Uma pesquisa realizada na Universidade de Tilburg, na Holanda, identificou a traição como um jogo de poder. Segundo essa pesquisa, as pessoas que têm uma imagem exagerada de si mesmas estão mais predispostas a cometer adultério. Encontramos aí a ligação entre o comportamento adúltero e o ego doente.

Todo pecado, antes de ser externalizado, tem uma raiz escondida, mas que gera consequências desastrosas. O adúltero falha em amar a esposa e os filhos. Também não ama a pessoa que é cúmplice na traição. Acima de tudo, porém, está a falta de amor a Deus e a desconsideração por Sua lei. A autossatisfação se torna seu ídolo.

Ellen G. White alerta: “Ninguém será capaz de glorificar a Deus em seu corpo, conforme Ele pede, enquanto viver em transgressão da lei de Deus. Se o corpo viola o sétimo mandamento, ele o faz a partir da direção da mente. Se ela for impura, o corpo naturalmente se envolverá em atos impuros. É impossível que exista pureza na mente de alguém que entrega o corpo à prática de ações impuras. Se o corpo estiver a serviço da paixão carnal, a mente não poderá ser mantida consagrada a Deus” (Conduta Sexual, p. 78 [100]).

A saída para esse problema é apontada: “Um trabalho muito amplo precisa ser feito no sentido de limpar o templo da alma de sua natural depravação. O cristão precisa estar plenamente desperto para resistir ao crescente espírito de imoralidade que se observa entre os que afirmam estar santificados. Quando nosso coração estiver limpo, lavado e purificado pelo sangue do Cordeiro, irá se desenvolver em nós a obra delineada na maravilhosa oração de Cristo: ‘A favor deles Eu Me santifico, para que eles também sejam santificados na verdade’ (Jo 17:19)” (Conduta Sexual, p. 81 [103]).

Busque em Deus a cura para o caráter corrompido e os desejos não santificados. Permita que Ele transforme seu coração e renove sua mente antes que os pensamentos pecaminosos destruam o que você tem de mais precioso.