Quem nunca se arrependeu imediatamente após falar alguma coisa a alguém ou sobre alguém? Isso é muito desagradável. Por mais que tentemos nos controlar, mais cedo ou mais tarde, aquilo que pensamos é expresso por palavras ou ações.

Como lidar com essa situação? A resposta é simples: Tomando cuidado com os pensamentos, a fonte de tudo o que dizemos e fazemos. Por isso, o verso de hoje diz que quem controla a língua consegue refrear o restante do corpo.

Infelizmente, temos a tendência de nos preocupar mais com o que falamos e fazemos do que com aquilo que pensamos. Afinal, nenhum ser humano é capaz de saber o que está em nossa cabeça. Essa ideia tende a nos colocar em uma zona de conforto moral ilusória, pois Deus sabe o que pensamos (Am 4:13) e deseja que tenhamos bons pensamentos.

Ellen G. White nos deixou um importante conselho: “Nem sequer devemos permitir que os pensamentos corram a rédeas soltas. Devem antes ser dominados e conduzidos cativos à obediência de Cristo (2Co 10:5). Que eles estejam ocupados em coisas santas. Então, pela graça de Cristo, serão puros e verdadeiros. Necessitamos de ter um constante sentimento do poder enobrecedor dos pensamentos puros. É nos bons pensamentos que reside a única segurança para cada alma. O homem, ‘como imagina em sua alma, assim ele é’ (Pv 23:7). A faculdade de se dominar desenvolve-se pelo exercício. O que a princípio parecia difícil se torna fácil pela repetição constante, até que os retos pensamentos e ações acabam por ser habituais” (A Ciência do Bom Viver, p. 315 [491]).

Se você deseja parar de tropeçar no falar, deve começar controlando o pensar. Embora essa não seja uma tarefa fácil, em Deus há poder para executá-la!