A Bíblia está repleta de relatos sobre o povo de Deus que apontam para eventos futuros e que contêm chaves para a compreensão da “verdade presente”. Alguns desses relatos prefiguram eventos dos últimos dias com detalhes surpreendentes, provendo uma base mais ampla para compreender as profecias de Daniel e Apocalipse.
Sem violar a liberdade de consciência, Deus pode perfeitamente conduzir os eventos que ocorrerão nos últimos dias, os quais Ele revelou aos profetas. Algumas histórias importantes são bem evidentes como tipos dos eventos finais, porque o NT se refere a elas especificamente ao descrever os eventos dos últimos dias: Sodoma e Gomorra, o dilúvio e assim por diante. Outras histórias exigem reflexão e estudo mais aprofundados para extrairmos delas as verdades que recebemos na Palavra de Deus.
Nas próximas semanas, examinaremos histórias importantes a fim de descobrir o que elas têm a dizer sobre eventos como a segunda vinda de Cristo, o juízo investigativo, a crise final e muito mais. E, em meio a tudo isso, Cristo é o grande centro, pois Ele deve ser o fundamento e o objetivo final de todos os nossos empreendimentos proféticos.
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1. Qual será a reação dos perdidos ao ver os eventos dos últimos dias se desenrolando de repente? Ap 6:12-17
Os perdidos não perguntarão: “O que é isso?” ou “Quem está por trás disso?” Eles parecem saber o que está acontecendo. Eles se referem a Jesus como o “Cordeiro”, mostrando que conheciam pelo menos um pouco a história de Cristo. Eles também parecem cientes de que “chegou o grande Dia da ira Deles” e que estão em uma situação sem esperança: “Quem poderá subsistir?” (Ap 6:17).
Antes do fim, o evangelho será levado a todas as nações da Terra (Mt 24:14), e as três mensagens angélicas serão proclamadas a todo o planeta. Ainda assim, pessoas serão tomadas de surpresa – não por falta de informação, mas por causa de sua recusa em crer e obedecer. Essa será a razão pela qual essas pessoas estarão perdidas.
2. Que lições aprendemos com a história de Noé? Mt 24:36-44
Jesus apontou para o dilúvio a fim de nos advertir de que Sua segunda vinda será uma surpresa para muitos. Assim como o segundo advento, o dilúvio não foi uma surpresa para o mundo por falta de informação. Noé pregou por 120 anos para um mundo que se recusou a crer. O profeta anunciou o que ocorreria, mas as pessoas simplesmente não creram.
Entretanto, muitos argumentam que os dois mil anos desde que Jesus prometeu que voltaria significam que essas profecias são falsas. Usando a história do dilúvio, Pedro escreveu: “Nos últimos dias, virão escarnecedores com as suas zombarias, andando segundo as próprias paixões e dizendo: ‘Onde está a promessa da Sua vinda? Porque, desde que os pais morreram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação’” (2Pe 3:3, 4). A cada ano que passa, essa realidade só aumentará.
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Muitos não estarão preparados para o retorno de Cristo porque, “de propósito, esquecem” o que aconteceu no dilúvio (2Pe 3:5). O mundo possui uma memória coletiva de um grande dilúvio: um número surpreendente de culturas conta a história de um dilúvio devastador, dos antigos gregos aos maias. Apesar disso, a história de Noé hoje talvez seja um dos relatos bíblicos mais ridicularizados. Como previsto, o mundo está deixando essa história de lado como um mito, ainda que ela tenha sido apresentada de modo claro e explícito no AT e no NT.
3. Jesus disse que a situação no tempo do fim seria semelhante aos “dias de Noé”. Quais condições morais levaram ao dilúvio? Quais paralelos existem entre esses dois momentos da história? Gn 6:1-8; Mt 24:37-39
Há outra lição importante para o povo remanescente dos últimos dias. Noé “construiu uma arca para a salvação de sua família. Assim, ele condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé” (Hb 11:7).
Imagine pregar por mais de um século, sem nada para mostrar além de sua família na arca. Se Noé tivesse sido um evangelista moderno, seríamos tentados a considerá-lo um fracasso, pois sua pregação aparentemente não teve resultado.
Felizmente, muitas partes do mundo são receptivas às três mensagens angélicas. A pregação da mensagem do remanescente está se mostrando eficaz, e muitos estão conhecendo o Senhor. Não chegamos ao ponto de não haver resultados, embora saibamos que chegará o momento em que “se encerrará o tempo da graça, fechando-se a porta da misericórdia. ‘As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta’ (Mt 25:10, ARC). Essa breve sentença nos conduz pelo ministério final do Salvador ao tempo em que se completará a grande obra para salvação dos seres humanos” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 362).
Até então, temos um grande trabalho a fazer como igreja.
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Ao descrever os eventos dos últimos dias, Pedro se refere a uma história fundamental do AT: a destruição de Sodoma e Gomorra. Essas cidades da planície ficaram famosas por sua maldade e se tornaram o primeiro exemplo de centros populacionais destruídos pelo fogo do Céu.
4. Quais condições morais levaram à destruição dessas cidades, e quais paralelos existem com nossos dias? 2Pe 2:4-11; Jd 5-8; Ez 16:46-50
A advertência apresentada às pessoas dos últimos dias por meio do relato de Sodoma e Gomorra é clara: um dia, os ímpios serão destruídos (Ap 20). O pecado é enganoso, pois nos cega para o real estado de nosso coração, escondendo nossas transgressões sob uma camada de autojustificação, enquanto somos rápidos em reconhecer os pecados dos outros. No mesmo capítulo em que Deus falou sobre quanto amor derramou sobre Sua nação, Ele a advertiu de que, embora não tenha cometido os mesmos pecados (Ez 16:47), se corrompeu mais do que Sodoma.
Israel se prostituiu e cometeu adultério espiritual (Ez 16:41). Imagine a surpresa do povo ao ouvir que era mais corrupto do que cidades famosas por seus pecados.
Isso não é novidade, não apenas com o antigo Israel, mas com toda a humanidade. Paulo apresentou uma longa lista de pecados humanos que poderia ter sido escrita com base nos jornais de hoje (Rm 1:18-32). Essa descrição da condição dos gentios não tinha a intenção de criar sentimentos de superioridade entre os judeus, mas levar o povo de Deus a entender a gravidade de seus pecados. Natã fez a mesma coisa quando contou a Davi a história de um homem rico que havia roubado a cordeirinha de um homem pobre. Com essa história, “o furor de Davi se acendeu” (2Sm 12:5), porque a injustiça parecia evidente. Mesmo assim, Davi só conseguiu se ver na história quando Natã declarou: “Esse homem é você” (2Sm 12:7).
A Bíblia não é dirigida principalmente à sociedade como um todo, mas ao povo de Deus. Quando vemos pecados hediondos descritos em passagens como Apocalipse 13 e 17, isso é uma advertência de que nós também podemos cair nessa armadilha.
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Pouco antes da destruição de Sodoma, um episódio curioso ocorreu nas planícies de Manre. Deus visitou Abraão e prometeu que ele e Sara teriam um filho, de cuja descendência viria o Messias. Jesus, de fato, veio da linhagem de Abraão (Gl 3:16). Então a história repentinamente se volta para a questão das cidades ímpias da planície.
5. Leia Gênesis 18:17-32. O que aprendemos com esse texto sobre o caráter de Deus e a maneira pela qual Ele planeja lidar com o mal?
Deus não deve explicações, mas escolhe revelar Seus planos e motivações para a raça humana. Como escreveu Amós: “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Am 3:7).
Antes de Deus destruir Sodoma e Gomorra, Ele declarou que a única coisa certa a fazer seria informar Abraão sobre o que estava prestes a acontecer, dizendo o que ele iria testemunhar em breve.
Deus permaneceu com Abraão enquanto os dois anjos foram à cidade ímpia para chamar os que atenderiam à advertência. É impossível não pensar nos “anjos” simbólicos do Apocalipse, que realizam a mesma tarefa nos últimos dias, chamando o povo de Deus que vive em Babilônia para sair dela (Ap 14:6-12; 18:1-4). Enquanto a advertência final era proclamada, Deus conversava com Abraão sobre o que estava prestes a acontecer, e Ele voluntariamente Se sujeitou às perguntas do patriarca.
“Longe de Ti fazeres tal coisa: matar o justo com o ímpio”, disse Abraão.
“O Juiz de toda a terra não faria justiça?” (Gn 18:25). Abraão não estava apenas avaliando o caso de Sodoma, mas também examinando o caráter de Deus. Da mesma forma, antes que venha o fim, Deus abrirá os livros do Céu (Ap 20:4, 11-15), permitindo-nos investigar as evidências antes que Ele faça descer fogo sobre a Terra. Teremos mil anos para obter respostas para as nossas perguntas ainda não respondidas.
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A descrição do juízo encontrada em Daniel 7 apresenta um vislumbre por trás do véu – uma oportunidade inspiradora de ver como Deus está resolvendo o problema do pecado enquanto redime os que desejam viver em aliança com Ele.
6. Leia a descrição do juízo investigativo em Daniel 7:9, 10, 13, 14, 22, 26 e 27. Qual é o foco nesse juízo? Qual é o veredito dado no fim do processo? O que isso nos diz sobre o plano da salvação?
A Bíblia destaca que a raça humana é julgada pelo Senhor. “Deus há de trazer a juízo todas as obras” (Ec 12:14). Paulo nos lembra de que não devemos julgar uns aos outros, pois “todos temos de comparecer diante do tribunal de Deus” (Rm 14:10). Deus não precisa de registros para saber quem está salvo ou perdido, mas as criaturas têm perguntas, inclusive os anjos – que têm examinado o plano da salvação ao longo do tempo (1Pe 1:12). Eles testemunharam a rebelião de Satanás e viram um terço dos anjos sendo expulsos do Céu (Ap 12:4). E agora Deus traz os seres humanos à Sua presença! Ele abre os livros e permite que Seu povo veja tudo.
A história da súplica de Abraão por Sodoma e Gomorra, que é um tipo do juízo, apresenta algumas ideias importantes sobre o juízo. Os pecados de Sodoma estavam evidentemente sendo investigados: Deus mencionou que o pecado da cidade lhe dera uma reputação tal que o clamor contra ela era grande (Gn 18:20). Mas não foram apenas Sodoma e Gomorra que foram investigadas antes de sua destruição. Deus também deu a Abraão a oportunidade de examinar se Ele estava agindo de forma justa ao destruir os ímpios.
Entretanto, quem aparece em meio ao juízo celestial de Daniel 7 é o “Filho do Homem”, Jesus Cristo (Dn 7:13; Mt 20:28). A presença Dele é a única razão pela qual esse juízo é “a favor dos santos do Altíssimo” (Dn 7:22, NVI). É somente a perfeita justiça de Cristo que leva Seu povo a ser aprovado no juízo.
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Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 73, 74 (“O dilúvio”).
“As acusações de Satanás contra os que seguem o Senhor não são movidas por seu desagrado pelos pecados cometidos. Ele se alegra com os defeitos do caráter deles, pois sabe que é somente por suas transgressões da lei de Deus que ele obtém poder sobre eles. Suas acusações nascem unicamente de sua inimizade por Cristo. Mediante o plano da salvação, Jesus está rompendo o domínio de Satanás sobre a família humana e libertando-a de seu poder. [...]
“Com sua própria força, o ser humano não pode enfrentar as acusações do inimigo. Está perante Deus com as vestes manchadas de pecado e confessando sua culpa. Mas Jesus, nosso Advogado, apresenta uma eficaz alegação em favor de todo aquele que, pelo arrependimento e pela fé, confiou o coração a Ele. Cristo defende sua causa e, mediante os poderosos argumentos do Calvário, derrota o acusador. Sua perfeita obediência à lei de Deus deu-Lhe poder no Céu e na Terra, e solicita ao Seu Pai misericórdia e reconciliação para com o ser humano culpado” (Ellen G. White, Profetas e Reis [CPB, 2021], p. 341, 342).
Perguntas para consideração
1. Jesus disse aos Seus discípulos que eles estavam no mundo, mas não eram do mundo (Jo 15:19; 17:14-16). Como podemos harmonizar nossa responsabilidade de alcançar o mundo com a necessidade de “guardar-se incontaminado do mundo” (Tg 1:27)?
2. O que o ministério público de Noé antes do dilúvio nos ensina sobre como o grande conflito acontece? Como podemos desempenhar o mesmo papel hoje?
3. Antes de destruir os ímpios com fogo do Céu (como fez com Sodoma), Deus irá ressuscitá-los e permitir que Satanás trabalhe com eles por um curto período (Ap 20:7-9). Esse último passo será necessário antes da restauração de todas as coisas?
4. Ao considerar as histórias que estudamos nesta semana, que advertências você encontra para sua vida? O que essas histórias ensinam sobre a esperança em Cristo?
Respostas às perguntas da semana: 1. Elas têm algum conhecimento de Deus e de Cristo. Não perguntam o que está acontecendo, mas reconhecem que são merecedoras da punição. 2. A segunda vinda de Cristo será como na época de Noé: a maioria das pessoas estará despreparada e será tomada de surpresa, mas não por falta de informação. 3. Em ambos os momentos, a humanidade chega ao maior declínio moral e rejeita todo convite ao arrependimento. 4. O pecado revela a condição irreversível do coração. O professo povo de Deus enxer-
gava os pecados de outros povos, mas não os seus próprios. 5. Deus é justo ao lidar com os pecadores. Ele sabe livrar o justo e punir o injusto. 6. O foco é o juízo de Deus em favor de Seu povo e contra os que fazem o mal. Os salvos são absolvidos por causa da presença do Filho do Homem.
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TEXTO-CHAVE: 1Co 10:11, 12
FOCO DO ESTUDO: Gn 1; Ap 21–22; Mt 24:27; Dn 1:18; 12:13
ESBOÇO
Introdução: A bendita esperança da humanidade que culmina nos eventos dos últimos dias foi revelada, não apenas por meio das profecias, que nos apresentam uma visão explícita do fim. Deus também falou do fim, de modo existencial e implícito, nas Escrituras, e, portanto, em Sua Palavra, Ele dá sinais de vários aspectos da história escatológica. Essa noção nos ensina um princípio importante: a história humana, que se desenrola a partir das páginas sagradas das Escrituras, não é simplesmente informação edificante sobre o que aconteceu no passado distante, cujo conhecimento garante que “o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3:17). Como a intenção de Deus para a humanidade era, essencialmente, a eternidade, podemos esperar com confiança que a mensagem da eternidade futura também esteja contida nas histórias bíblicas.
O autor inspirado do livro de Eclesiastes expressou essa intuição quando afirmou profeticamente que “Deus fez tudo formoso no seu devido tempo. Também pôs a eternidade no coração do ser humano, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim” (Ec 3:11). É importante repetir, como a intenção de Deus para a humanidade sempre foi a eternidade, podemos esperar que a mensagem da eternidade futura esteja presente nas narrativas bíblicas.
COMENTÁRIO
O evento da criação. Paradoxalmente, o relato da criação é talvez a mensagem mais escatológica de todos os eventos narrados nas Escrituras. Esse relato mantém essa distinção precisamente porque é o primeiro evento. Como a história tem um começo, ela não é eterna. A história também tem um fim, e Deus preside sobre ambos. Assim como o início da história foi obra de Deus, o fim também está sob Seu controle.
Como parte de seu significado escatológico, o relato da criação está implicitamente ligado à nossa esperança de eternidade. Tanto o relato da criação quanto nossa esperança de eternidade têm sua base na fé. As Escrituras confirmam essa noção, que já é afirmada pela estrutura canônica da própria Bíblia, começando com a criação dos céus e da Terra por Deus e terminando com a criação de novos céus e nova Terra (Gn 1; Ap 21–22; compare com Is 65:17; Ap 21:1). Vemos essa ideia também declarada na única definição bíblica de fé, que associa os dois eventos, a criação e a nossa esperança na eternidade: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem” (Hb 11:1). Observe que esse poema sobre fé começa com a fé na criação (Hb 11:3) e termina com a esperança na “promessa” (Hb 11:39, 40). Também devemos notar o significado do sábado no fim da criação. Nessa posição, o sábado aponta para o fim da história humana. Além disso, o sábado contém tanto nossa memória da criação quanto nossa esperança no evento futuro do reino de Deus.
O dilúvio. O paralelo do dilúvio com a segunda vinda de Cristo é algo reconhecido pelo próprio Jesus: “Assim como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:37). Jesus revela as semelhanças entre os dois eventos: a natureza repentina e catastrófica de suas ocorrências, as preocupações materialistas das pessoas antes da destruição da Terra (comer, beber, casar), a ideia de um remanescente e a certeza do evento. A descrição do dilúvio no livro de Gênesis também aponta para o que acontecerá no fim da história humana. Deus não permanece indiferente ao mal no mundo; Ele é sensível à realidade do mal. O juízo de Deus responde à “maldade das pessoas” que “havia se multiplicado” (Gn 6:5). O evento destrutivo do dilúvio é uma ação de destruição assumida por Deus: “Vou trazer um dilúvio” (Gn 6:17). Ao mesmo tempo, o dilúvio também é um evento criativo-redentivo, no qual Deus Se lembra de Suas criaturas. O ato de Deus Se lembrar de Suas criaturas expressa Seu profundo interesse nelas (Gn 8:1).
Após a história do fim da vida e da civilização antediluvianas, Deus reafirma a continuidade da vida. Deus provê comida à humanidade e enfatiza a sacralidade da vida (Gn 9:4-7), apontando assim para Seu futuro presente de vida eterna.
E, finalmente, devemos considerar o arco-íris um sinal artístico e poético do perdão e amor de Deus. Note que o arco-íris nos convida a lembrar do sábado, não apenas porque ele ocupa uma posição correspondente nessa estrutura paralela à história da criação, mas também porque o arco-íris transmite mensagens semelhantes de descanso e esperança. É particularmente impressionante que o arco-íris apareça ao redor do trono de Deus, como um sinal de Seu futuro reinado, indiscutível e ininterrupto, sobre toda a Terra (Ap 4:3; Ap 10:1).
Sodoma e Gomorra. Depois que Deus anunciou a Abraão a promessa de um filho que transmitiria a “semente” messiânica para a bênção de todas as nações (Gn 12:3; Gn 22:18), a narrativa bíblica da redenção é interrompida por uma discussão divino-
humana sobre a presença preocupante do mal e da perversidade. Assim como Deus fez com Noé, Ele compartilha Sua preocupação com Abraão, juntamente com Seu plano de intervir. O movimento de Deus em direção a Seus servos-profetas humanos no tempo de Noé e de Abraão pode ser paralelo a um movimento semelhante no fim dos tempos, no qual Deus também compartilha com Seus servos humanos Seu plano de retornar para salvar e julgar a humanidade.
A resposta de Abraão à intenção de Deus demonstra a responsabilidade que ele sente por sua geração e, portanto, merece nossa atenção. Dessa forma, sua resposta deve inspirar e nutrir uma resposta semelhante dentro de nós para com os outros. Observe que, ao ouvir a intenção de Deus de julgar Sodoma, Abraão não foge para um lugar distante. Ele está bem-informado sobre a situação em Sodoma e Gomorra, onde alguns de seus parentes residem. A profunda consciência de Abraão sobre a situação de seus parentes não é um juízo contra eles. Por amor a eles, Abraão se coloca diante de Deus e reflete a misericórdia Dele ao desafiar Seu veredito, implorando ao Juiz de toda a carne por seu perdão. Observe a tenacidade e perseverança de Abraão em Sua oração: “Abraão ainda permaneceu na presença do Senhor” (Gn 18:22). Mas observe também a sensibilidade de Abraão à severidade do mal e à necessidade de justiça e graça: “Será que vais destruir o justo com o ímpio?” (Gn 18:23).
Uma lição também deve ser tirada das ações de Deus, que não apenas desce e compartilha Sua visão com Seu servo humano, mas também parece encorajar sua ousadia. Podemos até dizer que Deus aprecia ser confrontado pelo argumento de Abraão porque a defesa de Abraão ecoa Seu próprio senso de misericórdia. De fato, notamos que a última resposta de Deus é a da graça: “Não a destruirei por amor aos dez” (Gn 18:32). O número “dez” na Bíblia simboliza a ideia do mínimo necessário para fazer algo. Observe também a soberania de Deus. “Quando acabou de falar com Abraão, o Senhor Se retirou” (Gn 18:33). Ou seja, a decisão ainda pertence a Deus. Independentemente do zelo humano, isso, em última análise, não deterá a vontade de Deus. Com humildade, Abraão responde ao veredito divino: “Abraão voltou para onde estava antes” (Gn 18:33).
Daniel. Uma ilustração particular da presença do futuro na existência presente de Daniel é a frase “ao final do tempo” (Dn 1:18). Essa frase ecoa a frase qets yamin “ao final do tempo”, marcando o fim da história humana, quando Daniel e os redimidos de todas as eras receberão sua “herança” (Dn 12:13). Também é impressionante e significativo que a linguagem que descreve o “teste” de dez dias de Daniel ecoa a linguagem que descreve a profecia do Dia da Expiação escatológico, em Daniel 8:14. Essa profecia é paralela ao Dia do Juízo em Daniel 7:9-12, sinalizada pelo número significativo de palavras comuns e formas gramaticais que são compartilhadas entre Daniel 1 e Levítico 16, o texto fundamental do Dia da Expiação (ver Dn 1:13; compare com Lv 16:2). Esse eco particular é certamente significativo, pois implica a promessa da revelação de Deus.
Observe também a repetição enfática da palavra mar’eh, “semblante, aparência” (três vezes em Dn 1:13, 15), que no livro de Daniel também se refere especificamente à visão escatológica da revelação de Deus nas 2.300 tardes e manhãs (Dn 8:13, 26). Essa perspectiva escatológica transmite, então, por associação, uma mensagem de esperança. Aplicados ao caso de Daniel e seus três amigos, esses ecos transmitem a ideia de que Deus será revelado por meio desse “teste”, e eles serão vindicados no Dia da Expiação. Para Daniel, a mensagem do fim dos tempos fazia parte de sua vida diária presente: a maneira como ele comia e bebia apontava para o ideal da criação (ver Dn 1:12; compare com Gn 1:29). A maneira como Daniel se relacionava com outras pessoas, incluindo o chefe dos eunucos que teria sido seu inimigo (Dn 1:9), foi moldada por sua visão de como os outros também foram criados à imagem de Deus (Gn 1:26, Gn 9:6).
APLICAÇÃO PARA A VIDA
1. Todas as manhãs, ao acordar, comece suas orações agradecendo o milagre da vida. Peça ao Deus da criação que transforme sua vida. Permita que Deus mude seu coração e dê uma nova direção à sua jornada. Busque na Bíblia novas ideias que o desafiem e inspirem à mudança. Guarde o sábado de maneira que ele se torne uma antecipação do reino de Deus.
2. Escreva uma lista de aspectos do mundo, tanto da criação quanto da sua vida pessoal, que inspiram sua esperança no reino de Deus. Se você é artista, desenhe e pinte um arco-íris. Se você é poeta, componha um poema sobre a beleza e as maravilhas do arco-íris. Se você é cantor, entoe uma canção sobre o arco-íris.
3. Ore a Deus por alguém de quem você não gosta até que essa pessoa se torne seu amigo. Ore a Deus sobre um grande obstáculo em sua vida. Ore persistentemente sobre esse obstáculo até que você finalmente veja o resultado real e saiba que Deus realmente ouviu sua oração.
4. Daniel usou a linguagem escatológica para descrever sua situação presente. Essa prática nos dá esperança e segurança de que nossa vida tem significado e está aberta à eternidade? Como essa linguagem também nos orienta na maneira de viver, comer, beber, pensar, aproveitar
a vida e de nos relacionarmos com outras pessoas, incluindo nossos inimigos?
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Tantas regras
Indonésia | Febiola
A tragédia atingiu a vida de Febiola antes de ela nascer na Indonésia.
A mãe estava grávida de três meses dela quando o pai morreu.
Então a mãe morreu quando ela tinha 18 anos.
Dois anos depois, a avó morreu. A morte da avó foi a que mais doeu. Febiola viveu com a avó a maior parte de sua vida e não conseguia se imaginar vivendo sem ela.
Febiola estava estudando para se tornar enfermeira quando sua avó morreu. Ela estava morando em um dormitório na Universidade de Klabat. Sua irmã mais velha havia recomendado a universidade adventista do sétimo dia.
"Você pode ficar no dormitório", disse sua irmã. "Existem regras no dormitório, e as regras são boas."
Febiola não tinha tanta certeza de que as regras eram boas. A universidade parecia ter tantas regras. Era quase avassalador em comparação com a antiga vida que ela tinha com sua avó. Febiola se sentia tão oprimida!
Uma regra determinava que os alunos do dormitório tinham que frequentar o culto no dormitório pela manhã e à noite. Outra regra determinava que os alunos tinham que ir aos cultos todos os sábados na igreja da universidade.
Febiola não tinha interesse em Deus ou na Bíblia e reclamava com sua irmã sobre as regras.
"Apenas continue", respondia sua irmã. "Você não vai se arrepender. As regras são boas."
Febiola ainda não tinha tanta certeza de que as regras eram boas, mas decidiu dar uma chance à universidade.
Febiola dividia um dormitório com três colegas de quarto adventistas, e elas a convidavam para se juntar a elas em oração e adoração juntas em seu quarto. Eles a convidavam para receber o sábado juntas nas noites de sexta-feira.
Febiola não estava entusiasmada com a participação obrigatória nos cultos noturnos e matinais no dormitório e nos cultos de sábado na igreja. Ela não conseguia entender por que suas colegas de quarto não apenas gostavam das reuniões de adoração, mas também queriam estendê-las em seu quarto.
A curiosidade cresceu em seu coração.
"Por que devemos adorar no dia de sábado?", ela perguntou às suas colegas de quarto.
"Se você quiser saber mais sobre a adoração no sábado, podemos pedir ao pastor para lhe ensinar mais", respondeu uma colega de quarto.
Febiola disse que não se sentia pronta para discutir a Bíblia com o pastor.
"Tudo bem se você não se sentir confortável", disse a colega de quarto. "Você precisa cursar seis disciplinas de religião na universidade. Você pode aprender mais sobre o sábado lá."
Todos os alunos da Universidade Klabat são obrigados a fazer seis aulas de religião, e Febiola encontrou respostas para sua pergunta sobre o sábado durante essas aulas. Quando terminou a última aula, que era sobre o livro do Apocalipse, ela disse à professora que queria estudos bíblicos.
No semestre seguinte, os estudos bíblicos começaram para valer. A preceptora do dormitório, Delly, e seu marido estudaram a Bíblia com ela.
Com o tempo, Febiola decidiu aceitar Jesus como seu Salvador pessoal. Ela entregou seu coração a Ele e foi batizada.
Nos meses desde seu batismo, uma nova alegria encheu seu coração. Apesar de perder o pai, a mãe e a avó, ela ganhou uma nova família na universidade. A preceptora do dormitório e seu marido são como pais, e suas colegas de quarto são como irmãs. Além disso, ela não se
sente mais oprimida pelas regras da universidade.
"Agora eu acho que as regras são para o meu próprio bem", disse ela com um sorriso.
O dormitório Edelweiss, onde Febiola mora na Universidade Klabat, perto de Manado, Indonésia, foi construído com a ajuda de uma oferta do trimestre em 1981. Febiola está entre várias moças que a preceptora do dormitório e seu marido levaram ao batismo. Com a bênção de Deus, o impacto de sua oferta do trimestre será tão duradouro quanto a oferta que construiu o dormitório na Universidade Klabat há cerca de 44 anos. Obrigado por planejar uma generosa oferta para o dia 28 de junho.
Por Andrew McChesney
Dicas para a história
• Mostre a Indonésia no mapa e encontre a cidade de Manado na ponta norte da ilha de Sulawesi. A Universidade Klabat está localizada perto de Manado.
• Pronuncie Febiola como: feb-i-OLA.
• Assista a um curto vídeo no YouTube com Febiola em: bit.ly/Febiola-SSD.
• Baixe fotos para esta história no Facebook: bit.ly/fb-mq.
• Compartilhe as postagens do Informativo Mundial das Missões e os Fatos Rápidos da Divisão Sul-Asiática do Pacífico: bit.ly/ssd-2025.
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Comentário da Lição da Escola Sabatina – 2º Trimestre de 2025
Tema geral: "Alusões, imagens e símbolos"?
Lição 10 – 31 de maio a 6 de junho
Para quem o fim tem chegado
Autor: Elton de Lima Alves Júnior
A morte de Jesus na cruz justificou o céu e seu direito de perdoar. Afinal, o preço do pecado estava pago. Contudo, uma importante questão foi levantada: A quem se deve conferir o perdão? Por isso, a necessidade do juízo.
A presença do pecado no mundo exige uma resposta do Céu. Essa resposta foi dada ao longo de todo o Antigo Testamento. Contudo, mais amplamente, foi apresentada na obra vicária de Jesus. Na cruz, o caráter de Deus foi vindicado. Ele pode perdoar.
Mas, afinal, a quem será concedido o perdão? A todos que perseveram em confiar Nele – como revelam os livros de registro celestiais. E enquanto esse juízo não termina, o evangelho deve ser pregado a cada nação, tribo, língua e povo, pois Deus deseja que todos possam fazer sua escolha.
A ira do Cordeiro
A visão do sexto selo culmina com a volta de Jesus, descrita em Apocalipse 6:16 e 17. João contempla o terror de reis, grandes, comandantes, ricos, poderosos, escravos e livres (Ap 6:15). Eles se escondem em “cavernas e nos penhascos dos montes”. Além disso, preferem a morte do que encarar aquele que está sentado no trono e da ira do Cordeiro.
A descrição de João sugere que a visão se refere à volta de Jesus. Primeiro, porque descreve os sinais que lhe antecedem (Ap 6:12, 13) – os mesmos mencionados em Mateus 24:29. Apocalipse 6, portanto, lança luz sobre o que Jesus disse em Mateus 24:29 e 30. Há um intervalo entre a ocorrência desses sinais e a volta de Jesus. Segundo, porque os grupos apresentados em Apocalipse 6:15 são muito similares aos mencionados em Apocalipse 19:18, um texto que trata do retorno de Cristo a este mundo.
Ainda que esse dia seja de alegria para muitos, é um dia de horror para esse grande grupo. A maneira como eles reagem ao que veem sugere seu conhecimento de que se trata do “Dia do Senhor” (Is 2:19-21), afinal o evangelho lhes foi pregado (Ap 14:6-12). Contudo, eles se opõem ao Cordeiro e tentarão lutar contra Ele, mas sem sucesso (Ap 17:12-14).
O evangelismo de Noé
A história do dilúvio de Gênesis 6:1-8 tem muito que ver com a igreja no tempo do fim, pois Noé é um tipo do remanescente escatológico e porque o mundo vive em um contexto semelhante.
Há diversos indícios de que Noé tipifica a experiência do remanescente escatológico, de Apocalipse 12:17. Primeiro, Noé obedece toda a palavra de Deus (Gn 6:22; 7:5). Segundo, em seus dias, o Espírito é retirado dos seres humanos (Gn 6:3). Terceiro, ele passa pelo fechamento da porta da graça (Gn 6:3; 7:16). Quarto, ele prega a última mensagem de esperança ao mundo, pois é o instrumento do Espírito durante 120 anos (Gn 6:3; 2Pe 2:5). Isso aponta para o quinto ponto: Noé viveu a realidade de ter o Espírito consigo (Gn 6:3). Por fim, ele é o único personagem bíblico que entra em um “novo mundo”.
O mundo também vive uma realidade similar a de seus dias. Naquele tempo, à medida que aumentava a população (Gn 6:1), a iniquidade se multiplicava (Gn 6:5), pois todo o desígnio do coração humano era mau. A Bíblia usa uma palavra interessante para descrever isso: corrupção (Gn 6:11, 12). Contudo, Noé e sua família se distinguem, pois ele era “justo”, “íntegro” e “andava com Deus” (Gn 6:9). Portanto, ele pregou não somente com palavras, mas com a vida. Que exemplo!
A história de Sodoma e Gomorra
Sodoma e Gomorra, conforme 2 Pedro 2:6, são exemplos do que acontecerá com os que desejam viver impiamente. Jesus (Mt 10:15) e João (Ap 20:11-15) também destacaram esse ponto. Trata-se de uma realidade tanto para o povo de Deus quanto para aqueles que nunca O aceitaram.
Pedro afirma que a condenação daqueles que vivem no pecado é certa e virá logo. Ela está “decretada” e “não caiu no esquecimento” (2Pe 2:3). Sodoma e Gomorra são exemplos desse fato, ainda que Ló, um homem justo, tenha sido livrado da destruição delas. Isso revela que o Deus de justiça retribui segundo as obras (Rm 2:6; Ap 20:13), mesmo que o juízo que elas receberam não tenha sido o final.
Jesus afirmou que Sodoma e Gomorra ainda passarão pelo juízo futuro (Mt 10:15), o que ocorre também em Apocalipse 20:11 a 15. Ou seja, tanto o povo de Deus quanto aqueles que nunca O aceitaram enfrentarão esse momento. Diante dessa realidade, os que conhecem essa mensagem deveriam viver com muito mais atenção e entrega a Deus.
O Juiz de toda a Terra
A natureza do caráter de Deus é evidenciada na forma como Ele trabalha em Seu juízo. O texto de Apocalipse 20:11 a 15, que alude a Daniel 7:10 e 12:1 e 2, demonstra como Deus atua e atuará nesse momento.
A afirmação de Abraão e sua pergunta retórica em Gênesis 18:25 sugere que o juízo divino é justo. E a razão para isso envolve o caráter de Deus. Ele não pode condenar o justo e inocentar o pecador, pois um procedimento assim não está em harmonia com Sua natureza moral.
Apocalipse 20:11 a 15 mostra como esse juízo se dará. A menção aos livros sugere alguma conexão com Daniel 7:9 a 11 e 12:1 e 2. Contudo, Apocalipse oferece detalhes adicionais: fuga da terra e do céu, a presença de réus, o livro da Vida e o lago de fogo – elementos que indicam uma fase distinta. Nesse contexto, dois pontos se destacam.
Primeiro, a fase investigativa já terminou. Agora ocorre a entrega dos resultados (compare Ap 20:6 com Ap 20:14, 15). E segundo, se as conexões com Daniel 7 e 12 sugerem isso, a relação mais direta com Apocalipse 20:4 aponta para uma fase do juízo que ocorre durante os mil anos, a qual conhecemos por juízo de comprovação. Então, temos três fases para o juízo: de investigação (Dn 7 e Ap 14:7), de comprovação (Ap 20:4) e de execução final (Ap 20:11-15). Todas essas etapas são realizadas com base nas evidências dos livros.
O juízo pré-advento
A fase investigativa do juízo ocorre antes da volta de Jesus. Tanto Daniel 7 quanto Apocalipse 14:7 e 20:5 e 6 sugerem isso. Essa fase vindica “os santos” e reforça a justiça de Deus diante do Universo.
Tanto Daniel quanto Apocalipse mencionam que o juízo investigativo ocorre antes da volta de Jesus (Dn 7 e Ap 14:7). Esse julgamento tem uma natureza investigativa, pois envolve a análise os registros dos livros (Dn 7:10). Deus Pai, o Ancião de Dias, é o juiz desse tribunal (Dn 7:22). Jesus atua como advogado. E somente os casos dos que aceitaram a Jesus são tratados, como evidenciado em Daniel 8:14 e sua relação com Levítico 16.
Deus demonstra que pode perdoar aqueles que perseveram em confiar em Sua justiça. Esses a recebem em Cristo. Assim, tanto os justos quanto o caráter de Deus são vindicados nesse momento.
Conclusão
O julgamento divino é uma grande bênção para o Universo. Porque ele reforça a justiça de Deus. Além disso, vindica os justos e remove o pecado para todo o sempre. Graças a Deus por Seu juízo!
Conheça o autor dos comentários deste trimestre: Elton Júnior é pastor adventista. Formou-se Bacharel em Teologia pelo UNASP-EC, em 2008. Iniciou seu ministério em Porto Alegre. Trabalhou em diversas funções em Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. É Mestre em Interpretação Bíblica pelo UNASP. Atualmente mora em Santiago, servindo como Secretário Executivo da União Chilena, desde 2023. É casado com Gisselle, pedagoga. O casal tem três filhos: Isaac, Rebecca e Giovanna.