Lição 13
19 a 25 de junho
A vida na nova aliança
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Sl 31-35
Verso para memorizar: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10:10).
Leituras da semana: 1Jo 1:4; Jo 5:24; Rm 3:24, 25; 2Co 5:21; 1Jo 4:16; Ap 2:11; 20:6, 14; 21:8

O estudo deste trimestre foi sobre a aliança que, para simplificar, é Deus dizendo, basicamente: É assim que salvarei vocês do pecado.Ponto final.

Embora o resultado, o grandioso final da promessa da aliança, seja evidentemente a vida eterna em um mundo renovado, não precisamos esperar a chegada desse dia para desfrutar das bênçãos da aliança. O Senhor Se interessa pela nossa vida hoje; Ele deseja o melhor para nós agora. A aliança não é um negócio em que você faz uma série de coisas e então, muito tempo depois, receberá sua retribuição. Os que entram pela fé na relação de aliança podem desfrutar das bênçãos, recompensas e dons aqui e agora.

A lição desta semana, a última da nossa série sobre a aliança, analisa algumas dessas bênçãos imediatas, algumas promessas que vêm pela graça de Deus derramada em nosso coração porque, ao ouvirmos o Senhor bater, abrimos a porta. Evidentemente, há muito mais bênçãos do que poderemos abordar nesta semana. Mas isso é apenas o começo de algo que realmente jamais terá fim.

Resumo da semana: Por que devemos sentir alegria? Com base em que podemos reivindicar essa promessa? Por que a aliança deve nos libertar do fardo da culpa? O que significa ter um novo coração?



Domingo, 20 de junho
Ano Bíblico: Sl 36-39
Alegria

E escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa” (1Jo 1:4). Examine o que João escreveu nesse verso. Em palavras simples, ele expressou uma das grandes vantagens que nós temos como povo da aliança: a promessa da alegria.

Como cristãos, muitas vezes somos instruídos a não nos firmarmos em sentimentos; a entender que fé não é sentimento e que precisamos ir além dos nossos sentimentos. De fato, tudo isso é verdade. Mas, ao mesmo tempo, não seríamos seres humanos se não fôssemos criaturas de sentimentos, emoções e estados de ânimo. Não podemos negar nossos sentimentos; precisamos compreendê-los, dar a eles sua função adequada e, tanto quanto possível, mantê-los sob controle. Porém, negá-los é negar o que significa ser humano. De fato, como declara esse verso, não apenas devemos ter sentimentos (nesse caso, a alegria), mas eles devem ser plenos. Não parece que os sentimentos devam ser negados, não é mesmo?

1. Leia o contexto do verso acima, no início do capítulo 1 de João. O que ele escreveu aos primeiros cristãos e que esperava que os enchesse de plena alegria? Por que essa esperança deveria lhes dar alegria?

João foi um dos doze primeiros discípulos de Jesus e esteve presente, quase desde o início do ministério de três anos e meio de Cristo, testemunhando algumas das coisas mais maravilhosas sobre Jesus (ele esteve junto à cruz, no Getsêmani e na transfiguração). Portanto, como testemunha ocular, João certamente era qualificado para falar sobre esse assunto.

No entanto, observe também que a ênfase não estava nele mesmo, mas no que Jesus havia feito pelos discípulos para que eles tivessem comunhão não apenas uns com os outros, mas com Deus. Jesus abriu o caminho para que entrássemos nesse relacionamento íntimo com o Senhor; e um dos resultados dessa comunhão é a alegria. João desejava que as pessoas soubessem que aquilo que tinham ouvido sobre Jesus era verdade (ele O tinha visto, tocado, sentido e ouvido) e que, portanto, também podiam entrar em um relacionamento alegre com seu Pai celestial, que as amava e que havia Se entregado por elas por meio de Seu Filho.

João deu seu testemunho pessoal. O testemunho sobre seu relacionamento com Jesus pode aumentar a alegria de alguém no Senhor, como João buscou fazer naquela ocasião?


Segunda-feira, 21 de junho
Ano Bíblico: Sl 40-45
Livres da culpa

Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito (Rm 8:1, ARC).

Uma jovem havia sido brutalmente assassinada, e o assassino era desconhecido. A polícia preparou uma armadilha, escondendo um microfone no túmulo. Uma noite, meses após a morte da mulher, um rapaz se aproximou da sepultura e, ajoelhado e aos prantos, implorou o perdão da jovem morta. A polícia, ao monitorar as palavras do rapaz, o prendeu pelo crime.

O que levou o homem àquele túmulo? Foi a culpa. O que mais poderia ser?

Mesmo que não tenhamos feito algo tão ruim quanto o que aquele jovem fez, somos culpados. Todos fizemos coisas das quais nos envergonhamos, coisas que gostaríamos de desfazer, mas não podemos.

Graças a Jesus e ao sangue da nova aliança, ninguém precisa viver sob o estigma da culpa. De acordo com Romanos 8:1, não há condenação contra nós. O Juiz supremo não nos considera culpados. Ele nos vê como se não tivéssemos feito as coisas das quais nos sentimos culpados.

2. Como os seguintes versos nos ajudam a entender Romanos 8:1? Jo 5:24; Rm 3:24, 25; 2Co 5:21

Uma das grandes promessas do relacionamento de aliança com o Senhor é que não temos mais que viver sob o peso da culpa. Por causa do sangue da aliança, nós – que escolhemos entrar na aliança com Deus, que escolhemos obedecer às condições da fé, arrependimento e obediência – podemos ter o fardo da culpa removido. Quando Satanás sussurrar aos nossos ouvidos que somos maus, que somos pecadores demais para ser aceitos por Deus, podemos fazer o que Jesus fez quando Satanás O tentou no deserto: podemos citar as Escrituras. E um dos melhores versos para citar é Romanos 8:1. Isso não significa negar a realidade do pecado em nossa vida; significa, em vez disso, que por causa da relação de aliança que temos com o Senhor, não vivemos mais sob a condenação desse pecado. Jesus pagou a pena por nós, e agora está na presença do Pai, apresentando Seu próprio sangue em nosso favor, apresentando Sua própria justiça em vez de nossos pecados.

O Senhor perdoou todos os nossos pecados. Esse fato faz diferença em sua vida e o ajuda a lidar com os que pecaram contra você? Isso influencia sua maneira de lidar com eles?


Terça-feira, 22 de junho
Ano Bíblico: Sl 46-50
Nova aliança e novo coração

E assim, pela fé, que Cristo habite no coração de vocês, estando vocês enraizados e alicerçados em amor. Isto para que, com todos os santos, vocês possam compreender qual é a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que vocês fiquem cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3:17-19).

Nas lições anteriores deste trimestre vimos que, na nova aliança, o Senhor põe a lei em nosso coração (Jr 31:31-33). Não apenas a lei está em nosso coração, mas de acordo com os textos de hoje, Cristo também está, e isso faz sentido, pois Cristo e Sua lei estão intimamente ligados. Portanto, com a lei em nosso coração, e com o Senhor habitando ali também (a palavra grega traduzida como “habitar” significa também “estabelecer-se”, dando a ideia de permanência), chegamos a outro grande benefício da aliança: um novo coração.

3. Por que precisamos de um novo coração? Quais mudanças se manifestarão naqueles que têm um novo coração?

Leia Efésios 3:17-19. Observe que Paulo enfatizou o elemento do amor, dizendo que devemos estar “enraizados e alicerçados” nele. Essas palavras sugerem estabilidade, firmeza e permanência no fundamento do amor. Nossa fé não significa nada se não estiver enraizada no amor a Deus e no amor aos outros (Mt 22:37-39; 1Co 13). Esse amor não surge no vazio. Ao contrário, ele surge porque tivemos um vislumbre do amor de Deus por nós, manifestado por Jesus (um amor que “excede todo o entendimento”). Como resultado, nossa vida e coração são transformados, e nos tornamos novas pessoas com novos pensamentos, novos desejos e novos objetivos. Nossa reação ao amor de Deus por nós transforma nosso coração e promove amor aos outros. Talvez Paulo tenha pensado nisso, pelo menos parcialmente, ao falar sobre sermos cheios da “plenitude de Deus”.

4. Como 1 João 4:16 se relaciona com o que Paulo escreveu em Efésios 3:17-19?

O que você pode fazer para permitir que as promessas desses textos se cumpram em você? Existem coisas que você precisa mudar, que talvez o estejam impedindo de experimentar a “plenitude de Deus” (Ef 3:19)? Se desejar, compartilhe com a classe.


Quarta-feira, 23 de junho
Ano Bíblico: Sl 51-55
Nova aliança e vida eterna

Então Jesus declarou: – Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em Mim não morrerá eternamente” (Jo 11:25, 26).

Existem duas dimensões da vida eterna. A dimensão presente proporciona ao cristão uma experiência de vida abundante hoje (Jo 10:10), que inclui as muitas promessas que recebemos para nossa vida aqui na Terra.

A dimensão futura é, evidentemente, a vida eterna – a promessa da ressurreição (Jo 5:28, 29; 6:39). Embora ainda esteja no futuro, esse é o único evento que faz todo o restante valer a pena, que coroa todas as nossas esperanças como cristãos.

5. O que Jesus quis dizer com os versos de hoje? Onde se encontra a vida eterna? Ele disse que os que vivem e creem Nele, ainda que morram, jamais morrerão eternamente. Como entender essas palavras? Ap 2:11; 20:6, 14; 21:8

Todo ser humano morre, mas, de acordo com Jesus, essa morte é apenas um sono, um hiato temporário que – para os que Nele creem – terminará na ressurreição. Quando Cristo retornar, os que morreram Nele ressuscitarão imortais, e os seguidores de Cristo que estiverem vivos serão, num piscar de olhos, transformados em imortais. Todos os fiéis terão o mesmo tipo de corpo glorificado. A imortalidade começará nesse momento para o povo de Deus.

Que grande alegria saber que nosso fim não está na sepultura, mas teremos uma nova vida, que durará para sempre!

“Cristo Se tornou uma mesma carne conosco, a fim de que possamos nos tornar um só espírito com Ele. É por essa união que ressurgiremos do sepulcro – não somente como manifestação do poder de Cristo, mas porque, mediante a fé, Sua vida se tornou nossa. Os que veem Jesus em Seu verdadeiro caráter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por meio do Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido no coração pela fé, é o princípio da vida eterna” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 388).

De que modo podemos desfrutar agora dos benefícios da vida eterna? O que essa promessa faz por nós hoje? Escreva alguns exemplos práticos. Como você poderia compartilhar essa esperança com alguém que está lutando com a morte de um ente querido e outros problemas?


Quinta-feira, 24 de junho
Ano Bíblico: Sl 56-61
Nova aliança e missão

Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28:19, 20).

Em todo o mundo, as pessoas muitas vezes lutam com o que o escritor sul-africano Laurens Van Der Post chamou de “o fardo da falta de sentido”. As pessoas se descobrem com o dom da vida, mas não sabem o que fazer com ele, não sabem qual é o propósito desse dom e não sabem como usá-lo. É como dar a alguém uma biblioteca cheia de livros raros e a pessoa não os ler, mas usá-los para fazer fogueiras. Que terrível desperdício de algo tão precioso!

Entretanto, o cristão da nova aliança não precisa lutar contra esse problema. Ao contrário, os que conhecem (e experimentam pessoalmente) as notícias maravilhosas de um Salvador crucificado e ressurreto, que morreu pelos pecados de cada ser humano em todos os lugares, para que todos pudessem ter a vida eterna, conhecem a alegria. Considerando o incontestável chamado em Mateus 28:19, 20, o cristão certamente tem uma missão e um propósito de vida, que é espalhar ao mundo a maravilhosa verdade que ele experimentou pessoalmente em Cristo Jesus. Que privilégio! Quase tudo que fazemos aqui acabará quando este mundo terminar. Mas a pregação do evangelho a outras pessoas é uma obra que produzirá resultados para a eternidade. Que senso de missão e propósito!

6. Separe os diversos elementos dos versos de hoje. Quais coisas específicas Jesus estava nos mandando fazer, e o que estava envolvido em cada uma delas? Quais promessas nos dão fé e coragem para fazer o que Cristo ordena?

CONFIRA A NOVA OPÇÃO DE CAPA DA BÍBLIA DE ESTUDO ANDREWS

Como cristãos da nova aliança, recebemos uma ordem clara do próprio Senhor. Não importa quem somos nem nossa condição de vida, nem mesmo quais sejam nossos limites, todos podemos desempenhar uma função. Você tem feito alguma coisa? Pode fazer mais? O que sua classe pode fazer, em conjunto, para ter uma função maior nessa obra?


Sexta-feira, 25 de junho
Ano Bíblico: Sl 62-67
Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: O Grande Conflito, p. 635-645 (“O grande resgate”); Caminho a Cristo, p. 115-126 (“Alegria no Senhor”).

“O santo Filho de Deus não tinha dores nem pecados Seus para levar: Ele levou as dores dos outros; pois sobre Ele foi lançada a iniquidade de todos nós. Mediante a compaixão divina, Ele Se ligou ao homem e, como Representante da humanidade, submeteu-Se a ser tratado como transgressor. Ele vislumbrou o abismo da desgraça instaurado pelos nossos pecados e Se propôs a transpor o abismo que separava o homem e Deus” (Ellen G. White, Bible Echo and Signs of the Times, 1o de agosto de 1892).

“Venha, meu irmão, venha assim como está, pecaminoso e corrompido. Coloque seu fardo de culpa sobre Jesus e, pela fé, reclame Seus méritos. Venha agora, enquanto existe misericórdia; venha com confissão, venha contrito de coração, e Deus o perdoará abundantemente. Não se atreva a menosprezar esta oportunidade. Ouça a voz da misericórdia que agora insiste com você, para erguer-se dentre os mortos a fim de que Cristo lhe conceda luz. Cada momento agora parece ligar-se diretamente com os destinos do mundo invisível. Então não deixe que seu orgulho e incredulidade o levem a rejeitar ainda mais a misericórdia oferecida. Caso contrário, você será deixado a lamentar-se no final. ‘Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos’” (Jr 8:20; Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 353).

Perguntas para consideração

1. Francisco José Moreno escreveu: “Ao nos compararmos com o Universo, ficamos cientes de nossa ignorância e completa impotência. Isso nos traz insegurança e, como resultado, temos medo” (Between Faith and Reason: Basic Fear and the Human Condition; Nova York: Harper & Row, 1977, p. 7). Leia Efésios 3:17-19 e discuta as diferenças entre os dois pontos de vista.

2. Deus promete alegria. Isso é igual à felicidade? Se não estamos felizes, há algo errado com nossa fé? A vida de Jesus responde a essas perguntas?

3. O que significa ter a “plenitude de Deus” (Ef 3:19). Como alcançar isso?

Resumo: A aliança não é somente um conceito teológico; ela define os parâmetros da nossa relação com Cristo, que traz benefícios hoje e na Sua vinda.

Respostas e atividades da semana: 1. O contexto era a encarnação de Jesus Cristo. O Verbo encarnado de Deus tinha Se manifestado entre os homens, e isso era motivo de plena alegria. 2. Deus só nos considera inocentes porque Seu filho Se apresentou como propiciação pelo nosso pecado. “Deus O fez pecado por nós, para que, Nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. 3. Porque nosso coração atual é pecaminoso e corrupto. Aqueles que recebem um novo coração buscam fazer a vontade de Deus. 4. Ambos os textos tratam do mesmo assunto: o amor de Deus é o fundamento para o nosso amor. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Se permanecermos no amor, permaneceremos em Deus. 5. Jesus é a ressurreição e a vida eterna. Portanto, os que creem Nele herdarão ambas as coisas. 6. Devemos fazer discípulos para Cristo, batizando-os em Seu nome e os ensinando a guardar todas as coisas que Ele nos ensinou. A promessa de que Ele estará conosco todos os dias até o fim dos tempos.



Resumo da Lição 13
A vida na nova aliança

Foco do estudo: João 10:10

ESBOÇO

A aliança entre Deus e a humanidade vai além do dogma religioso e da doutrina; ela define nosso relacionamento com o Céu. Ao aceitar a aliança, abrimo-nos para o amor de Deus e para Sua promessa de salvação.

COMENTÁRIO

O pintor Willem de Kooning, que morava na cidade de Nova York, passou um tempo na zona rural da Carolina do Norte. Certa noite, ele e a esposa saíram de uma festa e caminharam. O céu estava sem nuvens; as estrelas cintilavam. “Eles nunca tinham experimentado uma visão dessa na cidade, onde a luminosidade apagava as estrelas e apenas uma parte do céu era visível de uma janela do apartamento. De repente, Kooning disse: ‘Vamos voltar para a festa. O Universo me dá arrepios.’”

Arrepios?

Claro, um lugar medido em anos-luz por seres como nós, medidos em metros e centímetros, parecia assustador. Ocupando por milênios o centro do Universo (ou assim imaginamos), apenas para sermos ingloriamente exilados às periferias de uma galáxia entre trilhões – fomos atingidos no ego.

“A vida de um homem”, lamentou David Hume, “não tem maior importância para o Universo do que a de uma ostra”.

Na verdade, isso depende do tipo de Universo. Em um Universo sem sentido, sem propósito e sem Deus, talvez seria possível apresentar esse argumento (porém, ainda assim, uma ostra?). Mas não no Universo descrito nas Escrituras: “Quando José despertou do sono, fez como o anjo do Senhor lhe havia ordenado e recebeu Maria por esposa. Porém não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um Filho, a quem pôs o nome de Jesus” (Mt 1:24, 25).

A humanidade é tão importante que o Deus que criou o Universo tornou-Se parte dela. (Em comparação com o que foi necessário para criar o Universo no princípio, tornar-se parte dele seria fácil.) Aquele cuja criação é medida em anos-luz encolheu-Se para tornar-Se Alguém medido em metros e centímetros.

Willem de Kooning, limitado pelas leis da natureza, não conseguiria se transformar em uma de suas criações. Mas Deus, não limitado por essas leis, podia – e fez, e foi isso que aconteceu com Jesus de Nazaré. O Criador Se tornou uma pessoa, um ser humano que, como um de nós, Se ligou a nós com laços que nunca serão desfeitos.

E o ponto central da promessa da aliança é o que Cristo fez ao vir e morrer para que tivéssemos a promessa da vida eterna, a qual não é nossa pelas obras, mas pela graça, que se torna nossa mediante a fé.

E a fé, como a roda de uma carruagem, nos conduz aos portais da graça. Crer em Cristo significa acreditar que a morte do Salvador possui a onipotência para erradicar todos os pecados do passado. Isso é chamado de justificação pela fé. Acreditar em Cristo significa acreditar que o Paráclito (o Consolador cósmico), por meio do sacerdócio de Jesus, pode conceder graça onipresente para superarmos nossas deficiências de caráter. Isso é chamado de santificação pela fé. Acreditar em Cristo significa simplesmente confiar em Sua onisciência. Significa confiar toda a personalidade à mente e ao coração perfeitos e transformadores Daquele que é a Ressurreição e a Vida. Sim, somos salvos pela graça, mas a fé é a viagem de ônibus que nos transporta ao local da graça.

Nova aliança e vida eterna

“Através de todo o Novo Testamento, essa boa-nova sobre a ressurreição é muito mais do que informação interessante sobre o futuro. Ela transforma a vida no presente, enchendo-a de significado e esperança. Por confiar em seu destino, os cristãos já levam um novo tipo de vida. Os que vivem na esperança de compartilhar da glória de Deus são transformados em pessoas diferentes. São capazes de regozijar-se no sofrimento, porque sua vida é motivada pela esperança” (John C. Brunt, “Ressurreição e Glorificação”, em Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, Casa Publicadora Brasileira, p. 349).

Nova aliança e missão

“O foco último de toda profecia bíblica e da história da salvação é o estabelecimento do reino de Deus na Terra. A Sagrada Escritura começa com o paraíso criado e perdido (Gn 1–3) e termina, no Novo Testamento, com o paraíso restaurado (Ap 21; 22). A eleição de Israel como o povo da aliança, escolhido por Deus, não era um fim em si mesma, mas a forma estabelecida por Deus para colocar diante das nações um sinal visível da justiça e paz do reino vindouro de Deus. Jesus Cristo ensinou o povo da nova aliança, Sua igreja, a orar: ‘Venha o Teu reino; faça-se a Tua vontade, assim na Terra como no Céu’ (Mt 6:10). Foi assim que a mensagem do evangelho apostólico recebeu sua perspectiva apocalíptica na continuidade fundamental com a aliança divina com o antigo Israel” (Hans K. LaRondelle, “O Remanescente e a Tríplice Mensagem Angélica”, em Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, Casa Publicadora Brasileira, p. 949).

APLICAÇÃO PARA A VIDA

Para reflexão: Ao folhear um livro de citações, pode-se notar que as mais fascinantes são muitas vezes aquelas escritas por pessoas em seu leito de morte. As últimas palavras de um ateu famoso foram “Prestes a dar um terrível salto no escuro!” (Thomas Hobbes). Todas as alianças de Deus, todas as Suas promessas estão fundamentadas em um desejo simples: Ele quer nos salvar do pecado. Com o fim da vida vem o veredito de nosso relacionamento na aliança.

1. Um pastor disse: “Eu acredito em confissões no leito de morte. Eu sei que Deus as aceita, mas tenho que admitir que fico um pouco nervoso com elas. Não posso deixar de me perguntar se a confissão é absolutamente genuína.” É natural especular sobre as motivações dos outros. Como Deus vê o pecador que se aproxima pedindo a salvação? Como Seu conhecimento sobre o futuro afeta Sua resposta?

2. Entrar em um relacionamento de aliança com Deus nos limpa da culpa e da tristeza e nos enche de alegria. Imagine o que acontece nas cortes celestiais quando alguém dá o primeiro passo em direção à eternidade no Céu. O que você acha que seu anjo da guarda diria? No esquema celestial das coisas, como o fato de entrar em um relacionamento de aliança com Deus afeta seu acesso à vida eterna?

3. Dois ladrões crucificados, um à direita e outro à esquerda de Jesus. Um zombou Dele, o outro pediu-Lhe salvação. Com que confiança alguém pode reivindicar a promessa divina após anos afastado? Observe que Jesus não se dirigiu ao ladrão até que este falasse com Ele. O que isso diz sobre o papel do Espírito Santo? Como isso nos ajuda a entender que podemos pedir salvação, independentemente da má situação em que imaginemos nos encontrar? O ladrão viveu apenas um pouco depois de aceitar a Cristo. Que impacto, entretanto, sua vida como cristão pode ter sobre os demais? Entrar em um relacionamento de aliança com Deus afeta nossa resposta às missões e ao evangelismo?

4. Alguém descreveu a salvação de última hora do ladrão como “literalmente tropeçando no Paraíso”. Algumas pessoas tentam tirar proveito da graça de Deus esperando para aceitar a Cristo depois de terem vivido da maneira que desejam, como o ladrão viveu? Explique. Como você convenceria alguém da importância de aceitar a Cristo agora em vez de esperar até a décima primeira hora?

5. Ambrose, um antigo pregador cristão, disse: “Quão mais rica era a graça de Cristo do que a oração do malfeitor!” Por que às vezes questionamos nosso cristianismo quando há mais do que suficiente da graça divina para compensar todos os nossos pecados? Por que ser cristão é mais do que reivindicar esse título? Ser cristão significa que você será salvo? Comente. Que versos você poderia citar para confirmar sua salvação?

6. Muitas pessoas passam a vida procurando a felicidade, o que em geral é algo bastante impreciso. A alegria, fruto do Espírito, é algo que devemos ansiar. Qual é a diferença entre felicidade e alegria? A alegria, como a felicidade, é algo que presumivelmente podemos alcançar, ou é, como a salvação, dada a nós? Explique.

7. Há muitas coisas que somos capazes de fazer que são dignas do sentimento de culpa. Por meio de Cristo, Deus nos oferece um meio de escapar dessa culpa. Isso significa necessariamente que podemos, ou devemos, parar de nos sentir culpados? É irresponsável fazer isso? Explique.

8. Muitas vezes ouvimos a expressão “Deixe sua consciência ser o seu guia.” Será que a sua consciência é idêntica ao novo coração que Deus promete em várias passagens da Bíblia? A sua consciência é realmente um guia confiável?

9. Jesus nos promete vida eterna pela fé Nele. Por que a vida eterna é desejável? Significa algo diferente de apenas viver um dia após o outro, sem um fim à vista? Em que sentido você acredita que a vida eterna com Cristo será qualitativamente diferente de nossa existência atual?

10. Nossa tarefa atual como cristãos no mundo é divulgar a todos as boas-novas de Cristo. Isso significa que todos os cristãos devem ter habilidades de vendedores persuasivos? Cristo pode usar todo tipo de personalidades e talentos para levar Sua mensagem aos que precisam?


“Descobrindo minha vocação”

Tudo começou quando entrei comecei a cursar o Ensino Médio. Foi numa pequena cidade mexicana, localizada há duas horas de viagem, ao sul da fronteira com o estado americano do Texas. Ketzy, uma colega de classe, e eu nos tornamos grandes amigas. Fiquei sabendo que ela era adventista. Muitas vezes, fui convidada por ela para os acampamentos e outras atividades da igreja. Mas, enquanto estávamos cursando o Ensino Médio, recusei todos.

“Não posso. Meus pais não me deram permissão”, era minha resposta. Na verdade, eu nunca havia pedido aos meus pais. Apenas, não estava interessada; os convites entravam por um ouvido e saíam pelo outro. Algumas vezes, Ketzy e eu tínhamos respeitosas discussões sobre o sábado. Ela falava no que acreditava e eu lhe mostrava as minhas crenças. Mas, na verdade, eu não sabia ao certo quais eram. Eu só estava tentando mostrar que pensava o oposto dela. De qualquer forma, meu pai havia dito que saber sobre o dia sagrado não era importante.

Quando terminou o Ensino Médio, Ketzy decidiu estudar medicina, mas minha inscrição para a universidade foi rejeitada. Então, comecei a pensar que Deus havia esquecido de mim. Durante um ano, sentia-me muito triste e, quando Ketzy me convidou para um acampamento, aceitei o convite. Imediatamente, gostei do acampamento. Os participantes eram legais e receptivos. Os três dias de acampamento foram destinados ao trabalho missionário. Limpamos um rio e reformamos uma igreja adventista. Visitar os lares foi o que mais me impressionou. O rosto das pessoas brilhava após cantarmos ou lermos um verso bíblico. Eu pude ver corações transformados através das nossas orações.

Eu nunca havia participado de um trabalho missionário e fiquei surpresa de ter-me sentido tão bem. Pensei: “Quero muito fazer mais trabalhos como esse. Preciso fazer isso sempre!” O acampamento de final de semana transformou minha vida. Toda a tristeza desapareceu. Senti como se minha vida tivesse um propósito, porém, não sabia que propósito era esse. Contei aos meus pais sobre a experiência vivida, mas eles não demonstraram nenhum interesse. No sábado seguinte, fui à igreja. As pessoas foram muito receptivas e me envolveram nas atividades da igreja. Aprendi a ler a Bíblia e passei a frequentá-la assiduamente.

Um mês após o acampamento, um estudante de teologia da Universidade Adventista de Montemorelos visitou a igreja para realizar uma série evangelística. Convidei-o para jantar, e ele falou com minha família sobre a Bíblia. Enquanto se preparava para ir embora, me perguntou: “Você já pensou sobre o batismo?” Quando ouvi a pergunta pensei: “Nossa! Quero ouvir sobre isto!” Imediatamente decidi ser batizada. Passados três dias, meus pais e Ketzy assistiram ao meu batismo.

Um mês depois, assisti ao campori dos desbravadores na Universidade Montemorelos. Durante o momento de testemunhos, os organizadores me chamaram para contar minha história. As pessoas ficaram visivelmente emocionadas. Quando terminei, um organizador anunciou: “E ela quer ser aluna da Montemorelos.”

Na verdade, esse não era meu objetivo. Eu não tinha condições financeiras e, além disso, queria ficar com meus pais. Mas não pude recusar a sugestão de um professor para que, durante as férias de verão, eu trabalhasse na colportagem, a fim de conseguir dinheiro para meus estudos. Enquanto visitava as casas ao redor da universidade, aprendi mais sobre a fé. Percebi que meu desejo de visitar as pessoas em suas casas havia tornado realidade. Apaixonei-me pela colportagem.

Quando as férias acabaram, meus pais me mandaram voltar para casa. Em casa, ansiava por voltar à universidade para continuar ganhando o dinheiro das mensalidades na colportagem. Percebo agora que Deus estava me impressionando para trabalhar como colportora evangelista. Por fim, disse aos pais que, se não me levassem de volta à universidade, iria por conta própria. Com raiva, eles me levaram de volta. Ao me deixaram ali, nem mesmo se despediram. Foi difícil para mim, e orei: “Senhor, somos apenas você e eu.”

Um mês passou sem comunicação com meus pais, e comecei a questionar minha decisão. Telefonei para meu pai. Assim que falei do meu desejo de voltar para casa, ele disse: “Você não pode voltar. Fique aí. Sua mãe e eu agora somos adventistas.” Mal pude acreditar e comecei a chorar. Mal consegui falar de tanto que chorei. Mais tarde, soube que meus pais ficaram surpresos com minha determinação de servir a Deus como colportora evangelista. Depois de me deixarem na universidade, eles decidiram ir para a Igreja adventista, a fim de para conhecerem mais sobre esta denominação. Receberam estudos bíblicos e decidiram ser batizados. Durante todo aquele tempo, pensei que eles estavam com raiva de mim.

Seis semanas após aquele telefonema, meus pais foram batizados junto com meu irmão de 17 anos e minha irmã de treze anos. Minha fidelidade ao chamado divino para trabalhar na colportagem levou minha familia ao batismo. Minha cidade natal, San Fernando, é pequena e todos sabem que minha família pertence à Igreja Adventista. À medida que meus pais e eu compartilhamos nossa história, muitas famílias demonstram interesse pela igreja. Eu não sei o que vai acontecer a seguir. Isso é apenas o início da nossa história.

A oferta deste trimestre ajudará a abrir um centro de treinamento missionário “Viva melhor”, na Universidade Adventista de Montemorelos e em mais doze instituições adventistas educacionais na Divisão Interamericana. Muito agradecemos pelas ofertas que ajudam a espalhar o evangelho ao redor do mundo.

Ofertas

Informações adicionais

• Peça a uma jovem para contar a história na primeira pessoa.

• Assista ao vídeo sobre Ashley no YouTube: bit.ly/Ashley-Alvarez.

• Faça a download das fotos no Facebook: bit.ly/fb-mq.

• Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Interamericana acesse: bit.ly/IAD-Facts.


Comentário da Lição da Escola Sabatina – 2º Trimestre de 2021

Tema Geral: A promessa: a aliança eterna de Deus

Lição 13 – 19 a 25 de junho

A vida na nova aliança

 

Autor: Gilberto Theiss

Editoração: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br

Revisora: Josiéli Nóbrega

Introdução

“Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa” (1Jo 1:4).

Neste mundo em que os maus sentimentos são patrocinados a todo momento pelas crises e problemas diários que ameaçam o bem-estar emocional, as experiências de alegria, embora limitadas e passageiras, são capazes de produzir a sensação de que estamos em qualquer lugar que não seja este planeta caótico.

Entretanto, o surpreendente é que João não discursou sobre a alegria fragmentada e passageira que sentimos vez ou outra, mas a respeito da alegria completa e perfeita que podemos obter através do evangelho. Percebemos melhor tal alegria nas palavras de Davi: “Tu, ó Senhor Deus, és a porção da minha herança. Tu sustentas a minha sorte” (Sl 16:5). As palavras de Paulo também podem ser úteis para este contexto: “Considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa Dele perdi todas as coisas e as considero como lixo, para ganhar a Cristo” (Fp 3:8). Ele também fala do peso de glória que nos faz suportar as tribulações momentâneas (2Co 4:17). Em suma, a alegria plena descrita por João é encontrada em Cristo. Não se trata de sentimentos momentâneos de êxtase, mas de satisfação e alívio duradouros pela certeza de pertencermos a Ele. Nosso destino não está à mercê do caos, mergulhado nas incertezas que a vida produz, mas nas mãos Daquele que é o Autor e Consumador da nossa fé (Hb 12:2).

Nenhuma condenação

Romanos 8:1 é um texto central na carta aos Romanos em relação à justificação e à nova vida. Sua mensagem é propositiva e intencional quanto ao que é mais básico na experiência de salvação em Cristo. Observe que as palavras de Paulo em Romanos 8:

1) começam com “nenhuma condenação” (v. 1);

2) terminam com “nenhuma separação” (v. 39).

Intercalando essas duas promessas, que, respectivamente, iniciam e terminam o capítulo 8 de Romanos, encontramos:

1) o compromisso de Deus em nos aceitar como filhos e herdeiros (Rm 8:17);

2) as glórias do porvir que se contrapõem aos sofrimentos do presente (Rm 8:18);

3) a constante intercessão e intervenção do Espírito Santo (Rm 8:26, 27);

4) a imensurável certeza do amor de Deus (Rm 8:37-39).

O apóstolo também declarou que a certeza que adquirimos em Cristo, em conjunto com a ação do Espírito na vida, produzirá no justificado a vivificação e a liberdade espiritual. Isso ocorre porque a Palavra de Deus é um tesouro abundante de graça e de bondade. Sejam quais forem os nossos problemas, temos a liberdade de nos derramar diante de Deus. Não importa quanto tenhamos falhado, simplesmente podemos pedir e ter a certeza do perdão. Na vivificação do Espírito adquirimos a liberdade de nos aproximarmos do trono de Deus a toda hora, seja no momento mais escuro da noite ou no calor mais intenso do dia. Desfrutamos de liberdade para tudo o que é mais estimado em Jesus Cristo. Saiba que liberdade em Cristo significa liberdade da condenação, liberdade para alcançar as promessas de Deus, liberdade para buscar mudança de vida, liberdade para estar diante do trono da graça e, finalmente, liberdade para entrar no Céu.

Novo coração

Viver no Espírito não é obediência programada nem motivada pela ânsia por méritos diante de Deus, mas o viver que se torna natural e instintivo. Foi por esse propósito que Paulo descreveu a ação do Espírito no coração, para evidenciar o ministério de Cristo na vida do novo converso (2Co 3:3). Nas palavras de Paulo, o Espírito é o Doador de abundante vida física e espiritual. A esse respeito, bem apresentou o teólogo evangélico Hernandes Dias Lopes que “é através Dele que somos vivificados para o novo nascimento. É Ele quem nos comunica a vida de Deus e esculpe em nós o caráter de Cristo”. A “lei do Espírito de vida” é o poder do Espírito Santo agindo em nós para nos tornar livres do poder do pecado, que conduz à morte” (Hernandes Dias Lopes, Romanos [Logos Bible – Hagnos, 2010], p. 280). Além de conduzir à vida, a lei do Espírito renova no coração o sentimento de Deus – de salvar outros para o mesmo destino celestial. Dessa forma, o novo converso se torna coparticipante na obra efetuada pelo Espírito – de realizar uma obra de arte nos corações. O incrível nessa aventura espiritual é que, na verdade, o ato de conduzir alguém à salvação em Cristo acaba mantendo nossa comunhão com o Salvador, o que nos confirma no caminho da salvação e reforça na vida o amor e o interesse pelos semelhantes que nenhum outro poder seria capaz de construir.

Conclusão

Por mais que o passado tenha sido traumático, o presente seja amargo e o futuro pareça incerto, é o Deus da aliança que Se compromete em determinar o nosso caminho e dirigir nossos passos (Jr 10:23). Ao aceitar o chamado para uma aliança com Deus, através de Cristo, a vida humana passa a ter valor e projeção celestial. A vida de Cristo, ao ressurgir das cinzas, em sua ressurreição, Se tornou a nossa vida prometida e eterna. É aqui que se materializa a alegria: viver em Cristo, por Cristo e para Cristo com a certeza de que, Nele, o mal que nos aflige passará e as lágrimas de tristeza que nos consomem se transformarão em lágrimas de profunda exultação e alegria.

Que esse seja o seu sentimento e que essa seja a sua experiência, confiando nas promessas da Palavra de Deus em sua vida! Esses são os meus sinceros votos para você, sua família e sua classe da Escola Sabatina.

Conheça o autor dos comentários para este trimestre: Gilberto Theiss é pastor, casado com Patrícia Vilela. Tem atuado por 9 anos como pastor distrital. Atualmente pastoreia o distrito Central de Fortaleza-CE. É graduado em Teologia e Filosofia. Pós-Graduado (especialista) em Ensino de Filosofia, Ciências da Religião, História e Antropologia, e Revisão Prática de Texto. Mestrando em Interpretação Bíblica e Pós-Graduando em História e Arqueologia do Oriente Próximo. Nas horas vagas, aprecia levar conteúdo bíblico para as redes sociais como o instagram @gilbertotheiss, o blog www.feoufideismo.com e o canal www.youtube.com/feoufideismo.