O pastor Bill Johnson pregou três dias após a morte de sua esposa, vítima de câncer. Sua mensagem trouxe realismo, conforto e esperança, pois declarou que “apenas nesta vida teremos a oportunidade de adorar a Deus em meio à dor”.
O verso de hoje nos lembra de que não haverá lágrimas no Céu. Mas, enquanto estivermos neste mundo, teremos nossas aflições. Fome, desemprego, problemas familiares, doenças, catástrofes e morte nos fazem sofrer.
Infelizmente, alguns cristãos se equivocam ao negar seus sofrimentos, o que acaba gerando ainda mais sofrimento. Não precisamos negá-los. Deus nos conhece e sabe o que vai em nosso coração. Ele mesmo, enquanto esteve aqui, sofreu, chorou e experimentou a angústia que consome o coração humano. Por saber que a dor é inerente a este mundo de pecado, Jesus nos disse que, enquanto estivéssemos aqui, teríamos aflições. Mas Ele nos pediu que tivéssemos bom ânimo, ou seja, que enfrentássemos esses momentos com esperança.
Em meio às dores, não precisamos ser fortes, precisamos nos manter fiéis. A dor pode nos trazer questionamentos e confusão. É muito difícil não perguntar: por quê? De fato, para alguns desses “porquês”, não existem respostas razoáveis ou suficientes. Por isso, nosso foco deve ser em nos manter fiéis mesmo em meio às lágrimas, assim como foram Jacó, José, Moisés e o próprio Cristo.
Conseguir adorar a Deus em meio à dor fala de quem nós somos e também do que Deus é para nós. Pois demonstra que não o vemos simplesmente como alguém que pode nos conceder favores, mas como aquele que é digno de toda honra e adoração pelo que Ele é.
Não O adore pelo que faz, pense em adorá-Lo pelo que Ele é. Assim, enquanto você estiver neste mundo de pecado, vivenciando as inevitáveis dores, perceberá que há um Deus ao seu lado, que o consola e deu a própria vida para que seu sofrimento finalmente acabe. Lembre-se de que Ele mesmo enxugará sua última lágrima.