Um dia, eu estava navegando na internet e vi o anúncio de uma mãe que procurava uma família que estivesse disposta a adotar sua filha de treze meses. Uau, pensei, ela está desesperada! Contei para meu marido, mas ele não pareceu interessado. Eu estava curiosa demais para deixar aquilo de lado e, por isso, telefonei para o número fornecido a fim de obter mais informações.

A mulher divorciada, Christy, já tinha dois filhos pequenos. Ela frequentava a escola à noite, tinha um emprego de tempo integral e estava exausta. Christy me convidou para conversar na casa dela. As semelhanças entre a situação dessa mulher e a mãe biológica da nossa filha (adotiva) agora adulta eram estranhas.

Quando cheguei à casa dela, Christy estava secando o cabelo da pequena depois do banho. A pequena Lolana tinha olhos escuros e cabelos curtos e platinados. Ela era tão fofa e tímida quando estava ao lado de sua mãe. Nós três fizemos uma curta caminhada pela rua para conversar. Lolana caminhou cautelosamente para o lado oposto da mãe, evitando-me. Com planos de se mudar para outro estado, Christy precisava resolver aquela situação assim que terminasse a escola. Quando ela sugeriu que eu levasse Lolana para casa por uma semana para ver como ela
se adaptaria, fiquei chocada, mas também animada. Então, fiquei pensando no que meu marido diria.

Levei a pequena para casa, tirei o “na” do nome dela e adotei Lola, nossa cachorrinha.

Você foi enganada por essa história? Eu levei você a acreditar que ela era humana, mas para mim ela sempre foi um cachorro. No Jardim do Éden, Satanás não contou toda a verdade para Eva, mas foi sufi cientemente realista para que ela acreditasse. O apóstolo Paulo disse: “Temo que, assim como a serpente, com a sua astúcia, enganou Eva, assim também a mente de vocês seja corrompida e se afaste da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2Co 11:3).

Existem muitos enganos por aí, especialmente no mundo espiritual. Por isso, Jesus nos alertou: “Tenham cuidado para que ninguém os engane” (Mt 24:4). A única maneira de prevenir que sejamos enganadas é conhecendo Jesus e Sua Palavra, a Bíblia. Como mulheres cristãs, não queremos ser ingênuas e aceitar crenças que não refletem os ensinamentos das Escrituras.

Donna J. Voth