8. As reformas de Josias – 14 a 21 de novembro

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: At 24–26)” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-13″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de novembro de 2015″]

VERSO PARA MEMORIZAR: “Antes dele, não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao Senhor de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, segundo toda a lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro igual” (2Rs 23:25).

Leituras da Semana: 2Cr 33; Hc 1:2-4; 2Rs 22; Fp 2:3-8; 2Rs 23:1-28; 1Co 5:7

Os pais sabem exatamente como é difícil ver seus filhos fazerem escolhas que irão prejudicá-los, uma preocupação que aumenta especialmente quando os filhos são mais velhos e estão fora do controle paterno. Naturalmente, esse sofrimento não se aplica apenas a pais e filhos: Em algum momento, já vimos amigos, parentes ou qualquer outra pessoa fazer escolhas que sabíamos que seriam prejudiciais a eles? Esse é um aspecto lamentável do mau uso do livre-arbítrio. Especialmente no aspecto moral, o livre-arbítrio não significa nada se não tivermos a liberdade de fazer escolhas erradas. Um ser “livre” que pode escolher apenas o certo não é verdadeiramente livre nem verdadeiramente moral.

Assim, grande parte da Bíblia constitui a história de Deus advertindo Seu povo a não fazer escolhas erradas. Isso também constitui uma parte importante do assunto tratado no livro de Jeremias: as súplicas de Deus, que respeita a livre escolha e o livre-arbítrio do Seu povo escolhido.

Embora, infelizmente, a maioria das histórias sobre esse assunto não sejam boas, nesta semana conseguiremos observar um vislumbre de esperança, isto é, veremos um dos poucos reis que, usando o livre-arbítrio, escolheu “o que era reto perante o Senhor” (2Rs 22:2).

O evangelismo de colheita está chegando! Ajude alguém a conhecer os milagres de Deus em sua vida. Já convidou um amigo para ir com você a cada noite?

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Os reinados de Manassés e Amom (Ano Bíblico: At 27, 28)” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-15″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de novembro de 2015″]

Por mais que gostemos de falar sobre objetividade, sobre ver as coisas como realmente são, somos irremediavelmente subjetivos. Vemos o mundo não tanto como ele realmente é, mas como nós realmente somos. Sendo seres caídos e corrompidos, devemos lembrar que essa corrupção vai impactar nossa percepção e interpretação do mundo que nos cerca. De que outra forma, por exemplo, podemos explicar os atos de alguém como Manassés, rei de Judá (cerca de 683-643 a.C.), especialmente naqueles primeiros anos de sua terrível apostasia? Dificilmente podemos imaginar como ele justificaria, em sua mente, as horríveis abominações que permitia florescerem em Judá.

1. Leia 2 Crônicas 33. Quais fatos mostram a grande corrupção do rei Manassés? Até que ponto Deus Se dispôs a perdoar?

O fato de ser levado para Babilônia com ganchos e cadeias de bronze certamente deve ter feito com que ele reconsiderasse a vida. Contudo, o texto mostra que ocorreu algo mais profundo: Manassés se arrependeu verdadeiramente de seus caminhos e, quando foi restaurado ao trono, procurou reparar o estrago que havia feito. Infelizmente, o estrago era maior do que ele imaginava.

“Embora notável, esse arrependimento veio tarde demais para salvar o reino da influência corruptora de anos de prática idolátrica. Muitos haviam tropeçado e caído, não se levantando mais” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 383). O mais lamentável é que, entre os que haviam sido terrivelmente impactados pela apostasia de Manassés, estava seu filho, Amom, que subiu ao trono após a morte do pai e “fez o que era mau perante o Senhor, como fizera Manassés, seu pai; porque Amom fez sacrifício a todas as imagens de escultura que Manassés, seu pai, tinha feito e as serviu” (2Cr 33:22). E o pior: diferentemente de seu pai, Amom nunca se arrependeu de seus caminhos.

Quem não conhece as terríveis consequências do pecado, mesmo que tenha sido perdoado? Que promessas de vitória sobre o pecado você pode reivindicar? Deseja reivindicá-las agora, antes que o pecado traga suas tristes consequências?

Sua igreja está preparada para convidar e receber nossos amigos? Planeje um jejum especial pelo grande evangelismo e pelas pessoas que estão tomando a decisão pelo batismo.

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Um novo rei (Ano Bíblico: Rm 1–4)” tags=””]
[disponivel em=”2015-11-16″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de novembro de 2015″]

Certa vez, um pregador disse: “Tenha cuidado com o que você pede em oração, pois você pode receber.” Os israelitas haviam almejado e orado por um rei, da mesma forma que as nações ao seu redor. Receberam o que pediram, e grande parte da sua história após a era dos juízes é o relato de como esses reis se corromperam no trono e, como resultado, corromperam também a nação.

Contudo, sempre houve exceções, como o rei Josias, que ascendeu ao trono em 639 a.C. e governou até 608 a.C.

2. Em qual contexto o novo rei havia chegado ao trono? 2Cr 33:25

Embora a democracia deva ser o governo do povo, de modo geral ela não foi concebida para funcionar como funcionou nesse caso. Contudo, o povo tornou sua vontade conhecida, e as coisas foram feitas de acordo com a vontade dele. O jovem rei chegou ao trono num tempo de grande tumulto, apostasia e violência, até nos mais altos escalões do governo. Vendo o que acontecia, muitos fiéis no país se perguntavam se as promessas de Deus para o antigo Israel poderiam se cumprir algum dia. “Do ponto de vista humano, o propósito divino para a nação escolhida parecia quase impossível de ser realizado” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 384).

3. Como Habacuque descreveu a ansiedade dos fiéis diante dos problemas da nação? Hc 1:2-4

Infelizmente, a resposta para os problemas da iniquidade, violência, conflito e anarquia viria, mas do norte, dos babilônios, que Deus usaria para trazer juízo sobre Seu povo desobediente. Como temos visto desde o princípio, não precisava ser dessa forma; contudo, devido à recusa deles em se arrepender, enfrentaram a punição que seus próprios pecados acarretaram.

Muitas vezes, do ponto de vista humano, “o propósito divino” parece impossível de ser realizado. Será que precisamos de fé para ir além do que vemos ou compreendemos?

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[cv_toggle title=”TERÇA – Josias no trono (Ano Bíblico: Rm 5–7)” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-17″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 17 de novembro de 2015″]

4. “Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Jedida e era filha de Adaías, de Bozcate. Fez ele o que era reto perante o Senhor, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda” (2Rs 22:1, 2). Considerando o contexto da ascensão de Josias ao trono, o que é tão notável nesses versos?

A Bíblia não nos dá nenhuma explicação quanto a esse notável jovem que, considerando as circunstâncias, muito provavelmente estava destinado a ser tão corrupto e ímpio como seu pai. Porém, esse não foi o caso. Por alguma razão, ele escolheu uma trajetória diferente, e isso traria sobre a nação um impacto positivo, embora limitado.

O texto de 2 Reis 22 menciona o que Josias fez a respeito do templo. Desde a dedicação do templo, feita por Salomão (960 a.C.), alguns séculos haviam se passado até as reformas de Josias (622 a.C.). Os reis, na verdade, não haviam cuidado do templo. A passagem do tempo havia deteriorado o belo edifício. O jovem rei viu que o templo já não era adequado para o culto devido aos longos anos de negligência.

5. O que Josias fez quando descobriu que o templo estava tão danificado? 2 Reis 22:3-7

Hoje diríamos que o rei enviou seu ministro das finanças ao sumo sacerdote e lhe pediu que calculasse e supervisionasse os materiais e a mão de obra necessários para reformar o templo. Não tinham que prestar contas do dinheiro que lhes era confiado porque procediam com fidelidade. Por alguma razão, Josias demonstrou confiança neles e, pelo que o relato evidencia, eles honraram essa confiança.

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[cv_toggle title=”QUARTA – O livro da lei (Ano Bíblico: Rm 8–10)” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-18″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de novembro de 2015″]

Embora tenha sido importante a reforma do santuário, que por muito tempo foi o centro do culto israelita, não bastava apenas a reforma do edifício. A estrutura mais bela e elaborada, ainda que tenha o objetivo de ajudar os adoradores a sentir algo do poder e grandeza do Senhor, em si mesma não é suficiente para despertar piedade entre o povo. A História está repleta de tristes casos de pessoas que, num minuto, estavam “cultuando” em uma bela igreja em alguma parte, e, no minuto seguinte, estavam saindo para cometer alguma atrocidade que, talvez, tenha até sido instigada pelo que elas ouviram dentro daquela bela estrutura.

6. O que aconteceu durante a reforma do templo? Qual é o importante significado da reação de Josias diante do que aconteceu? 2Rs 22:8-11

Encontraram o livro da lei de Moisés; a Bíblia não diz se foi apenas uma parte ou se foi o livro todo. O material provavelmente tenha sido encontrado enterrado nas paredes, em alguma parte do templo.

7. Leia 2 Reis 22:12-20. Qual foi a mensagem de Hulda para o povo? O que essas palavras dizem a nós?

Hulda transmitiu a mesma mensagem que Jeremias havia profetizado várias vezes. As pessoas que se haviam desviado de Deus tinham cavado, com seus atos, a própria sepultura, e colheriam as consequências disso.

“Por intermédio de Hulda o Senhor enviou a Josias a declaração de que a ruína de Jerusalém não seria evitada. Mesmo que as pessoas então se humilhassem perante Deus, não escapariam à punição. Por tanto tempo seus sentidos haviam sido insensibilizados pela prática do mal que, se não viessem juízos sobre elas, logo retornariam às mesmas práticas pecaminosas. ‘Dizei ao homem que vos enviou a mim’, declarou a profetisa: ‘Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber: Todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá. Porque Me deixaram, e queimaram incenso perante outros deuses, para Me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto, o Meu furor se derramou sobre este lugar, e não se apagará’” (2Cr 34:23-25, ARC; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 399).

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[cv_toggle title=”QUINTA – As reformas de Josias (Ano Bíblico: Rm 11–13)” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-19″ ate=”2015-12-12″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de novembro de 2015″]

Apesar da advertência de juízo, Josias ainda estava determinado a fazer o que era “reto perante o Senhor” (2Rs 22:2). Talvez o desastre não pudesse ser evitado, “mas ao anunciar os juízos retributivos do Céu, o Senhor não reteve a oportunidade para arrependimento e reforma; e Josias, discernindo nisso uma boa disposição da parte de Deus para temperar Seus juízos com misericórdia, decidiu fazer tudo que estivesse em seu poder para executar decididas reformas” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 400).

8. Leia 2 Reis 23:1-28. Qual foi a essência da reforma que o rei procurou fazer em sua nação corrompida? Até que ponto as coisas tinham ficado ruins?

Josias reuniu todo o povo em Jerusalém para renovar a aliança com Deus. O recém-achado livro da lei foi lido, e então eles fizeram o voto de seguir ao Deus de Israel.

O rei não executou essa obra sozinho, mas pediu aos que tinham responsabilidades espirituais que fizessem o que fosse necessário. Por exemplo, ao longo dos séculos haviam sido colocados no templo diferentes objetos, como estátuas e símbolos que popularizaram o culto estrangeiro em Israel. Por vezes, esses objetos haviam sido colocados ali como parte das condições de paz impostas à nação; outras vezes, reis os haviam posto em exposição para demonstrar sua pacificação, como sinal de submissão. Não importando quais tenham sido as razões, o lugar deles não era ali, e Josias ordenou que fossem removidos e destruídos.

Além disso, a celebração da Páscoa durante a reforma de Josias não ocorreu nos lares, como tinha sido o costume anteriormente, mas dessa vez toda a nação a celebrou em conjunto. A mensagem simbólica dessa iniciativa foi que eles haviam deixado para trás a antiga era, e que estavam entrando em um novo tempo, no qual assumiam o voto de servir ao Deus verdadeiro, que os havia tirado do Egito, que havia providenciado um lar para as tribos, como tinha prometido, e que estava com eles em sua vida diária.

Celebrar a Páscoa em nível nacional significava começar algo novo, porque todas as coisas antigas tinham terminado (pelo menos esse era o ideal). O que o simbolismo da Páscoa deve significar para nós hoje? (Ver 1Co 5:7.)

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: At 22, 23)” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-13″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de novembro de 2015″]

Estudo adicional

Por que a nação tinha caído tão profundamente? Em certo sentido, a resposta é fácil: Ela caiu porque o ser humano decaiu muito. O grau de degradação da humanidade foi revelado numa famosa experiência realizada na Universidade Yale na década de 1960.

Os participantes foram trazidos por meio de anúncios de jornais e lhes foi dito que deviam administrar choques elétricos a pessoas presas em cadeiras em outra sala. Os interruptores que administravam os choques foram rotulados com diferentes níveis, desde “choque leve” até “perigo: choque grave”, incluindo dois outros que estavam sinistramente rotulados como “XXX”. Foi dito aos participantes que administrassem os choques de acordo com as ordens dos cientistas. Ao fazerem isso, os participantes ouviam as pessoas na outra sala gritarem suplicando misericórdia. Na verdade, as pessoas na outra sala estavam apenas encenando: não estavam recebendo nenhum choque. O objetivo do estudo era ver até onde iriam esses participantes “normais” ao causar suposta dor a pessoas desconhecidas, simplesmente porque tinham recebido ordens para fazer isso. Os resultados foram assustadores. Embora muitos participantes tivessem ficado ansiosos, agitados, e até irados, isso não impediu que, surpreendentemente, 65% administrassem os “choques” mais fortes às pessoas, acreditando que realmente as estavam ferindo. O cientista que realizou a experiência escreveu: “Pessoas comuns, simplesmente fazendo seu trabalho, e sem hostilidade, podem se tornar agentes de um terrível processo destrutivo.” Quantas pessoas “comuns” fizeram coisas terríveis ao longo da História? Por quê? Os cristãos sabem a resposta. Simplesmente porque são pecadoras.

Perguntas para reflexão

1. O que a reforma de Josias ensina sobre a importância da Palavra de Deus?

2. Se era tarde demais para evitar a catástrofe, por que o chamado ao arrependimento? A razão poderia estar nas mudanças que o reavivamento poderia fazer nas pessoas individualmente, ao contrário da nação como um todo?

Respostas sugestivas: 1. Manassés serviu e adorou deuses pagãos e edificou altares a eles até mesmo na Casa do Senhor, onde também colocou um ídolo; queimou seus filhos como oferta; praticou a feitiçaria; fez errar Judá e os moradores de Jerusalém. Mas, no exílio, se arrependeu, Deus o perdoou e o restabeleceu ao trono. 2. Os oficiais de Amom conspiraram contra ele e o assassinaram em seu palácio, mas o povo matou os conspiradores e colocou o filho de Amom, Josias, como rei. 3. Clamou e perguntou até quando haveria injustiça, maldade, destruição, violência e conflito. 4. Embora seu pai houvesse sido corrupto e mau, Josias, ainda muito jovem, seguiu um rumo diferente e decidiu fazer o que era reto perante o Senhor. 5. Decidiu fazer uma reforma no templo e encarregou uma equipe de cuidar disso. 6. Foi encontrado o livro da lei e lido perante o rei. Josias rasgou as vestes por três razões: a) Ficou horrorizado diante da longa apostasia da nação; b) Teve receio dos juízos anunciados no livro da lei; c) Como sinal de arrependimento. 7. O juízo viria posteriormente, pois o povo continuaria na prática do mal, mas não viria nos dias de Josias, pois ele havia se humilhado diante de Deus. Essas palavras nos dizem que Deus nos ouve quando nos arrependemos, e tem misericórdia de nós. 8. A essência da reforma de Josias foi renovar a aliança da nação com Deus e eliminar a idolatria. Os atos de Josias nos mostram que a nação estava muito longe de Deus, pois a idolatria e a feitiçaria estavam generalizadas.

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[disponivel em=”2015-10-13″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de novembro de 2015″]

Texto-Chave: 2 Reis 23:1-28

O aluno deverá:

Conhecer: As reformas religiosas do rei Josias e como constituíram um vislumbre de esperança em meio à apostasia e idolatria.

Sentir: A coragem que caracterizou o jovem rei Josias e a determinação com a qual ele persistiu em seu desejo de seguir a Deus.

Fazer: Decidir fazer da reforma uma parte integrante de sua experiência cristã e estar pronto para a reforma quando ela for necessária.

Esboço

I. Conhecer: Josias, o último rei fiel de Judá

A. Como foi possível para Josias ser diferente de seus ímpios antepassados?

B. Como a descoberta do livro da lei durante a restauração do templo contribuiu para a reforma espiritual de Josias?

II. Sentir: Zelo pela causa de Deus

A. Às vezes, podemos nos sentir cansados de pessoas extremistas na igreja. Como podemos desenvolver um zelo saudável pela causa de Deus?

B. Como podemos preservar nosso primeiro amor, isto é, nosso entusiasmo inicial em relação a Deus?

III. Fazer: Uma reforma pessoal

A. Por que a reforma não é um evento que ocorre uma única vez em nossa experiência cristã?

B. Quando é necessário reformar nossa vida? Quais são os indicativos de que uma reforma é necessária?

RESUMO: O reinado e as reformas de Josias foram o último intervalo de fidelidade e paz em meio às trevas espirituais que precederam o exílio babilônico. Esse jovem rei, com todo o seu entusiasmo, zelo e determinação, demonstrou que, de fato, era possível seguir a Deus com inteireza, mesmo que isso não fosse suficiente para evitar o desastre iminente.

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: 2 Crônicas 33 e Habacuque 1:2-4

Conceito-chave para o crescimento espiritual: A graça de Deus é sempre poderosa, mas se torna especialmente evidente e visível quando salva alguém que estava muito longe de Deus. Então, ela demonstra que mesmo as pessoas que considerávamos além da possibilidade de redenção podem ser alcançadas por um Deus poderoso.

Para o professor: O reinado de Manassés foi caracterizado por uma cadeia de atrocidades aparentemente interminável que culminou com o sacrifício de seus próprios filhos. Da idolatria à feitiçaria, do culto a Baal à colocação de imagens no templo: ele fez tudo isso e ainda fez pior. Ele reinou durante 55 anos, tempo suficientemente longo para consolidar todas essas abominações na vida religiosa e cultural de Judá. Seu filho Amom não foi melhor, e acabou sendo morto pelos próprios servos. Essa foi a dinastia em que o rei Josias nasceu. Seria importante demonstrar para a classe como Deus, por Sua graça, pode transformar mesmo uma herança má como essa em algo positivo.

Discussão de abertura

Haverá algumas grandes surpresas no Céu durante o milênio. Uma delas talvez seja o momento em que o profeta Isaías dobrar uma esquina das ruas de ouro da Jerusalém celestial e esbarrar em alguém. Depois de se desculparem, os dois olharão melhor um para o outro e Isaías
perceberá repentinamente, chocado, que está olhando para o rosto de Manassés, o próprio rei que provavelmente mandou matá-lo milhares de anos atrás.

Segundo a tradição judaica registrada no Talmude, Isaías se escondeu numa árvore enquanto estava fugindo de Manassés, mas foi traído pelas franjas de suas vestes, e a árvore foi serrada ao meio por ordem de Manassés, o que levou o profeta à morte. Há um indício desse relato em Hebreus 11:37, 38, que descreve os sofrimentos dos profetas do Antigo Testamento (ver também Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 381, 382). Podemos imaginar os dois homens sentados em algum lugar junto ao rio, próximo à árvore da vida, e Manassés contando a Isaías a história da graça de Deus: como ele foi capturado pelos assírios e levado para Babilônia, onde finalmente se voltou para Deus e se arrependeu de seus maus caminhos. A conversão de Manassés é uma das mais dramáticas histórias bíblicas a respeito do poder de Deus, que transforma assassinos idólatras em homens e mulheres justos. Às vezes, temos ideias muito claras a respeito de quem merece e de quem não merece ser salvo. Manassés certamente não merecia. Como podemos evitar esse tipo de pensamento negativo e crítico?

Compreensão

Para o professor: Josias tinha apenas oito anos de idade quando se tornou rei; era apenas uma criança. Contudo, desde muito tenra idade decidiu fazer o que era reto aos olhos do Senhor. O nome da mãe do rei, que sempre é mencionado no caso dos reis de Judá, era “Jedida, filha de Adaías” (2Rs 22:1, NVI). Se o significado desses nomes (“amada de Yahweh” [Jedida] e “testemunha de Yahweh” [Adaías]) tinha alguma relação com o caráter dos personagens, muito provavelmente tenha sido a influência amorosa e fiel dessas pessoas que guiou Josias em sua grande obra.

Comentário Bíblico

A morte de Cristo na cruz e a lei de Deus são os pontos centrais do evangelho. Ambos são ingredientes essenciais na história de Josias, pois ele descobriu o livro da lei no templo durante a reforma e depois restabeleceu a celebração da Páscoa, que prefigura tipologicamente o Calvário.

I. A reforma do templo (Recapitule com a classe 2 Reis 22:1-11.)

O declínio da Assíria e a ascensão de Babilônia durante o reinado de Josias criaram um vácuo de poder que aliviou as pressões externas sobre Judá, o que permitiu que Josias pusesse em prática suas convicções sem que houvesse interferência de fora. É interessante notar que, no Antigo Testamento, os tempos de paz política frequentemente coincidiam com a fidelidade dos reis.

Por volta de 622 a.C., Josias decidiu restaurar o templo, o que deu origem a reformas bem maiores. O livro da lei possivelmente estava escondido numa câmara secreta, uma genizah (“esconderijo”) reservada para guardar manuscritos bíblicos, sendo essa uma característica arquitetônica que ainda pode ser encontrada nas sinagogas e que muitas vezes levou à descoberta de textos importantes (como, por exemplo, no caso da Genizah do Cairo).

Estudiosos têm debatido a respeito do conteúdo do livro da lei encontrado. Uma das opiniões da alta crítica sobre a composição do Pentateuco sugere que o livro de Deuteronômio, na verdade, teria sido escrito por sacerdotes durante a época de Josias e depois recebido legitimação mosaica pela invenção da história de sua “descoberta” no templo. Contudo, a expressão “Livro da Lei” é uma referência que inclui todo o Pentateuco. O efeito que sua leitura teve sobre Josias e o povo, isto é, a celebração da Páscoa e a aliança da reforma, reflete Levítico 26, bem como Deuteronômio 28.

Foi uma redescoberta da lei de Deus na forma de um manuscrito da torah, e a mensagem é clara: toda reforma precisa estar fundamentada na leitura da Palavra de Deus, e não em planos humanos. É aí que a verdadeira reforma começa, e Josias, rasgando as vestes em resposta à leitura, demonstrou sua disposição para se arrepender e fazer uma reforma.

Pense nisto: Conte sobre um momento em que você experimentou efeito semelhante, em sua vida ou na vida de sua igreja, após a leitura da Palavra de Deus.

II. A mensagem de Hulda (Recapitule com a classe 2 Reis 22:12-20 e Filipenses 2:3.)

Hulda faz parte de um grupo de cinco profetisas de Deus identificadas na Bíblia (Miriã, Débora, Hulda, a esposa de Isaías e Ana). Ao saber do livro da lei, Josias procurou imediatamente orientação profética. É interessante o fato de que ele não tenha procurado Jeremias, mas, como no tempo de Ezequias (em que havia Miqueias e Isaías), agora também havia dois profetas contemporâneos que Deus usou para diferentes momentos e mensagens.

Infelizmente, a mensagem de Hulda coincidiu com a de Jeremias no sentido de indicar a inevitabilidade do exílio babilônico. Contudo, houve uma mensagem positiva para o jovem rei, que estava então com 26 anos de idade: toda a calamidade que devia cair sobre Judá só viria após sua morte.

A reação de Josias após essa profecia foi fundamental, e está em harmonia com Filipenses 2:3-8. Josias poderia ter assumido uma posição confortável com base na profecia e continuado seu reinado com indiferença, uma vez que ele próprio estava seguro. Mas, ao contrário, ele empreendeu em uma das maiores reformas religiosas registradas na Bíblia.

Pense nisto: Demasiadas vezes nos envolvemos na obra de Deus somente após nos certificarmos de que teremos alguma recompensa com isso. De que maneira podemos aplicar em nossa vida o exemplo de Josias e Jesus, que não agiram por motivos egoístas?

III. A reforma e a Páscoa (Recapitule com a classe 2 Reis 23 e 1 Coríntios 5:7.)

É interessante ver a quantidade de detalhes com que a Bíblia descreve as reformas realizadas por Josias. Ao fazer isso, ela cria um forte contraste com a longa e detalhada lista de atrocidades que Manassés e Amom cometeram. Fica claro que Deus é meticuloso ao desfazer o mal.

A reforma começou como um ritual de renovação da aliança (2Rs 23:1-3). Então, ela teve início onde a abominação de Manassés terminou: no templo (2Cr 33:7, NTLH), com a demolição do poste de Aserá e a destruição das acomodações dos prostitutos cultuais. Dali, Josias saiu do recinto do templo, estendendo suas reformas para Jerusalém, Judá, e seguindo para o norte até Betel, trazendo de volta para Deus todo o Israel.

Complementando as reformas das áreas destruídas, houve o restabelecimento da Páscoa, que superou todas as celebrações anteriores desde a época de Samuel. Dessa forma, Josias comemorou a libertação do povo de Deus do Egito e prefigurou a morte de Cristo na cruz, unindo assim a lei e a graça, o que deve ser o alvo supremo de toda reforma (1Co 5:7).

Pense nisto: Como alcançar o equilíbrio entre a demonstração de zelo pela lei de Deus e a expressão de Sua graça em nossos relacionamentos?

Aplicação

Para o professor: Há muitas lições para se aprender com o reinado de Josias: o valor de uma criação piedosa e fiel (como ele recebeu de sua mãe e sua avó), seguir a Deus apesar da dificuldade de um contexto familiar problemático (como ocorreu com seu pai e seu avô), fundamentar as decisões na leitura da Palavra de Deus, entusiasmo pelo serviço de Deus, o trabalho para Deus sem motivações egoístas, etc.

Perguntas para reflexão e aplicação

1. As reformas de Josias uniram a lei e a graça na celebração da Páscoa e nas reformas subsequentes. Como podemos unir esses dois aspectos em nossa vida?

2. Reflita sobre sua motivação para se envolver no trabalho da igreja. Há perigo de fazer isso em busca de reconhecimento, atenção, conquista de pontos com Deus ou qualquer outra razão egoísta? Como podemos nos certificar de que faremos isso pelas razões certas?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: O restabelecimento da celebração da Páscoa, liderado por Josias, foi um grande evento que serviu como renovação da aliança de Judá com o Senhor. Enfatize como nós também precisamos de eventos espirituais que confirmem nossa fé. Quais eventos podemos promover em nossa igreja?

Atividades individuais e em classe

Planeje um culto com sua classe durante o qual sejam lidos os textos bíblicos a respeito da reforma de Josias, bem como o capítulo correspondente de Ellen G. White em Profetas e Reis. Separe tempo para que os alunos pensem nas reformas que já houve na vida de cada um e reserve um momento para testemunhos sobre o que aconteceu quando eles experimentaram uma reforma espiritual.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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[cv_toggle title=”COMENTÁRIO – Márcio Costa / Jhonatan da Silva Moraes” tags=””]

[disponivel em=”2015-11-13″ ate=”2015-12-25″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de novembro de 2015″]

A vida envolve escolhas e Deus deseja que façamos as melhores escolhas possíveis. Elas definem o futuro que teremos. Por isso, Deus usa pessoas como pais, professores e pastores para nos orientar nos melhores caminhos. O livre-arbítrio é um presente que Deus concedeu à humanidade. No entanto, quando é mal empregado se torna um problema, não somente para quem escolhe mas também para aqueles que o cercam.

Nos relatos bíblicos Deus, chama a atenção de Seu povo para seguir os caminhos corretos e abandonar as coisas erradas. Jeremias mostra que Deus respeita a livre escolha do Seu povo, mesmo quando ele escolhe erroneamente. Entretanto, o povo enfrenta as consequências de suas escolhas. Em contraste com muitas decisões catastróficas na história de Judá, o nome e a vida do rei Josias testemunham que Deus é o único que pode curar Seu povo de suas escolhas erradas.

Domingo – Os reinados de Manassés e Amom

Um dos maiores perigos trazidos pela idolatria é que as pessoas podem se acostumar com a situação a tal ponto que não percebem sua incredulidade, passando a considerar o pecado como parte da vida cotidiana. Fugindo dos perigos da idolatria, o reinado de Ezequias em Judá teve um caráter próspero, organizador e centrado na vontade de Deus. Contudo, inexplicavelmente seu filho, Manassés, estabeleceu a apostasia de modo tão intenso que ele passou a ser lembrado como o rei mais perverso da história de Judá. Manassés gradualmente reverteu as obras de seu pai. Iniciou com a tolerância à idolatria e por fim chegou a perseguir os adoradores do Deus verdadeiro. “O paganismo reviveu, o povo adorou os ídolos outra vez, e Judá participou amplamente dos males que encheriam a medida da iniquidade da nação”.

Com Manassés, Judá entrou em declínio, o paganismo voltou e com ele a adoração a Baal. Dimensionando a extensão das consequências, suas escolhas trouxeram males a toda a nação e lançaram por terra as boas escolhas feitas por líderes no passado. “A gloriosa luz de gerações anteriores foi seguida pelas trevas de superstições e do erro. Graves males brotaram e floresceram: a tirania, a opressão e o ódio a tudo que era bom”.

Em meio à desgraça, a vergonha e agonia conduziram o rei Manassés à reflexão e ao arrependimento. Humilhado e preso com correntes de bronze, Manassés foi levado com cordas e anzóis que perfuravam os lábios e o nariz. Outros tipos de brutalidade física aplicadas frequentemente aos reis capturados aumentaram ainda mais a agonia de Manassés que, finalmente, decidiu retornar a Deus.

Arrependido, Manassés implementou mudanças parcialmente eficazes para restaurar a adoração a Deus, mas, essas medidas foram anuladas posteriormente por seu filho. Ao retornar para Judá, Manassés destruiu os ídolos dos templos e também os altares que havia construído. Porém, o danos de seus atos anteriores foram irremediáveis, e seu arrependimento foi tardio para reverter a idolatria. Ele foi sucedido por seu filho Amon e a tentativa de reforma de seu pai foi rapidamente esquecida. Mais uma vez o exemplo negativo prevaleceu e Amon passou a patrocinar a idolatria, sendo assassinado em seu segundo ano de reinado, sem demonstrar arrependimento.

Segunda – Um novo rei

Sem Deus, ainda que haja consenso, as decisões são erradas. Por vezes nos apoiamos no seguinte provérbio: “Na multidão de conselheiros há sabedoria” (Pv 11:14) para, de certo modo, endossar a importância de se ouvir a maioria. Contudo, só há sabedoria na maioria, quando ela é submissa à vontade de Deus, tendo o “temor do Senhor, que é o princípio da sabedoria” (Pv 1:7).

A democracia não é necessariamente o plano de Deus. Seu plano é que deixemos que Ele nos guie em nossas escolhas do que é bom para nós. Vejamos alguns exemplos bíblicos: No Éden, Adão e Eva, eram a maioria e escolheram comer do fruto que traria desgraça a toda a humanidade. No dilúvio, a maioria escolheu ficar fora da arca, exceto Noé e sua família. No julgamento de Jesus, a maioria gritava “crucifica-O”. Nos exemplos bíblicos, as boas escolhas dependem sempre da direção de Deus, que conhece todas as coisas desde a eternidade.

Na primeira vez em que o povo escolheu um rei, “todos os anciãos de Israel” (1Sm 8:4) foram a Samuel e disseram: “Constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações” (1Sm 8:5). O texto é claro: a maioria (no caso, todos os anciãos) queria um rei. Israel pagou caro por escolher um rei, mas esse não era o plano de Deus, pois Ele sempre tem planos melhores. Ele vê o futuro, vê o mal que está à frente e tenta nos alertar.

A história bíblica também mostra que a maioria dos reis foi infiel e perversa. Cada um era pior que o outro. Hipoteticamente, em meio ao domínio da idolatria, qual seria a chance de haver um rei que temesse verdadeiramente ao Senhor, que não se vendesse à política e que não adorasse outros deuses? No entanto, mesmo quando não mais havia solução aos olhos humanos, Deus levantou alguém com o desejo de ser fiel e restaurar o que estava prestes a ser entregue à destruição total. O reinado de Josias veio como um bálsamo para o povo de Deus, que perecia espiritualmente.

Terça – Josias no trono

Josias passou a reinar em Judá após um período de reis infiéis. Ele ainda era menino, com oito anos de idade, e a Bíblia deixa claro que ele “fez o que era reto perante o Senhor e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda” (2Reis 22: 2). Pelo menos dois fatores importantes pesavam contra esse menino: a hereditariedade e a influência da cultura de sua época.

Ao analisar alguém, é comum olhar para o passado e dizer que essa pessoa agiu dessa ou daquela maneira porque seus pais agiram assim, e concluímos que o comportamento errado foi transmitido hereditariamente. Embora o pecado seja herdado desde o Éden, temos à disposição um poder muito superior ao pecado, uma força que pode mudar as tendências hereditárias. O ser humano não consegue mudar sozinho seus maus hábitos. Ao contrário, “muitos têm que lutar contra fortes tendências hereditárias para o mal, fortes desejos não naturais e impulsos sensuais. Eis a herança que, por nascimento, receberam”. Contudo, não precisamos nos desesperar, pois sabemos que “Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer todas as tendências hereditárias e cultivadas para o mal.” Assim, as tendências hereditárias do rei Josias não foram desculpa para seguir o caminho pecaminoso de seus antepassados.

Outro ponto em questão: Josias era apenas um menino. Sendo tão novo, ele era altamente influenciável. Contudo, escolheu não ser imerso na cultura idólatra de sua época, mas ser fiel a Deus. Como o rei Josias evitou a contaminação? Podemos dizer que ele se submeteu a uma forte atuação do Espírito Santo e superou a hereditariedade e os riscos da juventude.

O rei Josias foi além de sua fidelidade a Deus. Pensando no benefício comum, mandou restaurar o Templo quando soube que o lugar sagrado estava danificado. Que tenhamos essa ousadia de ser fiéis a Deus, independentemente de nossas tendências hereditárias ou da cultura ao nosso redor. O poder divino está disponível para que alcancemos esse ideal.

Quarta – O livro da lei

Os escritos de Moisés, usados como guia por muito tempo no reinado de Ezequias, foram displicentemente perdidos por seu sucessor Manassés, por ter sido irrelevante aos seus olhos. Muitos anos depois, foram encontrados pelo Sumo sacerdote Hilquias, durante uma a reforma nas instalações do templo. Sob a ordem desse sumo sacerdote, o escriba Safã realizou a leitura desse rolo perante o rei Josias que, ao ouvir as palavras de Deuteronômio, referentes às bênçãos da obediência e às maldições da desobediência, rasgou as vestes em sinal de preocupação pela situação do povo e seu fim iminente.

Conforme anunciado pela profetisa Hulda, a sentença estava sobre a nação pelos pecados cometidos. Apesar disso, Josias sentiu o chamado para a obediência e realizou uma reforma. Ellen White afirmou que o rei encontrou nas Escrituras “um poderoso aliado na obra de reforma que tanto desejava ver executada na terra. Resolveu andar na luz dos seus conselhos e também fazer tudo que estivesse em seu poder para familiarizar seu povo com seus ensinos.” O rei havia escolhido corretamente seguir os conselhos inspirados, motivo pelo qual Deus disse que os juízos não aconteceriam em seu tempo e ele descansaria em paz (2Rs 22:20).

O rei Josias entendeu a seriedade do que havia escutado em relação ao livro da lei, mesmo com o juízo já anunciado. Por meio das Escrituras, de sua própria escolha e do poder de Deus, a reforma aconteceu, não somente na adoração externa, mas também na mente e no coração do povo.

Quinta – As reformas de Josias

Mesmo sabendo da destruição, as reformas foram levadas a sério pelo rei. Em primeiro lugar, ele “se prostrou perante Deus em agonia de espírito, suplicando perdão para os pecados de uma nação impenitente.” Após a leitura do livro da lei pelo escriba Safã, iniciou-se a reforma que teve repercussão em todo o reino de Israel. Josias deu ênfase à restauração espiritual, destruindo os ídolos pagãos. Houve a necessidade de uma ação detalhada na remoção dos itens de idolatria, pois eles ainda conspiravam contra o sucesso da reforma.

Desde aquela ocasião, a Páscoa passou a ser comemorada com toda a nação juntamente, simbolizando a libertação do cativeiro egípcio no Êxodo, a aliança e principalmente um novo começo. Mesmo assim, contrastando com o simbolismo da festa celebrada, havia ainda o juízo que viria em breve sobre a nação.

Josias é destacado por sua sinceridade, motivação e empenho que levaram o povo de Deus às reformas espirituais (2Rs 23:25). Os ouvidos que haviam rejeitado a mensagem, sob o comando do rei, estavam prontos a ouvir a nova ordem.

Apresentação do autor dos comentários:

Márcio Costa: mdcosta@gmail.com

Pr. Marcio Costa é PhD em teologia histórica pela Andrews University e atualmente é o coordenador acadêmico do curso de teologia do SALT-IAP em Maringá, PR. Iniciou sua carreira academica no UNASP C1 e após aprofundar seus estudos retornou ao Brasil para atuar como professor e coordenador do curso de teologia da FAAMA em Belém, PA. Pr Marcio também atuou como pastor distrital nos EUA e também no norte do Brasil. Possui grande interesse na área de doutrinas e estilo de vida adventista onde tem desenvolvido pesquisas em liberdade religiosa e tem trabalhado na produção acadêmica para breve publicação. É natural da região de São José do Rio Preto – SP, seu ministério é desenvolvido com o auxilio de sua esposa Jane Vianel da Costa e suas duas filhas Stephanie e Giovanna Costa.

Participantes Especiais – Estudantes de Teologia

Ademar Antunes do Amaral (2º ano de Teologia)

Nascimento: Sarandi – RS

Idade: 31 anos

Estado Civil: Casado

 

Jader Henrique Garcia Silveira (2º ano de Teologia)

Local de Nascimento: São Paulo, SP.

Idade : 28

Estado civil: Solteiro

 

Jhonatan da Silva Moraes (1º ano de Teologia)

Nascimento: Quixadá – CE

Idade: 28 anos

Estado Civil: Casado

 

João Paulo Rodrigues Bittencourt Aranega (1º ano de Teologia)

Nascimento: Astorga-PR

Idade: 27 anos

Estado Civil: Casado

 

Laércio Marafigo (2º ano de Teologia)

Nascimento: Benedito Novo – SC

Idade: 30 anos

Est Civil: Casado

 

Tefferson Caetano Batista Diniz (2º ano de Teologia)

Nascimento: Niterói RJ

Idade: 27 anos

Estado Civil: Casado

 

Vitor Correia Deucher (1º ano de Teologia)

Nascimento: Brusque – SC

Idade: 19 anos

Estado Civil: Solteiro

 

Vitor Hugo Congeski Nunes (2º ano de Teologia)

Nascimento: Maringá – PR

Idade: 25 anos

Estado Civil: Casado

 

Revisão: Josiéli Nóbrega

Sugestões e dúvidas devem ser encaminhadas ao editor responsável: andre.oliveira@cpb.com.br

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As reformas de Josias

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Comentário 05 – WORD / PDF

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