Quarta-feira
09 de outubro
Clone de gente
Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus Ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o Seu Filho. Romanos 8:29 (NTLH)

Dolly nasceu na Escócia, em agosto de 1996, e ficou famosa por ser o primeiro clone feito em laboratório. Clonar significa fazer uma cópia de um ser vivo usando métodos artificiais. Dolly não teve um carneiro como pai. O cientista retirou um núcleo original do óvulo de uma ovelha e pôs no lugar os genes de uma célula cuja finalidade era ser a mama de outra ovelha.

Esse tipo de célula é chamada de especializada porque serve para um único fim. É como as células do cabelo que só servem para ser cabelo. Em Dolly nada restou da ovelha que doou o óvulo. Ela nasceu geneticamente idêntica à dona da mama. Esta é que foi “clonada”. Dolly foi uma cópia tão “perfeita” que já nasceu velha, uma ovelha adulta.

Vegetais e animais produzem clones fora dos laboratórios há muito tempo. As células especializadas de um tronco de bananeira podem se transformar em um embrião e fazer brotar outra bananeira. Os filhotes do lagarto cinemidóforo nativo também nascem a partir de ovos não fecundados, pois a fêmea não precisa de células masculinas. Entre os vertebrados, esse fenômeno só acontece com répteis. Atualmente se conhecem 32 espécies de lagartos que se reproduzem dessa forma e uma espécie de serpente.

Quando Dolly, a ovelhinha sem pai nem mãe apareceu, os oportunistas de plantão desengavetaram uma ideia que só existia na ficção: clonar gente. O livro de David Rorvik, cujo título é O Clone do Homem, conta a história de um milionário que queria ter um filho que fosse uma cópia dele mesmo. O futuro pai reuniu uma equipe de cientistas, financiou um laboratório de clonagem e escolheu uma mulher para ser a mãe. Rorvik diz que a história é real e segundo ele já existem clones humanos feitos em laboratório.

Sem causar polêmica, a não ser para Lúcifer, Jesus deseja fazer de cada um de nós, um “clone” de Si mesmo. Não se trata de ser igual em essência, pois Ele é Deus. Mas o homem Cristo pode ser “copiado” em nossa vida, por meio da contemplação. “Cristo posa para ser retratado em cada discípulo. A todos predestinou Deus para serem conforme a imagem de Seu Filho” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 827). Deus realiza a clonagem de Cristo em nós, tornando-nos cada vez mais semelhantes a Ele.