Domingo
15 de setembro
Protesto de animais
O Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai”. Jeremias 31:3

Aprendi a viver com dois animais domésticos: um cão chamado Rufus e um gato sem nome. Logo aprendi a “linguagem” deles. Rufus me avisava que estava pronto para comer quando eu entrava na cozinha para preparar o café da manhã. Ele fazia isso pulando na direção do armário onde sabia que o saco de comida estava. Às vezes, ele me seguia pelo apartamento. Quando tinha sede e sua tigela de água estava vazia, eu o ouvia bater no assento do banheiro e erguê-lo e deixá-lo cair, de alguma forma, enquanto protestava contra a situação. Eu dizia: “Rufus quer água.”

O gato, por sua vez, tinha um aspecto mais calmo. No entanto, depois de alguns meses, ele também aprendeu a protestar quando estava com fome, miando e andando na cozinha até que a comida fosse colocada em sua tigela. Às vezes, ele me seguia pelo apartamento quando eu não colocava imediatamente sua comida, porque queria saber mais sobre como ele se comunicava. Outras vezes, ele subia numa cadeira, pulava no balcão ou na máquina de lavar. Em algumas ocasiões, ele apenas miava e se esfregava contra minha perna ou contra Rufus. Quando o gato aprendeu a manifestar sua fome, Rufus começou a ficar silencioso na cozinha, enquanto o gato fazia todo o trabalho. Enfim, eu alimentava Rufus e o gato.

Observar esses dois animais ao longo do tempo foi uma alegria para alguém que anteriormente se opunha aos animais de estimação. Eu via o gato se esfregar em Rufus, lamber a pele do cachorro e tentar brincar com ele. Os dois até dormiam no mesmo sofá. No entanto, nunca observei nenhuma demonstração de amor de Rufus em relação ao gato, apesar do gato se “manifestar” em seu favor por comida e promover a amizade. Isso me fez pensar sobre o amor de Jesus por nós e nossa falta de resposta ocasional. Ele demonstrou o maior amor morrendo por nós. E continua trabalhando em nosso favor. Diariamente, Ele manifesta o Seu amor por nós, assim como o gato faz com Rufus.

Jesus continua a defender nossas necessidades diante de Seu Pai. Embora nossas ações O firam, às vezes, Ele – assim como aquele gato – nunca Se cansa de mostrar Seu amor por nós. O amor de Cristo continua a nos procurar, muito mais que o gato procurava um relacionamento com Rufus.

Por quanto tempo Ele deve Se “manifestar” em nosso favor antes de correspondermos a um amor tão perfeito?

Nadine A. Joseph