Terça-feira
15 de julho
PAI NOSSO
Vocês devem orar assim: “Pai nosso, que estás nos Céus! Santificado seja o Teu nome.” Mateus 6:9

Quando Jesus ensinou o “Pai Nosso”, Ele não deu aos discípulos uma fórmula engessada de oração que deveria ser repetida palavra por palavra todas as vezes que se achegassem a Deus. O Pai Nosso é um modelo de oração que nos ensina algumas lições importantes.

Em primeiro lugar, Jesus quis transmitir a ideia de que não podemos nos concentrar apenas em nós mesmos quando oramos. Perceba que o Pai é nosso, o pão é nosso e os pecados e as tentações são nossos. Ao orar, devemos nos lembrar dos nossos irmãos. Essa atitude reflete a natureza de Deus, que é amor (1Jo 4:8). Diferentemente do que muitos pensam, o oposto do amor não é o ódio, mas o egoísmo. No Pai Nosso, Jesus quis nos vacinar contra esse mal, ensinando que, quando nos achegamos a Deus, devemos levar nossos irmãos, mesmo que apenas no coração.

Outra lição que podemos aprender com o Pai Nosso envolve as três grandes petições: Pão para o presente, perdão para o passado e livramento para o futuro. Em outras palavras, Jesus nos ensina a levar a Deus a totalidade da nossa vida – o presente, o passado e o futuro.

Para mim, o mais incrível é que Jesus nos ensina a chamar Deus de Pai. Embora Ele seja o Todo-Poderoso Criador de tudo o que existe, podemos nos aproximar Dele com a mesma intimidade com a qual um filho se aproxima de seu pai terreno. Em outras palavras, quem ora não deve se sentir como um mendigo batendo à porta do Céu, mas como uma criança conversando com o Pai sentada em Seu colo. Esse pensamento com certeza muda nossa perspectiva sobre a oração.

Sendo assim, o Pai Nosso não é apenas um modelo de oração, é também um exemplo de como nos relacionarmos com Deus, a fonte da nossa vida. Por isso, Ellen G. White escreveu que: “A oração é a respiração da alma” (Mensagens aos Jovens, p. 190 [249]).