Em uma nevoenta manhã de dezembro, dirigi até a estrada principal, parei e olhei cuidadosamente para os dois lados para ter certeza de que não vinham outros carros, a fim de que eu pudesse virar à esquerda e ir para o trabalho. Era uma pista de mão dupla, cujo limite de velocidade era 65 km por hora. Depois de me assegurar de que não havia outros veículos por perto, prossegui para entrar à esquerda. Assim que entrei, ouvi o som alto e repentino de uma batida, que me agitou muito. Na verdade, foi só quando olhei pelo espelho retrovisor que percebi que havia colidido com um carro, que girou três vezes e parou na lateral da estrada. Até hoje, não tenho ideia de onde veio aquele veículo.

Como havia neblina, e o pequeno Honda era cinza, eu não consegui enxergá-lo. Estacionei no acostamento, aterrorizada. Fiquei orando em voz alta, sem saber o que fazer. Nesse momento, vi o motorista do outro carro, um rapaz, aproximar-se da janela do meu carro e perguntar se eu estava bem. O jovem era cortês, simpático e não mostrava nenhuma raiva ou irritação diante do acidente. Dei graças a Deus porque ninguém se machucou – nem mesmo com um arranhão!

Um policial chegou e verificou o carro do jovem, concluindo que ele não estava em condições de trafegar. Apenas o lado direito do para-choque dianteiro do meu carro se quebrara, mas era possível dirigi-lo.

Depois de trocar informações sobre o seguro, fiquei sabendo que eu e o outro motorista tínhamos a mesma companhia de seguros. Por isso, seria muito mais fácil resolver a questão. Naturalmente, recebi uma multa porque entrei à esquerda sem me certificar de que a estrada estava livre. Mesmo assim, eu me sentia muito grata a Deus porque não nos machucamos. Sendo que nada mais havia de errado com meu carro, pude ir trabalhar naquela manhã. Com o forte impacto, esse acidente poderia ter sido fatal.

Sei que meu anjo da guarda nos protegeu, a mim e ao rapaz, naquele acidente. Um carro que viesse poderia facilmente tê-lo atingido, porque seu carro girou na direção do fluxo oposto do trânsito. De fato, Deus nos protegeu naquele horrível acidente.

Gosto de reivindicar a promessa do verso bíblico de hoje. Os anjos de Deus verdadeiramente nos protegem, pois Deus manda que o façam. Isso não lhe dá segurança e coragem para o dia de hoje?

Stella Thomas