Quarta-feira
08 de abril
Vontade moral
Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus. 1 Pedro 2:16

Fomos criados livres. O Eterno nos dotou com uma vontade moral. Quando nos criou, Ele nos deu o maior presente que poderia conceder ao ser humano: a capacidade de escolher. Isso foi definido uma vez por todas quando Ele plantou no meio do Éden a árvore do conhecimento do bem e do mal. O homem poderia se rebelar contra Sua autoridade, caso quisesse. O nome disso é livre-arbítrio.

O Eterno não quis impor obediência. Não desejava lidar com robôs, mas com filhos amados. Permitindo que o mal fosse uma possibilidade, Ele estava mostrando quão grande realmente é. Deus tratou o ser humano com respeito e dignidade ao nos dar a capacidade de tomar decisões por conta própria. Antes da queda, o homem era um agente livre. Adão podia escolher entre o bem e o mal. Depois da queda, com sua natureza corrompida, o homem natural ainda faz escolhas, mesmo que inclinadas para o mal (ver Rm 7:19).

A partir do momento em que desobedeceu a Deus, o homem não só pecou mas também se tornou escravo do pecado. Essa realidade passou a fazer parte de nossa natureza. O apóstolo Paulo explica: “o mal que não quero, esse eu continuo fazendo” (Rm 7:19). Mesmo sendo restaurados por Deus, nossa vontade moral continua corrompida e enfraquecida. Ellen White diz que a nossa geração “tem menos poder de domínio próprio do que os que viviam então [ou seja, a de algumas gerações passadas]” (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 417).

Sua vida não é controlada pelo destino. A maior parte das escolhas que você faz cada dia não tem que ver diretamente com a natureza humana pecaminosa. Você é livre para tomar as próprias decisões e ser responsável por elas. A questão não é qual sapato vou comprar ou a que horas vou me levantar ou se vou vestir jeans ou social. Podemos fazer esse tipo de escolha livremente. No entanto, nossas decisões morais precisam ser tomadas à luz da Palavra de Deus. Satanás sabe da importância disso. Ele se vale de nossa fraqueza para nos manter como “escravos do pecado” (Rm 6:6).

Diante dos dilemas morais da vida, às vezes você pode ser tentado a relativizar: “Mas eu sou tão fraco!” No entanto, Deus lhe diz: “Minha graça é suficiente para você, pois o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9).