Lição 4
20 a 26 de outubro
O segredo para a unidade
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Lc 1, 2
Verso para memorizar: Deus “nos revelou o mistério da Sua vontade, de acordo com o Seu bom propósito que Ele estabeleceu em Cristo, isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos” (Ef 1:9, 10, NVI).
Leituras da semana: Ef 1:3-14; 2:11-22; 4:1-6, 11; 5:15–6:9; Gl 4:7; Mt 20:25-28

Éfeso era um grande centro comercial que exercia muita influência na Ásia Menor. A igreja ali era formada por judeus e gentios, pessoas de todas as posições sociais. Esse grupo tão diversificado de membros seria tão propenso a conflitos quanto o mundo em que vivia, se não fosse por Cristo e pela unidade que tinham Nele como membros de Seu corpo. Portanto, a preocupação de Paulo com a unidade entre os seguidores de Cristo
é o tema central de sua epístola aos efésios.

O conceito de unidade de Paulo possui duas dimensões: a unidade na igreja, onde judeus e gentios são reunidos em um só corpo – Cristo; e a unidade no Universo, em que todas as coisas no Céu e na Terra encontram sua unidade suprema em Cristo.

A fonte dessa unidade é Cristo. A expressão de Paulo, “em Cristo” ou “com Cristo”, foi utilizada várias vezes nessa epístola para mostrar o que Deus realizou por nós e pelo Universo mediante a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O propósito supremo de Deus no plano da salvação é reunificar todas as coisas por meio de Cristo. Essa unidade será plenamente manifestada somente no fim dos séculos.


No mês que vem teremos a oportunidade de participar da Semana da Esperança, série de evangelismo em todo o Brasil. Envolva-se!

Domingo, 21 de outubro
Ano Bíblico: Lc 3–5
Bênçãos em Cristo

1. Leia Éfesios 1:3-14. De acordo com Paulo, o que recebemos em Cristo?

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Os seguidores de Jesus têm muitos motivos para louvar a Deus. Em Cristo, Deus decidiu nos adotar como filhos e filhas. Ele também nos escolheu para que fôssemos Seus representantes para o mundo. Paulo usou muitas imagens para descrever nosso novo relacionamento com Deus em Cristo. Entre essas imagens, a da adoção aborda o tema desta lição: a unidade. Em Cristo, fomos adotados e pertencemos à família de Deus. Essa imagem de família também é uma referência à aliança de Deus com os filhos de Israel. No contexto da epístola de Paulo, os gentios que aceitavam Jesus como Messias também eram filhos de Deus, herdeiros das promessas feitas a Israel (Rm 8:17; Gl 4:7). O benefício desse relacionamento com Cristo, de estar Nele, é fundamental para toda a unidade cristã. Essa passagem também revela que Deus sempre desejou reunir toda a humanidade em Cristo. E, na família de Deus, Jesus não oferece nenhum status especial: todos são filhos de Deus, igualmente amados e estimados.

Nessa passagem, alguns se confundem quanto ao trecho sobre a predestinação (Ef 1:5, 11). A declaração de que Deus nos escolheu para a salvação parece sugerir que Deus escolheu alguns para a perdição. Mas esse não é o ensinamento bíblico. Em vez disso, Deus elaborou o plano da salvação antes da fundação do mundo para que todos pudessem ser salvos. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16; veja também 1Tm 2:6; 2Pe 3:9). Deus sabe, antecipadamente, quem aceitará Sua oferta de salvação, mas isso não é o mesmo que predeterminar a decisão de alguém. A salvação é oferecida a toda a humanidade por causa do que Cristo fez por nós. A questão é: Qual será nossa resposta a essa oferta? Deus não força ninguém a aceitar a salvação.

“Nos concílios do Céu, foi feita provisão para que os homens, embora transgressores, não perecessem em sua desobediência, mas, pela fé em Cristo como seu Substituto e Fiador, pudessem se tornar eleitos de Deus, predestinados para Ele, ‘para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de Sua vontade’ (Ef 1:5). Deus deseja que todos se salvem. Para isso foi feita ampla provisão ao dar Seu Filho unigênito para pagar o resgate do homem. Os que se perderem perecerão porque se recusaram a ser adotados como filhos de Deus mediante Cristo Jesus” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1243).



Segunda-feira, 22 de outubro
Ano Bíblico: Lc 6–8
Derrubando a parede

Algumas das mais profundas divisões entre as pessoas são causadas por diferenças étnicas e religiosas. Em muitas sociedades, as cédulas de identidade indicam a etnia a que uma pessoa pertence, ou a religião que professa. E essas distinções muitas vezes estão ligadas a privilégios ou restrições com as quais as pessoas precisam viver diariamente. Quando surgem guerras ou conflitos, esses marcadores de identidade e diferenças muitas vezes se tornam catalisadores da repressão e da violência.

2. Em Efésios 2:11-22, Paulo indicou um caminho melhor para a comunidade cristã. Qual é o efeito da nossa unidade em Cristo sobre nossas diferenças? O que foi derrubado pela morte de Jesus na cruz?

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Paulo convocou os efésios a lembrar como era a vida deles antes de receber a graça de Deus em Cristo. As diferenças étnicas, culturais e religiosas criaram inimizade e conflitos entre grupos de pessoas. Mas a boa notícia é que, em Cristo, somos todos um só povo, com um Salvador e Senhor em comum. Todos pertencemos ao povo de Deus. “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” (Ef 2:13).

O antigo templo de Jerusalém tinha uma parede para separar as partes do templo acessíveis apenas aos de etnia judaica. Nessa parede havia uma inscrição proibindo os estrangeiros de a ultrapassar, sob pena de morte. Paulo foi acusado de transgredir esse regulamento, quando entrou no templo após suas viagens missionárias. Ao ser preso, Paulo foi acusado de trazer para a parte judaica do templo um efésio chamado Trófimo (At 21:29). Nessa epístola, Paulo argumentou que Cristo “é a nossa paz, o qual de ambos [dois grupos étnicos] fez um [...], tendo derribado a parede da separação que estava no meio” (Ef 2:14).

Em Cristo, os cristãos são descendentes de Abraão e recebem a circuncisão do coração. A circuncisão física dada por Deus ao patriarca apontava para a circuncisão espiritual que os cristãos receberiam em Cristo (veja Dt 10:16). “Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo” (Cl 2:11).

Leia novamente Efésios 2:11-22. Vemos em nossa igreja a realidade sobre a qual Paulo escreveu? Quais desafios permanecem?


Terça-feira, 23 de outubro
Ano Bíblico: Lc 9–11
Unidade em um corpo

Paulo foi prático em suas palavras aos efésios. A unidade entre judeus e gentios, entre pessoas de diferentes culturas e etnias, não é um mito nem uma teoria; é uma realidade que exige que andemos “de modo digno da vocação a que” fomos “chamados” (Ef 4:1).

3. De acordo com Efésios 4:1-3, como os cristãos devem andar de modo digno de seu chamado em Cristo?

O resultado prático dessas virtudes e graças na vida do cristão ajuda a “preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4:3). Esses atributos estão fundamentados no amor (1Co 13:1-7). O amor em ação preserva as relações entre fiéis, promove a paz e a unidade na comunidade cristã e influencia o mundo. A unidade na igreja manifesta o amor de Deus de modo singular para que as pessoas possam testemunhá-lo.
A igreja é chamada a ser essa testemunha, especialmente em um momento de conflitos, divisões e guerras.

4. Leia Efésios 4:4-6. Qual é o tema dessa passagem?

Nos primeiros versos desse capítulo, Paulo expressou seu profundo interesse pela unidade da igreja. Ele começou com uma exortação à unidade (Ef 4:1-3); em seguida, apresentou uma lista de sete elementos que unem os cristãos (Ef 4:4-6). A unidade é, ao mesmo tempo, algo que os cristãos já possuem (Ef 4:4-6), que deve ser constantemente trabalhado e mantido (Ef 4:1-3), e que precisa ser também o objetivo futuro, rumo ao qual nos esforçamos (Ef 4:13).

“O apóstolo exorta seus irmãos a manifestar em sua vida o poder da verdade que ele lhes havia apresentado. Por sua mansidão e bondade, paciência e amor, deviam exemplificar o caráter de Cristo e as bênçãos de Sua salvação. Só há um corpo, e um Espírito, um Senhor, uma fé. Como membros do corpo de Cristo, todos os cristãos são animados pelo mesmo espírito e a mesma esperança. Divisões na igreja desonram a religião de Cristo diante do mundo, e dão ocasião aos inimigos da verdade para justificar seu procedimento. As instruções de Paulo não foram escritas apenas para a igreja de seus dias. Era desígnio de Deus que chegassem até nós. O que estamos fazendo para preservar a unidade, nos laços da paz?” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 239).

Como você pode andar de modo digno da vocação à qual foi chamado?


Quarta-feira, 24 de outubro
Ano Bíblico: Lc 12–14
Líderes da igreja e unidade

Efésios 4:7 diz que “a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo”. Embora a salvação seja um dom concedido a todas as pessoas, alguns dons espirituais são dados a determinadas pessoas para um propósito especial.

5. De acordo com Efésios 4:11, quais dons de liderança Deus concede à igreja?

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6. De acordo com Efésios 4:12, qual é o propósito de Deus em dar à igreja dons especiais de liderança? Como esses dons se relacionam entre si?

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Em certo sentido, todos os cristãos são ministros e servos de Deus e do evangelho. A comissão de Cristo, em Mateus 28:19, 20, foi dada a todos os cristãos: vão, façam discípulos de todas as nações, batizem e ensinem. A obra do ministério não foi confiada apenas a alguns privilegiados, como pastores e evangelistas, mas a todos os que levam o nome de Cristo. Ninguém pode se declarar isento da obra de propagação do evangelho, e nenhum líder da igreja pode declarar possuir um ministério exclusivo. Os dons espirituais de liderança são dados especificamente para a edificação da igreja. Os líderes são necessários para nutrir, promover e incentivar a unidade.

A lista de Paulo dos dons de liderança revela que o propósito dessas funções também é habilitar o povo de Deus para alcançar os perdidos. É responsabilidade de alguns especialmente chamados na igreja ajudar os outros a cumprir seu ministério e serviço por Cristo e edificar o corpo de Cristo, “até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13). O exemplo de liderança de Jesus deve orientar nosso ministério. Jesus veio para servir aos outros e não para ser servido (Mt 20:25-28); devemos fazer o mesmo.

O ser humano tem a forte tendência de ser independente e não prestar contas a ninguém. A sociedade ocidental está especialmente contaminada por essa tendência. Contudo, Paulo nos lembrou de que nenhum cristão está sozinho neste mundo e que formamos uma comunidade de fé com líderes espirituais para encorajar uns aos outros em nossa jornada em comum. Juntos, somos parte do corpo de Cristo.

Quais dons espirituais você tem? Eles estão sendo usados para a unidade de sua igreja?


Quinta-feira, 25 de outubro
Ano Bíblico: Lc 15–17
Relacionamentos humanos em Cristo

cristianismo é uma religião de relacionamentos com Deus e de uns com os outros. Não faz sentido afirmar ter uma ligação profunda com o Senhor sem que essa conexão tenha um impacto nos relacionamentos com as pessoas. O cristianismo não pode ser vivido de maneira isolada. Os princípios de unidade sobre os quais Paulo discutiu em sua epístola aos efésios também são aplicáveis à maneira pela qual nos relacionamos com os outros.

7. Leia Efésios 5:15-21. O que Paulo disse no verso 21? Qual é a relação entre sujeição e unidade?

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A exortação de Paulo de que nos sujeitemos uns aos outros está relacionada com a expressão “enchei-vos do Espírito”, em Efésios 5:18. Uma das expressões do recebimento da plenitude do Espírito é a sujeição (ou submissão) de uns para com os outros. Isso se refere à atitude apropriada de humildade e consideração que devemos ter em relação às pessoas. Evidentemente esse não é um atributo natural da maioria das personalidades, mas será o resultado da atuação do Espírito em nosso coração. É um dom do mesmo Espírito, que é o vínculo da unidade em Cristo. Vista dessa perspectiva, a sujeição é uma qualidade interior que expressa nossa reverência por Cristo e Seu sacrifício por nós.

8. Leia Efésios 5:22–6:9. Qual é o impacto que a qualidade da sujeição mútua tem nos relacionamentos do cristão no lar e no trabalho?

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Em certa medida, a unidade na igreja depende da unidade no lar. Paulo enfatizou que a unidade, o amor e o respeito que devem existir entre o marido e a mulher devem exemplificar o amor de Cristo para com a igreja, um amor abnegado. Portanto, o respeito cristão no lar, bem como na igreja, é exigido dos maridos e esposas e dos membros da igreja. Esse atributo de Cristo também deve ser exemplificado no relacionamento entre pais e filhos e entre empregados e empregadores (servos e senhores). A harmonia e paz que devem permear nosso lar também devem permear a vida de nossa igreja.

Como você deve agir em relação a um membro da sua família ou a um colega de trabalho?


Sexta-feira, 26 de outubro
Ano Bíblico: Lc 18–20
Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, “Espírito de Unidade”, p. 179-188, em Testemunhos Para a Igreja, v. 9.

“Cristo não fazia distinção de nacionalidade, classe social nem credo. Os escribas e fariseus queriam monopolizar todos os dons do Céu em favor da sua localidade e nação, com exclusão do restante da família no mundo inteiro. Cristo, porém, veio para derrubar todo muro de separação. Veio para mostrar que o dom da Sua misericórdia e amor, como o ar, a luz e a chuva que refrigera o solo, não reconhece limites.

“Por Sua vida, Cristo fundou uma religião em que não há classes sociais; judeus e pagãos, livres e servos são iguais perante Deus e reunidos por um vínculo fraternal. Nenhum exclusivismo influía em Seus atos. Não fazia distinção alguma entre compatriotas e estrangeiros, amigos e inimigos. O que Lhe atraía o coração era a pessoa sedenta da água da vida” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 190, 191).

Perguntas para discussão

1. Reflita sobre esta afirmação: “O plano de Deus é revelado de maneira muito clara e simples no capítulo 4 de Efésios, de modo que todos os Seus filhos podem compreender a verdade. Aqui é claramente apresentado o meio que Ele designou para manter a unidade de Sua igreja, para que seus membros possam revelar ao mundo uma experiência religiosa saudável” (Comentário Bíblico Adventista, v. 6, p. 1246). O que, em Efésios 4, aponta para a unidade da igreja? O que podemos fazer para assegurá-la?

2. A necessidade de humildade e sujeição é fundamental à questão da unidade. Sem essas características, como poderia existir unidade na igreja? Não é possível haver unidade se somos orgulhosos, se sempre temos certeza dos nossos pontos de vista e posições e se não estamos dispostos a ouvir os outros. Como aprender essa humildade e sujeição?

Resumo: Todos os nossos relacionamentos humanos, inclusive os relacionamentos entre irmãos e irmãs na igreja, são transformados pelo poder de Cristo em nossa vida. E essa mudança é crucial para que tenhamos unidade.

Respostas e atividades da semana: 1. Bênçãos espirituais, santidade, adoção em Cristo, redenção; graça e o penhor do Espírito Santo. 2. Em Cristo, não há mais judeu nem grego; nossas diferenças étnicas não importam. Cristo derrubou o muro de separação. Nele temos salvação. 3. Comente com a classe. 4. Comente com a classe. 5. Comente com a classe. 6. Aperfeiçoamento dos santos para o serviço e edificação do corpo de Cristo. Os dons de uns desenvolvem a vida dos outros. 7. Devemos nos sujeitar aos outros no temor de Cristo. 8. Promoveremos o bem-estar dos outros, pois estaremos sujeitos a Cristo. Pergunte aos alunos: Seus relacionamentos têm confirmado sua fé em Cristo?



Resumo da Lição 4
O segredo para a unidade

TEXTO-CHAVE: Efésios 2:9, 10

O ALUNO DEVERÁ

Saber: Que a vida e a morte de Cristo são acontecimentos centrais para o cumprimento do supremo propósito divino de trazer harmonia e unidade a toda a criação.

Sentir: Nutrir atitudes que ajudem a manter a unidade em Cristo.

Fazer: Procurar manter-se ligado a Cristo a fim de experimentar a plenitude das bênçãos que Ele provê.

ESBOÇO

I. Saber: O cumprimento do propósito divino

A. Qual é o propósito divino para a criação?

B. O que a morte de Cristo fez por nós? Liste o máximo de consequências possíveis.

C. Com frequência limitamos as discussões acerca do que Cristo conquistou ao tema teológico da salvação. De que forma específica a vida e a morte de Jesus influenciam os relacionamentos e a unidade?

II. Sentir: Humildade e submissão

A. Quais atitudes Paulo considera necessárias para manter a unidade, a qual Cristo fez tanto para alcançar?
B. Como podemos cultivar essas atitudes essenciais de forma que se tornem naturais em nossa vida?
C. Na prática, o que significa submeter-se um ao outro?

III. Fazer: Permanecer ligado

A. Quais são as vantagens de estar ligado a Cristo?
B. Como podemos manter uma ligação contínua com Cristo diariamente?

RESUMO: Deus nos deu todas as bênçãos espirituais em Cristo. Essa verdade formidável resulta em adoção, perdão e redenção, mas também na cura de nossos relacionamentos. Quando permanecemos ligados a Cristo, experimentamos uma transformação em nossas atitudes e ações de maneira que promove a unidade.

CICLO DO APRENDIZADO

Motivação

Focalizando as Escrituras: Efésios 2:19-22

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Para experimentar a unidade que Deus espera de Sua igreja, devemos estar continuamente ligados a Cristo, a Fonte da união.

Para o professor: O Novo Testamento coloca Jesus no centro da vida cristã. É Sua morte e ressurreição que proveem salvação, esperança e compreensão de como a unidade é possível entre cristãos. Ao compartilhar a lição, enfatize como a vida e a morte de Jesus proveem a chave para se obter a unidade cristã.

Discussão inicial: Dê à sua classe uma mensagem codificada relacionada a um tema da lição, mas não dê a chave para desvendá-la. Escolha um código complexo de modo que os membros da classe provavelmente não sejam capazes de decifrá-lo sem ajuda. Deixe-os tomarem tempo “quebrando a cabeça” tentando decifrar a mensagem. Depois de terem trabalhado juntos por cerca de cinco minutos, dê uma dica, sem dar-lhes todos os detalhes da solução e conceda alguns minutos para que tentem tirar proveito da pista dada. Se ainda precisarem de ajuda, forneça-lhes toda a chave para a solução. Passe alguns minutos discutindo a ideia central da mensagem que receberam antes de comentarem sobre as perguntas a seguir.

Perguntas para discussão:

Por que foi importante uma chave para decifrar a mensagem? Manter a unidade interna da igreja parece um quebra-cabeças em muitos lugares. Por que você acredita que exista essa dificuldade? Como o fato de saber que Cristo é a chave para a unidade ajuda a solucionar os problemas da igreja local?

Compreensão

Para o professor: O livro de Efésios resume as boas-novas do evangelho e esboça o plano de Deus para a igreja que atua com amor e união para cumprir Seu propósito. Ao examinar várias passagens de Efésios, enfatize que a igreja e sua unidade dependem de Cristo e do contínuo relacionamento com Ele.

COMENTÁRIO BÍBLICO

Com frequência os debates sobre a desunião focalizam a doutrina ou a verdade. Os cristãos lamentam que, se eles ao menos pudessem concordar em um assunto, a desunião cessaria. Embora a harmonia doutrinária desempenhe um papel importante na unidade da igreja, ela não é a chave essencial para se compreender a união e a desunião, mas Jesus Cristo, que nos oferece Sua vida, morte, ressurreição e a própria verdade no sentido mais pleno.

I. A fonte de união

(Recapitule com a classe Ef 1:3-14.)

Não pode haver discussão sobre unidade na igreja sem o reconhecimento de que Jesus Cristo traz a unidade, principalmente por meio de Sua morte e ressurreição. São esses eventos que motivam o louvor no início de Efésios. Embora os versículos expressem o modo de louvor dos judeus, são marcados pela repetida referência ao fato de que tudo o que Deus fez por nós está “em Cristo” ou “Nele”. A extensa lista de bênçãos disponíveis aos crentes “Nele” inclui ser escolhido, predestinado e adotado, bem como graça, redenção, perdão e um selo de garantia de nossa herança. De fato, parece que em Cristo nenhuma bênção espiritual nos foi negada (Ef 1:3). Mas observe também como o relacionamento e a unidade sustentam grande parte da passagem antes de serem enfatizados diretamente no versículo 10: fomos escolhidos para sermos santos e irrepreensíveis. Deus queria que fôssemos como Ele e que tivéssemos comunhão com Ele. Fomos reconectados com Deus por meio da adoção, e nosso relacionamento desfeito foi curado por meio da redenção e do perdão. Paulo resumiu o efeito cumulativo dessas bênçãos em Efésios 1:9, 10. Essas bênçãos foram direcionadas de modo que Deus pudesse trazer unidade à Sua criação em Cristo.

O foco em Cristo como a chave para a unidade continua em Efésios 2:11-22, em que Cristo é retratado como quem derruba as paredes de modo que todos possamos ter igual acesso a Deus. A passagem se refere ao muro que dividia o templo judaico, restringindo o acesso ao templo para aqueles que não eram judeus e, portanto, limitava o acesso a Deus. A morte de Cristo, de forma simbólica, derrubou esse muro de maneira que judeus e gentios fossem reconciliados com Deus. No entanto, não apenas judeus e gentios podiam ser reconciliados. Paulo entendeu que Cristo havia derrubado todas as barreiras: racial, política, social ou biológica. Todos poderiam ter igual acesso a Deus e à salvação.

Pense nisto: O que significa ter toda a bênção espiritual em Cristo? Que relevância têm as bênçãos nos lugares celestiais para a vida no presente? Quais dicas Paulo deu em Efésios 1 para nos ajudar a entender a motivação e o propósito divino em nos auxiliar? O que esse propósito tem a ver com a unidade?

II. Ligado à Fonte

(Recapitule com a classe Ef 4:1-6.)

Como resultado do que Deus tem feito em Cristo, somos um corpo, habitado por um Espírito, vivendo uma esperança (Ef 4:4). Temos um só Senhor e uma fé em comum que foi testemunhada por meio de um só batismo (Ef 4:5). Visto que Deus fez um grande esforço para trazer todas as coisas à unidade, todos os que se denominam cristãos são chamados a viver de modo a manter essa unidade. Os capítulos 4 a 6 de Efésios descrevem as atitudes e ações que ajudam a cumprir essa tarefa. Algumas das atitudes-chave incluem humildade (Ef 4:2), mansidão (Ef 4:2), paciência (Ef 4:2), verdade (Ef 4:25), amor (Ef 5:1), submissão (Ef 5:22, 23) e obediência (Ef 6).

Porém, não podemos experimentar unidade a menos que estejamos ligados a Cristo. Paulo fez alusão a esse fato em Efésios quando falou de todas as bênçãos que temos “Nele” (Ef 1:4, 7, 9, 10, 13). João foi mais explícito quando ilustrou a necessidade da ligação com Cristo por meio da metáfora da videira (Jo 15:1-17). Um ramo vive e cresce somente quando está ligado à fonte de vida. Quando exercemos fé no sacrifício de Cristo e somos batizados na Sua morte e ressurreição, somos ligados à fonte de vida, poder e unidade. Contudo, a ação singular do batismo não garante uma ligação contínua com a fonte de vida. Devemos buscar dia a dia estar conectados com Cristo a fim de darmos frutos, tais como as atitudes transformadas que sustentam nossa capacidade de amarmos e de nos submetermos uns aos outros. Portanto, permanecer ligado a Cristo provê o fundamento para a unidade de uns com os outros. Quanto mais perto estivermos de Cristo, mais próximo será nosso relacionamento com os que estiverem ao redor.

Pense nisto: Em que sentido estamos “em Cristo”? Como podemos permanecer ligados a Jesus de modo que experimentemos a plenitude e transformação que Deus deseja para nós?

Aplicação

Para o professor: Embora Cristo seja a fonte de unidade da igreja, todo cristão é chamado a manter essa unidade. Ajude os alunos a compreender a necessidade de permanecer ligados à fonte de vida e unidade a fim de cumprir a vontade de Deus para a igreja.

Perguntas para reflexão:

1. Por que todas as bênçãos listadas no início de Efésios focalizam a unidade da criação divina?

2. Se Cristo é a chave para a unidade e toda a unidade cristã depende Dele, que parte cada cristão desempenha individualmente na unidade da igreja?

3. Discuta a seguinte citação de Ellen G. White: “Conquanto o enxerto esteja externamente unido à videira, pode não haver nenhuma ligação vital. Então não haverá crescimento nem fertilidade. Assim pode haver uma aparente conexão com Cristo, sem uma real união com Ele pela fé. Uma profissão de religião introduz os homens na igreja, mas o caráter e a conduta mostram se eles se acham em ligação com Cristo” (O Desejado de Todas as Nações, p. 676).

4. Qual das atitudes esboçadas em Efésios é a mais importante para manter a unidade e a harmonia da igreja? Em que evidência você baseia sua resposta?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: A ideia de que Cristo é a chave para a unidade e harmonia pode parecer muito teórica. É importante que sua classe entenda que o papel de Cristo é bem prático.

Atividades:

1. Desenhe um diagrama no qual possa ligar os conceitos da lição de uma forma significativa. Mostre como Cristo é a chave para a unidade.

2. Faça uma grande chave com algum material que você tiver disponível. Distribua chaves de papel a cada aluno e peça-lhe que em oração complete uma das seguintes frases no papel:

a. Cristo é a chave para melhorar meu relacionamento com ________.
b. Cristo é a chave para remover barreiras entre mim e ________.
c. Cristo é a chave para que se cumpra o propósito divino na minha vida em relação a ________.
d. Cristo me perdoou; portanto, eu preciso perdoar ________.
e. Cristo me ofereceu graça; portanto, eu preciso ________.

Quando todos tiverem terminado de escrever, pendure os papéis na chave grande.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?


4º Sábado

O teste

Aos 19 anos, Pheara decidiu testar Deus. Ele já estava frequentando a igreja adventista, havia vários meses, em Battambang, segunda maior cidade do Camboja, onde ouviu o pastor ler a promessa: “‘Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova’, diz o Senhor dos Exércitos, ‘e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las’” (Ml 3:10; NVI).

No sábado, enquanto a salva das ofertas passava pela congregação, ele depositou mil riels (cerca de 25 centavos de dólares). Era todo o dinheiro que tinha. No dia seguinte, seu irmão mais velho inexplicavelmente lhe deu 10 mil riels (2,50 dólares). Esse irmão costumava dar dinheiro a ele em ocasiões especiais, como no Ano Novo cambojano ou a celebração tradicional dos mortos. Mas ele nunca dera dinheiro sem nenhum motivo especial.

Pheara ficou impressionado. “Entretanto ainda não estava pronto para perceber que era uma dádiva de Deus”, ele conta. No sábado seguinte, decidiu testar Deus novamente. Quando a salva de ofertas parou ao seu lado ele colocou outra cédula de mil riels. Dessa vez ele tinha cinco mil riels na carteira, mas precisava de toda a quantia para colocar gasolina na moto na semana seguinte. Após entregar mil riels, ficou com pouco dinheiro. “Mas, logo descobri que não ficaria sem dinheiro”, disse ele. “Durante a semana, amigos e familiares de repente decidiram começar a me dar dinheiro, então sempre havia o suficiente para o combustível. Não precisei pedir dinheiro a ninguém.”

Poucas semanas depois, Pheara entrou em sérios problemas. A igreja organizou um programa de Natal e ele convidou 15 amigos para participar, mas precisava transportá-los na garupa da motocicleta para a igreja. Na primeira viagem, a polícia os deteve. Nenhum passageiro usava capacete, uma exigência da lei de trânsito no Camboja. Mas a polícia não falou sobre os capacetes. Em vez disso, os oficiais pediram os documentos da motocicleta. Pheara ligou para o irmão, que era dono do veículo e foi informado de que ele havia perdido os documentos havia muito tempo. Pheara ficou preocupado. A polícia poderia confiscar a motocicleta e acusá-lo de roubo. Ele não sabia o que fazer. Então, lembrando-se de que o pastor o ensinara a orar, simplesmente orou. Outro policial se aproximou e perguntou o que estava acontecendo. Pheara explicou a situação, e o oficial disse: “Bem, apenas me dê 20 mil riels e você pode continuar a viagem.”

Sem dinheiro, Pheara não podia ir embora. Mas tinha na mochila um velho computador que havia tentado vender, sem sucesso, por várias semanas. Ele deixou a moto com a polícia e foi à casa de penhores mais perto. O comerciante imediatamente lhe deu 40 mil riels pelo computador e Pheara pagou a polícia.

O incidente fortaleceu a fé de Pheara. “Para mim, essa experiência foi uma evidência que Deus existe”, ele disse. “Ele me ajudou e respondeu à minha oração quando estava em problemas”. Os amigos que presenciaram como ele enfrentou a situação expressaram surpresa, após chegarem ao templo. Seu Deus realmente ajudou você diante da polícia”, disseram. Pheara teve o cuidado de tomar emprestados alguns capacetes dos membros da igreja antes de buscar os outros amigos.

Atualmente, Pheara é o único cristão batizado na família. Também é universitário e ensina computação na igreja. Sua turma se mudará para o novo centro comunitário que será construído com a oferta especial deste trimestre. Muito agradecemos pelas ofertas missionárias que ajudarão pessoas como Pheara a alcançar suas comunidades.

Dicas

Pronúncia de Pheara: pí-RA
Pronúncia de riel: rí-el
Assista ao testemunho de Pheara no link: bit.ly/Yin-Pheara
 Localizar fotos desta história no link: bit.ly/fb-mq


Comentário da Lição da Escola Sabatina – 4º Trimestre de 2018
Tema Geral: Unidade em Cristo
Lição 4: 20 a 27 de outubro

“O segredo para a unidade”

 

Autor: Fernando Beier
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br
Revisora: Josiéli Nóbrega

 

Sábado

Em sua diversidade, a igreja cristã contemporânea não difere da igreja de Éfeso, do primeiro século. A preocupação do apóstolo Paulo com a unidade dos efésios deve ser a mesma preocupação dos líderes cristãos de hoje. Se naquela época a igreja aglutinava judeus e gentios, nos dias atuais ela acomoda milhares de pessoas com costumes e culturas das mais diversas cores. Como unir tanta gente em sua diversidade?

A resposta está no evangelho de Cristo. Diante da graça de Deus, somos todos indignos. Indignos sim, mas também amados. Pecadores, mas perdoados. Somos todos colocados no corpo de Cristo, a fim de frutificar para a glória de Deus. Como dizia Oswald Smith: “O melhor remédio para a igreja enferma é colocá-la em dieta missionária”.

Domingo, 20 de outubro

O eixo principal para a unidade cristã encontra-se na Pessoa de Cristo. O apóstolo Paulo escreveu: “Pois Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele” (Cl 1:16, NVI).

A libertação oferecida a nós por Jesus Cristo não apenas nos leva para longe do pecado, como deve nos manter afastados do nosso egoísmo. As bênçãos de Deus podem ter um efeito muito mais agudo e maravilhoso quando reconhecemos nossa dependência Dele, não mais desejando seguir nossas próprias ambições e desejos, mas optando pela vontade expressa de Jesus. Somos filhos de Deus e a manutenção dessa realidade depende diretamente de nossas escolhas diárias.

Segunda-feira, 21 de outubro

Segundo o historiador Laurence Rees, em setembro de 1919, Adolf Hitler escreveu uma carta que, à época, pouca gente deu importância (ele tinha 30 anos). Dirigindo-se a um amigo soldado, Hitler expôs com convicção quem ele julgava responsável pelo sofrimento da nação alemã: “Existe vivendo entre nós uma raça não alemã, estrangeira [...] Suas atividades produzem uma tuberculose racial entre as nações” (O Holocausto, p. 13, 14). Hitler se referia aos judeus.

Ali estava a gênese da loucura de Hitler. Contudo, muitos colocam a culpa do antissemitismo na conta dos cristãos (que teriam supostamente culpado os judeus pela morte de Cristo), mas poucos estudaram a Bíblia com cuidado para perceber que, segundo o evangelho, todos, de qualquer nação, são chamados para a salvação. “Não há diferença entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que O invocam” (Rm 10:12, NVI).

O cristianismo bíblico nunca pregou uma divisão de raças, muito menos culpou qualquer povo por qualquer coisa, justamente porque em Jesus somos todos irmãos, filhos do mesmo Criador. Toda “parede de separação” é derribada pela graça do evangelho.

Terça-feira, 22 de outubro

Para que pessoas de diferentes culturas ou nações possam viver a unidade proposta por Cristo, é necessário que reconheçamos nossa cidadania celestial, bem como nosso compromisso de servir ao próximo como alguém digno da mesma salvação que recebemos, pelo poder do evangelho.

Os cristãos realizam há muito tempo o maior trabalho de ajuda humanitária do mundo porque entendem que ninguém é menos digno que os outros. Diante de Deus, somos todos colocados debaixo da mesma realidade – somos pecadores incontestes, mas recebemos a salvação mediante o sacrifício de Jesus no Calvário.

A igreja unida sempre será uma lembrança ao mundo de que a única diferença real entre os homens é quem, de fato, aceita o chamado de Deus para a filiação da graça, e quem não aceita.

Quarta-feira, 23 de outubro

É curioso pensar que a unidade da igreja envolve mais do que alinhamento doutrinário ou ideológico. Deus nos chama para unirmos nossas mãos para o cumprimento de uma imprescindível missão. Trata-se de uma missão com desfechos de caráter eterno – a libertação da escravidão do pecado de milhares de pessoas.

Para tanto, Deus derramou sobre Sua igreja dons espirituais. Considero esses dons uma espécie de presente de casamento. Ao se unir a Cristo, o crente passa a fazer uso desses presentes para, ao mesmo tempo, fortalecer seu relacionamento com Deus e levar outros ao conhecimento da salvação. Como bem afirmou Dietrich Bonhoeffer: “O discipulado de Jesus tem que ser vivido na realidade do mundo”.

Quinta-feira, 24 de outubro

Certa vez, conversando com um rapaz afastado da igreja, perguntei:

– Por que você parou de ir à igreja?

– Não sei se quero falar sobre isso...

Eu disse que estava ali para orar por ele. Então, depois de uma pausa, ele resolveu falar do problema.

Explicou que parou de frequentar a igreja simplesmente porque não aguentava mais as formalidades e a falta de união dos seus membros. De tanto ouvir sempre a mesma liturgia, as mesmas pessoas pregando, as mesmas cobranças e frases repetidas à exaustão, cansou-se e decidiu dali em diante fazer o culto em casa mesmo. Perguntei se a distância da igreja tinha tornado as coisas melhores para sua espiritualidade. Sem pressa, ele disse furtivamente: “Não preciso ir à igreja!” De fato, mesmo depois de meu convite, ele nunca apareceu por lá.

Lembro-me desse rapaz quando penso no desafio de uma igreja unida. Somos chamados a nos relacionar com outros cristãos, mas relacionamentos que resultem na alegria de servir e na paz da reconciliação. “Mais importa dar que receber”, disse Jesus. Somente assim nossa missão será eficaz.

Sexta-feira, 25 de outubro

A união dos crentes a que Jesus Se referiu envolve muito mais do que estar sentado no banco da igreja para assistir ao culto. Envolve relacionamento e cumplicidade na missão. Por isso não podemos esquecer alguns pontos:

• Somos chamados por Cristo para estar acima das divergências ideológicas ou étnicas.
• Nossa união tem que resultar em cumprimento da missão de evangelizar.
• A igreja precisa de servos, não de gerentes.

No plano de Deus, somos todos nivelados pela nossa carência de libertação. Uma vez que Jesus nos torna livres, concede-nos poder para indicar o caminho para outros. Estamos dispostos a fazer o que for preciso?

Conheça o autor dos comentários deste trimestre: Fernando Beier é Mestre em Teologia, escritor e conferencista. Autor dos livros Crise Espiritual e Experimente um Recomeço, ambos da CPB. É pastor na Associação Paulista Sudoeste.