendo, ou, Deus vai me entender”. Essa racionalização do pecado, por mais inofensiva que possa parecer, é suficiente para que o mal comece uma obra que leva para muito longe de Deus.
Podemos exemplificar o poder do mal em ação com a história do anjo de luz que havia no Céu. Ele se corrompeu e conseguiu arrastar a terça parte dos anjos. A seguir, quando o pecado entrou na Terra de maneira tão devastadora, ele conseguiu degenerar o planeta. Nesse caso, mesmo diante de muita misericórdia divina, apenas oito pessoas da família de Noé escolheram a salvação.
Com a nação de Israel, em Jeremias 19, não foi muito diferente. As pessoas haviam se corrompido a ponto de não só terem deixado de adorar da maneira que Deus havia pedido, mas também faziam coisas que Ele havia expressamente proibido. O povo escolhido por Deus, que via a manifestação poderosa em seu meio, começou oferecer sacrifícios humanos e queimavam seus próprios filhos ao deus Baal (Jr 19:5).
As crianças eram colocadas sobre os braços de uma estátua de bronze, em seguida rolavam para dentro de um poço de fogo. Diodoro não explica claramente se a criança era morta antes ou se era colocada viva, “é possível que, no tempo de Jeremias, as crianças fossem mortas antes”. Como é triste ver que o pecado nos leva para bem longe dos princípios divinos. O povo que tinha grande conhecimento de Deus se afastou do Senhor por causa dos pecados.
Em nossa vida, “grandes pecados” podem começar com pequenos atos isolados e, com o passar do tempo, passamos a fazer coisas que jamais imaginaríamos ser capazes de fazer. Outra lição que podemos tirar é que, o mesmo Deus que é amor também é justiça, e um dia haverá o acerto de contas assim, como foi com Israel.
Quarta – Quebrando a botija
Algumas lições ensinadas por Deus nos símbolos eram bem mais duras que outras e esse é o caso em Jeremias 19, onde a mensagem é descrita de maneira impactante. Imaginemos o contexto anterior: O povo de Israel entendia que era o vaso nas Suas mãos e que o oleiro molda e reaproveita o barro, mesmo quando ele se estraga. E acima de tudo, o oleiro direciona o barro para a finalidade correta. Entretanto, o contexto muda radicalmente, pois Jeremias comprou (ou pegou) o vaso, trouxe consigo também os líderes do povo e dos sacerdotes (v. 1), e fez a advertência que o Senhor havia ordenado, e foi até a porta do oleiro. O Comentário Bíblico Adventista sugere que o melhor termo seria “a porta dos cacos” (BJ). Possivelmente chamada assim porque tivesse levado ao local em que eram lançadas as peças de cerâmicas quebradas. Sendo assim, todo o cenário proveu Jeremias com uma ilustração gráfica do que estava prestes a acontecer com os judeus devido à sua apostasia”
Com essa cena em mente, Jeremias então, obedecendo à ordem de Deus, quebrou a botija na frente dos líderes que tinham ido com ele (v. 11, 12). Imagine que eles entenderam tudo o que estava sendo apresentado. Jeremias anunciou as palavras de Deus que iam direto ao ponto: “Deste modo quebrarei Eu este povo e esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro”. Deve ter sido impressionante para eles ver como seria seu triste fim, quebrados de maneira a ficar inutilizados para o propósito original de Deus.
O ponto mais marcante na rejeição do plano divino por parte do povo de Israel aconteceu no ano 40 d.C, quando terminou a profecia das setenta semanas (Dn 9) e o povo selou sua rejeição ao Messias apedrejando Estevão. Reflita: Não estamos também rejeitado a Deus e Seu grande amor para conosco?
Quinta – O cinto de linho
O cinto de linho descrito em Jeremias 13 é outro símbolo que Deus usou para prefigurar a destruição de Seu povo. Nesse episódio Deus ordenou ao profeta que comprasse um cinto de linho (v. 2), depois fosse até o rio Eufrates e escondesse o cinto (v. 6). Por fim, após muitos dias (a Bíblia não deixa claro quantos dias), o profeta retirou o cinto de seu esconderijo e ele estava completamente estragado e não mais utilizável. Assim, Deus disse que faria “apodrecer a soberba de Judá e muita soberba de Jerusalém” (v. 9).
É muito difícil acreditar que o povo não entendia os símbolos que Deus estava usando para descrever sua triste condição espiritual e seu terrível fim. Semelhantemente, é possível que o mesmo esteja acontecendo conosco ao receber as advertências de Deus ao ler Sua Palavra e os escritos do Espírito de Profecia. Elementos básicos da vida cristã são colocados de maneira clara diante dos nossos olhos. Contudo, apesar de entendermos, ainda persistimos na negligência.
Que Deus não permita que nossa condição espiritual chegue ao estado dos israelitas do tempo de Jeremias. Não sejamos apenas meros espectadores do que Deus está falando, mas, ao ler a Bíblia, façamos uma profunda reflexão de nossa vida espiritual. Assim como foi para Israel, Deus também tem sido paciente conosco. Que possamos nos apoderar das promessas que nos mantêm perto de Deus e ao mesmo tempo longe da idolatria que lentamente se alastrou em Israel. Dessa forma, apreciaremos ainda mais esse Deus que usa de todas as maneiras para alertar Seus filhos.
Apresentação do autor dos comentários:
Márcio Costa: mdcosta@gmail.com
Pr. Marcio Costa é PhD em teologia histórica pela Andrews University e atualmente é o coordenador acadêmico do curso de teologia do SALT-IAP em Maringá, PR. Iniciou sua carreira academica no UNASP C1 e após aprofundar seus estudos retornou ao Brasil para atuar como professor e coordenador do curso de teologia da FAAMA em Belém, PA. Pr Marcio também atuou como pastor distrital nos EUA e também no norte do Brasil. Possui grande interesse na área de doutrinas e estilo de vida adventista onde tem desenvolvido pesquisas em liberdade religiosa e tem trabalhado na produção acadêmica para breve publicação. É natural da região de São José do Rio Preto – SP, seu ministério é desenvolvido com o auxilio de sua esposa Jane Vianel da Costa e suas duas filhas Stephanie e Giovanna Costa.
Participantes Especiais – Estudantes de Teologia
Ademar Antunes do Amaral (2º ano de Teologia)
Nascimento: Sarandi – RS
Idade: 31 anos
Estado Civil: Casado
Jader Henrique Garcia Silveira (2º ano de Teologia)
Local de Nascimento: São Paulo, SP.
Idade : 28
Estado civil: Solteiro
Jhonatan da Silva Moraes (1º ano de Teologia)
Nascimento: Quixadá – CE
Idade: 28 anos
Estado Civil: Casado
João Paulo Rodrigues Bittencourt Aranega (1º ano de Teologia)
Nascimento: Astorga-PR
Idade: 27 anos
Estado Civil: Casado
Laércio Marafigo (2º ano de Teologia)
Nascimento: Benedito Novo – SC
Idade: 30 anos
Est Civil: Casado
Tefferson Caetano Batista Diniz (2º ano de Teologia)
Nascimento: Niterói RJ
Idade: 27 anos
Estado Civil: Casado
Vitor Correia Deucher (1º ano de Teologia)
Nascimento: Brusque – SC
Idade: 19 anos
Estado Civil: Solteiro
Vitor Hugo Congeski Nunes (2º ano de Teologia)
Nascimento: Maringá – PR
Idade: 25 anos
Estado Civil: Casado
Revisão: Josiéli Nóbrega
Sugestões e dúvidas devem ser encaminhadas ao editor responsável: andre.oliveira@cpb.com.br
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Atos simbólicos
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