Em setembro de 2015, um carneiro desgarrado chamou a atenção da imprensa mundial por sua aparência incomum. Chris, como foi batizado, não era tosado havia alguns anos. Sua lã estava com 47 centímetros de espessura. Após ser resgatado, ele foi tosado por Ian Elkins, o então tetracampeão australiano de tosa, que levou 42 minutos para tosquiá-lo, um trabalho que normalmente Elkins fazia em apenas 3 minutos.
Depois da tosquia, a balança revelou algo impressionante. Chris havia acumulado mais de 40 quilos de lã, sendo que ele mesmo pesava 43 quilos. Isso significa que Chris carregou, por um longo período, uma quantidade de lã equivalente ao seu próprio peso. Toda essa lã aumentava significativamente a temperatura do seu corpo.
Quando foi resgatado, Chris se locomovia com dificuldade. O enorme volume de lã cobria seus olhos e ouvidos, acumulava sujeira e servia de abrigo para parasitas, o que comprometia consideravelmente a sua saúde.
A vida da ovelha sem um pastor é muito difícil. Vagando por campos desconhecidos, ela corre grande perigo, pois se torna alvo fácil para predadores, tendo também dificuldade para encontrar comida e água fresca. Além disso, o nível de estresse do animal aumenta consideravelmente quando ele está longe do rebanho.
Não é à toa que Cristo atribuiu a Si mesmo o título de “bom Pastor” (Jo 10:14). Como escreveu Ellen G. White: “Jesus é o Bom Pastor. Seus seguidores são as ovelhas do Seu pasto. O pastor está sempre com o seu rebanho para defendê-lo, para livrá-lo dos lobos, para procurar as ovelhas perdidas e levá-las de volta ao aprisco, para conduzi-lo a pastos verdejantes e junto de águas vivas” (Exaltai-O, p. 244).
No meio do rebanho, que é a igreja, estaremos sempre seguros sob o olhar atento do bom Pastor. Acreditar em uma possibilidade de existência plena fora do aprisco é tolice. Pense nisso!