Quinta-feira
09 de agosto
Convite para o banquete celestial
Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Lucas 14:16-20, ARA

Sempre que lia ou ouvia essa parábola, nunca me imaginava entre aqueles que apresentavam uma desculpa para não participar do banquete. Aquele não era um convite para uma simples refeição; era para uma festa em um reino celestial além da descrição humana. Quem, entre nós, não aprecia um alimento especialmente servido, com o esmero de um banquete? Talvez minha recente interpretação dessa parábola não seja aquela que você aplicaria, mas ela tocou numa tecla significativa para mim. Na ocasião, eu trabalhava para alcançar metas que beneficiariam uma associação de condôminos, um campo local e uma universidade. Estaria eu disposta a deixá-las de lado em troca de uma festa no Céu?

No verão de 2013, tive um timoma (tumor no timo) que precisou de atenção médica. Foi feita a biópsia, e se concluiu ser arriscado demais realizar a cirurgia. Fiquei arrasada quando o médico disse: “Não há nada que possamos fazer por você.” Levou tempo para que eu atinasse com o fim do meu futuro. Minha partida seria logo ou se atrasaria um pouco?

Eu não estava pronta para ter os meus dias numerados. Tinha muitos projetos que desejava concluir. Havia sido recentemente nomeada como tesoureira da nossa associação de condôminos. Estava substituindo o método manual de contabilidade por programas de computador que seriam mais informativos. Trabalhava como voluntária nos arquivos da Universidade Burman, escaneando e gravando todos os documentos e fotos em formatos digitais. Havia muita coisa para fazer. Pensei: Sou a pessoa que pode encontrar respostas rapidamente para quem precisa de informações sobre a história passada. Será que eu me considero insubstituível? Então comecei a refletir sobre questões mais sérias. Foi naquela época que a parábola de Lucas 14 relampejou em minha mente.

Deus tem sido bom. Um exército de guerreiros da oração continua a orar por mim. Os desafios da minha saúde não são animadores, mas dou graças a Deus, continuamente, pelas bênçãos que Ele me concede.

Quando se anunciar o convite para o banquete, quero estar lá!

Edith Fitch