Quarta-feira
10 de setembro
O cuidado e a proteção de Deus
Sejam fortes e corajosos, não tenham medo, nem fi quem apavorados diante deles, porque o Senhor, seu Deus, é quem vai com vocês; Ele não os deixará, nem os abandonará. Deuteronômio 31:6

Era meu aniversário. Naquela manhã, todos me deram os parabéns. Depois, meu marido saiu para trabalhar, e minha sogra e eu ficamos ocupadas, cozinhando e cuidando das minhas filhas gêmeas de um ano. Praveen, meu filho de três anos, deu “tchau” para o pai quando ele saiu para o trabalho. Enquanto eu estava ocupada com minhas tarefas, Praveen saiu pela porta e a trancou pelo lado de fora. Por volta das 11h, chamei meu filho, mas não obtive resposta. Então chamei-o freneticamente, procurando em todos os cômodos. Em seguida, tentei sair, mas descobri que ele havia trancado a porta por fora. Desesperada, chamei alguém para destrancar a porta. Por fim, nosso vizinho veio e a abriu. Eu já estava em pânico, pois havia perguntado a todos os vizinhos, mas ninguém tinha visto meu filho. Corri para dentro de casa, liguei para meu marido e disse que nosso filho estava desaparecido. Então reuni meus familiares para procurar meu filho.

Enquanto procurávamos, orávamos silenciosa e fervorosamente. Meu marido correu para a delegacia para denunciar o desaparecimento da criança. Procuramos ansiosamente durante horas. À medida que a noite se aproximava, chorávamos, temendo pelo pior. Toda a família caiu de joelhos, buscando a orientação de Deus e Sua mão protetora sobre meu filho. De repente, ouvimos uma batida à porta. Era o dono da sorveteria aonde meu marido e meu filho iam com frequência. Ao lado dele estava Praveen, montado em sua bicicleta. Muito felizes, abraçamos nosso
filho e ouvimos a história assustadora que o dono da loja nos contou.

De alguma forma, meu filho atravessou duas estradas movimentadas, foi até a sua sorveteria favorita e ficou lá sentado na escada, esperando pelo pai. Quando percebeu o menino ali, o dono da loja resolveu ficar de olho nele. Depois, ele viu uma senhora se aproximar do meu filho e perguntar se ele queria doce ou sorvete.

– Não, meu pai vai comprar o sorvete, e eu não quero doce – disse ele.

A senhora continuou insistindo, e ele recusou. Como o dono da loja sabia que as pessoas da região estavam sequestrando crianças, ele disse à senhora que o menino era seu e o levou para dentro. Depois de fechar a loja, ele trouxe Praveen para nós. Que reencontro alegre! Agradecemos a Deus pela proteção de nosso filho.

Premila Pedapudi