Terça-feira
19 de maio
Amor ágape
O maior deles, porém, é o amor. 1 Coríntios 13:13

O texto de 1 Coríntios 13 é a medida-padrão para o amor cristão. É a marca registrada, a carteira de identidade do discípulo. Paulo diz que só o amor dá significado ao que fazemos. Falar outros idiomas, servir no campo missionário, ajudar a quem necessita, estudar tudo o que Deus diz sobre determinado assunto, acreditar no potencial das pessoas ou mesmo se sacrificar em favor de alguém são coisas louváveis, mas insuficientes para cumprirmos o mandamento de Jesus. O maior problema é achar que basta distribuir algumas migalhas de atenção e boa vontade para cumprir o mandamento do amor.

Como disse Joêzer Mendonça: “Se eu tiver mais arte que amor, em vão terei escutado, em vão terei cantado, em vão terei vivido.” Sabemos que o ideal de 1 Coríntios 13 é muito elevado para nós, mas não existe meio-termo. É pegar ou largar.

O amor de Deus é o amor apresentado como ágape, termo grego usado no Novo Testamento para se referir à forma mais elevada de amor. Significa amor pelos indignos, pelos pecadores, pelos que não merecem ser amados. A Bíblia ensina que quem ama conhece a Deus. E isso é melhor que poder, riqueza, inteligência e espiritualidade.

Se você quiser saber em que nível está seu coração, use a medida de 1 Coríntios 13:4 a 8. Se você não se assustar com o desafio desse texto é porque precisa de um novo coração. Toda vez que leio ou penso nesse texto percebo quão longe do ideal ainda estou, mas é por isso que o evangelho faz diferença. A graça não nos permite cruzar os braços. Diz que devemos amar todos, em qualquer hora, em qualquer lugar, quem quer que seja, do jeito de Deus. Quem não ama assim difama o Deus de amor que afirma representar.

Não amamos porque somos ordenados a amar. Amamos porque somos amados. A maioria de nós pensa que o amor é um dever, mas não é. Eu amo porque fui e sou amado. Se o amor não escorrer espontânea e constantemente de você, é porque você ainda não foi preenchido pelo amor ágape de Jesus. Como diz Ellen White: “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (A Ciência do Bom Viver, p. 470).