Quinta-feira
24 de maio
Sensação de perigo
Eu estarei sempre com vocês, até o fim do mundo. Mateus 28:20, BV

Tive alguns problemas no trabalho. Ser gerente e mais jovem do que a maioria daqueles a quem supervisionava trazia alguns desafios. Entretanto, notei um padrão que costumava acontecer quanto à época dessas relações desafiadoras no trabalho. Elas aconteciam após períodos de refrigério espiritual em minha vida. O primeiro evento desafiador ocorreu logo após o sábado em que nosso programa “Pentecostes e Além” foi transmitido de Kingston, Jamaica, onde moro.

Três dias depois, aconteceu um problema no trabalho. Um mês mais tarde – após outro fim de semana espiritualmente rico do qual participei com as mulheres da minha igreja – o problema no trabalho ressurgiu. A situação chegou ao ponto de ebulição depois de um poderoso período de oração e jejum que eu fora levada a organizar. O Espírito Santo Se havia manifestado nas palavras e no trabalho da diretora do Ministério da Mulher durante a reunião. Grilhões foram quebrados e pessoas foram libertas.

Na semana seguinte, no trabalho, “as bruxas estavam soltas”, como diz o ditado. Assim como aconteceu com Elias, entrei numa crise de temor, depressão, ansiedade – e queria fugir. Não encontrava lugar nenhum onde me esconder. Tive medo de ser assassinada. Começando na noite da sexta-feira seguinte, orei todo o tempo – até desmaiar no sábado à noite. Na segunda-feira, quando voltei ao trabalho, um membro da equipe veio e me ordenou: “Vá mudar seu carro de lugar.” Ela também exigiu que eu mudasse a hora de sair do trabalho. Tive, naquela noite, uma indizível sensação de medo. Durante boa parte da noite, senti uma séria inquietação e temi grandemente os sons noturnos que, segundo julguei, indicavam minha morte iminente. Orei até cair no sono.

Acordando na manhã seguinte, senti como se tudo fosse novo. Dei graças a Deus por Sua misericórdia. Então, a mesma diretora do Ministério da Mulher que se havia dirigido a nós no período anterior de oração e jejum me telefonou. Ela contou que percebera que eu estava passando por um problema e havia começado a orar. “Estou ligando”, disse ela, “para anunciar que isso teve fim. Deus triunfou.” Fiquei muda, já que não havia conversado com ela – ou com qualquer outra pessoa – sobre o que acontecia no trabalho.

Sei que Deus dirige nossa vida e que nenhuma arma forjada contra nós prevalecerá. Quando estamos em Cristo, somos mais que vencedoras (Isaías 54:17; Romanos 8:37).

Keisha D. Sterling