Terça-feira
11 de novembro
A criação testifica
Isso foi mostrado a vocês para que soubessem que o Senhor é Deus; nenhum outro há, além Dele. Deuteronômio 4:35

Há uma árvore em meu jardim que, ao longo dos anos, deu sinais de estar morrendo. Ela florescia, mas apenas com falsas promessas. As folhas que brotavam já pareciam estar prontas para morrer logo no início. A cada primavera, eu ouvia meu marido declarar exasperado:

– Vou derrubar aquela árvore! Podemos substituí-la por outra! – Esse era seu voto, até a primavera de 2019.

Foi na primavera daquele ano que minha querida mãe morreu aos 92 anos. Com o coração pesado, vi minha mãe envolvida em sua luta pessoal contra a morte. Em uma noite de sexta-feira, ela cantava sobre seu amor por Deus, acolhendo alegremente o santo sábado. Eu a testemunhei aceitando a morte por intermédio Dele, seu tributo a Ele. Eu estava segurando minha mãe, que havia feito as pazes com Deus. Ela agora estava pronta para descansar dos fardos deste mundo e aguardar a segunda vinda de Cristo, quando seu corpo mortal se revestirá de imortalidade.
A morte já não será vitoriosa.

À medida que a primavera de 2019 se aproximava, a árvore moribunda em meu jardim parecia estar diferente. Naquela primavera, ela produziu lindas flores brancas com tons rosados, que anunciaram folhas verdes e brilhantes, cheias de saúde. A árvore dava evidência de uma nova vida. Fiquei muito animada quando vi as mudanças na árvore. Eu quase podia ouvir as palavras amorosas do Senhor lembrando que minha mãe agora estava dormindo Nele, aguardando pacificamente o Seu retorno. Lembrei-me de que algum dia, em breve, ela e todos aqueles que
morreram em Cristo ressuscitarão para uma nova vida – por toda a eternidade.

Então, me ocorreu essa emocionante promessa que Deus nos deu por meio de João sobre o que testemunharemos no Céu: “Então o anjo me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da praça da cidade, e de um e de outro lado do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês. E as folhas da árvore são para a cura dos povos” (Ap 22:1, 2). Até que esse dia chegue, eu vou me unir a Davi e dizer:

“Quanto a mim, bom é estar perto de Deus; faço do Senhor Deus o meu refúgio, para proclamar todas as Suas obras” (Sl 73:28).

Cynthia Best-Goring